Navegando por Palavras-chave "Toxina Shiga"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise dos processos de formação de biofilme e interação de Escherichia coli produtora de toxina Shiga com superfícies bióticas e abióticas.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Guimaraes, Cecilia Matheus [UNIFESP]; Guth, Beatriz Ernestina Cabilio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5661607777623571; http://lattes.cnpq.br/6318272636992174; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A capacidade de formacao de biofilme a superficies abioticas (poliestireno e vidro) e interacao a celulas eucarioticas de origem humana (HeLa, Caco-2 e T84) foi avaliada em um conjunto de amostras de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC) O157 (n=11) e nao-O157 (n=8) assim como em tres amostras O157, desprovidas desta toxina, isoladas do couro e carcacas de bovinos. Adicionalmente, a presenca de sequencias geneticas associadas a fimbrias curli (csgA e crl ), fimbria do tipo 1 (F1) (fimH ), celulose (bscA), proteinas autotransportadoras EhaA (ehaAα e ehaβ), Sab (sab), Cah (cah) e Antigeno 43 (Ag43) (flu) foi pesquisada em todas as amostras, assim como a expressao destes genes foi avaliada nas amostras STEC formadoras de biofilme. A caracterizacao genotipica demonstrou que todas as amostras carreavam os genes pesquisados, com excecao de sab e flu que foram identificados, respectivamente, em uma e oito das amostras nao-O157. Quatro amostras STEC O157 e duas nao-O157 foram capazes de formar biofilme em vidro porem, apenas uma das amostras STEC O157 tambem formou biofilme na superficie de poliestireno. Ensaios de RT-PCR demonstraram que a expressao dos genes avaliados foi comum dentre as amostras formadoras de biofilme com excecao dos genes ehaAα, cah e flu. De modo geral, a presenca de curli, F1 e celulose nao foi identificada dentre as amostras O157, atraves de ensaios fenotipicos, exceto por uma amostra que expressou celulose. Por outro lado, no conjunto de amostras nao-O157, a frequencia detectada foi de 50%, 87% e 87%, respectivamente. Vinte amostras apresentaram capacidade de aderencia a celulas HeLa, sendo que o padrao de aderencia localizada-like ocorreu em todas as amostras O157, enquanto dentre as nao-O157, prevaleceu o padrao de aderencia difusa (75 %). Dentre as amostras aderentes, padroes mistos com ocorrencia de aderencia agregativa foram observados em uma amostra O157 e em tres amostras nao-O157. Nos ensaios de invasao realizados em celulas Caco-2 nao-diferenciadas, apenas cinco amostras, todas STEC O157, apresentaram potencial invasor. Quando estas amostras foram submetidas a ensaios em celulas Caco-2 e T84 diferenciadas, observou-se que apenas tres (60%) e quatro (80%) amostras, respectivamente, apresentaram potencial de invasao. Duas amostras STEC (O157:H7 e O105:H18) que apresentaram elevada capacidade de formacao de biofilme em superficies abioticas foram selecionadas para avaliacao da habilidade de interagir com folhas de ruculas (Eruca sativa). Adicionalmente, ensaios de recombinacao homologa, utilizando o sistema Lambda Red, foram empregados para avaliar a participacao do flagelo e das proteinas Cah, Sab e Ag43 nas interacoes destas amostras com diferentes superficies. A delecao do flagelo reduziu a capacidade de interacao da amostra O157 com todas as superficies avaliadas, com excecao de folhas de rucula. Assim como a delecao de Cah na amostra O157 reduziu sua habilidade de aderir e invadir celulas humanas. Entretanto, a ausencia desta proteina provocou aumento na interacao com superficies abioticas e vegetal. A delecao de Sab na amostra O105 reduziu a capacidade de interacao com a maioria das superficies, com excecao da aderencia a celulas HeLa e ao vidro. Alem disso, a delecao de sab provocou um aumento no potencial invasor a celulas Caco-2. A ausencia do gene flu na amostra O105 reduziu drasticamente a habilidade da cepa de interagir com as superficies avaliadas, em especial, a capacidade de interacao com a superficie vegetal. Foi possivel observar que, dependendo da superficie analisada, algumas das alteracoes no genoma das cepas STEC O157 e O105 levaram a ocorrencia de mecanismos compensatorios os quais promoveram maior capacidade de interacao. Em conjunto, os dados obtidos demonstram que a expressao de estruturas associadas a aderencia e formacao de biofilme por amostras STEC varia de acordo com a superficie com a qual estas amostras estejam interagindo. Tambem foi possivel determinar que para este grupo de amostras, nao existiu correlacao entre interacao com superficies bioticas e a capacidade de formar biofilme em superficies abioticas. A ocorrencia de amostras STEC isoladas de fezes ou da carcaca de bovinos capazes de formar biofilme em superficies abioticas e vegetal, de aderir e invadir celulas humanas ressalta uma importante habilidade deste patogeno persistir no ambiente e interagir com o hospedeiro.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Características fenotípicas e genotípicas de amostras de Escherichia coli 0157 produtoras de toxina Shiga(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006-01-01) Bastos, Flavia Correa [UNIFESP]; Guth, Beatriz Ernestina Cabilio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Shiga toxin-producing O157:H7 Escherichia coli has been identified as an important cause of hemorrhagic colites and Hemolytic Uremic Syndrome in many countries. Some studies conducted in Brazil have shown the presence of this serotype in human infections and in the animal reservoir. In the present study, a total of 38 E. coli O157 strains isolated in Brazil, Argentina, Chile, Colombia, United States and Uruguay from different sources was studied in regard to several phenotypic and genotypic characteristics. The detection of the stx genotype, the presence of other toxins (ehx and cdtV) and putative adhesin gene sequences (efa1, iha, lpfO113, lpfO157 saa and toxB) were identified by PCR. The stx variants were determined by RFLP-PCR. Several biochemical characteristics and the susceptibility to antimicrobial agents were identified by standard methods. Most (97.3%) of the strains carried stx2 alone or in association with stx1. Many combinations of stx genes occurred among strains of different sources. stx2stx2c was more frequently found among human strains isolated in Brazil and Argentina, while stx2c was more frequently found among animal strains. In the other hand, stx1 alone or in combination with stx2 was identified in 18.4% of strains isolated from animal and food. All strains were positive for eae-γ , efa1, ehx, iha, lpfO157 and toxB genes independent of their source and country, and presented similar biochemical behaviour, except for three strains that displayed urease activity, and one strain that did not decarboxylate lysine. All the strains carried the H7 flagellar antigen, thus belonging to serotype O157:H7. Different biotypes were identified among the strains, but 61% of them belong o only four biotypes. Fermentation of sorbitol was only observed in four of the 38 strains analysed. Most of the strains was sensitive to the 10 antimicrobial agents tested, but resistance to at least one antimicrobial agent was more commonly observed among bovine strains. A diversity of PFGE patterns was observed among the O157:H7 STEC strains by macrorestriction analysis of genomic DNA with XbaI. However, a high degree of similarity and many closely related subgroups (more than 80% of similarity) was identified among strains isolated from different origins and countries. Therefore, O157:H7 STEC strains isolated from human infections, animal reservoir and from food in Brazil and in different countries showed very similar profiles related to the phenotypic and genotypic characteristics analysed in the present study, and although some particular differences were detected, the presence of some clones was also identified among the strains.
- ItemSomente MetadadadosEstudo clínico e microbiológico da síndrome hemolítico uremica em unidades de terapia intensiva pediátrica no município de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Souza, Renato Lopes de [UNIFESP]; Carvalhaes, João Tomás de Abreu [UNIFESP]A Sindrome Hemolitico-Uremica, causada por Escherichia coli O157:H7 ou outras cepas produtoras de toxina Shiga, e uma das causas mais frequentes de insufiCiência renal aguda em criancas. O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrencia desta patologia em unidade de terapia intensiva pediatrica no municipio de São Paulo, assim como descrever sua evolucao, tratamento, prognostico e mortalidade. Investigar a etiologia, caracterizando sorotipos e toxinas circulantes em nosso meio. Foi realizado um estudo clinico prospectivo observacional, multicentrico, nao controlado e nao randomizado, de janeiro de 2001 a agosto de 2005. Os casos foram comunicados pelos intensivistas pediatricos ou nefrologistas a admissao nas unidades. Uma ficha foi preenchida com informacoes epidemiologicas, clinicas e laboratoriais. Fezes e soro dos pacientes foram coletados, na internacao e apos 15 dias, para realizacao de cultura, pesquisa de sequencias geneticas para stx1, stx2, eae e ehxA, por meio de ensaios de reacao em cadeia de polimerase e pesquisa de anticorpos dirigidos ao LPS 026, O111 e 0157. Treze criancas admitidas em unidade de terapia intensiva no municipio de São Paulo, com prodromos de diarreia e em nove pacientes com sangue nas fezes, foram incluidas no estudo. Oito meninas e cinco meninos, com media de idade de 2a5m (intervalo: 8m a 6a3m). Houve relato de inGestão de leite e queijo nao pasteurizados ou carne crua ou contato com animais, em 69,2 por cento dos casos. Em tres pacientes foram isoladas e identificadas cepas de E. coli produtora de toxina Shiga (STEC), pertencentes aos sorotipos 026:H11, 0157:H7 e 0165:HNM. Em um paciente foi isolado Campylobacter jejuni. Respostas positivas de anticorpos IgM contra LPS 0111 em dois pacientes e IgM contra LPS 0157 em 7 pacientes. 0 agente etiologico ou possibilidade de infecao por STEC foi evidenciado em 92,3 por cento (12/13) dos pacientes com SHU. Este grupo de pacientes 76,9 por cento necessitaram de dialise por oligoanuria, com tempo medio em dialise de 12 dias (intervalo: 6 a 38 dias), hipertensao arterial ocorreu em 61,5 por cento e acometimento neurologico em 30,7 por cento na fase aguda da doenca. 0 tempo medio de...(au)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da produção de fragmento de anticorpo monoclonal scFv anti-Stx2 utilizando linhagens de Escherichia coli recombinante(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-28) Carvalho, Rafaela Vieira de [UNIFESP]; Pradella, José Geraldo da Cruz; http://lattes.cnpq.br/4428559309561977; http://lattes.cnpq.br/0367501871287580Linhagens de Escherichia coli produtoras da toxina de Shiga (STEC) podem causar colite hemorrágica e síndrome hemolítico-urêmica pela produção da citotoxina de Shiga (Stx), uma toxina que inibe a síntese proteica por agir no rRNA, levando à morte celular. Por não existir antídoto disponível, a terapia atual envolve apenas o tratamento dos sintomas. Fragmentos de anticorpos monoclonais tem se tornado uma importante classe de biofármacos disponíveis atualmente, apresentando diversas vantagens sobre o anticorpo convencional, como seu tamanho reduzido, ideal para a produção em larga escala em sistemas microbianos, tecnologias de processamento robustas e escalabilidade para biorreatores de grande volume. Fragmentos de anticorpos monoclonais recombinantes scFv contra toxinas Stx foram descritos possuindo atividade neutralizante para uso em diagnóstico e terapêutico contra STEC. O presente trabalho teve como objetivo estudar a obtenção do fragmento de anticorpo scFv anti-Stx2 variando-se os sistemas de expressão E. coli BL21 (DE3), BL21 (DE3) pLysS e Arctic Express (DE3) recombinantes, e também realizar otimização do meio de cultura para obtenção de um maior rendimento do fragmento. De modo geral a linhagem Arctic se mostrou mais promissora para a obtenção do fragmento, contudo novos ensaios serão necessários para validação dos resultados obtidos. Além disso, adição de IPTG a 1 M e 2YT a 5g/L no momento na indução, resultou em um rendimento maior da proteína de interesse.
- ItemEmbargoEstudos sobre o potencial de virulência e filogenia de amostras de Escherichia coli do sorotipo O113:H21(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-02-22) Santos, Luis Fernando dos [UNIFESP]; Guth, Beatriz Ernestina Cabilio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)In this study 37 O113:H21 Escherichia coli strains isolated from human infections (03 samples), the animal reservoir (33 samples) and food (1 sample) in different regions of Brazil, were analyzed for their genotypic and phenotypic virulence traits and genetic and phylogenetic backgrounds. The presence of the stx gene, defining the STEC pathotype was observed in all samples of non-human origin. Human samples, lacking this gene, were classified as non-STEC. The search for genes related to the production of toxins, adhesins and autotransporter proteins revealed the occurrence of distinct virulence profiles among samples of different origins. Among the STEC strains the profile composed of ehxA, subAB, epeA, espP, lpfO113, iha and saa, associated or not to cdt-V was the most prevalent. Non-STEC isolates harbored only astA, lpfO113 and iha. The genotype stx2dactivatablewas found in most of the STEC samples. High mass plasmids occurred in 25 of the 37 studied strains, but only in STEC group these plasmids could be confirmed as being the STEC O113 megaplasmid pO113. STEC isolates were also investigated for the occurrence of subtypes of genes and ehxA and regarding the enterohemolysin gene only the subtype A was found; in relation to saa, four distinct subtypes of this gene were present among the studied strains. These subtypes corresponded to variants of 500 to 800 base pairs. Cytotoxicity assays revealed the ability for the expression of subAB and cdt-V genes in 13 and 07 STEC strains respectively. Interaction assays using Caco-2 and T84 cell lines demonstrated that 13 strains had the capacity of invading the cells. Ability to form biofilm in different temperatures was observed in the majority of the studied strains. The search for the presence and expression of curli and type I fimbriae related genes were found to give positive results for the majority of the strains; however this fact had no correlation with biofilm production. Transcription of adhesin genes saa, iha and lpfO113 were investigated by RT-PCR, being the majority of the strains positive in such assays. Once more, there was no correlation between the RT-PCR results and the phenotypic virulence properties investigated. Distinct clusters were identified by PFGE analysis among the studied strains. Genetic similarity indices ranged from 65 to 100% among these clusters. MLST demonstrated the existence of phylogenetic relationship among O113:H21 STEC strains of different origins. These results indicate the presence in our settings of O113:H21 STEC isolates carrying virulence properties commonly found only in O113:H21 clones associated with SHU cases in other countries.