Navegando por Palavras-chave "Sex offenses"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Violência e vulnerabilidade ao HIV/AIDS em jovens homossexuais e bissexuais(Univ Fed Sao Paulo, Dept Enfermagen, 2017) Fernandes, Hugo[UNIFESP]; de Oliveira, Eleonora Menicucci [UNIFESP]; Ventura, Renato Nabas [UNIFESP]; de Moraes Horta, Ana Lucia [UNIFESP]; Daspett, Celina [UNIFESP]Objective: To know the perceptions of young people who identify themselves as homosexuals or bisexuals on experienced violence and identify possible correlations with vulnerability to HIV/Aids. Methods: Descriptive study with a qualitative approach, using the social representation theory and the concept of vulnerability with thematic content analysis, carried out in the immunodeficiency disorder control center of a public university in the Southeast region of Brazil, which provided multidisciplinary care to HIV/Aids patients. Thirteen seroconverted young people aged between 13 and 24 years participated in the study. The selection criterion was men who identified themselves as homosexuals or bisexuals, according to terminology used in the Epidemiologic Bulletin on Sexually Transmitted Diseases and AIDS of the Brazilian Ministry of Health. Results: Four thematic categories were found: "homophobia and bullying", "sexual, domestic, and institutional violence", "search for support", and "love and passion". Conclusion: Young homosexuals and bisexuals experienced repeated situations of abuse throughout childhood and adolescence, perceiving sexual, domestic, and institutional violence as the most painful and difficult to confront, and which correlate to vulnerability to HIV/Aids.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Violência sexual: por que não revelar?(Universidade Federal de São Paulo, 2020-06-30) Silva, Flávia Calanca da [UNIFESP]; Vitalle, Maria Sylvia de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0789020640080002; http://lattes.cnpq.br/7392946127233785Objetivo: investigar a prevalência de adolescentes e adultos jovens que foram vítimas de violência sexual em algum momento da vida e comparar a presença de sintomas depressivos e/ou ansiosos; qualidade de vida, uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas entre esta população e a que não sofreu abuso. Partindo dos adolescentes e adultos jovens que foram vítimas de abuso em algum momento de suas vidas, buscou-se entender o que os motivou a não revelar a violência sofrida. Métodos: Aplicaram-se questionários e instrumentos validados, em população de estudantes universitários, para avaliar: idade, sexo, nível socioeconômico, comportamento sexual, exposição a eventos traumatizantes (QUESI – presença ou não de violência sexual), sintomas depressivos (BDI) e/ou ansiosos (BAI), qualidade de vida (WHOQOL) e o uso ou abuso de tabaco, álcool e drogas ilícitas (ASSIST). Entrevistas foram conduzidas pelos pesquisadores com 22 indivíduos que foram vítimas de violência sexual (de acordo com o instrumento QUESI) para a obtenção da História Oral sobre o abuso experimentado. Resultados: Dos 858 alunos que responderam à pesquisa, 71 (8,3%) foram vítimas de violência sexual, sendo 52 meninas (73,2%). No grupo vítima de abuso havia mais alunos desfavorecidos economicamente, mais alunos que já tinham tido a coitarca (p=0,029), alunas que já engravidaram (p=0,001), estudantes com maiores escores para sintomas depressivos (p <0.001) e ansiosos (p=0.001), alunos com pior qualidade de vida (p<0.001) e que usavam de maneira abusiva tabaco (p=0.008), maconha (p=0.025) e hipnóticos/sedativos (p=0.048) quando comparado ao grupo não vítima. Vinte e nove episódios de violência foram vividos pelos 22 participantes das entrevistas. Três (10,3%) situações de abuso foram perpetradas por desconhecidos sendo excluídas da análise qualitativa. Das 26 situações de abuso perpetradas por conhecidos das vítimas, quatro (15,4%) nunca foram reveladas; cinco (19,2%), a revelação ocorreu quando o abuso já tinha cessado; oito (30,8%) foram reveladas e/ou detectadas e o abuso cessou; e em nove (34,6%) episódios, apesar da revelação ou detecção, a vítima continuou sendo molestada pelo agressor e nada foi feito. Conclusões: os impactos causados pelo abuso são diversos e afetam, mesmo a longo prazo, a vida dos sobreviventes. As vítimas revelam a violência sofrida, mas não basta a vítima falar, o adulto que recebe a revelação tem que estar apto a ouvir; não basta o adulto ver o abuso, ele precisa querer enxergar. Urge sensibilizar e educar a sociedade em como responder apropriadamente a revelaçãoe/ou detecção da violência sexual. Crianças e adolescentes que são vítimas desta barbárie precisam ser orientadas a revelar o abuso e solicitar ajuda para quantas pessoas forem necessárias até que sejam ouvidos e acolhidos. Abordar o tema e o discutir, amplamente, em todas as esferas da sociedade é forma de mobilizar, sensibilizar, instrumentalizar o coletivo, desmistificando o assunto e chamando atenção para essa importante questão social.