Navegando por Palavras-chave "Terapia ocupacional"

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    As ações da Terapia Ocupacional na saúde do trabalhador e a importância da intersetorialidade nos serviços
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-08) Ferreira, Matheus Goes dos Santos [UNIFESP]; Alencar, Maria do Carmo Baracho de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5727324642175380; http://lattes.cnpq.br/532044033506197; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Objetivo: Investigar as ações e intervenções da Terapia Ocupacional nos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador e sobre a intersetorialidade nos serviços. Métodos: Este estudo é uma revisão narrativa. Foram selecionadas revistas brasileiras de Terapia Ocupacional como os Cadernos da Terapia Ocupacional da UFSCar, Revista de Terapia Ocupacional da USP e Revista Intersetorial de Terapia Ocupacional, e selecionados artigos que descrevessem as ações da Terapia Ocupacional na saúde do trabalhador e que foram publicados entre os anos de 2022 e 2023. Resultados: Foram selecionados 4 artigos. Observou-se diversas ações da Terapia Ocupacional que beneficiam os trabalhadores, porém há necessidades de ações matriciais em UBSs a fim de sensibilizar a equipe acerca do tema. Conclusão: A Terapia Ocupacional dentro da Saúde do Trabalhador ainda enfrenta diversos problemas relacionados a como estruturar uma intervenção que envolva múltiplos setores e serviços. Há necessidades de estímulos, incentivos para que a área possa avançar e que contribua com as ações de intersetorialidade
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    Bullying : possíveis intervenções da terapia ocupacional
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-03-08) Machado, Nathalia Reggio [UNIFESP]; Vasters, Gabriela Pereira [UNIFESP]; Oda, Wagner Yoshizaki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2252401048477666; http://lattes.cnpq.br/0084870607323053; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Com o aumento da violência na sociedade, o fenômeno bullying aparece como uma forma de violência entre pares que provoca grande ameaça às escolas e comunidades. Os efeitos dessas ações violentas têm consequências para todos os envolvidos. Devido a uma escassez de publicações específicas sobre as intervenções da terapia ocupacional e a permanência desta prática, este trabalho consiste em uma revisão integrativa que buscou analisar através dos periódicos de terapia ocupacional as publicações a respeito das ações desenvolvidas para o bullying. A busca foi desenvolvida em quatro etapas, sendo a primeira uma procura dos periódicos de terapia ocupacional, a segunda uma busca nos periódicos sobre as intervenções, a terceira elaboração do quadro e quarto análise dos artigos. Os resultados foram discutidos a partir de dois grandes temas: a escola como um cenário de reprodução das violências e as intervenções da terapia ocupacional no contexto do bullying. É importante que sejam desenvolvidos mais trabalhos nesta temática para promover uma discussão mais profunda, trocas profissionais, além de ampliar o repertório de ações para o enfrentamento do bullying e outras formas de violência entre pares.
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    Consultório na rua, porta de entrada! A atenção básica e as barreiras invisíveis no acesso à saúde da população em situação de rua
    (Universidade Federal de São Paulo, 2020-10-26) Alves, Rosemeire de Sousa [UNIFESP]; Galvani, Debora [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9874847063643955; http://lattes.cnpq.br/5282811053131040; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Ainda que tenhamos avanços nas últimas décadas na legislação e na formulação de políticas públicas voltadas ao acesso a saúde das pessoas em situação de rua (PSR), o acesso deste grupo social aos serviços e saúde tem sido deficitário. Por um lado, a falta de informações precisas sobre a quantidade de pessoas que vivem nas ruas, dificulta a elaboração de políticas públicas, por outro lado, concorrem também a falta de informação da própria população sobre seus direitos e, ainda, o preconceito com as PSR constituem-se como barreiras que agravam ainda mais esta situação. O objetivo desta pesquisa foi compreender as dimensões de acesso das PSR às políticas públicas de saúde, por meio de uma revisão bibliográfica. A metodologia utilizada foi descritiva -qualitativa, buscando entender o fenômeno dentro do seu contexto social. Análise e Resultados: O levantamento bibliográfico mostrou que o Consultório na Rua (CnaR), surge como um equipamento que produz intervenções terapêuticas e cuidado para essa população sempre em movimento, constituindo-se como porta de entrada nos serviços de saúde da rede do Sistema Único de Saúde (SUS),para essa população. O terapeuta ocupacional é um dos profissionais que compõem as equipes multiprofissionais dos consultórios na rua, com o desafio do trabalho territorial, sensível aos modos de vida deste grupo social e no esforço da transposição de barreiras para o acesso a saúde da PSR.
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    CONTEXTOS FAMILIARES E O BRINCAR: Cotidiano lúdico de uma criança com transtorno do espectro autista e sua família
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-10) Amaral, Letícia Hernandez Arruda Galdino [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança e deve estar presente em seu cotidiano. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é hoje considerado como uma desordem complexa do comportamento caracterizada por déficits na comunicação social e comportamentos, interesses e atividades restritos e repetitivos. Os déficits apresentados podem afetar o brincar e restringir o uso dessa atividade no contexto familiar. Esse estudo tem por objetivo investigar e compreender o brincar no contexto familiar de uma criança com TEA atendida no CAPSij. Estudo de abordagem qualitativa e exploratória, utilizou entrevista com uma mãe, e o estudo de caso foi feito partindo da narrativa escrita. Para coleta de dados foi utilizado um roteiro de perguntas baseado no Instrumento de Entrevista Inicial com os Pais do Modelo Lúdico. Os resultados apontaram que a compreensão do brincar pela mãe faz com que ela estimule seu filho a brincar com diferentes atividades, pois compreende que o desenvolvimento dele poderá ser aprimorado pelas brincadeiras; a sobrecarga do papel de cuidadora não impede que a mãe compartilhe os momentos de brincadeira com o filho. pode ser de suma importância para o desenvolvimento infantil. Conclui-se que o brincar não é apenas um recurso terapêutico no contexto terapeuta e criança, mas propicia a criação de vínculos, de desenvolvimento e de lazer nos contextos familiares, tornando o cotidiano da criança TEA, e sua família, muito mais leve.
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    O corpo como pulso
    (UNESP, 2010-06-01) Liberman, Flávia [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    The body is the focus of many studies and interventions. Some paradigms conceptualize the body only in relation to its motor-sensory characteristics, while others prioritize its psychological dimensions. With the aim of contributing towards formulating other perspectives within this field, some aspects of Stanley Keleman and Regina Favre's conceptualization of the body are presented here. Starting from clinical situations during seminar groups, we can take the body to be a multifaceted multimedia pulse that is continually [de]constructed through encounters. Together with the author's clinical experiences as an occupational therapist and teacher or undergraduates, these conceptualizations serve as a guide to clinical practice that is thought out, constructed and balanced by the body, using body approaches to promote encounters molded by affections and events, in an attempt to create bodies capable of sustaining the lived intensity of experiences, and which enable self-observation, closeness to other people and production of singularities.
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    Dança, mulheres e vulnerabilidade: um olhar de uma estudante de Terapia Ocupacional
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-14) Ribeiro, Beatriz Malateaux [UNIFESP]; Liberman, Flávia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8790313628912498; http://lattes.cnpq.br/5706518764056932; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: O presente trabalho propõe um estudo acerca da arte, dança e cultura e alguns impactos nas vidas e nos cotidianos de mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade econômica e social, buscando trazer reflexões acerca da prática da dança, a partir da experiência de mulheres que participam de aulas de dança em um equipamento público na cidade de Santos. Objetivos: Analisar os efeitos das aulas de dança no cotidiano das mulheres da Zona Noroeste de Santos com foco nas facilidades e dificuldades no acesso a esta prática artística, e apontar alguns de seus efeitos na vida das participantes do ponto de vista da Terapia Ocupacional. Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com observação de campo e realização de entrevista semiestruturada com duas participantes e com o professor responsável pelas aulas. Resultados: O estudo mostrou os efeitos positivos da prática na vida e no cotidiano das entrevistadas e como estas experiências artísticas modificam suas realidades. Conclusão: Este estudo revela, sob a ótica da Terapia Ocupacional, o paradoxo entre os desafios da prática da dança em uma zona de vulnerabilidade social e os efeitos positivos que produz na vida e no cotidiano dessas mulheres, que lutam para poderem continuar dançando.
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    As dificuldades de aprendizagem sob o olhar de uma terapeuta ocupacional
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-10) Guglielmo, Maria Florencia [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; Coelho Júnior, Nelson Ernesto; http://lattes.cnpq.br/9640995047979639; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/5184080966682102; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Esta tese propôs-se a estudar a intervenção de uma terapeuta ocupacional junto a dois casos de dificuldades de aprendizado, privilegiando o conceito de meio maleável e os aspectos sensório-motores envolvidos no processo de simbolização. Neste processo foram abordadas tanto as ações clínicas específicas quanto as institucionais, visando a melhor inserção do aluno em seu contexto educativo. Para tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa que utilizou o estudo de caso de dois alunos cursando o Ensino Fundamental I em uma escola Waldorf localizada na cidade de São Paulo. A pesquisa contou também com entrevistas abertas realizadas com pais e professores. Foram realizadas oficinas com as crianças entre abril de 2018 e outubro de 2019, no espaço da própria escola, com frequência de uma vez por semana. Nesses encontros as crianças realizaram prioritariamente atividades artísticas livres. A pesquisadora atuou durante os encontros como facilitadora da utilização do espaço e dos materiais a partir de uma fundamentação psicodinâmica. Os resultados finais obtidos apontam para um impacto positivo desta intervenção no processo de aprendizagem global dos alunos. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir com estudos sobre a atuação da terapia ocupacional em contextos educacionais.
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    Entre a circularidade do Tai Chi e o Círculo Hermenêutico: uma caminha sobre a autonomia e o autocuidado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-11-25) Lourenço, Rita de Cássia Ferreira [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; http://lattes.cnpq.br/8482962614548834; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Esta pesquisa se desenha a partir da prática enquanto terapeuta ocupacional que compõe uma equipe de saúde mental na atenção básica no município de Osasco, região metropolitana da cidade de São Paulo, estado de São Paulo, onde é desenvolvida, desde 2012, a atividade Oficina Tai Chi como grupo aberto, tanto para usuários com demandas da saúde mental quanto para qualquer pessoa que deseje participar da atividade. Atravessados pela pandemia da Covid-19, os encontros passaram a acontecer de forma síncrona, virtualmente via Google Meet, assim como também seguiram as Oficinas de Pesquisa. O objetivo geral da pesquisa foi compreender, pela ótica do usuário do SUS, se o Tai Chi, enquanto prática integrativa no território, potencializa a autonomia dos usuários na gestão do seu cuidado. E, como objetivos específicos, identificar o que motiva o usuário a participar da oficina Tai Chi, oferecida no território; analisar se e como a prática do Tai Chi influencia na percepção de saúde; verificar se a prática do Tai Chi amplia o protagonismo dos usuários na gestão do cuidado e desenvolver um produto técnico educacional para a prática do Tai Chi. O método proposto foi uma pesquisa qualitativa, sob a perspectiva da hermenêutica crítica e narrativa, já que a pesquisadora é parte integrante dos processos a serem pesquisados. Foram utilizadas Oficinas de Pesquisa para recolha de sentidos, trabalhados os núcleos argumentais e a construção da narrativa coletiva. Percebemos a convergência entre a concepção de saúde no Tai Chi e na Terapia Ocupacional, como também a repercussão dessa prática numa percepção de um cotidiano mais autônomo para os participantes. Encontramos pistas que apontam para o entendimento do Tai Chi enquanto prática que sustenta uma autonomia e autocuidado subjetivos, relacionais, que proporciona bem-estar e qualidade de vida. Observamos que ainda persiste a forte influência do modelo biomédico hegemônico sobre o cuidado. A partir das discussões nas Oficinas de Pesquisa emergiu a proposta de construção de um Zine, como Produto Técnico derivado da pesquisa. Pretende-se que os resultados possam contribuir para o fortalecimento das práticas integrativas e complementares no SUS.
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    Evidências de validade de critério da avaliação cognitiva dinâmica de terapia ocupacional loewenstein- versão geriátrica (dlotca-g) em uma amostra de pessoas idosas com alterações cognitivas
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-08) Vilarinho, Gabriele Cotrim [UNIFESP]; Novelli, Marcia Maria Pires Camargo [UNIFESP]; https://lattes.cnpq.br/0472842252184977; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Evidências de Validade de Critério da Avaliação Cognitiva Dinâmica de Terapia Ocupacional Loewenstein – Versão Geriátrica (DLOTCA-G) em uma Amostra de Pessoas Idosas com Alterações Cognitivas. Introdução: A bateria de Avaliação Cognitiva Dinâmica de Terapia Ocupacional de Loewenstein – versão geriátrica (DLOTCA-G) é um instrumento de avaliação cognitiva específico da área da terapia ocupacional (TO) que avalia 8 domínios cognitivos: Orientação, Consciência, Percepção Visual e Espacial, Práxis, Construção Visuomotora, Operações de Pensamento e Memória. Objetivos: Avaliar a evidência de validade externa (validade de critério) da bateria DLOTCA- G em uma amostra de pessoas idosas com alterações cognitivas (AC). Materiais e Métodos: Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Exame Cognitivo de Addenbrooke Revisado (ACE-R) e a bateria DLOTCA-G. A pontuação total na bateria DLOTCA-G foi comparada com a pontuação total do ACE-R para avaliar a validade de critério e foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson. Foram analisados os dados sociodemográficos, desempenho das pessoas idosas nos domínios da bateria DLOTCA-G, uso dos níveis de mediação e tempo de aplicação. Resultados: Foram avaliadas 15 pessoas idosas, sendo 13 mulheres (86,66%) e 2 homens (13,33%). A média de idade foi de 72,53 (± 7,94) anos e a média de escolaridade foi de 11,93 (± 4,04) anos. A pontuação média total obtida no ACE-R foi de 70,02 (± 11,76) pontos e no DLOTCA-G foi de 21,86 (± 2,78) pontos. Acerca do tempo de aplicação, 74% dos participantes conseguiram concluir a bateria em uma sessão, 20% em duas sessões e 6% em três sessões. Com relação ao desempenho dos domínios cognitivos, as pessoas idosas apresentaram mais dificuldades nos domínios Práxis, Construção Visuomotora e Operações de Pensamento e sobre frequência do uso de mediações, foram utilizadas mediações de maior complexidade mais específicas e complexas. Na análise de validade de critério o coeficiente de correlação de Pearson foi de r=0,87. Conclusão: A bateria parece ser sensível para qualificar o desempenho e o potencial de aprendizagem das pessoas idosas com alterações cognitivas, tanto nos domínios quanto no uso das mediações. O instrumento de avaliação DLOTCA-G apresentou validade de critério para a amostra avaliada quando comparado ao ACE-R.
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    A experiência criativa no tratamento de dependentes de substâncias psicoativas: a intervenção da Terapia Ocupacional
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-02-24) Karaguilla, Michele Denise [UNIFESP]; Silveira, Dartiu Xavier da [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Objetivo: Este estudo se propõe a investigar modificações do padrão de uso de substâncias psicoativas em uma população de dependentes químicos, após uma intervenção multidisciplinar, e a identificar variáveis que possam estar associadas à evolução do tratamento. Uma das variáveis identificadas, a experiência criativa, foi analisada nestes sujeitos a fim de averiguar se a intervenção da terapia ocupacional pode favorecer este tipo de experiência. Este estudo partiu da hipótese de que a vivência de experiências criativas é benéfica para estes sujeitos, resgatando o potencial criador e, em última instância, modificando a relação com o objeto de dependência. O referencial teórico adotado neste estudo foi a teoria do desenvolvimento de D. W. Winnicott. Método: A amostra foi constituída de 30 sujeitos; dentre eles, sete participaram também do estudo que adota uma abordagem qualitativa para avaliar a presença de experiências criativas em três momentos: antes da intervenção (T1), durante o tratamento (T2) e após três meses do seu término (T3). Foram utilizados dois instrumentos de avaliação: a entrevista semi-estruturada e a descrição de sessão terapêutica. A fim de avaliar a evolução dos 30 sujeitos foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de Seguimento de Dependentes de Substâncias Psicoativas (ESA), um questionário de padrão de consumo e um questionário sociodemográfico. Estes instrumentos foram aplicados no T1 e no T3. Resultados: Foi constatado que todos os sujeitos tiveram media de ESA em T3 maior do que em T1, indicando que houve uma melhora dos sujeitos após o tratamento. Outro critério de avaliação do aproveitamento do tratamento, que indica melhora do quadro clinico, é a diminuição do consumo de substâncias psicoativas, ocorrido na grande maioria dos casos. Os dados analisados nesta pesquisa confirmam estudos anteriores que relacionam o apoio familiar e a promoção de um ambiente favorável para a obtenção de melhores resultados no tratamento. Os sujeitos que participaram deste estudo tiveram, de fato, acesso à experiência criativa durante o processo terapêutico. Foi observado nos sujeitos participantes deste estudo um distanciamento da experiência criativa, indicando que o uso de substâncias pode implicar no comprometimento da sua própria subjetividade. Conclusão: Constatou-se que a intervenção da terapia ocupacional com esta população pode ser considerada um facilitador da emergência da experiência criativa, da constituição do self e da instauração de espaços saudáveis no cotidiano do sujeito. A possibilidade de que as experiências criativas vivenciadas no setting terapêutico possam ser reproduzidas no cotidiano após o termino do tratamento não ficou evidenciada na maioria dos entrevistados. Uma das hipóteses deste resultado é de que exista a indicação de terapia ocupacional a nível ambulatorial para proporcionar o acolhimento necessário, a fim de que a experiência criativa possa se perpetuar na vida diária destes sujeitos.
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    Expressões de gênero no processo de cuidado e prevenção durante a pandemia: leituras de um graduando de Terapia Ocupacional
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-19) Braz, Leonardo Graco de Oliveira [UNIFESP]; Borba, Patrícia Leme de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4193205735379897; http://lattes.cnpq.br/6358005278159296; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O presente artigo discute as expressões de gênero no processo de prevenção e cuidado durante a pandemia, o lugar desigual ocupado por homens e mulheres nas relações domiciliares/familiares e as diferentes manifestações do sexismo nas questões relativas às mudanças no cotidiano causadas pelo distanciamento físico e isolamento domiciliar. Adota-se a categoria masculinidade hegemônica para analisar o processo de formulação de cotidiano, da redução de participação social e da maneira como homens e mulheres vivem a pandemia. O recorte da investigação foi possível a partir da minha inserção como pesquisador no Projeto: “Desigualdades e vulnerabilidades na epidemia de COVID-19: monitoramento, análise e recomendações”, cujo objetivo geral foi avaliar os impactos da pandemia de COVID-19 em bairros periféricos de Santos, SP, com foco nas áreas de maior vulnerabilidade. A metodologia considerou a produção de relatórios, diários de campo, participação em todas as fases da pesquisa de campo e o acúmulo de saber empírico. Os referenciais teóricos privilegiam a terapia ocupacional social e a discussão de gênero para análise do processo de limitação ou impedimento da participação social. Dentre as considerações alcançadas neste estudo destacam-se as possíveis contribuições da práxis do terapeuta ocupacional e a pertinência da inserção deste profissional no contexto de reconstrução de cotidianos interrompidos e modificados pela pandemia.
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    Implicações do uso abusivo de internet na qualidade de vida
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-11-23) Araujo, Mariane Mendonça de [UNIFESP]; Céspedes, Isabel Cristina [UNIFESP]; Rossit, Rosana Aparecida Salvador [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3333865775403342; http://lattes.cnpq.br/5014274675948150; http://lattes.cnpq.br/5014274675948150; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O uso abusivo de internet tem sido tema de diversas pesquisas realizadas no mundo. A maioria desses estudos aponta que a dependência de internet pode ter correlações com alterações psicológicas, como sofrimento psíquico, incapacidade funcional e transtornos psiquiátricos, alterações comportamentais, como comportamentos introvertido e emocionalmente instável, alterações de saúde associada ao sedentarismo e alterações sociais, como a predileção pela interação social pela internet em oposição à interação face a face. O presente estudo pretendeu avaliar as influências do uso abusivo de internet em vários aspectos que permeiam a qualidade de vida de jovens universitários. Para avaliar a qualidade de vida foi utilizado o questionário Medical Outcome Short Form Health Survey (SF-36), que é composto por 8 escalas que analisam: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Para a avaliação do uso de internet foi aplicado o questionário Sample Questions for a Screening Interviem Assessiing Problematic Internet Use. Os resultados do estudo mostraram que os participantes que utilizam por mais tempo a internet demonstraram os menores escores nos domínios Vitalidade, Dor e Saúde Mental. Os que relataram utilizar a internet para mudar o humor tiveram os menores escores em Vitalidade e Saúde Mental, e os que disseram se sentir ansiosos, deprimidos ou isolados quando offline tiveram os menores valores nos escores Vitalidade, Aspecto Emocional e Saúde Mental. Porém, os valores foram crescente s no domínio Aspecto Social conforme aumentou o número de horas de uso de internet por dia. Os participantes que relataram ter irregularidades no sono por conta do uso da internet tiveram os menores escores nos domínios Capacidade Funcional, Dor e Estado Geral de Saúde. Dessa forma concluiu-se que os participantes, apesar de terem alguns benefícios com o uso da internet, sofrem com déficits na qualidade de vida, com escores menores do que o esperado para um público jovem, em diversos aspectos.
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    Música e terapia ocupacional: diferentes modos que esse recurso dialoga na prática profissional - uma revisão integrativa
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-09) Haddad, Elora Dana [UNIFESP]; Silva, Carla Cilene Baptista da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7118155019861351; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: A Terapia Ocupacional (TO) é uma profissão que utiliza de recursos, atividades e instrumentos como domínio para suas práticas terapêuticas. Pela música ser um recurso utilizado desde os primórdios da humanidade com finalidades múltiplas e ter sua eficácia terapêutica já comprovada, acredita-se que é um recurso valioso para ser utilizado no contexto de intervenção terapêutica ocupacional. Objetivo: Compreender a utilização da música na prática profissional, com qual população e quais áreas da terapia ocupacional que este recurso é mais empregado. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sem tempo definido, com os seguintes descritores: Música e Terapia Ocupacional. Utilizou-se as bases de dados do Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional da UFSCAR, Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional e o Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados e Discussão: Foram encontrados 7 artigos ao todo obedecendo os critérios de inclusão e exclusão, sendo três relatos de pesquisa, dois relatos de experiência e duas revisões integrativas. Foi possível notar o uso da música dentro de quatro categorias: enquanto recurso terapêutico; enquanto recurso de resistência e inclusão social; impactante na reabilitação da população adulta e idosa e demais efeitos simbólicos observados. Conclusão: Uso do recurso musical com maior influência no âmbito da saúde mental e com a população adulta e idosa. Necessidade de sistematização maior do uso da música por terapeutas ocupacionais e realização de mais estudos específicos sobre esse recurso dialogado com a prática profissional.
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    O Tabletop Role Playing Game como recurso de interação para estudantes com necessidades educacionais específicas sob a perspectiva da Terapia Ocupacional: uma pesquisa-ação
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-10) Horie, Mariana Mayumi [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; Oliveira, Adriana Martins de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4377318635278068; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/4681449220843245; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O Tabletop Role Playing Game (TTRPG) vem sendo explorado dentro dos contextos educacionais e clínicos por sua potencialidade como recurso de interação social, além de auxiliar em outras habilidades intrapessoais. Nesse contexto, discute-se acerca da agência do TTRPG dentro da Terapia Ocupacional, com um recorte em estudantes com necessidades educacionais específicas – focando nas juventudes dentro da escola pública –, se baseando em dois recursos muito utilizados na atuação da profissão: os grupos e o uso de recursos lúdicos. Objetivou-se analisar se o RPG de mesa, como um jogo aplicado a estudantes com necessidades educacionais específicas, pode afetar as formas como esse público se comunica e interage dentro da escola, sob a ótica da Terapia Ocupacional. A seguinte pesquisa é de natureza qualitativa, de caráter exploratório e segue o desenho metodológico de uma pesquisa-ação, de acordo com uma concepção reivindicatória/participatória. Para realizar a seguinte pesquisa, foi formado um grupo de cinco alunos do Ensino Médio do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP - Campus Cubatão), os quais frequentavam a Coordenadoria Sociopedagógica no contraturno. Foram realizados onze encontros ao todo, os quais foram documentados em diários de campo que, posteriormente, foram interpretados através do Método de Interpretação de Sentidos. Os resultados demonstram que os encontros voltados para a prática lúdica surtiram bons efeitos na questão dos vínculos estabelecidos entre os participantes, nas habilidades voltadas para convivência em grupos e na confiança (neles mesmo e nos outros), sendo elementos importantes para a vida gregária e exercício da cidadania. Contudo, aponta-se que algumas das dificuldades encontradas se voltaram principalmente à dificuldade de desconectar-se dos meios virtuais, o curto tempo das sessões e a interrupção dos encontros, em virtude da greve nacional dos técnicos administrativos da educação – esse último podendo ter interferido nos dados colhidos. Mediante o que foi descoberto, considera-se que a Terapia Ocupacional possa empregar esse recurso na área da educação com o público jovem, contribuindo com a equipe da escola e alunos, em defesa ao direito ao acesso ao lazer, cultura e exercício da cidadania desse público.
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    O olhar de uma estagiária no Consultório na Rua do município de Guarujá
    (Universidade Federal de São Paulo [UNIFESP], 2020-08-14) Mariani, Paulina [UNIFESP]; Uchôa-Figueiredo, Lúcia da Rocha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3179063226554474
    O Consultório na Rua (CnaR) é uma importante estratégia que aproxima e garante o direito à saúde e ao cuidado das pessoas em situação de rua. Este trabalho teve como objetivo relatar a experiência de estágio em Terapia Ocupacional (T.O.) no serviço do Consultório na Rua na cidade de Guarujá. Foi realizado um estudo qualitativo a partir dos diários de campo das vivências e observações da estagiária no período em que realizou o estágio no CnaR. Durante a experiência a estagiária de Terapia Ocupacional foi organizando em diários de campo todo processo acompanhado, assim a escrita se deu a partir das reflexões nas supervisões, das observações e apontamentos realizados nas reuniões de rede e de outras vivências junto a equipe do CnaR. Esta experiência possibilitou vivenciar muitas situações de acompanhamento de pessoas em situação de rua, e com isso mostrar as potencialidades e dificuldades do serviço do CnaR, dentro da rede de saúde, bem como apresentar o quanto o trabalho da T.O. compondo a equipe do CnaR é fundamental. Este trabalho também traz informações sobre a implantação do serviço do CnaR no Brasil, na Região Metropolitana da Baixada Santista e especificamente no Guarujá. O cotidiano de trabalho real da equipe do CnaR com a população em situação de rua permitiu mudar muitos valores, compreender melhor sobre o cuidado ampliado e também vivenciar um trabalho interprofissional colaborativo, voltado para o cuidado centrado na pessoa/família/comunidade/território.
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    Percepções de profissionais de enfermagem sobre intervenções de Terapia Ocupacional em Saúde Mental em hospital universitário
    (Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-01-01) Tedesco, Solange [UNIFESP]; Citero, Vanessa de Albuquerque [UNIFESP]; Nogueira-Martins, Maria Cezira Fantini; Nogueira-Martins, Luiz Antonio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    OBJECTIVE: To identify the perceptions of professional nurses on group interventions by occupational therapists in mental health with patients admitted to a university hospital. METHODS: A qualitative study of the type described. The notes of the coordinators of occupational therapy groups were analyzed in relation to the interviews held with a professional and technical nursing staff that participated in the occupational therapy intervention group for a period of two years. The results were analyzed using the collective subject discourse (DSC) method. RESULTS: We identified four central ideas of the DSC: occupational therapy as favoring integrated care, valuing the subject and his experience, the occupational therapy process to help and care for their own team, the occupational therapy group as a space of resonance and facilitation of the management with the patient because of the perception of relational aspects. CONCLUSION: The strategies were perceived, either as promoters of the reorganization of the life situation experienced by the patient on admission, or as learning opportunities and support for nursing staff.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Percurso de encontrar, sentir e afetar: Grupo de passeio como dispositivo de cuidado em saúde
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-15) Vasconcelos, Thais Caetano de [UNIFESP]; Kinker, Fernando Sfair [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9428178474782359; http://lattes.cnpq.br/0213800212129092; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Interessa-nos para esta pesquisa, a partir do percurso cartográfico, discorrer acerca dos processos reflexivos disparados pelo dispositivo do Grupo de Passeio sobre a participação social e lazer entre trabalhadores e usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de Diadema de forma a explorar a prática cotidiana do trabalho desenvolvido. Para a produção de dados foram utilizados diários de pesquisa, individual da pesquisadora e coletivo – através de registros escritos e desenhos dos usuários e trabalhadores participantes da pesquisa –, bem como entrevistas semi-estruturadas com os trabalhadores. Compreendemos que as atividades propostas pelo grupo proporcionam atividades de lazer para usuários e trabalhadores, novas possibilidades de vínculos entre os usuários e entre trabalhadores e usuários; amplia a compreensão de suas histórias de vida e consequentemente a reflexão sobre estratégias de cuidado; promove autonomia amplamente reconhecida como um dos aspectos de cuidado em CAPS; favorece a troca de saberes multiprofissionais entre os trabalhadores.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Percurso escolar do ensino fundamental ao superior: relato de experiência de uma pessoa com deficiência auditiva na formação em Terapia Ocupacional
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-10) Araújo, Márcia Maria [UNIFESP]; Santos, Maria da Conceição dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8050554599941981; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Ao longo da história, as pessoas com deficiência têm trilhado um caminho árduo de lutas e desafios para conquistar sua dignidade e seu pleno exercício dos direitos humanos fundamentais. Objetivo do trabalho é apresentar um relato de experiência na formação em Terapia Ocupacional a partir da perspectiva de educação inclusiva no ensino superior. São levantados elementos que se constituíram como barreiras pessoais de acesso ao ensino, do nível básico ao nível superior, e como esses foram sendo experienciados, ressignificados e superados. Também, são abordados elementos históricos da educação inclusiva no Brasil, sua formalização enquanto política pública, o acesso ao ensino superior, e possibilidades de atuação do terapeuta ocupacional.
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    Perfil da produção científica de terapeutas ocupacionais sobre o uso de Tecnologia Assistiva no Brasil de 2013 a 2023: revisão de literatura
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Ferreira, Marcelle Setsuko [UNIFESP]; Ferretti, Eliana Chaves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6560097254021874; http://lattes.cnpq.br/6883276932754954; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: Compete ao terapeuta ocupacional o uso da Tecnologia Assistiva (TA) no seu cotidiano profissional para maximizar a autonomia, mobilidade pessoal e qualidade de vida das pessoas com deficiência, desde as tarefas básicas de autocuidado até o desempenho de atividades profissionais. Objetivo: Identificar as produções de terapeutas ocupacionais sobre o uso de TA no Brasil no período de 2013 a 2023. Método: Trata-se de uma revisão de literatura acompanhada de análise descritiva com busca dos estudos nas fontes de indexação PubBMed, Embase, Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILASC) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO) utilizando os descritores e termos alternativos de acordo com o Descritores em Ciências da Saúde: Tecnologia assistiva AND Terapia ocupacional AND Brasil. Resultados: Foram selecionados 14 artigos seguindo os critérios estabelecidos, sendo a maioria da Região Centro-Oeste (n=6), com pessoas com Paralisia Cerebral (n=3) e Lesão Medular (n=3), sobre recursos de TA da categoria Auxílios para a Vida Diária e Vida Prática (n=6) e Esporte e Lazer (n=6), utilizando a Avaliação de Satisfação do Usuário com a Tecnologia Assistiva de Quebec (QUEST) (n=7). Discussão: Nota-se uma mudança no perfil dos estudos em relação a região dos estudos, da categoria e dos instrumentos de avaliação utilizados. Conclusão: Apesar da falta de acesso, demora na entrega, ausência de treinamento, manutenção e acompanhamento em relação ao serviço de TA, há melhora na satisfação em relação a TA e no desempenho ocupacional após intervenção do terapeuta ocupacional.
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    Acesso aberto (Open Access)
    A pessoa com deficiência física adquirida: participação social intermediada pela tecnologia assistiva
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-11-18) Neves, Bruna Machado [UNIFESP]; Santos, Maria da Conceição dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8050554599941981; http://lattes.cnpq.br/3477536082520345; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Tecnologia assistiva é comumente citada na literatura especializada como equipamentos, dispositivos e ou recursos, fundamentais para a promoção da funcionalidade humana, da participação social e da qualidade de vida de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Participação é um construto relativamente recente e muito valorado na atualidade, desde que a Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade e Saúde mudou o conceito de desvantagem para o de participação social mediado pelos facilitadores e ou barreiras presentes nos fatores ambientais. Dessa perspectiva, participação trata-se do envolvimento em situações da vida privada e ou em comunidade, de maneira satisfatória e significativa considerando-se a subjetividade e o contexto sociocultural do sujeito, e em respeito aos direitos humanos. Para a Terapia Ocupacional, os recursos de tecnologia assistiva, as ocupações e a participação social são temas centrais e conceitos teóricos e filosóficos que merecem a devida atenção dos profissionais, sob a ótica das boas práticas em defesa dos direitos dessa população. Isto posto, o presente estudo objetivou compreender, a partir da ótica de pessoas adultas com deficiência física adquirida, acerca de suas experiências de participação social intermediadas pelo uso de recursos de tecnologia assistiva de locomoção. Optou-se pela metodologia de pesquisa qualitativa, compondo-se uma amostra de conveniência, totalizando cinco participantes - pessoas adultas com deficiência física adquirida, de ambos os sexos. Para o trabalho de campo empregou-se a aplicação de entrevistas abertas, guiadas por roteiro, gravadas e transcritas verbatim, que foram analisadas a partir de categorias adotadas a priori: cotidiano, ocupações e participação social. O resultado da análise temática das entrevistas revelou que a presença do recurso de TA per si não favorecia, plenamente, a qualidade da participação social dos participantes. As ocupações cotidianas relatadas foram variadas, complexas e contexto dependente – trabalhar, passear, ir ao médico, cuidar de si mesmo dentro de casa. Com base nos resultados, ficou demonstrado que um mesmo recurso de tecnologia ora atuou como um facilitador pleno para a qualidade da participação e ora parcial, quando o fator ambiental (físico e ou atitudinal) fragilizava a finalidade e ou utilidade dele, que no caso da maioria dos participantes – a locomoção. Conclui-se que, para a promoção da participação social qualitativamente intermediada por recurso de tecnologia assistiva, é necessário que o terapeuta ocupacional analise criticamente a potência e os limites de um dado recurso no contexto de vida da pessoa. É imprescindível compreender a complexidade da interação dinâmica entre uma pessoa com deficiência e a variabilidade de contextos onde se desenrolam suas diversas ocupações, na vida privada e na vida comunitária, e que a qualidade da participação social será sempre mediada pelos fatores ambientais (físicos e atitudinais). Portanto para planejar uma solução assistiva e prescrever recursos de tecnologia assistiva deve-se tomar o contexto micro, meso e macrossocial, bem como as singularidades de biografias do sujeito alvo da Terapia Ocupacional.