Navegando por Palavras-chave "Substitution therapy"
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- ItemRestritoO uso de terapias de substituição como prática de redução de danos na dependência de analgésicos opioides(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-06) Cotrim, Isabelle Scarpini [UNIFESP]; Nappo, Solange Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4675292090990088Introdução: Opioides são substâncias importantes para o tratamento da dor em decorrência de seu potente efeito analgésico. Entretanto, o uso contínuo dessas substâncias pode desenvolver rapidamente um quadro de dependência, além disso, associa-se a síndrome de abstinência, com diversos sintomas desagradáveis. A síndrome de dependência por opioides é um problema de saúde pública atualmente nos EUA e é interessante que sirva de alerta para outros países sobre este cenário de risco. A terapia de substituição é uma prática de redução de danos importante para o tratamento da dependência por analgésicos opioides, no qual utiliza-se de medicamentos da mesma classe, porém com maior segurança para o indivíduo. Objetivo: Compreender o uso de analgésicos opioides e o emprego da terapia de substituição nos casos de dependência causados por esta classe terapêutica de medicamentos, através de uma revisão bibliográfica. Método: Para a elaboração do presente trabalho, foi realizada uma revisão da literatura disponível para os temas específicos: analgésicos opioides, dependência, redução de danos, terapias de substituição e terapias de manutenção. Revisão bibliográfica: A alta capacidade dos analgésicos opioides em desenvolver dependência está associada a interação destas substâncias com os receptores específicos, e facilmente acomete indivíduos que fazem o uso crônico do medicamento, seja um paciente em tratamento ou funcionários da área da saúde que possuem fácil acesso a estas substâncias. O cenário brasileiro indica uma crescente no número de pessoas que utilizam os analgésicos opioides, contudo, é nos Estados Unidos que se observa a criticidade desta síndrome de dependência. A terapia de substituição fornece uma possibilidade de tratamento para os dependentes de maneira segura, individual e não punitiva. A metadona e buprenorfina são dois medicamentos amplamente conhecidos e utilizados para este fim, mas há outros medicamentos importantes que agregam e diversificam as possibilidades de tratamento. Conclusão: É possível identificar a necessidade do olhar atento ao tema de terapias de substituição empregadas em casos da síndrome de dependência de analgésicos opioides; a possibilidade de manutenção do uso de um analgésico opioide de forma adequada, oferece ao indivíduo autonomia e segurança. Apesar de existirem estudos que embasem a segurança e importância dos medicamentos nesta prática, no Brasil não há um programa atenda a este grupo de dependentes e nem a execução da prática da terapia de substituição.