PPG - Medicina (Endocrinologia e Metabologia)
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- ItemSomente MetadadadosA 5'-deiodação da tiroxina por células cório-deciduais humanas em cultura primária: desenvolvimento metodológico e o efeito da privação de iodotironinas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1986) Hidal, Jairo Tabacow [UNIFESP]; Maciel, Rui Monteiro de Barros [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosAcromegalia: aspectos clínicos e fisiopatológicos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1986) Czepielewski, Mauro Antonio [UNIFESP]; Kater, Claudio Elias [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Acurácia de critérios clínicos e laboratoriais para rastreamento de GCK-MODY a partir de dados clínicos do Brazilian Monogenic Diabetes Study Group (BRASMOD) e Brazilian Type 1 Diabetes Study Group (BrazDiab1SG)(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Peixoto-Barbosa, Renata [UNIFESP]; Giuffrida, Fernando de Mello Almada [UNIFESP]; Reis, André Fernandes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8271994095524003; http://lattes.cnpq.br/1879551958595449; http://lattes.cnpq.br/7621647378177628Objetivo: Avaliar a acurácia de parâmetros clínicos e laboratoriais de fácil obtenção na prática clínica no rastreio de GCK-MODY, em comparação a indivíduos portadores de diabetes tipo 1, usando duas coortes brasileiras de pacientes portadores de DM1 e MODY. Métodos: Este estudo é uma análise retrospectiva de duas coortes brasileiras totalizando 2.687 pacientes portadores de diabetes tipo 1 (Grupo DM1), 202 pacientes com características clínicas sugestivas de MODY, mas sem mutação identificada (Grupo Sem Mutação) e 100 pacientes com mutação no gene GCK (Grupo GCK). O desempenho de preditores isolados e modelos multivariados de regressão logística na discriminação entre Grupo GCK vs. Grupo DM1 e Grupo GCK vs. Grupo Sem Mutação foi avaliado através da área sob a curva ROC (receiver operator characteristic curve), intervalos de confiança de 95% (IC 95%), valor preditivo negativo (VPN) e valor preditivo positivo (VPP). Resultados: O melhor discriminante entre o grupo GCK e grupo DM1 foi um modelo multivariado composto por HbA1c, glicemia de jejum, idade ao diagnóstico, presença de hipertensão, presença de complicações microvasculares, história de cetoacidose diabética e história familiar de diabetes, alcançando AUC-ROC [95% CI] 0.980 [0.974-0.985], VPP 43.74% e VPN 100%. Comparando grupo GCK e Grupo Sem Mutação, não houve diferença estatisticamente significante entre os modelos. O modelo com acurácia nominalmente superior foi composto por hemoglobina glicada, idade ao diagnóstico, hipertensão e triglicerídeos, com AUC-ROC [95% CI] 0.850 [0.783-0.916]), VPP alcançou 88.36% e VPN 97.7%. Conclusões: Nós demonstramos a viabilidade de um modelo de alta acurácia (98%) para diferenciar pacientes portadores de DM1 e GCK-MODY. O modelo pode ser útil na seleção mais apropriada dos pacientes que devem ser submetidos ao teste genético, permitindo assim, o tratamento adequado e uma melhor alocação dos recursos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Adenomas hipofisários secretores de TSH: revisão da casuística (1989-2016) em um centro de referência(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-01-18) Nazato, Debora Maria [UNIFESP]; Abucham Filho, Julio Zaki [UNIFESP]; Castro, Marise Lazaretti [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8253870907570489; http://lattes.cnpq.br/8325290942943257; http://lattes.cnpq.br/8381499248151076; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Purpose: TSH-secreting pituitary adenomas are among the less prevalent pituitary tumors, corresponding to 0.9-1.5% of all pituitary adenomas in surgical series. Methods: A series of 11 patients with TSH-secreting and cosecreting adenomas diagnosed and treated in the last 25 years in a single center is described. Results: The mean age at diagnosis was 37 years (range 18-80 years; median 23 years); the ratio of male-to-female patients was similar (6M:5F). Only three patients was the correct diagnosis established shortly after the initial medical evaluation. Other four patients were initially diagnosed with other pituitary adenomas (prolactinoma, acromegaly, and non-secreting pituitary tumor) and another four diagnosed with primary hyperthyroidism. There was a mean diagnostic delay of 6.0 years (range 0.5-25 years; median 2 years). Nine patients had macroadenomas and two patients had microadenomas. Seven patients underwent pituitary surgery which controlled the disease in only two (one micro- and one noninvasive macroadenoma). The other treatments were directed to the thyroid gland (surgery or 131I radiotherapy), pituitary radiotherapy, and somatostatin analog. Conclusion: In spite of its relatively straightforward diagnosis, which includes clinical/subclinical hyperthyroidism with or without goiter, increased free thyroxine and nonsuppressed TSH levels, and pituitary mass, the diagnosis of TSH-secreting and cosecreting adenomas was frequently unrecognized and thus much delayed. Serum alpha-subunit levels were high in nearly all patients with TSH-secreting adenomas and useful in excluding other conditions in the differential diagnosis. Proper indication and interpretation of simple laboratory tests should be emphasized in medical education to improve diagnostic accuracy.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Adrenal fatigue does not exist. A systematic review of the medical literature(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-12-31) Cadegiani, Flavio Adsuara [UNIFESP]; Kater, Claudio Elias [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1250728429385385; http://lattes.cnpq.br/1780670748106294; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: The term “adrenal fatigue” (“AF”) has been used by some doctors, healthcare providers, and the general media to describe an alleged condition caused by chronic exposure to stressful situations. Despite this, “AF” has not been recognized by any Endocrinology society, who claim there is no hard evidence for the existence. The aim of this systematic review is to verify whether there is substantiation for “AF”. Methods: A systematic search was performed at PUBMED, MEDLINE (Ebsco) and Cochrane databases, from the beginning of the data until April 22nd, 2016. Searched key words were: “adrenal” + “fatigue”, “adrenal” + “burnout”, “adrenal” + “exhaustion”, “hypoadrenia”, “burnout” + “cortisol”, “fatigue” + “cortisol”, “clinical” + “burnout”, “cortisol” + “vitalility”, “adrenal” + “vitality”, and “cortisol” + “exhaustion”. Eligibility criteria were: (1) articles written in English, (2) cortisol profile and fatigue or energy status as the primary outcome, (3) performed tests for evaluating the adrenal axis, (4) absence of influence of corticosteroid therapy, and (5) absence of confounding diseases. Type of questionnaire to distinct fatigued subjects, population studied, tests performed of selected studies were analyzed. Results: From 3,470 articles found, 58 studies fulfilled the criteria: 33 were carried in healthy individuals, and 25 in symptomatic patients. The most assessed exams were “Direct Awakening Cortisol” (n=29), “Cortisol Awakening Response” (n=27) and “Salivary Cortisol Rhythm” (n=26). Discussion: We found an almost systematic finding of conflicting results derived from most of the studies methods utilized, regardless of the validation and the quality of performed tests. Some limitations of the review include: (1) heterogeneity of the study design; (2) the descriptive nature of most studies; (3) the poor quality assessment of fatigue; (4) the use of an unsubstantiated methodology in terms of cortisol assessment (not endorsed by endocrinologists); (5) false premises leading to an incorrect sequence of research direction; and, (6) inappropriate/invalid conclusions regarding causality and association between different information. Conclusion: This systematic review proves that there is no substantiation that “adrenal fatigue” is an actual medical condition. Therefore, adrenal fatigue is still a myth.
- ItemEmbargoAleitamento materno e metabolismo da glicose em mulheres no puerpério: avaliação da mediação via biomarcadores associados à resistência à insulina, inflamação ou disfunção endotelial(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-26) Oliveira, Julia Martins de [UNIFESP]; Pititto, Bianca de Almeida [UNIFESP]; Dualib, Patricia Medici [UNIFESP]; https://lattes.cnpq.br/8433932854107690; https://lattes.cnpq.br/0218255159601463Introdução: A incidência de diabetes mellitus gestacional (DMG) vem aumentando exponencialmente nos últimos anos. É bem conhecido que o DMG é um importante fator de risco e preditor para o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) mais tardiamente na vida da mulher. Estudos populacionais têm verificado que o aleitamento materno (AM) é capaz de diminuir o risco futuro de DM2. Observa-se que tal benefício é proporcional ao tempo de AM e, por motivos ainda não bem compreendidos, persiste por vários anos depois de cessado o AM. A fisiopatologia deste fenômeno ainda é pouco compreendida. Alguns biomarcadores tem sido relacionados na literatura aos mecanismos de resistência à insulina (RI), inflamação subclínica e disfunção endotelial - prolactina, adiponectina, copeptina, E-selectina, lipopolissacarídeos (LPS), zonulina e aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA). Deste modo, questionamos se estes biomarcadores poderiam ser mediadores da associação entre AM e tolerância à glicose no período puerperal. Objetivo: Avaliar a associação do AM com os marcadores do metabolismo glicídico e de RI (glicemia jejum, glicemia de 2 horas, insulina de jejum, HOMA-IR, HOMA-Beta, índice TyG, razão Tg/HDL) e testar o papel mediador dos biomarcadores. Material e Métodos: 95 mulheres (45 com diagnóstico de diabetes mellitus gestacional) maiores que 18 anos e com IMC ≥ 25/kg/m2 que faziam seguimento nos ambulatórios de pré-natal da UNIFESP-EPM foram acompanhadas do primeiro/segundo ou terceiro trimestre de gestação até dois a seis meses após o parto, durante os anos de 2018 a 2020. As participantes responderam a questionários padronizados e foram submetidas a avaliação clínica ao longo da gestação e no período puerperal. No dia da avaliação puerperal (realizada entre dois e seis meses após o parto), foi realizada coleta de exames laboratoriais. Ao final do estudo as pacientes foram divididas em dois grupos de acordo com o status de AM no momento da visita pós-parto (grupo AM com n=44 e grupo não-AM com n=51). Os dados clínicos e laboratoriais foram comparados entre os grupos AM e não-AM usando o teste t de Student e Mann Whitney (variáveis contínuas de distribuição normal ou não, respectivamente) ou teste do qui-quadrado (variáveis categóricas) com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences®, versão 16.0 (SPSS Incorporation, 2000). Para identificação do conjunto mínimo de fatores de confusão para uso nos ajustes das análises multivariadas, usamos a metodologia do DAG (Direct Acyclic Graphics) pela plataforma DAGGITY®. Foram realizadas análises de regressão linear com ajuste multivariado e análise de mediação com auxílio do programa Statistics and Data Science®, versão 17.0 (STATA). O P foi considerado estatisticamente significativo se <0,05. Resultados: No Artigo 1 verificamos que os grupos AM (n=44) e não-AM (n=51) eram homogêneos em relação à prevalência de DMG, IMC pré-gestacional, ingesta calórica diária, atividade física e perda ponderal no pós-parto. O grupo AM tinha níveis significativamente maiores de prolactina em relação ao grupo não-AM [47.8(29.6-88.2) vs. 20.0(12.0-33.8) ng/dL, p<0.001]. Também encontramos níveis menores de média (DP) ou mediana (IIQ) de glicemia de jejum [89.0(8.0) vs. 93.9(12.6) mg/dL, p=0.04], triglicerídeos (TG) [92.2(37.9) vs. 122.4(64.4) mg/dL, p=0.01], relação TG/HDL [1.8(0.8) vs. 2.4(1.6), p=0.02], índice TyG [8.24(0.4) vs. 8.52/90.53), p=0.005], insulina de jejum [8.9(6.3-11.6) vs. 11.4(7.7-17.0)μU/mL, p=0.048] e HOMA-IR [2.0(1.3-2.7) vs. 2.6(1.6-3.9), p=0.025] no grupo AM. A análise de Regressão linear com ajustes para potenciais fatores confundidores identificados pelo DAG (paridade, escolaridade, IMC pré-gestacional, DMG, via de parto, ganho ponderal durante a gestação e peso ao nascer) evidenciou uma associação estatisticamente significativa entre o AM e a glicemia de jejum [-6,37 (-10.91 a -1.83), p=0.006), o HOMA-IR [-0.27 (-0.51 a -0.04), p=0.024), o índice TyG [-004 (-0.06 a -0.02), p=0.001) e a relação TG/HDL [-0.25 (-0.48 a -0.01), p=0.038). A análise de mediação evidenciou que a prolactina não mediou as associações independentes entre AM e marcadores de metabolismo glicídico e RI, evidenciadas nos resultados da regressão linear. No Artigo 2 analisamos os grupos AM (n=44) e não-AM (n=51), considerando os biomarcadores de inflamação subclínica e disfunção endotelial (adiponectina, copeptina, E-selectina, LPS, zonulina e BCAA) como potenciais mediadores na relação entre amamentação e metabolismo glicídico e RI. Neste trabalho, verificamos que apenas os níveis de LPS foram estatisticamente diferentes entre os grupos, sendo que níveis mais baixos foram vistos no grupo AM: [6.8 (4.2-10.6) vs. 9.2 (6.9-11.5) ng/mL, p=0.048]. Nas análises de regressão linear com ajustes para fatores de confundimento (paridade, escolaridade, IMC pré-gestacional, ganho ponderal na gestação, DMG e via de parto), novamente evidenciamos associação inversa com significância estatística entre AM e glicemia de jejum [-6,30 (-10.71 a -1.89), p=0.005), HOMA-IR [-0.28 (-0.50 a -0.05), p=0.017], índice TyG [-004(-0.06 a -0.01), p=0.001] e razão TG/HDL [-0.23 (-0.46 a -0.01), p=0.001]. Criamos uma variável latente com uso do programa estatístico STATA® e a denominamos “inflamação subclínica” (IS). Nessa metodologia, a variável não é diretamente aferida, mas é inferida a partir dos 6 biomarcadores (adiponectina, copeptina, E-selectina, LPS, zonulina e BCAA). O uso desta variável torna mais robusta a análise estatística no sentido de compreender se inflamação subclínica pode mediar a melhora nos marcadores de metabolismo glicídico e RI observada no grupo AM. A IS não mediou, pela análise estatística de mediação, a melhora observada nos marcadores de RI e metabolismo glicídico mostrada no grupo de AM. Conclusão: O AM foi associado a melhora nos marcadores de metabolismo glicídico e RI após ajustes para fatores de confundimento, mesmo com um curto prazo de dois a seis meses após o parto em mulheres com e sem DMG. A prolactina e os biomarcadores relacionados à inflamação subclínica e disfunção endotelial não foram mediadores da associação vista entre AM e melhora nos marcadores de metabolismo glicídico e RI.
- ItemSomente MetadadadosAlterações da pressão arterial no diabetes melito: influências sobre a microangiopatia diabética e implicações terapêuticas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1990) Zanella, Maria Teresa [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Alterações do sistema tiroideano induzidas pelo tratamento com hormônio do crescimento em crianças com hipopituitarismo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1998) Portes, Evandro de Souza [UNIFESP]; Abucham Filho, Júlio Zaki [UNIFESP]Os defeitos da reposiçäo do hormônio do crescimento (GH) nos níveis séricosrmônios tirpoidianos säo controversos. Para melhor estudar estes efeitos e procurar definir seus mecanismos, estudamos 20 pacientes (17M/3F, 9-18,5 anos) com diagnóstico de deficiência de GH (DGH), clinicamente em eutiroidismo e com dosagem de tiroxina livre (T4 livre) normal, no período sem reposiçäo de GH (antes de iniciar a terapêutica ou após suspensäo de 30 a 60 dias) e com reposiçäo de GH(0,5-7 anos). Em l2pacientes que näo receberam reposiçäo de tiroxina os níveis basais do hormônio tiroestimulante (TSH) estavam normais ou discretamente elevados (Grupo A) e em 8 que recebiam tiroxina (2,7 a 3,7 µg/Kg/dia) os níveis de TSH estavam suprimidos (Grupo B). As doses de reposiçäo de tiroxina foram mantidas constantes durante o estudo. Os níveis séricos de T4 Livre, triiodotironina total (T3 Total), T3 reverso (rT3) e do TSH basal e após estímulo com TRH foram determinados por imunoensaios específicos, sendo que as amostras do mesmo paciente foram dosadas sempre no mesmo ensaio. A secreçäo estimulada do TSH pelo TRH foi expressa como àra sob a curva (ASC). A anàlise estatística foi realizada pelo teste t pareado ou näo, e pelo teste de Wilcoxon dependendo da normalidade na distribuiçäo das amostras. O nível de significância adotado foi de 0.05. Os resultados säo expressos com média ñ DP.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Alterações dos eixos adrenocorticotrófico e somatotrófico relacionadas à apneia obstrutiva do sono(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-02-29) Lima, Suelem Izumi [UNIFESP]; Zanella, Maria Teresa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0797782255785305; http://lattes.cnpq.br/2186475661738549; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A avaliação do eixo adrenocorticotrófico de homens com sobrepeso e obesos portadores de AOS demonstrou: Maiores níveis de cortisol livre urinário; Ritmo de cortisol salivar inalterado; Supressão adequada a baixas doses de dexametasona A dosagem do cortisol pode ser feita de várias maneiras e o método ideal ainda não está claro. A medição do cortisol urinário pode representar uma ferramenta útil para a investigação do eixo HHA em indivíduos com AOS. A elevação dos valores do cortisol livre urinário não foi associado ao aumento do IMC, mas apenas à gravidade da AOS. A hipoxemia durante o sono REM foi o fator que mais se associou à hiperatividade do eixo HHA, sugerindo assim uma relação causal. O eixo somatotrófico foi avaliado através da dosagem do IGF-1. Homens com sobrepeso e obesos portadores de AOS moderada a grave apresentaram níveis de IGF-1 mais baixos. O IGF-1 sofreu influência de parâmetros da obesidade e também da fragmentação do sono e da hipoxemia, porém a hipoxemia foi um fator de risco independentemente associado aos níveis de IGF-1. Demonstramos que a síndrome metabólica foi mais presente nos portadores de AOS moderada a grave e houve associação da síndrome metabólica com níveis de IGF-1. Além disso, os indivíduos que tinham menores níveis de IGF-1 (no percentil 1), apresentavam maior prevalência de síndrome metabólica. A HBA1c se correlacionou com IGF-1, de forma independente da saturação mínima de O2 e da circunferência da cintura. Conclusões? Nossos dados sugerem que em homens a apneia obstrutiva do sono moderada a grave: A. Induz hiperatividade no eixo adrenocorticotrófico relacionada à hipoxemia; B. Induz uma disfunção do eixo somatotrófico, caracterizada por menores níveis de IGF-1, também relacionada à hipoxemia, que por sua vez favorece o desenvolvimento da síndrome metabólica.
- ItemSomente MetadadadosAlterações metabólicas e nutricionais em mulheres de baixa estatura(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-06-24) Britto, Revilane Parente de Alencar [UNIFESP]; Sawaya, Ana Lydia Sawaya [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os objetivos do presente estudo foram investigar o impacto da estatura materna no peso ao nascer dos filhos, avaliar as alterações nutricionais e metabólicas nas mulheres de baixa estatura (BE) e identificar qual melhor preditor antropométrico para adiposidade corporal e risco cardiovascular nestas mulheres. Foram estudadas 2226 mulheres de 18 a 45 anos de idade, residentes em área de muito baixa renda da cidade de Maceió - AL. Um primeiro estudo dividiu esta população em quartis de estatura e comparou o peso ao nascer dos filhos entre os quartis de estatura materna. A avaliação do estado nutricional materno mostrou uma prevalência de sobrepeso/obesidade em torno de 45%, e 10% dos filhos nasceram com baixo peso (< 2500 gramas). Mães situadas no primeiro quartil de estatura (? 152 cm) tiveram uma tendência em aumentar o risco de ter crianças com baixo peso ao nascer (BPN) em comparação com mães com estatura > 160,4 cm (OR: 1,42; IC 95%: 0,96-1,09; p = 0,078). As crianças filhas de mães com BE apresentaram peso médio ao nascer 120 g inferior aos das mães situadas no quartil superior de estatura (3,18 ± 0,56 kg vs 3,30 ± 0,58 kg, p = 0,002). A análise multivariada mostrou que mães com BE e idade inferior a 20 anos ou com a presença de subnutrição (índice de massa corporal - IMC < 18,5Kg/m2) tiveram aumento no risco de ter filhos com BPN (OR: 3,05; IC 95%: 1,44-6,47 e OR: 2,26; IC 95%: 0,92 - 5,95, respectivamente), enquanto o sobrepeso apresentou efeito protetor para o BPN (OR: CI 0,38; 95%: 0,16 - 0,95). Em mães sem BE, a baixa renda e a subnutrição associaram-se positivamente ao BPN (OR: 1,88; IC 95%: 1,07 - 3,29 e 2,85; 95% CI: 1,09 - 7,47, respectivamente), e a obesidade apresentou uma tendência em aumentar o risco de BPN (OR: 1,66; IC 95%: 0,84 - 3,25). Estes achados mostraram que nas mães com BE, o sobrepeso, teve efeito protetor para o ganho de peso dos filhos durante a gestação, indicando que nestas, o aumento de peso diminuiu o risco de BPN dos filhos. Um segundo estudo realizado em uma subamostra das mulheres com BE (n = 83) procurou investigar diferentes métodos de avaliação nutricional para predizer gordura corporal total e regional, alterações na Proteína C reativa ultrassensível (PCRus), no perfil glicídico e lipídico. As correlações entre a composição corporal obtida através do DXA com os parâmetros antropométricos IMC, circunferência da cintura (CC), razão cintura quadril (RCQ), razão cintura estatura (RCE) e índice de adiposidade corporal (IAC) mostraram que o IMC foi a medida que apresentou o maior coeficiente de correlação com a gordura total, do tronco, ginoide e androide (p < 0,05). O modelo de regressão multivariado usando IMC, CC, RCQ, RCE e IAC e baseado na razão de verossimilhança mostrou que o IMC foi o melhor preditor para aumento da PCRus, (OR = 1,227; IC95% [1,058 - 1,423]; p = 0,007). Através de curvas ROC, forma definidos pontos de corte de IMC para as mulheres de BE que melhor previram hipercolesterolemia e risco cardiovascular aumentado segundo a PCRus (24,2 kg/m2 e 23,8 kg/m2), respectivamente. Estes resultados sugerem que mulheres de BE apresentam alterações metabólicas importantes com valores de IMC inferiores a 25 kg/m2. Em seu conjunto, estes achados sugerem que essas mulheres desenvolvem uma estratégia de sobrevivência para proteção da prole através do acúmulo de gordura corporal principalmente na região abdominal, mas já apresentam alterações metabólicas mesmo com valores de IMC considerado normais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Alterações metabólicas em pré-adolescentes e adolescentes com déficit de estatura(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-09-28) Clemente, Ana Paula Grotti [UNIFESP]; Sawaya, Ana Lydia [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Estudos têm mostrado que exposições a efeitos nutricionais adversos no início da vida, evidenciados pelo déficit de crescimento, são particularmente importantes, uma vez que a plasticidade dos tecidos em fases de crescimento e desenvolvimento molda a maneira pela qual o organismo responderá aos desafios ao longo da vida. Assim, este processo de remodelação causa alterações na estrutura e função dos tecidos e órgãos, levando a diversas desordens fisiológicas. A desnutrição moderada /grave em crianças e adolescentes, independentemente do peso ao nascer, está associada ao aumento da susceptibilidade de acumulo de gordura corporal, em especial gordura abdominal, menor taxa de oxidação de gordura, menor gasto energético de repouso e pós-prandial, aumento de pressão arterial sistólica e diastólica e menor produção de insulina pelas células pancreáticas. De acordo com os mais recentes padrões da OMS, indivíduos que apresentam Z escore de estatura-para-idade e peso-para-idade no intervalo de -2 a -1 são considerados normais, e isso difere das normas anteriores que consideraram escores Z entre esses limites desnutrição leve. Diante dessas evidências a presente tese, teve como objetivos estimar o perfil de alterações metabólicas (pressão arterial, insulina, glicemia, colesterol-total, HDL-c, LDL-c) em pré-adolescentes e adolescentes de acordo com o indicador de estatura; avaliar a relação entre circunferência da cintura e as alterações metabólicas, de forma a identificar os valores críticos de risco para os dois grupos: com e sem déficit de estatura; e também estimar a diferença do perfil dessas alterações nos pré-adolescentes e adolescentes de acordo com o estadiamento puberal. Para isso foi realizado um estudo transversal, cuja população foi constituída por uma amostra de préadolescentes e adolescentes de ambos os sexos (n=310), de baixa renda, moradores da zona sul do município de São Paulo, divididos em 2 grupos com déficit de estatura e estatura normal. Foram levantadas as informações: 1) condição sócio-econômica, obtida por um questionário padrão; 2) estado nutricional, mensurado através de antropometria (peso, estatura, circunferência da cintura); 3) composição corporal, avaliada por DXA; 4) pressão arterial; 5) perfil lipídico e glicídico. Nossos dados mostraram pela primeira vez que a utilização do ponto de corte entre < -1 e -2 para o indicador estatura/idade permite identificar alterações metabólicas relacionadas à síndrome metabólica em préadolescentes e adolescentes. Observou-se no grupo com déficit de estatura maiores médias de gordura abdominal e insulina plasmática, independentemente do peso. Os indivíduos com déficit de estatura e sobrepeso apresentaram maiores valores de pressão arterial sistólica quando comparados àqueles com estatura normal. A pressão arterial sistólica mostrou-se fortemente associada com gordura abdominal no grupo com déficit de estatura. Os grupos de estatura mostraram associações significantes entre insulina plasmática e circunferências da cintura. A análise da curva ROC mostrou diferentes pontos de corte para circunferência da cintura entre os grupos de estatura. Para os sujeitos com déficit de estatura o ponto de corte encontrado foi de 58,25 cm e para os sujeitos com estatura normal foi 67,2 cm. Os resultados encontrados na presente tese mostraram que, na população com déficit de estatura analisada, houve alterações metabólicas semelhantes às encontradas em indivíduos com desnutrição moderada/grave. Sendo fundamental, portanto, o tratamento e o diagnóstico dos adolescentes com desnutrição leve, a fim de evitar ou minimizar as consequências negativas na vida adulta.
- ItemSomente MetadadadosAlterações ultra-estruturais de cardiomiócitos de ratos submetidos a hipotiroidismo: evolução durante o restabelecimento da função tiroidiana(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1995) Stamato, Francisco Jose da Cunha [UNIFESP]; Furlanetto, Reinaldo Perrone [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosAnabolizantes: avaliação de seus efeitos sobre o desenvolvimento estatural e ósseo, em casos de atraso de crescimento(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ) Decourt, Luciano V [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosAnálise comparativa do perfil metabólico e funcional das variantes patogênicas G533c, C634y, M918v e M918t no gene Ret associadas à síndrome de neoplasia endócrina múltipla do tipo 2(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2021) Hatanaka, Roxanne [UNIFESP]; Cerutti, Janete Maria [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloMedullary thyroid carcinoma (MTC) is a tumor that originates from thyroid C cells, which can occur in sporadic or hereditary form. In the hereditary form, MTC is an integral part of multiple endocrine neoplasia type 2 (MEN 2) syndromes. MEN 2 is transmitted by an autosomal dominant inheritance pattern characterized by the presence of CMT (~100%), pheochromocytoma (~50%) and primary hyperparathyroidism (20-30%). The RET gene, located at 10q11.2 locus, is responsible for the predisposition to the development of the MEN 2 syndrome in approximately 98% of MEN 2 families. Due to the strong genotype-phenotype correlation in these syndromes, germline mutations in the RET gene have been used for the genetic screening of individuals at risk of developing MTC or family history of MEN 2. The American Society of Thyroid has developed a guideline (2015) for management of patients with hereditary MTC, being RET mutations classified according to the risk of aggressiveness of MTC, which is progressive. According to the risk (High, higher, or Highest), the age of prophylactic thyroidectomy is suggested. Despite the strong genotype-phenotype correlation in the MEN 2 syndrome, there has been observed an intra and interfamilial phenotypic heterogeneity in the individuals carrying of specific RET mutation. Considering that mutations in the RET gene constitutively activate the MAPK pathway and that different mutations can activate different substrates, generating alteration in cellular metabolism that affect the cellular processes associated with cancer (proliferation, migration, death, survival, stress responses and among others), our hypothesis is that different mutations in the RET gene can generate different metabolites, or even variable amounts of the same metabolite, resulting in the modification of the normal cellular metabolism and, consequently, of the biological behavior of the tumor. Therefore, the aim of this study was to evaluate the metabolic profile of the HEK293 cell line transfected with the RET gene Wild type and with RET G533C, C634Y, M918V and M918T mutations using the LC-MS/MS (liquid chromatography and tandem mass spectrometry) strategy. Additionally, we analyzed the biological and biochemical behavior of pathogenic variants in the RET gene and in control, by in vitro studies The analyzed data suggest that each RET mutation has different levels of metabolites, and its production of ATP and ROS (oxygen reactive species) can be influenced by molecules and indirectly or directly correlated pathways. In addition, differences observed among the RET mutations expand the knowledge about the cellular functioning of these specific cells, in which, when compared to the clinical heterogeneity presented in these carriers, it allows us to investigate other aspects that can assist and / or improve the conduct or treatment for these individuals.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise das diferentes isoformas da adiponectina em Nipo-brasileiros portadores de Diabetes Mellitus tipo 2(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Crispim, Felipe [UNIFESP]; Moises, Regina Celia Mello Santiago [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6993215095901023; http://lattes.cnpq.br/4452583259351255; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do perfil de apresentação diagnóstica, indicação de paratiroidectomia e acompanhamento da densidade mineral óssea de pacientes brasileiros portadores de hiperparatiroidismo primário(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Oliveira, Ulisses Eliseu Maia de [UNIFESP]; Hauache, Omar Magid [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJETIVOS: O hiperparatiroidismo primário (HPP) é uma doença endócrina com expressão clínica variável, apresentando-se geralmente na forma de hipercalcemia assintomática nos países ocidentais, mas ainda predominantemente como uma doença sintomática nos países em desenvolvimento. Procuramos descrever nesse estudo o perfil de apresentação clínica, a indicação de paratiroidectomia e o seguimento pós-cirúrgico da densidade mineral óssea (DMO) dos pacientes com HPP vistos em nosso serviço, em São Paulo, Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, envolvendo 115 pacientes (92 mulheres, mediana de idade de 56 anos) diagnosticados com HPP durante os últimos vinte anos em um hospital universitário. Pacientes sintomáticos foram definidos baseados na presença de qualquer sintoma clássico afetando sistemas ósseo, renal ou neuromuscular. Os critérios cirúrgicos foram baseados nas diretrizes do National Institutes of Health sobre HPP assintomático. A DMO foi avaliada por meio de densitometria óssea através de DXA (Absorciometria por Raios-X Duo-Energético). Um valor de p igual ou menor que 0,05 foi considerado significativo para as variáveis analisadas. RESULTADOS: Pacientes sintomáticos e pacientes preenchendo critérios cirúrgicos para fazer paratiroidectomia foram identificados respectivamente em 66% e 93% da amostra. Os valores medianos de cálcio e de PTH foram 11,9 mg/dL e 189 pg/mL, respectivamente. Após o tratamento cirúrgico, 97% dos pacientes estavam normocalcêmicos, com aumentos na DMO de 19,4% na coluna lombar e de 15,7% no colo do fêmur três anos após a 8 cirurgia. Encontramos aumentos maiores da DMO de coluna lombar e colo do fêmur em mulheres pré-menopausadas, homens, indivíduos mais jovens e indivíduos sintomáticos. CONCLUSÕES: Nossos resultados reforçam estudos anteriores de que o HPP ainda é uma doença predominantemente sintomática no Brasil, com um perfil de apresentação que pode estar relacionado principalmente com o diagnóstico tardio. Entretanto, outros fatores devem ser considerados, tais como fatores genéticos, raciais ou nutricionais, como a deficiência de cálcio e de vitamina D, os quais podem desempenhar algum papel na apresentação clínica do HPP nos pacientes brasileiros.
- ItemSomente MetadadadosAnálise do polimorfismo gênico do receptor de vitamina D e sua correlação com densidade mineral óssea em uma população de portadores de diabetes mellitus insulino-dependente(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1997) Hauache, Omar Magid [UNIFESP]; Vieira, Jose Gilberto Henriques [UNIFESP]Pacientes portadores de diabetes mellitus insulino-dependente (DMID) apresentam um risco aumentado de desenvolver osteoporose. Dentre os fatores geneticos relacionados ao desenvolvimento de osteoporose, uma possivel associacao entre o polimorfismo genico do receptor de vitamina D (VDR) e densidade mineral ossea (DMO) foi descrita em algumas populacoes. Nos caracterizamos o polimorfismo genico do VDR em uma populacao adulta brasileira saudavel e num grupo portador de DMID e correlacionamos tais achados com os valores densitometricos encontrados em ambos os grupos. A analise densitometrica incluiu o calculo da densidade mineral ossea aparente em coluna lombar (DMOAL) com o objetivo de reduzir a influencia de parametros antropometricos sobre os valores densitometricos. Recrutamos 94 voluntarios adultos brasileiros saudaveis (63 mulheres e 31 homens), idade media (± SD) de 32.4 ± 6.5 anos (variando de 18 a 49 anos) e 78 pacientes com DMID (33 mulheres e 45 homens) diagnosticado antes dos 18 anos de idade, idade media (± SD) de 23.3 ± 5.5 anos (variando de 18 a 39 anos). O genotipo do VDR foi determinado por amplificacao por PCR seguido de diGestão do DNA isolado de leucocitos de sangue periferico, utilizando-se a enzima de restricao BsmI. O grupo portador de DMID apresentou uma menor DMO e DMOAL do que o grupo controle. A microalbuminuria apresentou uma correlacao negativa com DMO em ambos os sitios analisados (coluna lombar: r = -0.30, p = 0.002; colo femoral: r = -0.40, p < 0.001) e com DMOAL (r = -0.27, p = 0.01). A distribuicao dos genotipos do VDR no grupo controle revelou 43 Bb (45.7 %), 39 bb (41.5 %) e 12 BB (12.8 %). Esta distribuicao foi semelhante no grupo portador de DMID: 39 Bb (50 %), 26 bb (33.3 %) e 13 BB (16.7 %). No grupo controle, diferentemente do que foi relatado pela maioria dos estudos recem publicados, os individuos portadores do genotipo BB apresentaram uma maior DMO em colo femoral (p = 0.03) e uma maior DMOAL (p = 0.04) que os individuos bb. Por outro lado, no grupo diabetico, pacientes portadores do genotipo BB (apesar de terem um menor tempo de duracao de DMID que os pacientes Bb e bb) apresentaram uma menor DMO em L2-L4 e em colo femoral quando comparados com pacientes bb (p = 0.02) e uma menor DMO em L2-L4 quando comparados com pacientes Bb (p = 0.01). Este estudo de associacao sugere uma influencia do polimorfismo genico do VDR na DMO de pacientes portadores de DMID
- ItemSomente MetadadadosAnálise dos fatores determinantes para as concentrações de 25 hidroxivitamina D em diferentes populações da cidade de São Paulo: The São PAulo Vitamin D Evaluation Study (SPADES)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-08-25) Maeda, Sergio Setsuo [UNIFESP]; Lazaretti-Castro, Marise [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Context: The influence of the seasons of the year on vitamin D concentration is widely known for countries located in extreme latitudes, but there are few data on the Brazilian population. The city of São Paulo, in Brazil (23º34´S) is in a subtropical weather area, presenting mild winters. Objective: Evaluate 25OHD concentrations in blood samples from individuals living in the city of São Paulo, belonging to different age groups and showing different behavioral characteristics to be able to correlate it with several biological parameters and with the ultraviolet radiation (UVR) measured throughout the year. Cases: A total of 591 individuals was included and these were grouped as follows: 177 were living in institutions (NURSING, 76.2±9.0 years old), 243 were the elderly from the community (COMMUNITY, 79.6±5.3 years old), 99 were enrolled in a physical activity program destined to the elderly (ACTIVE, 67.6±5.4 years old) and 72 were young individuals used as a control (YOUNG, 23.9±2.8 years old). Methods: Blood concentrations of ionic calcium, PTH, 25OHD, creatinine and albumin were evaluated in different moments throughout the year and the results were grouped by season. The UVR values, provided by an official meteorology agency, present a sinusoidallike pattern. Due to the Earth´s orbit, the possibility of a 12-month cyclic repetition pattern for 25OHD concentration and UVR intensity was suggested. The general formula is expressed as follows: ( )) 12 2 sin( 1 2 3 P P × t − P × + × − p . Results: The mean 25OHD serum concentration measured for the groups during winter were 36.1±21.2 nmol/L (NURSING), 44.1±24.0 nmol/L (COMMUNITY), 78.9±30.9 nmol/L (ACTIVE) and 69.6±26.2 nmol/L (YOUNG) (p<0.001) while during summer they were 42.1±25.9 nmol/L, 59.1±29.6 nmol/L, 91.6±31.7 nmol/L and 103.6±29.3 nmol/L, for the same groups respectively (p<0.001). In the multiple regression analysis setting 25OHD as the depending variable, the determining factors were PTH, ionic calcium and month of the year (p<0,05). The negative correlation found between PTH and 25OHD values is expressed by the exponential equation: PTH=10+104.24.e-(vitD-12.5)/62.36. The value above which there was no correlation between 25OHD and PTH concentration was 75.0 nmol/L. In this way, we observed that 91.5% of individuals from NURSING, 87.6% from COMMUNITY, 48.5% from ACTIVE and 40.3% from YOUNG presented hypovitaminosis D. The mean 25OHD concentrations, as well as their amplitude of variation throughout the year, were significantly higher for the groups YOUNG and ACTIVE, when compared to the groups COMMUNITY and NURSING, not depending on the season of the year. It was also possible to observe that the lowest UVR value is measured in June, while the lowest 25OHD concentration is measured in October, showing a 3-month delay. Conclusions: Very low 25OHD concentrations were found for the elderly living both in institutions and the community, different from what was found for the young people and physically active elderly individuals. The existence of seasonal variation for 25OHD concentration was evidenced for all the groups studied, but the variation amplitude was higher for the groups composed by young and physically active people whose activities were practiced outdoors, possibly due to the more frequent habit-related sunlight exposure. It was possible to observe that the UVR nadir is in June while the 25OHD concentration nadir is in October. According to the correlation with PTH, we believe that the desirable 25OHD concentration is above 75.0 nmol/L.
- ItemSomente MetadadadosAnálise dos polimorfismos ALA55VAL e inserção/deleção no exon 8 do gene da UCP-2 e suas relações com obesidade severa(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Vendramini, Marcio Faleiros [UNIFESP]; Moises, Regina Celia Mello Santiago [UNIFESP]As proteínas desacopladoras ("Uncoupling Proteins" - UCP) sao transportadores da membrana mitocondrial interna que dissipam o gradiente de prótons, liberando a energia estocada na forma de calor. Um dos subtipos desta proteína, a UCP-2, é largamente expressa no tecido adiposo branco em humanos, estando implicada no balanço energético em indivíduos adultos. Sendo a obesidade decorrente de um desbalanço entre o consumo calórico e o gasto energético, as UCPs tem sido investigadas como genes candidatos para a regulaçao do peso corporal. No presente estudo, investigamos associaçoes entre os polimorfismos Ala55Val no exon 4 e Inserçao / Deleçao de 45 pares de base no exon 8 do gene Ida UCP-2 com indicadores de obesidade e resistência à insulina. Foram selecionados 100 indivíduos portadores de obesidade severa (I.M.C. ? 40 kg/m2) e 70 indivíduos com I.M.C. entre 18 e 25 kg/m2, comparáveis em relaçao a idade e sexo Verificamos que a distribuiçao genotípica dos dois polimorfismos foi semelhante entre os indivíduos portadores de obesidade e os com peso adequado. Em relaçao ao polimorfismo Ala55Val no exon 4, os portadores de obesidade e carreadores do alelo Val apresentaram maiores níveis de pressao arterial sistólica (150 ñ 13,5 mmHg vs 140 ñ 19,3 mmHg; p= 0,024) quando comparados àqueles com genótipo Ala/Ala. Porém, em relaçao a outras variáveis antropométricas e metabólicas pesquisadas, nao encontramos associaçao com os polimorfismos. Em conclusao, na populaçao estudada, as variantes Ala55Val no exon 4 e Inserçao / Deleçao no exon 8 do gene da UCP-2 nao sao fatores contribuintes para a obesidade severa ou outras anormalidades metabólicas. Porém, é possível que a variante do exon 4 do gene da UCP-2 possa contribuir para a elevaçao de pressao arterial sistólica entre os portadores de obesidade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise dos polimorfismos, A637G do gene TAP1, A121C do gene ENPP1, C677T e A1298C do gene MTHFR e isoformas E2, E3 e E4 do gene APOE e de fatores de risco para doença cardiovascular em mulheres portadoras de Síndrome de Turner(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-07-28) Oliveira, Kelly Cristina de [UNIFESP]; Lipay, Monica Vannucci Nunes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: Epidemiological studies showed a reduction of up to 13 years in life expectancy of Turner Syndrome (TS) patients compared to normal women, being the main cause of cardiovascular disease (CVD) mortality. Hypertension (SAH) diabetes mellitus (DM) and dislipidemy are important risk factors for CVD that are highly prevalent in this syndrome. TAP1, ENPP1 and APOE genes are associated with cardiovascular risk for being involved in the pathogenesis of hypertension, DM and hypercholesterolemia, respectively. The aim of this study was to analyze the frequency of polymorphism of these genes in TS patients. Methods: Seventy eight TS patients and 372 healthy individuals with no personal and familial history of CVD were assessed for polymorphisms of genes TAP1 and ENPP1 by Restriction fragment length polymorphism (RFLP). Isoforms of APOE gene were genotyped by qPCR. Results: Analysis of AA, GG and AG genotypes frequencies of A637G TAP1 polymorphism in TS patients were, respectively, 7.7%, 52.6% and 39.7%, while the control group presented 11.0%, 55.0% and 34.0% (p=0.4584). The frequency of genotypes for ENPP1 A121C polymorphism in the ST patients were: AA 42,3,0%, AC 48.7% and CC 9.0% and 45.0%, 42.0% and 12.0% in controls (p=0.5169). The frequency of genotypes of APOE gene in TS patients and controls were, respectively: E3E3 68.3% and 61.5%, E2E3 6.3% and 12,4%, E3E4 24.1% and 22,6%, E2E2 0% and 1.0%, E4E4 0% and 1.3% and E2E4 1.3% and 1.1%, (p=0,864). Conclusion: There were no correlations between the frequencies of TAP1, ENPP1 and APOE polymorphisms and CVD risk in women with TS.