Navegando por Palavras-chave "Teste de caminhada"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Aptidão Física e seu valor prognóstico no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010) Bueno, Flávia Regina [UNIFESP]; Dourado, Victor Zuniga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1919368500743497; http://lattes.cnpq.br/2270896682146645; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) consiste na doença cardíaca causada pelo desequilíbrio entre o aporte e a demanda do oxigênio ao miocárdio. O incremental shuttle walk teste (ISWT) e o teste de caminhada de seis minutos (TC6) são testes de caminhada de campo desenvolvidos para avaliar a aptidão física de pacientes com doenças cardiorrespiratórias. Embora os testes sejam ferramentas estabelecidas, o seu valor prognóstico em pacientes submetidos a cirurgia revascularização do miocárdio (CRM) não foi investigada suficientemente. Objetivos: Avaliar a aptidão física de indivíduos com DAC e comparar com a aptidão física de indivíduos saudáveis; avaliar o valor prognóstico da aptidão física e comparar o valor prognóstico do ISWT ao do TC6 no pós-operatório de CRM; e, secundariamente, avaliar o efeito aprendizado e a reprodutibilidade dos dois testes nessa população. Indivíduos e Métodos: Foram avaliados 21 pacientes com DAC aguardando CRM eletiva e 29 adulto/idosos saudáveis que compuseram o grupo I (GI) e 21 indivíduos com DAC aguardando cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) e esses por sua vez foram divididos, posteriormente em dois subgrupos: grupo complicações (C) (n=11) e grupo sem complicações (SC) (n=10), segundo o seu prognóstico no pós-operatório. O prontuário médico de cada paciente foi analisado para registro das variáveis: tabagismo, tipo de cirurgia que será realizada, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), cirurgia prévia, doença vascular periférica, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, DPOC, obesidade, insuficiência cardíaca e respiratória, entre outros. O ISWT foi realizado com intervalo de aproximadamente 30 min entre eles. O teste consiste em caminhar, em corredor de 10 m, em velocidade progressiva imposta por sinais sonoros. Os sinais impõem aumento de 0,17 m/s a cada minuto até a exaustão e/ou a presença de sintomas. O TC6 consiste em caminhar num corredor de 30m por 6m, com incentivo verbal a cada minuto.Antes de depois de cada teste foram avaliados a pressão arterial, a freqüência cardíaca a dispnéia e a fadiga de MMII através da Escala de Borg. A dinamometria foi utilizada para avaliar a força de preensão manual em Kg/F. Resultados: Os pacientes apresentaram FPM significativamente inferior quando considerados os valores em percentuais do previsto (78,4 ± 16,3 vs. 97,2 ± 15; p = 0,0001). Os pacientes caminharam significativamente menos no TC6 em valores absolutos (412 ± 79,77 vs. 601 ± 7; p = 0,0001) e em percentuais dos valores previstos (72 ±13,5 vs. 110 ± 11; p = 0,0001). O mesmo resultado foi observado para o ISWT (257 ± 90 vs. 517 ± 138; p=0,0001) em valores absolutos e (53 ± 16 vs. 108 ± 16; p=0,0001) em valores percentuais.O grupo C foi composto por 11 pacientes e o grupo SC por 10 pacientes. A idade influenciou de maneira significante no prognóstico desses pacientes, apresentando valores significativamente maiores no grupo C (57 ± 6 vs. 71 ± 7; p=0,0001). A FPM apresentou valores significativamente superiores no grupo SC (41 ± 9 vs. 33 ± 6 ; p=0,04). As distâncias percorridas no ISWT, em valores absolutos (311 ± 66 vs. 208 ± 81;p=0,05 ). Com relação ao TC6, não encontramos diferenças estatísticamente significantes. Contudo, houve uma tendência de pior desempenho do grupo C quando considerados os valores absolutos . Após análise de regressão logística incluindo o ISWT e o TC6 em valores absolutos como variáveis independentes, o ISWT foi selecionado como determinante para o prognóstico dos pacientes (Odds ratio = 0,981 - CI5%=0,9; CI95%=0,9p=0,04)- ). Conclusão: Os pacientes com DAC e espera de CRM eletiva apresentam significativa redução da aptidão física, a qual, por sua vez, influenciou de maneira significativa o prognóstico pós-operatório dos pacientes. Dentre os testes de caminhada utilizados, o ISWT apresentou valor prognóstico significativo e mais determinante quando comparado ao TC6, discriminando os pacientes do grupo C daqueles do grupo SC. O ISWT apresentou boa confiabilidade, sendo necessária a realização de apenas um teste para avaliar a aptidão cardiorrespiratória. Nossos resultados sugerem a necessidade de intervenções não farmacológicas capazes de aprimorar tais índices de aptidão física no pré-operatório para que a prevalência de complicações, sobretudos as complicações pulmonares, seja menor no pósoperatório.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da capacidade funcional e nível de atividade física na vida diária em mulheres asmáticas e saudáveis(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-10-05) Silva, Janaina Bandeira da [UNIFESP]; Vidotto, Milena Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0334734747375995; http://lattes.cnpq.br/8282880984781588; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que cursa com limitação variável do fluxo aéreo expiratório. O exercício físico tem efeitos benéficos no controle da doença, sendo capaz de reduzir a inflamação sistêmica e das vias aéreas. Indivíduos asmáticos podem ter uma menor tolerância ao exercício, devido a diversos fatores, entre eles o grau de obstrução ao fluxo aéreo e a inatividade física. Com isso, é comum que estes indivíduos adotem um estilo de vida sedentário. Objetivos: Comparar a capacidade funcional e as respostas fisiológicas ao exercício além de avaliar o nível de atividade física na vida diária (NAFVD) entre adultos asmáticos e seus congêneres controles. Métodos: Este foi um estudo transversal analítico que avaliou mulheres asmáticas e grupo controle. Os participantes foram submetidos ao protocolo que consistiu em avaliação inicial e antropométrica, espirometria, teste de controle da asma (ACT), questionário de controle da asma (ACQ), avaliação do ISWT e o questionário internacional de atividade física (IPAQ). Para o ISWT foram realizadas duas repetições do protocolo buscando minimizar o efeito aprendizado e a maior distância percorrida nos dois testes foi submetida à análise. Resultados: Foram avaliadas 22 mulheres asmáticas e 22 mulheres saudáveis com idade entre 18 a 40 anos. As variáveis espirométricas analisadas apresentaram valores inferiores para o grupo asmático (GA) quando comparado ao grupo saudável (GS) (p<0,001). A distância percorrida no ISWT foi maior no GS quando comparado ao GA (614±78m e 515±133m, respectivamente; p=0,005). A pontuação obtida no questionário ACQ e a frequência cardíaca final obtida no ISWT apresentaram correlação inversa com os dias de prática de atividade física moderada (IPAQ) (r=-0,453, p=0,068; r=0,530, p=0,029, respectivamente). Conclusão: Nos indivíduos asmáticos avaliados neste estudo, encontramos um nível reduzido de capacidade funcional e associação do baixo NAFVD com pior o nível de controle da asma. Com isso, podemos sugerir a importância de detectar clinicamente uma baixa atividade física habitual em pacientes asmáticos e orientar a prática de atividade física, buscando assim contribuir com um melhor prognóstico e tratamento da doença.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da força muscular, capacidade pulmonar e capacidade ao exercício dos candidatos ao transplante de fígado acompanhados no ambulatório de um hospital universitário.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-08-30) Almeida, Marley Cintra de [UNIFESP]; Gonzalez, Adriano Miziara [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6234829429056217; http://lattes.cnpq.br/4228343647352111; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Due to the changes caused by terminal liver disease, patients on the waiting list for liver transplantation may present decreased muscle strength, altered lung capacity, and poor exercise capacity. essential factors in order to design effective and satisfactory strategies in pre-transplant physiotherapeutic care. Objectives: To evaluate muscle strength, lung capacity and exercise capacity of patients candidates for liver transplantation and to correlate with their clinical variables. Methods: The patients enrolled in the single technical registry for liver transplants of the Federal University of São Paulo, from February 2015 to February 2016, of both sexes and aged 18 years or over, were evaluated. Muscle strength was assessed by measuring Manual Grip Strength, lung capacity through Slow Vital Capacity and Respiratory Pressures, and ability to exercise through the 6-minute walk test. Results: The sample consisted of 50 patients, 62% of whom were males, with a mean age of 52.2 ± 12.6 years. The mean Slow Capacity was 72.8 ± 22.7% of predicted value (p <0.001). In the 6 'walk test, the mean was 76.6 ± 15.4% of predicted (p <0.001). Maximum inspiratory pressure was 26.5 ± 9.9% predicted (p <0.001), Maximum Expiratory Pressure reached 32 ± 11.7% of predicted (p <0.001), and the Manual Holding Force reached totaled 119 ± 28.8% of predicted. Fatigue and absence of regular physical activity were factors that negatively influenced the Maximum Inspiratory Pressure values (p <0.001). Patients who had ascites, fatigue or did not practice regular physical activity obtained worse performance in the Manual Grip test (p <0.005). Conclusion: Respiratory muscle strength, slow vital capacity, and ability to exercise are significantly reduced in patients who are candidates for liver transplantation. Fatigue, ascites and lack of regular physical activity were factors that negatively influenced the results of Maximum Inspiratory Pressure and Manual Grip Strength.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação das respostas fisiológicas e da aplicabilidade do Incremental Shuttle Walk Test em pacientes com a Síndrome Pós-Covid tardia(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-04) Santos, Isabelle Xavier dos [UNIFESP]; Vidotto, Milena Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0334734747375995; http://lattes.cnpq.br/6600347025472648; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A Síndrome Pós-COVID caracterizada por uma variedade de sintomas persistentes após a infecção aguda pelo coronavírus, representa um desafio significativo para a saúde pública. Muitos pacientes relatam fadiga, dispneia e diminuição da capacidade funcional, afetando sua qualidade de vida. O Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) é um teste de caminhada amplamente utilizado na avaliação de pacientes com doenças cardíacas ou pulmonares, capaz de proporcionar um estresse cardiorrespiratório padronizado para todos os indivíduos, possibilitando a detecção de sinais importantes que afetam a tolerância ao exercício físico. Objetivo: Investigamos as respostas fisiológicas e a aplicabilidade do Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) em pacientes que apresentaram a Síndrome Pós-COVID. Método: Trata-se de um estudo transversal envolvendo pacientes recrutados em um ambulatório especializado, com idade superior a 18 anos, de ambos os sexos, que apresentaram diagnóstico da Síndrome Pós-COVID. Durante a avaliação inicial, foram coletadas informações sobre dados antropométricos, comorbidades e histórico da COVID-19. Após isso, os participantes foram submetidos ao ISWT. Foram registradas antes e após o teste as variáveis fisiológicas, como frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), saturação de oxigênio e a percepção subjetiva de esforço em relação à dispneia e fadiga muscular, utilizando a Escala de Borg. Resultados: Dezesseis indivíduos foram avaliados. A média de idade dos pacientes foi de 61,4 anos, com 75% do grupo sendo homens (n=12). A maioria dos participantes relatou ser praticante de atividade física (81,2%). A distância média percorrida no Incremental Shuttle Walk Test (ISWTD) foi de 54% do previsto, enquanto a FC máxima alcançada foi em média 71,2% da FC prevista. Não houve interrupção voluntária do teste por parte dos participantes; todos os testes foram finalizados com base no critério de resposta à carga cardiorrespiratória imposta pelos padrões dos ritmos sonoros utilizados. Conclusão: O Incremental Shuttle Walk Test mostrou-se uma ferramenta promissora para a avaliação da capacidade funcional em pacientes com Síndrome Pós-COVID. Seus resultados podem auxiliar na estratificação de risco, no planejamento de intervenções e no monitoramento da progressão da doença nessa população. Futuras pesquisas são necessárias para validar esses achados e explorar ainda mais o papel do ISWT na gestão da Síndrome Pós-COVID.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do nível de atividade física em indivíduos asmáticos: estudo piloto(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017) Rodrigues, Vitória Caroline [UNIFESP]; Vidotto, Milena Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0334734747375995; http://lattes.cnpq.br/0125797494510051; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A asma é uma doença crônica, de caráter inflamatório, que acomete e causa a hiperresponsividade das vias aéreas. Indivíduos com asma podem ter um baixo nível de atividade física na vida diária (AFVD) devido ao receio de desencadear uma crise durante a prática de atividade física, fator que está associado ao aumento da hiperresponsividade brônquica. Objetivo: Analisar a capacidade funcional, o nível de AFVD e o nível de controle da doença em indivíduos com asma. Além de investigar a relação do nível de AFVD e da capacidade funcional com o controle da doença. Materiais e métodos: Foram avaliados 9 voluntários com asma que responderam o Questionário de controle da asma (ACT), para avaliar o nível de controle da doença. Foi realizada a espirometria antes e após o uso do broncodilatador e analisadas a CVF, VEF1 e a relação VEF1/CVF. O nível de AFVD foi avaliado pela versão curta do Questionário internacional de atividade física (IPAQ) e por meio do uso de um acelerômetro triaxial. Os participantes foram submetidos ao Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) e foram quantificados antes e após o teste: o esforço respiratório e a fadiga dos membros inferiores (escala de Borg), a frequência cardíaca, a saturação de oxigênio e a pressão arterial. Resultados: A pontuação média do ACT foi de 14,7 (±5,1). Todos os indivíduos foram considerados insuficientemente ativos pela avaliação da acelerometria. Houve correlação entre maiores pontuações obtidas no ACT e maiores distâncias percorridas no ISWT (r=0,52 e p=0,18). Conclusão: Nos indivíduos avaliados neste estudo observamos redução do nível de AFVD, porém com discrepância em relação aos instrumento utilizados. Observamos também relação entre a capacidade funcional e o controle da asma, sendo que apenas metade dos indivíduos apresentaram a doença considerada controlada
- ItemEmbargoCapacidade funcional em pacientes com doença coronariana multiarterial: foco na cinetica do VO2, segurança e aplicabilidade intrahospitalar.(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-16) Rocco, Isadora Salvador [UNIFESP]; Guizilini, Solange [UNIFESP]; Gomes, Walter José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9877675594064089; http://lattes.cnpq.br/1563905009199506; http://lattes.cnpq.br/0371943115335917A tese consistiu de três estudos descritos a seguir. O ESTUDO I intitulado: “Carga aterosclerótica coronariana e estado inflamatório: influência sobre a cinética do consumo de oxigênio durante o teste de caminhada de seis minutos”, objetivou investigar as associações entre fatores de estado inflamatório e carga aterosclerótica com a cinética do consumo de oxigênio (VO2) no TC6’ em pacientes com DAC. Concluiu-se que em contraste com a carga aterosclerótica coronariana, os marcadores inflamatórios foram associados tanto a intensidade da caminhada quanto a velocidade da cinética do VO2. Assim, este estudo contribui para uma mudança de paradigma na influência das lesões obstrutivas na DAC, evidenciando o papel crucial da inflamação nos mecanismos de resposta ao exercício. Já o ESTUDO II, intitulado: “Segurança do teste de caminhada de seis minutos no pré- operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio em pacientes com doença coronariana multiarterial avançada”. O objetivo desse estudo foi avaliar a segurança do teste de caminhada de seis minutos (TC6’) no pré-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) pela análise de variáveis metabólicas e cardiopulmonares e determinar se a topografia da lesão coronariana poderia contribuir para o aumento na ocorrência de eventos adversos durante o teste. Foi observado que o TC6’ é seguro para pacientes com doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva à espera de CRM. A topografia da lesão não impactou na ocorrência de eventos adversos, apesar da menor capacidade funcional observada em pacientes com alta carga aterosclerótica. Finalmente, o ESTUDO III foi intitulado: “Limitação ventilatória e cinética do consumo de oxigênio lentificada no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio”. Este estudo objetivou comparar a cinética do VO2 e respostas ventilatórias no T6CM entre o pré- e pós-operatório de CRM; determinar as principais causes de limitação ao esforço e explorar as correlações entre os parâmetros de cinética do VO2, respostas cardiopulmonares, força muscular e citocinas inflamatórias. O estudo concluiu que pacientes evoluem com prejuízo importante na capacidade funcional e na cinética do VO2. Tendo a limitação ventilatória como a principal causa de limitação ao esforço, com a força muscular ventilatória e o estado inflamatórios como elementos chaves na recuperação pós-operatória.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Classificação da aptidão cardiorrespiratória de adultos e idosos a partir da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos: resultados transversais do estudo EPIMOV(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018) Nishiaka, Renata Kan [UNIFESP]; Dourado, Victor Zuniga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1919368500743497; http://lattes.cnpq.br/6791145602816950; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O nível de aptidão cardiorrespiratória (ACR) é um forte preditor de saúde e está relacionado com a taxa de morbimortalidade. Pode ser mensurado pelo consumo máximo de oxigênio (VO2máx), obtido por meio do teste de exercício cardiopulmonar (TECP). No entanto ele não é acessível à população. O teste de caminhada de seis minutos (TC6) é de baixo custo, fácil aplicação e reflete as atividades da vida diária. Apesar de haver muitas equações de predição da distância percorrida (DTC6), nenhum estudo se propôs a estabelecer os valores de referência para o TC6 nem classificar a ACR com base na DTC6 em adultos e idosos assintomáticos. Além disso, há poucos estudos publicados que forneçam uma equação de predição do VO2máx com base no desempenho do TC6. Objetivos: Estabelecer a classificação da ACR com base na DTC6 em adultos e idosos assintomáticos a partir da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. Além disso, avaliar os fatores associados a DTC6 e elaborar uma equação de predição do VO2máx com base na DTC6 para esta população. Metodologia: Estudo transversal que avaliou 1301 voluntários (18 – 80 anos: 519 homens e 782 mulheres) do estudo Epidemiológico sobre o Movimento Humano e Doenças Hipocinéticas (Estudo EPIMOV). Foram realizadas avaliações de antropometria, TECP, nível de atividade física e TC6. Foi realizada análise descritiva dos dados, cálculos dos percentis da DTC6, bem como modelos de regressão múltipla linear do tipo stepwise com as principais variáveis da DTC6. A probabilidade de erro alfa foi estipulada em 5% para todos os testes. Resultados: O tamanho amostral foi suficiente para considerarmos as frequências da DTC6 por sexo e faixa etária nos valores de corte e possui boa representatividade da população brasileira. A classificação da ACR está apresentada sob forma de tabelas por sexo e faixa etária. Foi acrescentado à classificação da ACR, a categoria “intolerante ao exercício”. Os modelos de regressão explicaram até 52,8% da DTC6. A equação para predizer o VO2máx com base no TC6 foi: 4,911 * 1,003DTC6 . Conclusão: A classificação da ACR com base na DTC6 por sexo e faixa etária é prática, fácil e de rápido manuseio, podendo ser utilizada em qualquer ambiente relacionado à saúde. A categoria “intolerante ao exercício” adicionada amplia sua utilidade clínica. Com apenas quatro variáveis de fácil mensuração foi possível predizer a DTC6 sem grandes prejuízos. A equação de predição do VO2máx com base na DTC6 garante praticidade e simplicidade na predição do principal indicador de aptidão física e variável independente para o prognóstico de doenças cardiovasculares.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de um aplicativo de smartphone para autoadministração do teste de caminhada de seis minutos em adultos da população em geral(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018) Roqui, Gustavo Zappe Miranda [UNIFESP]; Dourado, Victor Zuniga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1919368500743497; http://lattes.cnpq.br/6813004779110357; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Dispositivos móveis, como celulares e tablets, têm um grande potencial de aplicação em diversas áreas na saúde. Dentre elas o uso dos acelerômetros, um sensor de movimento que sinaliza a posição e velocidade de movimento do aparelho. É esse sensor que informa, depois de filtrados os dados, a contagem do número de passos que uma pessoa dá. No aplicativo foi elaborado um código que converte o número de passos em distância de forma a permitir a autoavaliação do teste de caminhada de seis minutos (TC6) utilizando um dispositivo móvel. A utilidade do aplicativo se dá por meio da forte correlação que há entre a aptidão cardiorrespiratória (ACR) e a distância percorrida pelo usuário. A ACR tem potencial preditivo de morbidade e mortalidade em populações de risco, uma vez que o sistema respiratório é o que mais sofre com o declínio funcional. O aplicativo por tanto poderá ser usado como uma ferramenta para avaliação da ACR. Objetivo: Esse trabalho objetiva descrever o desenvolvimento e as bases cientificas de um aplicativo móvel, chamado Walk Yourself, para auto aplicação do teste de caminhada de seis minutos na plataforma Android. Métodos: O aplicativo foi desenvolvido sob um planejamento em etapas, e construído utilizando uma IDE gratuita disponibilizada pela Apache Software Foundation voltada para dispositivos móveis Android que utiliza linguagem JavaScript. Resultados: O aplicativo foi construído com sucesso. Conclusão: Espera-se que esse trabalho contribua para o desenvolvimento de sistemas móveis, demonstrando a relevância do profissional da saúde no desenvolvimento de tecnologias voltadas para a área da saúde e dê os primeiros passos na construção de uma versão mais robusta do mesmo
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência de um programa de educação na qualidade de vida de indivíduos asmáticos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-10-05) Ventura Neto, Layssa [UNIFESP]; Yamauchi, Liria Yuri [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3898949209852523; http://lattes.cnpq.br/1965568506038057; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A asma é caracterizada como uma doença inflamatória crônica que causa hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e variável limitação de fluxo aéreo das vias respiratórias. A intervenção educativa, para o autocuidado e autonomia do paciente é um dos principais pilares do tratamento da asma, pois o contato do asmático com a informação ainda é muito escasso, dificultando ainda mais a adesão ao tratamento. Atualmente, a atenção à qualidade de vida do asmático tem sido levada cada vez mais em consideração. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de indivíduos asmáticos antes e após a realização de um programa de educação e avaliar fatores relacionados com a qualidade de vida: capacidade funcional, nível de atividade física, controle da asma. Métodos: Foram aplicados o Incremental Shuttle Walk Test, espirometria, acelerometria, teste de controle da asma (ACT), questionário de controle da asma (ACQ) e questionário Saint George da doença respiratória (SGRQ). Resultados: Foram incluídos no estudo 18 indivíduos com mediana de 29 anos de idade. As relações entre a qualidade de vida, controle da doença e capacidade funcional obtiveram correlação moderada, o nível de atividade física e qualidade de vida não apresentaram correlação. Houve melhora considerável na pontuação do aspecto psicossocial do SGRQ comparado antes e depois. Conclusão: a melhora da qualidade de vida está correlacionada com uma melhor capacidade funcional e o maior controle da doença controle da doença. O domínio de sintomas do SGRQ que não apresenta correlação com a capacidade funcional do indivíduo. Não houve relação entre o nível de atividade física e a qualidade de vida. O aspecto psicossocial do SGRQ melhorou após participação no programa.