Navegando por Palavras-chave "Transtorno do espectro autista"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da expressão e do número de cópias de LINE-1 em neurônios obtidos in vitro de indivíduos dentro do transtorno do espectro autista(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Sousa, Kathleen da Silva [UNIFESP]; Mello, Cláudia Berlim de [UNIFESP]; Teixeira, Taiza Stumpp [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1024329256080770; http://lattes.cnpq.br/1758368777559433; http://lattes.cnpq.br/5128529345894889O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento e faz parte de um conjunto de doenças complexas cujas causas e mecanismos de herança ainda não foram plenamente desvendados. Apesar estudos de gêmeos sugerirem um forte componente genético, apenas 10% dos casos de TEA derivam dessas desordens genéticas. Estas evidências indicam a participação crítica de fatores de risco ambientais na etiologia do transtorno e a importância de pesquisar fatores biológicos como os mecanismos genéticos e epigenéticos, além dos fatores ambientais. Estudos recentes demonstram que alterações epigenéticas em genes de elementos transponíveis desempenham um papel importante em seu desenvolvimento. Entre os elementos transponíveis, o retrotransposon LINE-1 tem demonstrado desempenhar um importante papel na fisiopatologia do TEA. Assim, o atual projeto objetiva investigar o perfil de expressão e variação do número de cópias das sequências LINE-1 em pacientes com TEA. Inicialmente, foram geradas células-tronco pluripotente induzidas (iPSC) a partir de linfócitos, tanto para o grupo controle, quanto para o grupo dos indivíduos afetados. Após a diferenciação celular em neurônios, essas células passaram por uma extração de DNA e RNA total através da utilização do kit AllPrep DNA/RNA (Qiagen) segundo instruções do fabricante. A seguir, as amostras de RNA total passaram por uma reação da transcriptase reversa seguida pela reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-qPCR) utilizando primers previamente desenhados para a análise da expressão do LINE-1 através. Os dados obtidos foram analisados pelo teste estatístico Wilcoxon e demonstraram que o LINE-1 possui uma maior expressão gênica relativa no grupo TEA quando comparado ao grupo controle (p<0.05). Esse resultado é corroborado por dados presentes na literatura que demonstram uma maior expressão desse retrotransposon nas células somáticas de indivíduos autistas. Todavia, é importante ressaltar que embora a maior parte dos estudos sobre LINE-1 em transtornos psiquiátricos utilizem da técnica de qPCR estabelecida por Coufal et al. (2009) para a análise do número de cópias e expressão do gene, ainda não há certeza que esse protocolo avalie apenas sequencias ativas. Deste modo, é lícito afirmar que resultados como esses evidenciam a relevância de continuar investigando o comportamento desses genes na fisiopatologia do TEA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da expressão e do número de cópias de LINE-1 em PBMC de indivíduos dentro do transtorno do espectro autista e nos espermatozoides de seus pais(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-30) Sousa, Kathleen da Silva [UNIFESP]; Stumpp, Taiza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1024329256080770; http://lattes.cnpq.br/5128529345894889Objetivo: Estudos recentes demonstram que alterações epigenéticas em elementos transponíveis (TE) estão correlacionadas ao risco de autismo. Entre os TE, o retrotransposon LINE-1 tem demonstrado estar com a expressão, a metilação e o número de cópias alterados em diversos tecidos de coortes autistas. Assim, a presente pesquisa objetivou analisar a expressão e o número de cópias do LINE-1 no genoma de indivíduos dentro do autismo com grau I e II, como também no genoma dos seus respectivos pais. Métodos: Foram coletadas células mononucleares de sangue periférico (PBMC) dos participantes autistas, bem como de PBMC e espermatozoides de pais de participantes autistas. Participantes controles também tiveram as mesmas amostras coletadas. Após a extração de DNA e RNA e síntese de cDNA, as amostras foram submetidas à qPCR utilizando primers previamente desenhados para a análise do número de cópias e da expressão de LINE-1. Resultados: Nas PBMCS, a expressão de LINE-1 não apresentou diferenças significativas entre os grupos, apesar de um aumento significativo no número de cópias desse retrotransposon em indivíduos autistas. Aumento da expressão de LINE-1 foi observado nos espermatozoides dos pais de autistas, sugerindo uma possível alteração nos mecanismos de controle da expressão desse retrotransposon. Limitações metodológicas e tamanho amostral foram reconhecidos, indicando a necessidade de estudos futuros para confirmar e expandir esses achados. Conclusões: Esse estudo fornece indicações preliminares de que existe variação do número de cópias do LINE-1 em pessoas autistas e a alterações da expressão desse retrotransposon nos espermatozoides dos pais de indivíduos autistas. Os resultados obridos levantam questões importantes sobre o envolvimento da desregulação de LINE-1 nos autismos. Embora esse estudo tenha se concentrado na expressão e na variação do número de cópias do LINE-1, pesquisas futuras de nosso grupo estão se dedicando a investigar fatores adicionais, como a regulação epigenética do LINE-1.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise das funções executivas em pré escolares com transtorno do espectro do autismo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-15) Olivatti, Dayane Oliveira Felicio [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/2892784674453375Introdução: O objetivo deste estudo foi analisar as funções executivas de pré-escolares com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Além disso, correlacionar as habilidades de funções executivas aos desenvolvimentos de linguagem, cognitivo e adaptativo dessas crianças. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal. A amostra foi constituída por 44 crianças, na faixa etária entre 4 a 5 anos, avaliadas e diagnosticadas com TEA, por equipe multidisciplinar, segundo os critérios diagnósticos do DSM 5. Para análise das funções executivas foi aplicado em forma de entrevista com os pais a versão traduzida para Língua Portuguesa do Behavior Rating Inventory of Executive Function Preschool Version – BRIEF-P e aplicado nas crianças, o Teste das Trilhas. Utilizamos para avaliação da linguagem, adaptação social, comportamentos não-adaptativos e quociente intelectual, respectivamente a Avaliação do desenvolvimento da Linguagem (ADL), a Escala Vineland de Comportamento Adaptativo 3ª versão, o Autism Behavior Checklist e o teste SON-R 2 ½-7. Resultados: O relato dos pais indicou prejuízos em todas as áreas da BRIEF-P, sendo o índice de Metacognição o de maior comprometimento. Na testagem das crianças observamos déficits em todos os parâmetros de análise do Teste das Trilhas. Houve correlação direta entre os índices da BRIEF-P, especialmente de Metacognição, com todos os parâmetros do Teste de Trilhas. Houve correlação tanto dos parâmetros da BRIEF-P quanto do Teste das Trilhas com a ADL, Vineland e ABC. Houve correlação com o índice de quociente intelectual das crianças com os parâmetros do Teste das Trilhas. Conclusões: Foi possível analisar as funções executivas de pré-escolares tanto sob a perspectiva das famílias quanto na testagem direta da criança e ponderar sobre as relações intrínsecas entre essas habilidades com os desenvolvimentos de linguagem, adaptativo e cognitivo. Ao traçarmos o perfil executivo de pré-escolares com TEA acreditamos ter viabilizado a identificação de falhas que poderão ser assistidas em tempo por ações terapêuticas mais assertivas e eficazes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do comportamento adaptativo em adolescentes com síndrome de Williams-Beuren, síndrome de Down e transtorno do espectro autista(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-03-25) Del Cole, Carolina Grego [UNIFESP]; Jackowski, Andrea Parolin [UNIFESP]; Caetano, Sheila Cavalcante [UNIFESP]; Rossit, Rosana Aparecida Salvador [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4054738146503695; http://lattes.cnpq.br/3333865775403342; http://lattes.cnpq.br/7508415549513991; http://lattes.cnpq.br/0586038234050909; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Comportamento Adaptativo (CA) é caracterizado por atividades que fazem parte do cotidiano e corresponde diretamente a faixa etária, de forma que, as atividades ficam mais complexas conforme o indivíduo se desenvolve. O DSM-5 determina o diagnóstico de deficiência intelectual, apenas se houver prejuízo durante o desenvolvimento em déficits intelectuais e no CA. A Síndrome de Williams-Beuren (SWB), Síndrome de Down (SD) e Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam perfil comportamental diagnóstico caracterizado pela literatura, mas não há ainda um consenso a respeito da atuação do CA nestes indivíduos com atraso do desenvolvimento. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram: 1- analisar os artigos que avaliaram o CA na SWB, SD e TEA. E com base nos resultados, compreender quais são as áreas de maiores potencialidades e dificuldades nos principais domínios do CA (comunicação, socialização e AVD) para cada diagnóstico. 2- a) Comparar os domínios do CA entre Desenvolvimento Típico (DT), WBS, DS e TEA para determinar o perfil do CA em cada transtorno do neurodesenvolvimento e b) avaliar o efeito do Quociente de Inteligência (QI) e do Nível Socioeconômico (NSE) no desempenho do CA. Método: 1-Foram pesquisados dados no PubMed usando as palavras "comportamento adaptativo ou função adaptativa", combinado com cada diagnóstico "síndrome de Williams-Beuren, síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista". A seleção dos artigo foi realizada primeiramente pelo tema do título, seguido pelo resumo e, finalmente, pelo artigo inteiro. 2- Cento e onze adolescentes entre 11-16 anos de idade e que residiam no estado de São Paulo, Brasil foram incluídos no estudo da seguinte forma: 24 adolescentes com SWB, 25 com SD, 38 com TEA e 24 com DT. Toda a amostra foi submetida às seguintes avaliações: Escala Vineland (VABS) para o CA, a escala Wechsler Intelligence Scale for Children para determinar o QI estimado, e o Critério de Classificação Econômica Brasil para determinar o NSE. Resultados:1-Os principais desfechos de potencialidades e dificuldades do CA, foram condizentes especificamente ao perfil comportamental de cada grupo diagnóstico. 2- Nossos resultados demonstraram que o desempenho no CA dos grupos com diagnóstico (SWB, SD, e TEA) foram inferiores ao desempenho do grupo TD. Além disso, o grupo com SWB apresentou melhor desempenho que o grupo com SD no domínio da comunicação (ß=10.6; p=0.044); adolescentes com SWB também foram melhor que o grupo com TEA mas no domínio da socialização (ß=9.0; p=0.013). E o grupo com SD também obteve melhor desempenho quando comparado ao grupo com TEA no domínio da socialização (ß=17.0; p=0.024). O QI apresentou ser um importante fator confundidor e o NSE teve um efeito importante sobre o CA na SWB, SD, e TEA. Conclusão: A análise dos artigos que avaliaram o CA em diferentes diagnósticos permite concluir que é possível construir um perfil do CA para as SWB, SD e TEA. Entretanto, os diferentes perfis comportamentais em cada síndrome, bem como o efeito do QI e outros possíveis fatores de confusão sobre o desempenho da CA ainda merecem mais investigação para estabelecer um perfil único do CA para cada síndrome. Esses dados são importantes para determinar com melhor exatidão as intervenções de saúde e a efetividade da mesma.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Associação entre Competência Narrativa, Teoria da Mente e Funções Executivas em crianças com Transtorno do Espectro Autista(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-24) Nascimbeni, Renata Cristina Dias [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/6769000901573601No Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) são encontradas inabilidades heterogêneas na compreensão e na produção da narrativa, geralmente associadas à Teoria da Mente (ToM) e Funções Neuropsicológicas (FN). OBJETIVO: Investigar a influência das FN e da ToM na compreensão e na produção da narrativa oral em crianças com TEA comparadas à típicas. MÉTODOS: Participaram 35 crianças, de 7 a 10 anos e 11 meses, com diagnóstico de TEA (GTEA) comparados por idade e gênero a 35 crianças sem queixas no desenvolvimento (GT). Foram coletadas duas amostras de compreensão de narrativa oral e duas de elaboração de narrativa oral. Na atividade de compreensão, as crianças responderam a 8 perguntas após ouvirem cada texto. E na produção, elaboraram duas histórias apoiadas por sequencias de 4 e 5 imagens, analisadas a partir de crivo pré-definido. Estabeleceu-se variáveis com a proporção de elementos explícitos e implícitos para cada módulo. Para ToM, foram coletadas as Animações Frith-Happé e para FN aplicou-se Neupsilin-Inf. O vocabulário expressivo testado pelo TIN e o QI total medido pelo WISC-IV foram utilizados como covariáveis. Para as análises, descritivas e comparativas, entre GT e GTEA, das variáveis de compreensão e produção utilizou-se teste de qui-quadrado, t-student ou Mann-Whitney, e para as associações, o coeficiente de correlação de Spearman, posteriormente foram realizados modelos de regressões múltiplas com todos os participantes. RESULTADOS: Revelaram pior desempenho do GTEA em compreensão e produção da Narrativa, exceto para uma das histórias narradas. Controlando as covariáveis, QI e vocabulário expressivo, as associações entre compreensão de narrativas habilidades de ToM e FN, bem como de produção de narrativa e habilidades de ToM e FN, revelaram significâncias específicas para cada grupo, sendo mais frequentes e generalizadas no GTEA e as regressões, nem sempre positivas, confirmaram o papel determinante da ToM de mentalização para a compreensão e de percepções físicas para a produção. As FN de linguagem, controle inibitório e aritmética predisseram somente a produção da narrativa do GTEA, sendo que a última previu piores resultados. CONCLUSÕES: As hipóteses foram comprovadas quanto às características específicas da narrativa no TEA, revelando o papel preditor de ToM para compreensão de narrativa a partir de perguntas e a predição de ToM com percepções fisicas e de FN na produção de narrativa oral a partir de sequência de figuras.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Características de personalidade de mães de crianças com diagnóstico de autismo infantil: um estudo comparativo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Duarte, Cristiane Seixas [UNIFESP]; Yazigi, Latife [UNIFESP]; Yazigi, Latife [UNIFESP]; Bordin, Isabel Altenfelder Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8243102075060800; http://lattes.cnpq.br/7964028344093715; http://lattes.cnpq.br/1982804966312083Introdução: A descrição da personalidade das mães das crianças autistas, iniciada por KANNER (1943) e desenvolvida por autores da área psicanalítica, sugeria o comprometimento da capacidade afetiva e relacional. Nas últimas duas décadas, estudos sistemáticos têm referido níveis elevados de estresse em mães de crianças autistas e há intenso trabalho de investigação sobre que fatores estariam associados ao estresse experienciado. Mais recentemente, tem sido investiga a hipótese de que a vulnerabilidade genética no autismo poderia se parentes não- autistas das crianças autistas, por alterações leves, mas qualitativamente semelhantes àquelas das crianças. São identificadas alterações sociais, na comunicação e padrões repetitivos de comportamento em mães de crianças autistas. Objetivos: Verificar se as mães de crianças autistas possuem características específicas de personalidade nas áreas afetiva, de relacionamentos interpessoais e estresse; identificar quais fatores estão associados a essa(s) característica(s); e se essas mães apresentam um padrão próprio de representação objetal. Desenho do Estudo: Caso-controle. Local: Três ambulatórios de psiquiatria infantil, um Centro de Saúde e duas escolas da rede pública (cidade de São Paulo). Participantes: trinta e uma mães de crianças autistas pareadas por idade/gênero da criança e idade da mãe com 31 mães de crianças sem problemas de saúde mental (escore T < 60 no Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência – CBCL). Metodologia: O Método de Rorschach, aplicado e avaliado conforme instruções do Sistema Compreensivo foi utilizado para avaliar dez características de personalidade relacionadas com as hipóteses do estudo e mais três variáveis confundidoras. Além das características de personalidade, na avaliação dos fatores associados foram consideradas cinco características sócio-demográficas e sete características relacionadas ao quadro clínico de autismo, escolarização e tratamento. Para investigação do padrão de representações objetais das mães foi aplicada às respostas humanas a Escala de Relações Objetais (BLATT et al., 1976) e efetuado um estudo das temáticas recorrentes nessas respostas. A concordância entre examinadores no Método de Rorschach (aferida através dos coeficientes Kappa e Coeficiente de Correlação Intraclasses) variou de substancial (0,61-0,81) a excelente (>0,81) em todas as variáveis do Sistema Compreensivo e em todas as categorias da Escala de Relações Objetais, exceto duas. Resultados: A análise de regressão logística mostra que as mães das crianças autistas têm probabilidade duas vezes maior do que as mães do grupo controle de experienciar estresse, parte do qual determinado por elementos situacionais (OR=2,01; IC95%:1,18–3,69). A análise de três modelos de regressão logística indica que esse estresse está associado a ter um filho autista (OR=13,27; IC95%:2,83–62,17); baixa propensão a demonstração de afetos (OR=1,46; IC95%:1,04-2,05); pouco interesse por pessoas (OR=1,39; IC95%:1,09–1,78); maior idade materna (OR=0,86; IC95%:0,74–0,89); e menor idade da criança (OR=1,53; IC95%:1,08–2,17). O nível de desenvolvimento estrutural da representação de objeto das mães de crianças autistas é semelhante ao de controles em respostas adequadas à realidade (7,94 e 8,95; p = 0,131, respectivamente na Escala OR+) mas menor em respostas distorcidas (4,97 e 7,0; p = 0,04 respectivamente na Escala OR-). A abordagem temática das representações objetais revela figuras humanas bem construídas e coerentes embora desvalorizadas com componentes relacionados à sexualidade não devidamente integrados. Observa-se também a representação de temas relacionados à infância de modo indefinido e passivo. Conclusões: As mães de crianças autistas experimentam maiores níveis de estresse ao menos parcialmente determinado por elementos circunstanciais o que sugere que ao menos parte desse estresse seja uma consequência do contato com a criança autista do que associada às causas do quadro. Não foi identificado um padrão particular de demonstração e expressão afetiva (área do afeto) ou de interesse por relacionamentos interpessoais. O principal fator responsável pelo estresse das mães estudadas é o fato de ter um filho autista, mas a presença de outros fatores (como expressão afetiva e interesse por pessoas diminuídos, maior idade materna e menor idade da criança) podem aumentar ainda mais esse estresse, o que sugere a existência de subgrupos de mães de crianças autistas que merecem especial atenção por parte dos profissionais de saúde mental. Fatores associados à gravidade do autismo, seu tratamento e escolarização da criança autista parecem não ter influência sobre a experiência de estresse das mães de crianças autistas. O padrão estrutural de representação objetal de mães de crianças autistas é semelhante ao de mães de crianças sem problemas de saúde mental quando é empregada a Escala OR+ ou quando um escore único, contínuo de representação estrutural de objeto é utilizado (RORSCORE). Quando são consideradas separadamente as situações de distorção perceptiva da realidade (Escala OR-), mães de crianças autistas apresentam níveis de desenvolvimento das representações estruturais de objeto menores do que as mães do grupo controle. Esse resultado, considerado em conjunto com elementos observados na análise temática podem ser interpretados como indicadores do emprego de estratégias defensivas rígidas por parte das mães de crianças autistas que podem estar associadas a uma estrutura neurótica de personalidade. Algumas mães de crianças autistas apresentam uma visão de si mesma e de seus filhos associada a elementos primitivos, mas parece que esse fato não caracteriza o grupo de mães de autistas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comunicação não verbal por meio de gestos em crianças com TEA: análise em dois momentos(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Andrade, Helen Barbosa de [Unifesp]; Perissinoto, Jacy [Unifesp]; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/4081117556526717Os objetivos deste trabalho foram caracterizar a presença e uso de gestos comunicativos espontâneos em crianças com TEA com idade entre 18 e 30 meses, em dois momentos e verificar a relação entre o uso de gestos e as variáveis das crianças. Método:Este estudo é parte de uma pesquisa realizada no Departamento de Fonoaudiologia e no Departamento de Psiquiatria, ambos da Universidade Federal de São Paulo (cep:1120/2019). Foram incluídas 6 crianças (5 meninos e 1 menina) com pontuação maior do que 7 no M-Chat (Modified Checklist for Autism in Toddlers), avaliadas em dois momentos com intervalo de 4 meses. Adotou-se a escala ABC (Autism Behavior Checklist) e a entrevista do modelo SCERTS sobre atenção compartilhada e uso de gestos. Frente ao números de sujeitos da amostra, realizou-se análise descritiva com porcentagens medias de presença, tipo e função gestual em dois momentos, bem como as médias quanto às variáveis idade, sexo, pontuação no ABC. Resultado: No conjunto de casos, as crianças mais velhas mostraram ampliação da presença de gestos ainda que limitada, e os casos com pontuação baixa no ABC, ou seja, menor inabilidade adaptativa, mostraram mais funcionalidade gestual. Embora a amostra seja restrita, foi possível concluir que as crianças da amostra aumentaram a produção e funcionalidade dos gestos após os 4 meses, exceto a criança 6 que não ampliou a variabilidade dos gestos, mas sim sua funcionalidade e as crianças 3 e 4 que, ao contrário, aumentaram a variabilidade de gestos nas mesmas funções que já utilizavam. Conclusão: As avaliações subsequentes desses casos permitiram observar que as crianças mais velhas ampliaram a presença de gestos ainda que em quantidade limitada, e aquelas com pontuação baixa no ABC mostraram mais funcionalidade gestual no segundo momento. O uso mais frequente dos gestos comunicativos espontâneos nos dois momentos foi com a função de protesto. Uma amostra maior permitirá análise estatística e melhor verificação das relações entre a presença, tipo e uso de gestos e características da criança em risco para TEA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Os desafios da alimentação de crianças com transtorno do espectro do autismo: uma revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-05) Ferrari, Mariana Cardoso [UNIFESP]; Frutuoso, Maria Fernanda Petroli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4750299902344077; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Descrever e analisar as diferentes abordagens com relação à alimentação de crianças com TEA para além de questões estritamente nutricionais que envolvem a restrição alimentar e aspectos fisiológicos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada a partir da busca de artigos científicos publicados em periódicos indexados, utilizando as bases de dados SciELO e LILACS. Os critérios de seleção foram: estudos qualitativos em língua portuguesa e inglesa, de acesso aberto e disponíveis na íntegra, realizados em cenário brasileiro e publicados entre os anos de 2010 e 2022. Resultados: A análise de seis artigos apontou a utilização de estratégias lúdicas multissensoriais, como brincadeiras, jogos, oficinas culinárias, envolvendo o alimento e o estímulo da criatividade, espontaneidade e curiosidade. As crianças interagiram com o alimento: cheirando, lambendo, olhando, tocando, provando ou comendo, configurando caminhos para descoberta e a construção de estratégias para o manejo da alimentação que invistam na sensorialidade destas crianças. Soma-se a isso os aspectos de sociabilidade e desenvolvimento motor que foram juntamente trabalhados e o alimento como mediador de conexões, permitindo que as crianças construam vínculos por meio da alimentação. Conclusão: Os estudos apontam que compreender a alimentação de crianças autistas pode ir além de uma perspectiva exclusivamente nutricional e que atividades de cuidado e de educação alimentar e nutricional de caráter processual e participativo, envolvendo estratégias lúdicas e coletivas são caminhos potentes para o manejo da alimentação dessas crianças.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desafios, contradições e possibilidades da permanência de crianças com transtorno do espectro autista no ensino regular(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-14) Silva, Silvana Rodrigues [UNIFESP]; Freitas, Marcos Cezar [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6855478178963979; http://lattes.cnpq.br/5386453580515617O objetivo desta pesquisa é compreender e analisar como personagens que compartilham o cotidiano escolar, sejam professores, equipe de apoio, equipe gestora, familiares e responsáveis percebem e interpretam os desafios, contrariedades e possibilidades no tocante à permanência da criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista no ensino regular. A análise proposta toma por base dados obtidos nos diálogos estabelecidos com alguns profissionais da educação em relação às crianças com TEA matriculadas na escola. Metodologicamente, a pesquisa tem abordagem qualitativa, fundamentada na teoria sócio- histórica realiza a escuta dos profissionais da educação de algumas escolas da Rede Municipal da Zona Leste de São Paulo, por meio de entrevistas semiestruturadas, para que fosse possível recolher expectativas e traçar perspectivas de quem convive com estas crianças nas instituições escolares. Desta forma, busca-se responder ao seguinte problema de pesquisa: Como ocorre a permanência de crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista no ensino regular, a partir da percepção de quem convive com elas? Para tanto, balizamos nossas reflexões em Pierre Bourdieu (2012, 1993) que reconhece como as desigualdades mudaram de forma nas instituições escolares a partir da exclusão de quem está dentro, Erving Goffman (2012, 1981) com sua literatura interacionista, apresenta contribuições do quanto os indivíduos se percebem e são percebidos a partir das relações dialógicas que acontecem na vida cotidiana, e Freitas (2021, 2016, 2013) com contribuições significativas acerca da educação inclusiva e suas proposições no chão da escola.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A educação musical unida à psicomotricidade como ferramenta para o neurodesenvolvimento de pessoas com transtorno do espectro autista(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-07-31) Louro, Viviane dos Santos [UNIFESP]; Fernandes, Maria José da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7203360175231963; http://lattes.cnpq.br/6790119056136859; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este estudo foi realizado no departamento de neurologia-neurociências da Universidade Federal de São Paulo, entre os anos de 2013 e 2017, em parceria com o setor de pesquisa da APAE -SP como parte de uma pesquisa de doutorado. O objetivo central foi aplicar um protocolo de aprendizado musical associado à psicomotricidade em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista de grau leve/moderado, e verificar se haveria efeito benéfico na capacidade de aprender música, na cognição e linguagem. Para isso, um grupo de 22 crianças e adolescentes com TEA leve/moderado diagnosticadas na clínica neurológica e psiquiátrica (CRIA) da UNIFESP, foram selecionadas para o estudo, sendo divididas randomicamente em dois grupos: um que recebeu aulas de música/psicomotricidade (N=12) e outro que não recebeu as aulas de música e constituiu o grupo controle (N=10). O protocolo de música foi constituído de 50 atividades elaboradas para esta pesquisa a partir de pilares teóricos bem definidos: 1. Os princípios da educação musical por Pacheco (2009) e Dalcroze (MADUREIRA, 2009); 2. Os alicerces fundamentais da psicomotricidade, a partir de Vitor da Fonseca (1988, 2005, 2007, 2010). As crianças/adolescentes do grupo música, foram submetidas ao protocolo durante 4 meses consecutivos, com aulas de 1 hora e 20 min de duração, aplicadas duas vezes por semana, totalizando 36 horas de aulas, mais 4 horas de atividades musicais extracurriculares, somando 40 horas de atividades. Antes do início da aplicação do protocolo de música e ao término (4 meses), as crianças/adolescentes com TEA do grupo controle (TEA-CT) e grupo música (TEA-MUS), foram submetidas a 3 testes comportamentais: a escala Neurocognitiva Wescheler (WISC-III), o Teste de Competência de Linguagem (TLC) e Avaliação Auditiva de Sequências Sonoro-Musicais. Os resultados apontaram para melhora na expressão da linguagem e aprendizagem do conteúdo musical no grupo TEA-MUS comparado ao grupo TEA-CT.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do canabidiol e possível dimorfismos sexuais em um modelo animal de autismo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-25) Teodoro, Lucas [UNIFESP]; Abílio, Vanessa Costhek [UNIFESP]; Loss, Cássio Morais [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5880914070732996; http://lattes.cnpq.br/2393173678667897; http://lattes.cnpq.br/8914867495346491O transtorno do espectro autista (TEA) é o transtorno do neurodesenvolvimento que mais cresce no mundo. Caracteriza-se por déficits na comunicação e interação social, bem como pelo aparecimento de comportamentos repetitivos e estereotipados. A prevalência é maior em homens do que em mulheres, mas as mulheres escondem melhor seus defeitos, o que se reflete nas diferentes taxas de prevalência entre os sexos e na idade mais avançada do diagnóstico na população feminina. As medidas farmacológicas atualmente têm baixa eficácia, e algumas evidências clínicas e pré-clínicas sugerem o canabidiol (CBD) como uma possibilidade terapêutica. A exposição gestacional ao ácido valpróico (VPA) é um fator de risco para o desenvolvimento do TEA e um modelo animal amplamente utilizado para avaliar alterações comportamentais associadas ao transtorno. Assim, os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar em diferentes idades possíveis dimorfismos sexuais sobre as alterações comportamentais observadas no modelo animal de autismo induzido por VPA (atividade motora, sociabilidade, processamento sensório-motor e comportamento repetitivo); e 2) avaliar possíveis efeitos benéficos do CBD sobre essas alterações comportamentais no modelo animal de autismo induzido por VPA. Para isso, foram realizados dois experimentos. No Experimento 1, foi realizada uma bateria de testes comportamentais em períodos diferentes do desenvolvimento (DPN 30-32, DPN 45-47 e DPN 60-62). A bateria de testes comportamentais consistiu no teste de interação social, teste de marble burying e o teste de inibição pré-pulso (PPI). No experimento 2, os animais foram tratados cronicamente com CBD (0,5 mg/kg) durante 30 dias pós-desmame (DPN 22-51) e uma série de testes comportamentais foram realizados em dois períodos de desenvolvimento: o período peripuberal (DPN 30-34) e no início da fase adulta (DPN 60-65). A bateria de testes comportamentais consistiu em dois dias campo aberto, um teste de interação social, um teste de preferência social, um teste de marble burying e um teste de PPI. Observamos que a administração de VPA durante a gravidez induz mudanças comportamentais que podem diferir entre sexos e idades. O tratamento com CBD mostrou evidências de um potencial efeito benéfico no déficit social induzido no modelo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Extensão média de fala de crianças com transtorno do espectro do autismo(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Silva, Thamires Rodrigues [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/9261859486338464A Extensão Média de Enunciado é uma ferramenta valiosa na investigação de prejuízos de linguagem por oferecer excelentes medidas de desempenho de linguagem. Objetivo: Este estudo teve como objetivo mensurar a extensão média de fala em crianças com TEA. Amostra: A amostra foi composta por cerca de 47 crianças, na faixa etária de 2 a 5 anos, diagnosticadas com TEA. Procedimentos: Para avaliar o desempenho cognitivo e adaptativo das crianças foram aplicados o SON-R 2 1⁄2-7 [a] (Tellegen et al, 2015) e o Autism Behavior Checklist (Krug et al, 1993; Marteleto et al, 2005). Para a avaliação da extensão média de fala foi aplicada a Avaliação do Comportamento Vocal. Foram realizadas filmagens da interação entre paciente e avaliadora, durante uma sessão de avaliação fonoaudiológica. Posteriormente foram transcritas, por meio do software ELAN, 50 emissões espontâneas produzidas pela criança, durante o período de 45 minutos, em média. As emissões foram classificadas quanto à variedade (emissões espontâneas ou repetidas), função (comunicativa ou não comunicativa); articulação (inteligível ou ininteligível) e extensão (vocalização, balbucio ou palavras). Método estatístico: Foram realizadas análises descritivas de todas as variáveis de interesse do estudo. Para as variáveis numéricas foram apresentadas medidas de tendência central (médias e/ou medianas) e de dispersão (desvio padrão). As comparações foram feitas por meio do Teste Mann-Whitney e Índice de Correlação Intraclasse. Resultados: A média da Extensão Média de Enunciado (EME) encontrada foi de 0,63. A partir da análise estatística obtivemos a correlação entre a extensão média de fala e as variáveis: idade da criança, tempo de escolaridade (em meses), Autism Behavior Checklist e quociente intelectual, dentre essas variáveis apenas duas se mostraram significativamente correlacionadas com a Extensão Total, sendo elas Idade (p= 0,320) e Escolaridade (p= 0,003*). Conclusão: O índice de extensão média de fala obtido foi de 0,63. Houveram correlações entre a Extensão Média de Enunciado e as variáveis Idade (p= 0,320) e Escolaridade (p= 0,003*) da criança. Foi possível obter a Extensão Média de Enunciado de crianças com TEA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Linguagem e temporalidade: programa de estimulação para crianças e adolescentes que receberam diagnóstico tardio de TEA(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Carvalho, Juliana Ferreira de [UNIFESP]; Sacaloski, Marisa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3501056496991426; http://lattes.cnpq.br/7608465681146723Introdução: Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) são uma condição neurobiológica, caracterizada por prejuízos invasivos nas áreas de interação e comunicação social e por um repertório restrito e estereotipado de atividades e interesses (DSM V, 2014). As estimativas recentes da rede de monitoramento do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos apontaram para uma prevalência de uma a cada 36 crianças com o transtorno (CDC, 2023), sendo a primeira vez em que foi relatada uma prevalência maior entre indivíduos não brancos, bem como uma menor proporção entre os diagnósticos recebidos por crianças do sexo masculino, em comparação às crianças do sexo feminino. Apesar da crescente conscientização para diagnosticar e iniciar tratamentos precocemente, muitas crianças e adolescentes continuam a receber diagnóstico tardio. Em estudo realizado com 258 indivíduos diagnosticados com autismo pela primeira vez entre 6 e 18 anos, grande parte tinha diagnósticos anteriores de atrasos de linguagem e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e dois terços receberam prescrição de um ou mais medicamentos para tratar condições psicossociais e comportamentais (DAVIDOVITCH et al., 2022). No Brasil, as estatísticas de prevalência de TEA na população são incipientes. E ainda que a Lei 12.764 preveja o acesso pleno à saúde destes indivíduos, o que inclui diagnóstico precoce e terapias especializadas, nem sempre isso ocorre, aumentando as barreiras que as crianças com TEA enfrentam em seu desenvolvimento, com graves consequências no desenvolvimento da linguagem, principalmente entre a população em condições de maior vulnerabilidade social (MANDELL, NOVAK e ZUBRITSKY, 2005). Objetivo: Elaborar uma proposta de estimulação para crianças com diagnóstico tardio de TEA, a ser aplicada pelos seus cuidadores. Método: A proposta de estimulação aqui apresentada foi construída ao longo dos anos 2018 a 2023, unindo conhecimentos adquiridos durante minha graduação em Fonoaudiologia na UNIFESP, atendimentos às crianças autistas nos ambulatórios da Instituição, participação em projetos de pesquisa e extensão, estando sempre sob a orientação de docentes que se dedicam ao tema, bem como minha experiência pessoal como responsável por um autista nível de suporte II diagnosticado com TEA aos 10 anos. Resultados: A proposta de estimulação para crianças e adolescentes diagnosticados tardiamente com TEA, foi elaborada com enfoque em crianças a partir de 7 anos de idade que apresentam atrasos no desenvolvimento da linguagem, com as seguintes características: vocabulário restrito; uso de palavras isoladas; incapacidade de articular palavras para formar frases; incapacidade de comunicar para além de situações imediatas; e que apresentem interesse comunicativo, ainda que restrito. A abordagem foi elaborada para ser aplicada em 12 meses, se apropriando do conceito de temporalidade (dia, semana, mês, ano, hora e minuto) para realização das atividades de vida diária, ajustando a linguagem à rotina da criança. Conclusão: Ainda que este programa tenha procurado abarcar amplamente habilidades linguísticas e sociais a serem estimuladas, sabe-se que indivíduos com TEA apresentam comportamentos linguísticos muito diversos, logo, para conhecer o real efeito de sua aplicação no desenvolvimento linguístico desta população, será preciso aplicá-lo numa amostra representativa desses indivíduos, para só assim, conhecer sua eficácia. Descritores: Transtorno do espectro autista; Linguagem; Estimulação; Diagnóstico tardio; Cuidadores
- ItemAcesso aberto (Open Access)Organização do trabalho no cuidado à pessoa com transtorno do espectro autista nos centros especializados em reabilitação da cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-15) Hirakawa, Ana Paula Ribeiro [UNIFESP]; Rossit, Rosana Aparecida Salvador [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3333865775403342; http://lattes.cnpq.br/7013112981212501O Centro Especializado em Reabilitação (CER) é uma política pública que garante serviços especializados para as pessoas com deficiência no Sistema Único de Saúde. O CER faz parte de uma rede de serviços que atua de maneira multiprofissional para o atendimento da população com demanda de reabilitação física, auditiva, intelectual e visual. Em 2012 foi instituída a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) que, para fins legais, insere o TEA como uma deficiência. A prevalência de TEA na população geral é uma a cada 44 pessoas. Essa mudança desencadeou a necessidade de uma reorganização dos serviços e de preparo profissional para o acolhimento e atendimento apropriado às pessoas com TEA. Tem-se como questões norteadoras: Qual o preparo que a equipe de saúde possui para intervir com as pessoas com TEA?; Como tem ocorrido o processo formativo dos profissionais da equipe para intervir nos casos de TEA no CER?; Quais as possibilidades e desafios no cuidado às pessoas com TEA? O objetivo foi compreender o preparo da equipe de saúde que atua na atenção à pessoa com Transtorno do Espectro Autista nos Centros Especializados em Reabilitação da cidade São Paulo. O estudo de abordagem mista quali-quanti, transversal e descritivo foi realizado com profissionais das equipes dos CER que atendem a pessoa com autismo na cidade de São Paulo. Na primeira etapa da pesquisa 79 profissionais completaram a Escala de Clima na Equipe (SILVA, 2014) adicionado de itens de caracterização. Posteriormente, foram realizadas 14 entrevistas com os profissionais que registraram o interesse no termo de consentimento. A entrevista de aprofundamento foi composta por uma amostra intencional constituída progressivamente por um profissional de cada CER Regional, respeitando-se a diversidade de áreas, até que se obteve o caráter de saturação. A Escala de Clima na Equipe foi avaliada pelos escores de cada parte. O Total geral foi calculado pela média das partes: Participação na equipe; Apoio para ideias novas; Objetivos da equipe; e, Orientação para as tarefas. A análise qualitativa foi realizada por meio da técnica de análise de conteúdo, na modalidade temática. Os resultados mostram que na Escala de Clima em Equipe a média de três das quatro partes da escala ficou acima de 50%, destacando-se a parte 1 com 67,05 de média seguida da parte 3 com 65,04 de média. Em relação aos dados qualitativos, a análise das entrevistas trouxe as seguintes categorias: Organização do trabalho da/na equipe; Organização do CER para o atendimento do TEA; Processos de formação para o atendimento de TEA; e, Gestão do trabalho e da rede de atendimento à pessoa com TEA. Nas entrevistas podemos observar a importância do atendimento compartilhado e as aprendizagens de uns com os outros na equipe. Entretanto, apontam a ausência de discussões sistemáticas relacionadas às ações e resultados das intervenções, assim como para o planejamento de novas para maior efetividade no cuidado e fortalecer a relação entre educação e saúde.
- ItemEmbargoProcessamento auditivo central em prematuros com transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Gillung, Carin Simone [UNIFESP]; Andrade, Adriana Neves de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2949333590464070; http://lattes.cnpq.br/5128342035439388Introdução: Dentre as condições coexistentes associadas à prematuridade, encontra-se os transtornos do neurodesenvolvimento como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que tem como características dificuldades de comunicação, interação social, comportamentos restritos e/ou repetitivos. A audição é sem dúvida um dos fatores mais importantes para a comunicação humana, e o processamento auditivo adequado dessas informações, são essenciais para o desenvolvimento e a funcionalidade desse indivíduo no seu aspecto biopsicossocial. Objetivo Designar o desempenho de crianças nascidas prematuras com diagnóstico de TEA na avaliação comportamental do Processamento Auditivo Central. Estratégia de pesquisa: Revisão integrativa da literatura, sobre a avaliação comportamental do processamento auditivo central em crianças nascidas prematuras com diagnóstico de TEA. Critérios de seleção e Análise de dados: Os artigos foram pesquisados nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, SCIELO e PUBMED, sem nenhuma restrição de idioma, publicados no período de 2008 a 2023. Os artigos foram ponderados pela pertinência do título, resumo e leitura na íntegra daqueles que condiziam com o objetivo da pesquisa. Foram considerados critérios de exclusão os artigos em duplicidade e de baixa relevância sobre o tema. Resultados e Conclusão: Foram selecionados 4 artigos significante, mas que não contemplaram os objetivos da pesquisa em sua totalidade. Encontramos poucas produções científicas significantes para embalsamento da pesquisa quanto ao Transtorno de Processamento Auditivo Central no TEA e não foram encontrados estudos que se relacionassem as questões da prematuridade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O professor do ensino regular e o transtorno do espectro autista: revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12) Sousa, Priscila Batista [UNIFESP]; Sacaloski, Marisa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3501056496991426; http://lattes.cnpq.br/6531407239270933A Política Nacional de Educação Especial (PNEE) propõe que a inclusão deve permitir o desenvolvimento e a inclusão social, acadêmica, cultural e profissional do educando, valorizando suas singularidades e diferenças. Considerando o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que se caracteriza por um desenvolvimento atípico do cérebro, resultando em prejuízos severos nas áreas de comunicação, socialização e comportamento, a Lei no 12.764, de 27 de dezembro de 2012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Para tanto, os serviços educacionais devem dar suporte tanto aos professores em suas práticas pedagógicas, quanto às famílias. Se forem observadas necessidades de equipe multidisciplinar, a escola deve estabelecer contato com profissionais externos que possam apoiar o atendimento a esses alunos. Com base no exposto, faz-se necessário refletir sobre como é concebida a escolarização da criança com TEA, partindo do olhar do professor, que atua diretamente com as demandas dessa população. Objetivo: caracterizar as percepções dos professores do ensino regular frente ao aluno com Transtorno do Espectro Autista. Métodos: Inicialmente foi elaborada uma pergunta norteadora; que motivou a busca da amostragem na literatura. Em seguida foi feita a análise crítica dos estudos incluídos; discussão dos resultados culminando na apresentação da revisão integrativa (Souza; Silva; Carvalho, 2014). A busca de artigos foi feita na base de dados da SciELO e LILACS. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português no período de 2010 a 2021, com conteúdo completo disponível para a análise e que contenham em seus respectivos títulos ou resumos as seguintes palavras-chave: percepções, concepções, ideias, experiências, visão, crenças e professores. Foram excluídos os artigos repetidos e cujo conteúdo não estivesse disponível na íntegra. Foram incluídos 13 artigos. Resultados: Em busca primária foram localizados 245 estudos nas bases de dados eletrônicas LILACS, SciELO e revistas científicas. Foram incluídos 6 artigos da base LILACS, 4 artigos da base de dados SciELO e 3 artigos de revistas científicas, totalizando 13 estudos. Após análise e filtragem conforme os critérios pré estabelecidos para este estudo, restaram 13 artigos. A literatura apontou 4 aspectos de percepções de professores frente ao aluno com Transtorno do Espectro Autista, que puderam ser categorizados em 4 grandes temas. Conclusão: Verificou-se que as percepções dos docentes evidenciam sentimentos de frustração, insegurança, desamparo, medo, culpa e baixo senso de autoeficácia em virtude do escasso conhecimento sobre o TEA, além da falta de apoio multidisciplinar e formação precária sobre o assunto.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Revisão crítica da literatura sobre pacientes com transtorno do espectro autista na radiogia(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-02) Sousa, Edenilson Silva [UNIFESP]; Oliveira, Cassio Miri [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9784392653858755; http://lattes.cnpq.br/0432280348460178A radiologia desempenha um papel crucial na neuropatologia do Transtorno do Espectro Autista (TEA), buscando entender as bases neurobiológicas dessa condição e melhorar o tratamento e qualidade de vida dos pacientes com TEA. Com esse objetivo em mente, o presente estudo realizou uma revisão crítica da literatura sobre o uso da radiologia no estudo de pacientes com TEA, destacando tanto as conquistas quanto os desafios enfrentados por profissionais da área e pesquisadores, foram selecionados 14 artigos com critérios de inclusão específicos. Foram obtidos como resultados deste trabalho, que os exames radiológicos podem ser valiosos para detectar alterações anatômicas no cérebro de pacientes com autismo, e a importância sobre o trabalho em equipe multidisciplinar associadamente á protocolos específicos, uma vez que, há uma falta geral de conhecimento e treinamento específico sobre autismo na equipe de radiologia devido à ausência de normas e diretrizes formais. Apesar da escassez de estudos publicados sobre este tema, inclusive na área de Tecnologia em Radiologia, enfatiza-se a importância significativa deste assunto para os profissionais das Ciências Radiológicas e para a sociedade em geral. É essencial compreender que a Ressonância Magnética não se destina ao tratamento direto, mas sim ao diagnóstico por imagem, com o intuito de facilitar o acompanhamento psicológico de crianças com Transtorno do Espectro Autista.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sensibilidade e especificidade do questionário “Language Use Inventory para o português brasileiro” (LUI-PB) no transtorno do espectro autista(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-18) Salvato , Carolina de Campos [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/2465568273406624OBJETIVO: Analisar o questionário “Language Use Inventory” - LUI PB pelas respostas de pais de crianças com TEA em comparação às de crianças sem queixa de desenvolvimento e em possíveis associações com instrumento padronizado para diagnóstico desta condição clínica. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal prospectivo, comparativo de grupos, sendo Grupo Controle (GC) de 248 crianças típicas e Grupo TEA (GTEA) de 38 crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para caracterização da amostra de ambos os grupos, foram analisados dados de gênero, idade e escolaridade materna. Para explorar o LUI-PB, aplicou-se às famílias o próprio questionário, comparando os resultados entre os grupos GC e GTEA. Posteriormente, no GTEA, associou-se o LUI-PB e a avaliação clínica pelo instrumento PROTEA-R, sendo este o instrumento escolhido como referencial para tal grupo. RESULTADOS: Houve diferença estatística entre os grupos para o LUI-PB, quanto ao uso de palavras e frases (Parte 2, Parte 3 e Total), apresentando menor pontuação no desenvolvimento de aspectos pragmáticos no GTEA. Além disso, foi possível verificar que o LUI-PB apresentou validade discriminante, com sensibilidade e especificidade, entre o conjunto de crianças do grupo GC e do GTEA quanto ao uso de palavras e frases (Parte 2, Parte 3 e Total). O mesmo não ocorreu quanto ao uso de gestos (Parte 1). Na análise de respostas ao LUI PB do GTEA e habilidades medidas pelo PROTEA-R, identificou-se associação estatística entre o uso de palavras e frases e as áreas de comportamentos sociocomunicativos, qualidade da brincadeira e entre LUI-PB no uso de gestos e o PROTEA-R nos movimentos repetitivos e estereotipados. CONCLUSÃO: O questionário LUI-PB evidenciou validade discriminante, com sensibilidade e especificidade, na pontuação total e nas partes relativas ao uso funcional de palavras e frases, em crianças de 18 a 47 meses com TEA quando comparadas a um conjunto de crianças em desenvolvimento típico. Não mostrou tal validade quanto ao uso de gestos na população estudada. Além disso, o questionário LUI-PB associou-se às habilidades mensuradas pelo PROTEA-R quanto às subescalas de comportamentos sociocomunicativos, qualidade da brincadeira e movimentos repetitivos e estereotipados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sistema endocanabinóide em dois modelos animais: a anandamida na reconsolidação da memória associativa de reforço positivo e expressão de receptores CB2 em camundongos BTBR T+tf/J(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-04-29) Escosteguy Neto, Joao Carlos [UNIFESP]; Santos Junior, Jair Guilherme dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0849611177291217; http://lattes.cnpq.br/1094665243909150; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Nas últimas três décadas houve um avanço significativo acerca do sistema endocanabinóide. Hoje, sabe-se que este sistema desempenha importantes funções, tanto no sistema nervoso central como na periferia. O endocanabinóide mais estudado na literatura é a anandamida, a qual interage com receptores canabinóides do tipo 1 (CB1R) e tipo 2 (CB2R) e também com o receptor vanilóide (TRPV1). A anandamida apresenta afinidade diferenciada por estes três receptores, sendo por ordem decrescente CB1R, TRPV1 e CB2R. Além disso, o sítio de interação com estes receptores ocorre via extracelular para os CB1R e CB2R e intracelular para o TRPV1. Acreditava-se que os CB2R não eram expressos de forma constitutiva no sistema nervoso central. No entanto, uma série de estudos recentes, mostram sua expressão constitutiva em algumas regiões do cérebro, e também que os CB2R estão relacionados com alguns transtornos neuropsiquiátricos. Nesta tese de doutorado, o sistema endocanabinóide foi estudado sob duas importantes vertentes. Na primeira, foi investigado o efeito do aumento de anandamida, através do uso do AM404 (um inibidor da recaptura extracelular de anandamida), sobre a reconsolidação da memória associativa de reforço positivo induzida pela morfina. Na segunda vertente, foi avaliada a expressão gênica dos receptores canabinóides do tipo 2 por PCR quantitativa (qPCR), no sistema nervoso central de camundongos BTBR T+tF/J (um modelo animal do espectro autista) em diferentes fases do neurodesenvolvimento. Os resultados aqui obtidos, demonstrando o papel da reconsolidação na atualização da memória, bem como, do papel da inibição da recaptura da anandamida neste modelo, assim como, a supra regulação da expressão gênica de receptores mCB2A em animais adultos com características autistas BTBR T+tF/J, colaboraram para a melhor compreensão acerca do envolvimento deste importante sistema de neurotrasmissão no contexto da drogadição e do espectro autista.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Vocabulário expressivo em crianças com TEA: análise em dois momentos(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Camargo, Aline Andrade [Unifesp]; Perissinoto, Jacy [Unifesp]; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/5674998651381606O vocabulário expressivo da criança corresponde ao léxico que pode ser utilizado por ela e, a partir do momento que a criança começa a falar, já é possível medir a extensão, ritmo de desenvolvimento e características de seu vocabulário. Pressupõe-se que, os indivíduos com TEA apresentam ritmo próprio de surgimento e variedade de vocabulário. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a variedade de campos semânticos no vocabulário expressivo de crianças com idade entre 18 e 30 meses, em risco para TEA. Método: Este trabalho é parte de pesquisa realizada nos Departamentos de Fonoaudiologia e de Psiquiatria, ambos da Unifesp, CEP: n:1120/2019. Foram selecionadas para o estudo 7 crianças (1 menina e 6 meninos), cujo critério de inclusão foi a idade e a pontuação na escala Modified Checklist for Autism in Toddlers - M-CHAT (Diana Robins,1999), tradução (Losapio, Pondé, 2007). Adotou-se o Autism Behavior Checklist – ABC (Almond,PJ, 1993/Tradução Pedromonico, MRM, Marteletto,MRF, 2001) e a Lista de Avaliação de Vocabulário Expressivo – LAVE (Rescorla, 1989), tradução (Capovilla, 1997), ambos aplicados em entrevista individual presencial com intervalo de 4 meses. Em análise descritiva dos casos considerou-se as variáveis idade, sexo, pontuação no ABC e resposta dos pais à LAVE. Resultados: Na primeira avaliação, os campos semânticos mais assinalados foram “PESSOAS” e “OUTROS”, nos quais 4 das 7 crianças assinalaram ao menos uma palavra. Os campos “COMIDAS”; “ANIMAIS”; “PARTES DO CORPO”; e “AÇÕES” foram assinalados apenas por uma criança. Os demais campos semânticos não foram assinalados por nenhum dos indivíduos na primeira avaliação. Na segunda avaliação, o campo semântico mais assinalado foi “PESSOAS”, no qual 5 das 7 crianças assinalaram ao menos uma palavra. O campo semântico menos assinalado foi “LUGARES”, com nenhuma palavra assinalada por nenhum indivíduo da amostra. Conclusão: No campo semântico “PESSOAS” se registrou o maior vocabulário para os casos deste estudo. A variabilidade do vocabulário expressivo ampliou-se, em crianças mais velhas e de menor inabilidade adaptativa.