Ceratectomia fotorrefrativa para correção da baixa miopia utilizando diferentes perfis de ablação

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Data
2001-11-01
Autores
Rodrigues, Paulo Dantas [UNIFESP]
Nishi, Mauro [UNIFESP]
Campos, Mauro Silveira de Queiroz [UNIFESP]
Chamon, Wallace [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
Objectives: The present study compares the results obtained with single zone PRK versus multiple zones PRK for treating low myopia. Methods: Nineteen patients presenting spherical equivalent up to 6.00 diopters of myopia, were submitted to PRK using two different approaches. Ramdomly one eye received a 6.0 mm spherical ablation (SZ) while the fellow eye was treated with two optical zones, 6.0 mm and 6.5 mm (MZ). All the procedures aimed to correct total spherical equivalent. Follow-up was carried out for at least 6 months. Results: The multizone group (MZ) presented a preoperative mean spherical equivalent of -2.87 diopters, ranging from -1.25 to -4.62D. In the single zone group, the mean spherical equivalent was -2.78 diopters, ranging from -1.37 to -4.62D. No significant difference was observed between the two groups considering final spherical equivalent (p=0.391). In the first postoperative month, 84% of the patients in the MZ group and 95% in the SZ group presented uncorrected visual acuity equal to or better than 20/40. No difference was detected regarding time necessary to achieve best uncorrected vision. Conclusion: Results obtained using different ablation profiles were similar in regard to spherical equivalent, induced astigmatism and complications. A better final uncorrected visual acuity trend was observed in the SZ group but it was not considered clinically significant. We believe that any of the evaluated approaches are valued methods for treating low myopia.
Objetivos: O presente estudo prospectivo compara os resultados obtidos pela ceratectomia fotorrefrativa com uma ou duas zonas de ablação para tratamento de baixa miopia. Métodos: Dezenove pacientes com graus de miopia até 6,00 dioptrias foram submetidos a PRK com diferentes perfis de ablação em cada olho. Foi realizado tratamento esférico com uma única zona de ablação de 6,0 mm, ao passo que o outro olho recebeu tratamento com duas zonas de ablação, sendo uma de 6,0 mm e outra de 6,5 mm. Todos os tratamentos foram programados para correção total do equivalente esférico. Resultados: No grupo multizona (MZ), o equivalente esférico pré-operatório foi em média de -2,87 dioptrias (-1,25 a -4,62D). No grupo submetido à cirurgia com uma única zona de ablação (ZU), o equivalente esférico pré-operatório foi de -2,78 dioptrias (-1,37 a -4,62 D). Não foi observada diferença significante entre os resultados obtidos nos dois grupos com relação ao equivalente esférico final (p = 0,391). No primeiro mês de pós-operatório, 84% dos pacientes do grupo MZ (múltiplas zonas de ablação) e 95% do grupo ZU (única zona de ablação), apresentaram acuidade visual sem correção melhor ou igual a 20/40. Com relação ao tempo transcorrido até se atingir a melhor acuidade visual, não houve diferença significante entre os dois grupos (p = 0,53). Conclusão: Os resultados obtidos utilizando-se diferentes perfis de ablação para tratamento de baixas miopias foram equivalentes no que diz respeito a equivalente esférico final, indução de astigmatismo e incidência de complicações. O estudo conclui que não foi possível observar diferença estatisticamente significante entre os dois grupos, podendo-se utilizar qualquer um dos procedimentos no tratamento das baixas miopias.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 64, n. 6, p. 551-555, 2001.
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