Navegando por Palavras-chave "Treinamento combinado"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do efeito do treinamento físico e dieta palatável hiperlipídica sobre o sistema serotoninérgico e a neurotrofina BDNF no hipocampo e hipotálamo de ratos obesos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-29) Martinuci, Caue Augusto [UNIFESP]; Silva, Cristiano Mendes da [UNIFESP]; Lambertucci, Rafael Herling [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5826005580515987; http://lattes.cnpq.br/7868915353525184; http://lattes.cnpq.br/0804762058527028; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O aumento do sedentarismo, juntamente com o alto consumo de dietas desequilibradas, como a dieta ocidental, aumentou a prevalência de obesidade no mundo. Isso gerou não só impactos metabólicos, mas também transtornos neurológicos e cognitivos. Objetivo: Avaliar os efeitos de um treinamento físico combinado sobre o sistema serotoninérgico e o fator neurotrófico BDNF no hipocampo e hipotálamo de ratos obesos, submetidos à dieta palatável hiperlipídica (DHL) ou dieta padrão. Métodos: Foram utilizados 26 ratos Wistar machos, com idade de 8 semanas. Os animais foram distribuídos em 5 grupos: Grupo SH – Obesos sedentários dieta palatável hiperlipídica (n= 5), Grupo SD – Obesos sedentários dieta padrão (n=5), Grupo TH – Obesos treinados dieta palatável hiperlipídica (n=6), Grupo TD – Obesos treinados dieta padrão (n=6) e Grupo CC – Controle (n=4). Os animais que passaram por intervenções receberam a dieta palatável hiperlipídica para indução da obesidade por 20 semanas e o grupo controle recebeu dieta padrão ao longo do protocolo. Após indução da obesidade, por 8 semanas os grupos estipulados para a DC retornaram para a dieta comercial padrão e os grupos DHL continuaram com a mesma dieta utilizada para ganho de peso. Do mesmo modo os grupos treinamentos passaram por sessões de treinamento diárias alternadas entre aeróbico e de força e teste comportamental de reconhecimento de objeto novo para todos os grupos. Após a eutanásia o encéfalo foi extraído e regiões como hipocampo e hipotálamo passaram pelo procedimento de Western Blotting. Resultados: O grupo TD teve uma redução significativa de peso em comparação ao grupo SD. Os grupos que passaram a consumir DC apresentaram uma redução significativa de adiposidade. O treinamento combinado se mostrou eficaz para estimular mais comportamentos exploratórios e menos comportamento do tipo ansioso nos animais. Os grupos treinados apresentaram uma redução na expressão de proBDNF hipocampal. Já no hipotálamo, os grupos que passaram pela mudança da dieta apresentaram um aumento na expressão de TPH2 (triptofano hidroxilase 2). Conclusões: Concluímos que a troca da dieta DHL para DP contribui para uma menor adiposidade visceral. Ademais, o treinamento diminui comportamentos ansiosos e estimula comportamentos exploratórios através da redução de proBDNF. Apesar dos aumentos dos níveis de TPH2 hipotalâmica, não houve redução do consumo alimentar associado a isto.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do treinamento funcional isolado, da terapia interdisciplinar e da educação em saúde sobre adaptações cardiorrespiratórias e fisiológicas de mulheres com obesidade(Universidade Federal de São Paulo, 2020-03-16) Teixeira, Cauê Vazquez La Scala [UNIFESP]; Gomes, Ricardo José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2738281530091229; http://lattes.cnpq.br/7172452010953459; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A obesidade é uma doença crônica em crescimento acelerado. Além de ser responsável direta por diversas mortes ao redor do mundo, a obesidade está associada ao desenvolvimento de diversas doenças (comorbidades) que elevam as chances de morbidade e mortalidade precoce. Porém, elevados níveis de aptidão cardiorrespiratória parecem gerar efeito protetor contra morbidade e mortalidade, mesmo em pessoas com obesidade. Assim, o foco no tratamento da obesidade deve se dar não somente sobre a perda de peso, mas também sobre o aumento da aptidão cardiorrespiratória. Objetivos: Analisar e comparar os efeitos do treinamento funcional (TF) realizado de forma isolada, da terapia interdisciplinar (INT) e da educação em saúde (ES) sobre aptidão cardiorrespiratória e variáveis fisiológicas em mulheres adultas com obesidade. Métodos: Quarenta e quatro mulheres completaram 30 semanas de intervenção distribuídas de forma randomizada em 3 grupos: TF (n=14, idade=39,7±6,6 anos, IMC=34,5±2,6 kg/m²), INT (n=19, idade=39,0±5,5 anos, IMC=35,8±3,0 kg/m²) e ES (n=11, idade=41,0±6,3 anos, IMC=36,3±2,7 kg/m²). O TF foi submetido a treinamento físico combinado (exercício aeróbios + exercícios resistidos funcionais) com frequência de 3x/sem, INT recebeu a mesma intervenção de treinamento complementada por intervenções de Nutrição (1x/sem), Psicologia (1x/sem) e Fisioterapia (1x/sem) e o ES participou de encontros interdisciplinares com temas relacionados à promoção de saúde em geral (1x/mês). Avaliações de consumo máximo de oxigênio (VO2máx), variáveis antropométricas, cardiometabólicas, hormonais e nível de atividade física foram realizadas nos momentos pré e pós-intervenção. Resultados: Todas as intervenções proporcionaram resultados favoráveis à melhora do perfil de saúde das voluntárias, porém a terapia INT mostrou-se superior às demais, em virtude de ter influenciado positivamente mais variáveis. Em INT, foram observadas melhora no VO2máx (↑10,8%), massa corporal (MC; ↓4,4% ), índice de massa corporal (IMC; ↓4,4%), massa gorda (MG; ↓2,3% ), perímetro de cintura (PC; ↓5,1% ), relação cintura-estatura (RCE; ↓5,1% ), pressão arterial (PA) sistólica (↓3,8%) , glicemia (GLIC; ↓14,1% ) e leptina (LEP; ↓10,8%). Em TF, observou-se melhora do VO2máx (↑7,5%), PC (↓3,4%), RCE (↓3,4%) e GLIC (↓19,4%). Já em ES, MC (↓3,7%), IMC (↓3,7%), PC (↓3,5%), RCE (↓3,5%), PA sistólica (↓12,6%), diastólica (↓11,5%) e média (↓10,3%) , GLIC (↓16,0%) e razão leptina-adipnectina (↓18,1%) melhoraram após a intervenção. Conclusão: O presente estudo revelou superioridade da INT sobre os demais modelos de intervenção para tratamento da obesidade. A INT promoveu melhora no VO2máx e variáveis antropométricas analisadas, além de melhora em parte das variáveis cardiometabólicas e hormonais. ES pode ser uma opção quando o objetivo for a melhora das variáveis antropométricas, cardiometabólicas e hormonais, e o TF pode ser alternativa quando o foco se dá sobre o VO2máx de mulheres com obesidade.