Estado nutricional e fatores de risco cardiovascular em crianças da zona oeste do município de São Paulo

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Data
2009
Autores
Romualdo, Monica Cristina dos Santos [UNIFESP]
Orientadores
Nóbrega, Fernando José de [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objetivo: Avaliar o estado nutricional e a presença de fatores de risco para doença Cardiovascular em crianças de escolas públicas. Metodologia: Estudo transversal de 384 crianças de ambos os gêneros de cinco escolas de Pirituba, São Paulo. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados questionário estruturado contendo Questões fechadas, sobre condições sociais, hábitos alimentares e estilo de vida das crianças. A avaliação do estado nutricional foi realizada com base no cálculo do índice de Massa Corporal e medida de circunferência abdominal aferidos de acordo com recomendações internacionais. Para a análise estatística dos dados utilizou-se o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher (p≤0 0,05). Resultados: Entre os escolares, 53,1 por cento eram do gênero feminino e 46,9 por cento do gênero masculino, 7,8 por cento estavam com baixo peso, 64,5 por cento eutróficos e 27,7 por cento com excesso de peso, 13,8 por cento apresentaram medida da circunferência abdominal elevada. As crianças com excesso de peso apresentaram o maior percentual de pais com excesso de peso (p= 0, 000), presença de gordura abdominal (p= 0, 000), pais com depósito de gordura Abdominal (p=0, 002), maior grau de escolaridade materna (p=0, 002), maior número de pais tabagistas (p=0,02) e do hábito de realizar um lanche no período da tarde (p=0,01). Dentre as crianças com baixo peso foram encontrados os maiores percentuais de alcoolismo entre avós paternas (p=0,00) e maternas (p=0,04), maior Consumo diário de salgados (p=0,02) e ausência de banheiro dentro de casa (p=0,05). Conclusão: A prevalência do excesso de peso e a adiposidade abdominal encontrada entre pais e filhos tende a crescer no ambiente familiar, e tais alterações do estado nutricional podem contribuir significativamente para o desenvolvimento precoce de doenças crônicas não transmissíveis. Diante deste quadro, eleva-se a importância da prevenção mediante a aquisição de novos e saudáveis hábitos de vida, ligados a uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios físico no âmbito familiar..
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2009. 134 p.