Navegando por Palavras-chave "transtorno de ansiedade"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Ictal fear: semiologic characteristics and differential diagnosis with interictal anxiety disorders(Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), 2006-06-01) Rosa, Vivianne Pellegrino [UNIFESP]; Araujo Filho, Gerardo Maria de [UNIFESP]; Rahal, Márcio Andriani [UNIFESP]; Caboclo, Luís Otávio Sales Ferreira [UNIFESP]; Sakamoto, Américo Ceiki [UNIFESP]; Yacubian, Elza Márcia Targas [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)INTRODUCTION: Ictal fear (IF) is one of the most frequent emotional auras. It is the sole or predominant manifestation of simple partial seizures or initial expression of a complex partial seizure. It is more often experienced in patients with mesial temporal lobe epilepsy (TLE), probably associated with mesial temporal structures, like the amygdala. Anxiety disorders are very common psychiatric disorders associated with epilepsy, with a prevalence of 15 to 25%. OBJECTIVES: To describe three patients with IF with refractory mesial TLE, also presenting the results of EEG, imaging exams, neuropsychological, quality of life and psychiatric evaluations. METHODS AND RESULTS: Three case reports of patients with refractory mesial TLE and IF followed up in the outpatient's clinic at the Epilepsy Section, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Brazil, were submitted to presurgical evaluation and corticoamygdalohippocampectomy. Two patients presented ictal scalp-sphenoidal EEG onset on left side. Two patients had major depressive disorder in psychiatric evaluation. CONCLUSION: Although IF is the most frequent ictal psychological symptom, anxiety and mood disorders are very common psychiatric comorbidity in patients with epilepsy. It was concluded that differential diagnosis of interictal anxiety disorders, panic attacks and IF can be difficult, and requires careful management.
- ItemSomente MetadadadosImpacto dos sintomas psiquiátricos na experiência de dor de pacientes com doença falciforme em dois países(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-01-19) Lucchesi, Fatima [UNIFESP]; Citero, Vanessa de Albuquerque Citero [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar se a presença de sintomas depressivos, ansiosos e de abuso de álcool em pacientes com doença falciforme de São Paulo, SP, Brasil e de Richmond, VA, Estados Unidos impactam na experiência de dor total, aguda e crônica referida em seis meses. Método: Trata-se de um estudo longitudinal, prospectivo, realizado em dois centros. Nos Estados Unidos a amostra foi criada a partir de uma busca ativa de pacientes através de jornais, rádios e anúncios, na região de Richmond e Tidewater, Virginia, e no Brasil os pacientes do ambulatório de doenças falciformes da Disciplina de Hematologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo foram convidados a participar. A amostra de 271 pacientes foi composta por 226 pacientes dos Estados Unidos e 45 do Brasil, que completaram a avaliação inicial e depois o seguimento. Em ambos os centros, a avaliação inicial consistiu no preenchimento de questionários e instrumentos que abordavam aspectos sócio-demográficos, clínicos (como o genótipo da doença) e de avaliação de sintomas psiquiátricos (depressivos, ansiosos e de abuso de álcool, avaliado pelo Patient Health Questionnaire). O seguimento consistiu no preenchimento de diários de dor por 6 meses, o qual continha medidas sobre que dias eram de dor aguda, crônica ou sem dor; no caso de dor qual a intensidade da dor, do sofrimento e da interferência da dor, e se o paciente procurava algum atendimento médico emergencial na vigência da dor. A análise dos dados considerou a descrição e comparação da avaliação inicial dos pacientes no Brasil e dos Estados Unidos, e o estudo do impacto de sintomas psiquiátricos sobre a experiência de dor total, aguda e crônica ao longo de 6 meses, por meio de modelos de regressão logística. Resultados: Os pacientes em São Paulo apresentaram uma experiência de dor total com menor impacto do que os pacientes de Richmond (26,9% vs. 57,5%, respectivamente, p?0,05), principalmente à custa da dor crônica (dor sem crise falciforme). A análise dos sintomas psiquiátricos sobre a experiência de dor mostrou ter impacto diferente entre as amostras: a presença de sintomas ansiosos aumentou a frequência de dor em ambos os centros, porém de forma muito mais expressiva em São Paulo do que em Richmond (p?0,001); a presença de sintomas depressivos diminuiu a frequência de dor em São Paulo e aumentou em Richmond (p?0,001); e a presença de abuso de álcool diminui a frequência em São Paulo e Richmond, porem de forma mais expressiva em São Paulo (p?0,001). Conclusão: Os resultados mostram que a presença de sintomas psiquiátricos alteram a expressão da dor, e foi diferente entre os dois locais de coleta. Em São Paulo, a presença de sintomas depressivos e de abuso de álcool teve um efeito protetor sobre a dor, e a presença de sintomas ansiosos piorou muito a experiência de dor. Em Richmond, o abuso de álcool e a presença de ansiedade tiveram o mesmo impacto, mas a presença de sintomas depressivos também piorou a experiência de dor do paciente. O médico que atende o paciente com doença falciforme deve sempre ter em mente que a presença de sintomas ansiosos e depressivos pode contribuir para desencadear a dor, assim como o abuso do álcool ser um problema. O médico deve incluir na sua triagem um questionamento sobre estes aspectos.