Navegando por Palavras-chave "Receptor da progesterona"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise funcional da ativação e da expressão do receptor da progesterona em cultura primária de células endometriais de pacientes portadoras de endometriose profunda intestinal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-05-09) Kamergorodsky, Gil [UNIFESP]; Schor, Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8854353153245040; http://lattes.cnpq.br/9374412922125900; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVES: To evaluate the activation and expression of the progesterone receptor in primary culture of endometrial cells, after exposure to estradiol and progesterone. DESIGN: In vitro experimental study for analysis of microphysiometry and real-time PCR PLACE OF DEVELOPMENT: Pelvic Algeal and Endometriosis Sector and Center for Cellular and Molecular Therapy of UNIFESP / Escola Paulista de Medicina PATIENTS AND METHODS: This study included 20 patients, 11 with radiological diagnosis of deep intestinal pelvic endometriosis, confirmed by laparoscopy, and 09 without endometriosis. Endometrial fragments were obtained by means of a Novak® curette, later processed for culture formation. The culture plates were treated with 17-E2 and progesterone, and then processed for microphysiometry and real-time PCR. RESULTS: There was a decrease in nuclear expression of progesterone receptor (PR) mRNA after hormone treatment; six times lower in the deep endometriosis group than in the control group. In the microphysiometry study, mean ECARs (56.19 ± 0.76 μV / second) were lower than the control group (114.3 ± 1.34 μV / second) ). (P <0.005) CONCLUSIONS: Lower extracellular acidification and lower progesterone receptor expression were observed in endometrial stromal cells in culture compared to women without the disease. These findings support the hypothesis that resistance to progesterone may be involved in the etiopathogenesis of endometriosis.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da progesterona no ciclo celular de células endometriais de mulheres com endrometriose pélvica portadoras do polimorfismo progins(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-10-28) D'Amora, Paulo [UNIFESP]; Schor, Eduardo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Alterações no endométrio vêm sendo implicadas na etiopatogenia da endometriose. Dentre os diversos distúrbios já identificados na mucosa uterina destacam-se os regulados pela progesterona, o que implica, de alguma forma, que uma resistência do endométrio ao hormônio pode estar envolvida na gênese da doença. O efeito da progesterona é regulado principalmente por duas isoformas de seu receptor (PRA e PRB) e uma alteração genética (polimorfismo), denominada PROGINS, no gene que codifica este receptor, leva ao desbalanço na expressão dessas subunidades, acarretando alterações enotípicas já detectadas em enfermidades hormônio-dependentes. Em trabalho anterior realizado em nosso laboratório, identificamos que, mulher com esta alteração tem cerca de duas vezes mais chances de desenvolver endometriose. Frente aos dados de que alterações endometriais estão envolvidas na etiopatogenia da endometriose, de que estas alterações são decorrentes da resistência deste tecido a ação da progesterona e de que o polimorfismo PROGINS, prevalente em mulheres com a doença possa estar relacionado à causa desta resistência, nos propusemos, no presente estudo, a avaliar alterações no ciclo celular de células endometriais em cultivo (genotipadas para o polimorfismo PROGINS), de mulheres com e sem endometriose, após tratamentos com estradiol e progesterona. Para tanto foi obtido tecido endometrial das pacientes durante cirurgia videolaparoscópica. Após a cirurgia as pacientes foram divididas, segundo o achado cirúrgico e de acordo com a detecção do polimorfismo PROGINS, em três grupos: pacientes com endometriose, com e sem o polimorfismo PROGINS (E+Alu e E-Alu) e outro formado por mulheres nas quais não foram evidenciadas alterações pélvicas, não portadoras do referido polimorfismo (CP-Alu). Este tecido foi processado para cultura celular e subseqüentemente analisado no que se refere à funcionalidade do receptor de progesterona relacionada aos processos de proliferação celular, apoptose e progressão no ciclo celular. Nossos resultados mostraram que as células de pacientes com endometriose apresentaram diminuição da resposta à progesterona, com conseqüente aumento na proliferação celular com progressão descontrolada do ciclo celular, viabilidade celular sustentada e diminuição da taxa de morte celular por apoptose, especialmente no grupo de portadoras do polimorfismo PROGINS, em comparação ao grupo de não portadoras e grupo controle. Devido à importância da ação da progesterona no endométrio de pacientes com endometriose, nosso estudo apresenta evidências de que o polimorfismo PROGINS possa estar relacionado com a patogênese da endometriose.