Navegando por Palavras-chave "Scoping review"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização de estudos de avaliação econômica de novos monitores de glicemia domiciliar(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-06) Gonçalves, Thalita Pedralino [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; Lira, Andreia Ramos; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) representa um impacto econômico substancial para os países, sistemas de saúde, indivíduos com diabetes e suas famílias. Desde 1925, iniciativas que objetivam o monitoramento glicêmico com o propósito de melhorar a qualidade de vida e a sobrevida dos pacientes estão presentes na sociedade. Atualmente, diferentes monitores glicêmicos são comercializados e com o objetivo de comparar estas diferentes alternativas, estudos de avaliações econômicas são realizados para que haja entendimento de qual aparelho é mais custo-efetivo. Objetivo: Mapear avaliações econômicas que comparam o uso dos monitores contínuos de glicose (MCG) e/ou sistema flash de monitoramento de glicose (MFG) com o sistema de automonitoramento com glicosímetro (AMGC). Métodos: Avaliações econômicas de custo-efetividade ou impacto orçamentário em que tanto os custos como os desfechos foram avaliados, comparando MCG vs AMGC ou MFG vs AMGC foram coletados em diferentes bases de dados. Posteriormente, as principais informações foram estratificadas de acordo com as características dos estudos. Resultados: Após a avaliação de 3.361 publicações, foram incluídas 44. A maioria (29; 68%) dos estudos foram realizados na Europa e não houve publicações sobre países das Américas. Todos os estudos de impacto orçamentário sobre os MCGs, exceto um, concluíram que haveria ganho de benefícios clínicos, com impacto mínimo no orçamento ou redução significativa nos gastos em saúde quando comparado ao AMGC. Com relação ao MFG, todos, salvo um estudo, concluíram que o MFG pode oferecer economia de custos em comparação com o sistema convencional em suas respectivas populações. Acerca as avaliações de custo-efetividade dos MCGs, 90% foram custo-efetivas para o MCG vs AMGC; e sobre o MFG, todos os estudos, com exclusão de um, concluíram que o MFG é custo-efetivo em comparação ao AMGC. Discussão e Conclusão: O desenvolvimento de avaliações econômicas dos tipos custo-efetividade e impacto orçamentário acerca destes dois tipos de monitores mais que triplicou nos últimos cinco anos quando comparados com o mesmo período anterior. Tanto o MCG quanto o MFG apresentaram resultados custo-efetivos e com economia de custos em comparação com o sistema convencional nas avaliações econômicas identificadas, porém destaca-se que há uma carência de avaliações econômicas destes dispositivos em outros cenários, sobretudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, que não apresentou nenhum estudo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)As miopatias inflamatórias no contexto brasileiro: uma revisão de escopo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-23) Ruffato, Gabriella de Almeida [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; Komoda, Denis Satoshi; http://lattes.cnpq.br/3643334150791076; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937Introdução: As miopatias inflamatórias são doenças raras que envolvem inflamação crônica nos músculos esqueléticos. Apresentam uma ampla gama de manifestações clínicas e prognósticos variados, com prevalência mundial estimada entre 5 e 22 por 100 mil pessoas. No contexto brasileiro, não são bem conhecidas as características epidemiológicas desse grupo de doenças e pouco se sabe sobre as pesquisas realizadas. Objetivos: Mapear as evidências científicas publicadas relacionadas às miopatias inflamatórias, que sejam relacionadas ao contexto brasileiro. Métodos: Esta revisão de escopo foi conduzida de acordo com a metodologia publicada pelo Instituto Joanna Briggs (JBI). Foram realizadas buscas nas bases de dados: Medline (via Pubmed), Embase (via Elsevier) e Lilacs (via BVS), utilizando as expressões associados à "miopatia inflamatória" e "Brasil". A seleção de estudos e a extração de dados foi realizada por dois pesquisadores de forma independente e conflitos resolvidos por consenso e/ou com ajuda de um terceiro revisor. Foram incluídos quaisquer tipos de estudo enquanto em população brasileira e relacionados às miopatias inflamatórias. Foram excluídas as publicações em outros idiomas que não português, inglês e espanhol. Os dados foram extraídos em planilha eletrônica e posteriormente tabelados e analisados. Resultados: Foram identificadas 262 publicações. Após triagem por título e resumo e seleção por leitura integral do texto, foram incluídos 25 estudos nesta revisão. Vinte e três (92%) das publicações eram artigos originais, um resumo de congresso e uma tese. Vinte e três dos estudos (92%) foram publicados após 2010. Em relação ao estado da instituição de pesquisa, São Paulo representou 92% das publicações, seguido do Distrito Federal e Paraná (uma publicação cada). Com exceção de 2 revisões sistemáticas, todos os estudos eram observacionais (um caso-controle, três relatos de caso, oito transversais e 11 coortes). Quanto às características populacionais, 16 eram de população adulta e seis de população pediátrica, três não identificáveis. O conjunto de estudos avaliou quatro tipos de miopatia inflamatória, sendo dermatomiosite (68%) e polimiosite (32%) os mais comuns. A análise dos tópicos abordados, indicou que foram analisados 11 tópicos diferentes, sendo aspectos clínicos e laboratoriais o mais comum, representando 32% do conjunto de pesquisa, com um total de 8 estudos. Discussão e conclusão: A revisão revelou que a diversidade metodológica e temática dos estudos ressaltam a necessidade de uma abordagem integrativa e abrangente para entender e tratar os diferentes tipos de miopatias. Devido à baixa prevalência das miopatias inflamatórias, as abordagens de pesquisa têm sido limitadas, sendo conduzida por pesquisadores vinculados à universidade públicas e muito centralizados no estado de São Paulo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Revisão de escopo sobre biossimilares: o que dizem as revisões sistemáticas?(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-23) Silva, Júlia Pereira da [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; Lira, Andreia Ramos; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937; http://lattes.cnpq.br/6274493510346556Introdução: Nos últimos anos observou-se um aumento no número de medicamentos biológicos. Com a quebra das patentes, o desenvolvimento dos biossimilares tem ganhado cada vez mais espaço no mercado, surgindo a necessidade de novas regulamentações, reformulação de conceitos, como imunogenicidade e intercambialidade e a condução de estudos que avaliem a eficácia, segurança e os impactos da implementação destes produtos. Objetivo: Mapear as evidências de estudos de revisão sistemática que tenham avaliado diferentes aspectos sobre medicamentos biossimilares, identificando lacunas existentes na produção científica sobre o tema. Materiais e métodos: Realizou-se uma revisão de escopo incluindo-se apenas revisões sistemáticas, empregando busca abrangente nas bases de dados MEDLINE (via Pubmed), EMBASE, Cochrane Library, LILACS e EPISTEMONIKOS incluindo revisões publicadas até 30/04/2022. Não foi adicionada nenhuma restrição de período. Os artigos que consistiam em revisões sistemáticas e que avaliavam aspectos relacionados a medicamentos biossimilares, como eficácia, segurança etc., publicados em português, inglês ou espanhol foram considerados elegíveis. Toda a elegibilidade foi realizada por dois pesquisadores de forma independente e as discrepâncias resolvidas por um terceiro. Resultados: Através das buscas nas bases de dados, foram encontradas 988 publicações, sendo que, após elegibilidade, 51 foram incluídas. Destas 34 (64,2%) consideraram o risco de viés ou a qualidade metodológica dos estudos ao discutir os resultados e 19 (37,3%) realizaram meta-análise. Em relação aos produtos estudados, 32 (62,7%) revisões sistemáticas focaram em anticorpos monoclonais. Entre as 51 publicações incluídas, 40 (78,4%) avaliaram uma ou mais populações específicas, sendo mais frequente aquelas que avaliaram pacientes com doenças inflamatórias (31; 60,8%). Além disso, os desfechos mais avaliados foram de eficácia (37; 72,5%), segurança (33; 64,7%) e imunogenicidade (10; 19,6%), enquanto a retransição para o biológico comparador (2; 3,9%), os impactos econômicos (4; 7,8%) e percepção e aceitação de pacientes e profissionais de saúde (4; 7,8%) foram os tópicos menos abordados. Discussão e Conclusão: Os artigos, no geral, apontam que os biossimilares possuem eficácia e segurança similares aos produtos comparadores. Entretanto, há um acúmulo de estudos em anticorpos monoclonais e pacientes com doenças inflamatórias, sendo necessárias mais pesquisas para outros produtos e outras patologias. Ainda há muitas lacunas referente ao impacto econômico que os biossimilares produzem, sendo necessários mais estudos sobre o tema, assim como para a percepção sobre a intercambialidade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Revisão de escopo sobre o uso de opioides na América Latina(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-03) Capelo, Natália Cammarota [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937Introdução: O uso de medicamentos opioides vem sendo amplamente discutido, estudado e analisado, sobretudo após o início da denominada “epidemia de opiodes, ou seja, o grave problema de saúde pública nos Estados Unidos, decorrente do grande número de pessoas dependentes do uso de opioides prescritos. Com o aumento global de publicações científicas sobre o assunto, seria esperado também um aumento da quantidade de publicações sobre o uso de medicamentos opioides em países da América Latina. Objetivo: Realizar uma revisão de escopo para mapear e analisar publicações sobre o uso de opioides em países da América Latina. Materiais e Métodos: As publicações foram identificadas por meio de uma busca sistemática nas bases de dados Medline (via Pubmed), Embase e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Não foi utilizada nenhuma restrição quanto ao ano de publicação e idioma durante a busca. Dois revisores realizaram a elegibilidade das publicações encontradas de forma independente e um terceiro revisor avaliou as discordâncias. Foram incluídas apenas publicações que avaliaram algum aspecto relacionado ao uso, consumo ou acesso de opioides em qualquer país da América Latina ou nessa região, escritas em inglês, português ou espanhol. Estudos em animais e estudos in vitro foram excluídos. Posteriormente, as principais informações de cada uma foram extraídas (título, ano de publicação, país de interesse, assunto principal e tipo de publicação) e utilizadas para classificação e avaliação. Resultados: Após avaliação das 2.365 publicações encontradas e inclusão de 10 publicações, manualmente, 42 foram consideradas nesta revisão de escopo. O principal tipo de publicação encontrado foram aquelas classificadas como “outros tipos de publicações sem análises de dados”, totalizando 22 publicações. Tal classificação inclui editoriais, relatos de experiência, consensos de profissionais de saúde, artigos de opinião, guidelines e revisões narrativas. Com relação ao assunto da publicação, cinco tópicos principais foram identificados: consumo, prescrição, percepção, acesso e eventos adversos. Discussão e conclusão: Apesar da grande quantidade de publicações sobre o uso de opioides identificadas para pesquisas realizadas no âmbito global, poucos estudos foram localizados sobre o assunto quando relacionado à América Latina. Além disso, dentre as publicações relevantes encontradas, mais da metade não envolvem análises de dados, demonstrando que o assunto vem sendo amplamente discutido, mas ainda é pouco estudado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Revisão de escopo: a aplicabilidade da realidade virtual na área da saúde da mulher(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-22) Ciocler, Gabriela [UNIFESP]; Zanetti, Míriam Raquel Diniz [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9708331128224695; http://lattes.cnpq.br/9465865155842259; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Quando falamos em saúde é consensual que as mulheres são maioria na procura de serviços relacionados a ciências médicas. Além disso, a doença do coronavírus (COVID-19) trouxe mudanças nos recursos utilizados na área da saúde, sendo uma das principais inovações, a inclusão crescente da tecnologia no dia a dia. A realidade virtual (RV) é conhecida como uma tecnologia baseada em computadores que simulam o mundo real. O desenvolvimento dessa tecnologia possibilita experiências imersivas e realistas, podendo atuar desde a educação na área da saúde até procedimentos e tratamentos de saúde em todas as áreas. Objetivo: O presente projeto visa mapear evidências científicas disponíveis sobre como a realidade virtual pode ser aplicável na área da saúde da mulher. Método e Critérios de Inclusão: Trata-se de uma revisão de escopo, de natureza exploratória e descritiva, com busca em cinco bases de dados online - BVS, PubMed, Web of Science, Epistemonikos e ACM Digital Library. A pergunta de revisão é: Como a realidade virtual pode ser aplicada na saúde da mulher? As palavras chave utilizadas foram "Realidade Virtual" e "Saúde da Mulher" e todos os termos relacionados. Os artigos incluídos foram estudos de pesquisas primárias e ensaios clínicos, envolvendo todos aqueles com mulheres adultas em qualquer fase do ciclo vital como público alvo. Apresentações de congressos, cartas, meta-análises, diretrizes e outros artigos relacionados foram excluídos. Não houve restrição de ano de publicação e nem de idioma. Foi avaliado se o estudo utilizou o óculos da Realidade Virtual na intervenção para ser incluído no presente projeto. Resultados: Foram selecionados 38 artigos para leitura completa, dos quais apenas 14 foram incluídos na revisão. Destes, um artigo trata da RV na oncologia, nove na obstetrícia e quatro em doenças ginecológicas ou reumáticas, sendo que um deles foi voltado aos estudantes, outro à profissionais médicos e 12 às pacientes. Conclusão: A RV mostrou ser uma ferramenta promissora para o avanço de estudos e cuidados que envolvem a saúde das mulheres. Sua tecnologia pode auxiliar no aprimoramento da educação desta área, bem como melhorar o bem-estar, estado psicossocial e suporte da população feminina. Mais pesquisas ainda são necessárias para aprimorar os resultados e entender melhor fatores de risco ou consequências de submeter o grupo à experiência com a tecnologia.