Navegando por Palavras-chave "Teoria freudiana"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Contribuições da teoria freudiana para a compreensão do fenômeno da violência contra mulher(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-02) Melle, Gabrielle Modesto [UNIFESP]; Lourenço, Lara Cristina D'Avila [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8911626796010820; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente trabalho busca analisar o complexo fenômeno da violência contra mulher através da ótica da teoria freudiana, com um maior enfoque nas possíveis motivações dos agressores. Inicialmente, apresentamos dados de violência contra mulher com o objetivo de evidenciar como tal problema é um fenômeno abrangente e uma característica importante da cultura. Em seguida, trazemos temas relevantes da teoria de Freud, como a depreciação da mulher, a forma como ela é vista pelo homem, a agressividade como parte inerente da natureza humana, a tendência do homem em diferenciar as mulheres em “desejadas” e “respeitadas” e a ambiguidade de sentimentos em relação ao objeto de amor, especialmente presente em indivíduos neuróticos obsessivos. Sobre os obsessivos, destacamos como parte fundamental dessa estrutura psíquica a existência de impulsos hostis para com a pessoa amada. Por fim, analisamos diversos estudos feitos com agressores conjugais, destacando as motivações apontadas por eles para cometer a violência. Concluímos que, em vista das características da psique humana destacadas, lidar com o problema da violência contra mulher representa um desafio à nossa cultura, mas não podemos perder de vista o fato de se tratar de um fenômeno complexo e multicausal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O desmentido: fetichismo enquanto mecanismo de defesa(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-04) Riskowsky, Victoria Dias [UNIFESP]; Lourenço, Lara Cristina D'Avila [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8911626796010820; http://lattes.cnpq.br/7849683746587594; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)No início de sua obra, Freud refere-se à noção de perversão ligada ao senso comum da época, o qual designava perversos os comportamentos e sensibilidades eróticas que não se limitavam aos órgãos genitais. Nesse momento, o autor afirma que a sexualidade infantil é então perversa, uma vez que seu desenvolvimento envolve diferentes fases e partes do corpo, as quais nunca são totalmente abandonadas. No decorrer da obra freudiana, a perversão passa a se delinear como quadro clínico diferenciado da neurose, a partir da denegação da castração (Verleugnung) e da sua conclusão própria e única do complexo de Édipo. A presente monografia se propõe a analisar a evolução do conceito de perversão.