Environmental tobacco smoke exposure among non-smoking waiters: measurement of expired carbon monoxide levels

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Date
2000-07-06Author
Laranjeira, Ronaldo [UNIFESP]
Pillon, Sandra [UNIFESP]
Dunn, John [UNIFESP]
Type
ArtigoISSN
1516-3180Is part of
São Paulo Medical JournalDOI
10.1590/S1516-31802000000400003Metadata
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CONTEXT: Exposure to environmental tobacco smoke is a health risk that is of concern to patrons and of particular concern to employees of restaurants and bars. OBJECTIVE: To assess environmental tobacco smoke exposure (using expired carbon monoxide levels) in non-smoking waiters before and after a normal day's shift and to compare pre-exposure levels with non-smoking medical students. DESIGN: An observational study. SETTING: Restaurants with more than 50 tables or 100 places in São Paulo. SUBJECTS: 100 non-smoking restaurant waiters and 100 non-smoking medical students in São Paulo, Brazil. MAIN MEASUREMENTS: Levels of expired carbon monoxide, measured with a Smokerlyser (Bedfont EC 50 Scientific), before and after a normal day's work. RESULTS: Waiters' pre-exposure expired carbon monoxide levels were similar to those of medical students, but after a mean of 9 hours exposure in the workplace, median levels more than doubled (2.0 ppm vs. 5.0 ppm, P <0.001). Post-exposure carbon monoxide levels were correlated with the number of tables available for smokers (Kendall's tau = 0.2, P <0.0001). CONCLUSIONS: Exposure to environmental tobacco smoke is the most likely explanation for the increase in carbon monoxide levels among these non-smoking waiters. These findings can be used to inform the ongoing public health debate on passive smoking. CONTEXTO: O ambiente exposto à fumaça do cigarro traz graves riscos à saúde e preocupa tanto os empregadores quanto empregados de restaurantes e bares. No entanto, os fumantes passivos correm riscos elevados de desenvolverem doenças cancerígenas, pulmonares e cardíacas. Baseados nestes parâmetros e na experiência de países que sancionaram leis que proíbem fumar ou restringem o fumar em áreas restritas e, antes de sancionar leis municipais na cidade de São Paulo, dá-se a importância de realizar este estudo. OBJETIVO: Avaliar a exposição à fumaça de cigarro no ambiente de trabalho (através da medida do nível de monóxido de carbono) em garçons não fumantes, antes e depois do expediente de trabalho, e comparar os níveis pré-exposição com os de estudantes universitários não fumantes. TIPO DE ESTUDO: Estudo observacional LOCAL: Restaurantes com mais de 50 mesas ou 100 assentos, todos localizados em São Paulo. PARTICIPANTES: A amostra é constituída por 100 garçons não fumantes e 100 estudantes não fumantes. VARIÁVEIS ESTUDADAS: O nível de monóxido de carbono expirado foi medido com um aparelho Smokerlyser (Bedfont EC 50 Scientific), antes e depois do expediente de cada garçom. RESULTADOS: Os níveis pré-exposição de monóxido de carbono expirado foram semelhantes entre os garçons e os estudantes, mas após uma média de 9 horas no local de trabalho, o nível mediano entre os garçons foi mais que o dobro (de 2,0 ppm para 5,0 ppm, P < 0,001). Os níveis pós-exposição de monóxido de carbono correlacionaram com o número de mesas disponíveis para fumantes (Kendall's tau = 0,2, P < 0,0001). CONCLUSÃO: A exposição à fumaça de cigarro no ambiente de trabalho é a explicação mais provável para este aumento no nível de monóxido de carbono expirado entre os garçons. Estes achados podem ser utilizados para direcionar o debate sobre fumo passivo e a saúde pública.
Citation
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 118, n. 4, p. 89-92, 2000.Keywords
Passive SmokingRestaurants
Carbon Monoxide
Brazil
Fumante passivo
Restaurantes
Monóxido de carbono
Brasil
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