Navegando por Palavras-chave "cardiopatia"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosDoença de chagas e gravidez: análise da morbidade materna e fetal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-09-25) Lucena, Alexandre Jorge Gomes de [UNIFESP]; Carvalho, Antonio Carlos de Camargo Carvalho [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)FUNDAMENTO: Pacientes portadoras de doença de Chagas (DC) podem desenvolver formas graves de cardiopatia durante a idade reprodutiva, e com isso maior risco de complicações maternas e fetais durante a gravidez. Objetivo: avaliar a influencia da doença de Chagas sobre a evolução materna e fetal durante a gestação e puerpério. METODOS: Analise retrospectiva de 164 gestações, em150 pacientes, através da analise do banco de dados do setor de cardiopatia e gravidez da UNIFESP. Avaliados três grupos de acordo com a forma de apresentação da DC (cardiomiopatia chagásica, com marcapasso cardíaco, e sem cardiopatia aparente) em relação a variáveis maternas e fetais. Resultados: Os grupos foram assim distribuídos: Cardiomiopatia chagásica com 77 (47%) das gestantes, BAV com marcapasso 35 (21,3%) e sem cardiopatia aparente 52 (31,7%). O grupo de gestantes com cardiomiopatia chagásica associou-se estatisticamente ao baixo peso ao nascer com incidência de 20 (26,7%) casos (P = 0,011; OR - 3,364; IC de 95% 1,380 - 8,200), com o maior uso de medicações cardiológicas maternas com incidência de 32 (41,6%) casos (P = 0,041; OR - 2,101; IC de 95% 1,083 - 4,076), e com maior número de complicações cardiológicas maternas com incidência de 32 (41,6%) casos (p = 0,001; OR - 3,708; IC de 95% 1,787 - 7,692), enquanto na prematuridade e nos fetos pequenos para idade gestacional não houve associação estatística. Já as gestantes com sorologia positiva para DC mas sem cardiopatia aparente e as portadoras de marcapasso definitivo não tiveram aumento significante da morbidade materno e fetal para nenhuma das variáveis analisadas. As gestantes com classe funcional (CF) III e IV no 3º trimestre, independente da forma de apresentação da DC, tiveram maior numero de complicações maternas com incidência de 10 (90,9%) casos (p = 0,000; RR - 15 ), prematuridade com incidência de 9 (42,9%) casos (p = 0,000; RR - 4,57), e de baixo peso ao nascer com incidência de 8 (38,1%) casos (p = 0,012; RR - 2,98). Conclusão: As gestantes com cardiomiopatia chagásica, principalmente as com classe funcional III e IV, tiveram aumento da morbidade materno-fetal, enquanto que as gestantes sem cardiopatia aparente e as portadoras de marcapasso definitivo não tiveram aumento de morbidade durante a gestação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo cardiológico longitudinal em crianças expostas ao vírus da imunodeficiência humana tipo 1 por via perinatal(Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, 2005-10-01) Diógenes, Maria Suely Bezerra [UNIFESP]; Succi, Regina Célia de Menezes [UNIFESP]; Machado, Daisy Maria [UNIFESP]; Moisés, Valdir Ambrósio [UNIFESP]; Novo, Neil Ferreira [UNIFESP]; Carvalho, Antonio Carlos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To determine the frequency of cardiac abnormalities and its natural history in children perinatally exposed to HIV-1. METHODS: Eighty-four children exposed to HIV-1 were evaluated by serial clinical, electrocardiographic (ECG), and Doppler-echocardiographic (ECHO) examinations. RESULTS: Group I - (seroreversion) - 43 children (51.2%). Absence of clinical abnormalities. ECG: incomplete right bundle branch block (RBBB) 5 cases. ECHO: atrial septal defect (ASD) and ventricular septal defect (VSD) - 1 case each. Group II - 41 HIV-infected children (48.8%), of whom 51.2% were found to have cardiac abnormalities. Asymptomatic or mildly symptomatic children without immunosuppression: no clinical and echocardiographic abnormalities; ECG: incomplete right bundle branch block (RBBB) - (2 cases). Children with moderate and severe symptoms and immunological impairment: the following abnormalities were found: 1) clinical (31.7%)-isolated tachycardia (1 case), congestive heart failure (12 cases). 2) electrocardiographic (43.9%)- sinus tachycardia associated with other abnormalities (10 cases), incomplete right bundle branch block (5 cases), left anterior hemiblock (1 case), right anterior hemiblock (1 case), changes in ventricular repolarization (11 cases), right ventricular overload (2 cases), left ventricular overload (1 case), right QRS axis deviation (1 case), and arrhythmias (3 cases). 3) echocardiographic (26.8%)- dilated cardiomyopathy (5 cases), pericardial effusion with tamponade (2 cases), pulmonary hypertension (2 cases), and mitral valve prolapse (1 case). CONCLUSION: Cardiac involvement was a characteristic of the HIV-infected group. Higher prevalence of abnormalities was found among children belonging to the most advanced clinical and immunological category. The most commonly observed clinical, electrocardiographic and echocardiographic findings were congestive heart failure (CHF), changes in ventricular repolarization, and dilated cardiomyopathy, respectively. The latter was reversible in one case. Electrocardiogram changes were significantly more frequent than clinical and echocardiographic changes.