Navegando por Palavras-chave "Prostatectomia"
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- ItemSomente MetadadadosAlterações estruturais do trato urinário e distúrbios vesico-esfincterianos em pacientes com mielomeningocele não submetidos a tratamento prévio da disfunção urinaria(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Bruschini, Homero [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo [UNIFESP]As mielodisplasias constituem malformacao ocorrendo em media em 10 a cada 10.000 gestacoes. O melhor cuidado medico imediato apos o nascimento permite atualmente que as criancas apresentem maior sobrevida nos primeiros anos, sujeitando-as a problemas mais tardios como os urinarios. Apesar das contribuicoes importantes trazidas pela utilizacao do exame urodinamico na identificacao do risco de deterioracao do trato urinario, muitas duvidas persistem em relacao a forma de tratamento e ao momento de sua iniciacao. Portanto, novos conhecimentos nesta area poderao contribuir para a melhor identificacao dos casos de maior risco para o trato urinario, com consequente melhora da qualidade e quantidade de vida desses pacientes. Para tanto, analisamos retrospectivamente o prontuario e exame urodinamico de 104 pacientes com mielomeningocele, sem tratamento previo especifico e consistente da disfuncao urinaria, atendidos e examinados por um so observador entre maio de 1980 e marco de 2000. Destes, 49 eram do sexo masculino e 55 do feminino, com idade mediana de S anos. Preponderou malformacao ossea a nivel lombar baixo e lombo-sacral (58 por cento). O tempo decorrido entre o nascimento e o fechamento cirurgico da abertura dorsal variou de 2 horas a 8 anos. Vinte e quatro dos 104 pacientes apresentaram malformacoes associadas, sendo mais frequentes a luxacao de quadril (6 casos) e pe torto casos). Os pacientes foram submetidos a exame fisico e neurologico. observacoes em relacao a malformacao ossea e a anatomia do trato urinario foram feitas baseando-se em RX simples de coluna, urografia excretora, ultraonografia e uretrocistografia. Os exames urodinamicos foram todos realizado por meio de cateter de membrana de 4 vias. Oito parametros foram considerado para analise : alteracoes radiologicas do trato urinario superior, presenca infeccao urinaria, comportamento vesical durante a cistometria, volumes vesicais pressao intra-vesical de perda urinaria, pressao intra-uretral estabilizada e pressao intra-uretral maxima, achados varios em relacao a idade dos pacientes, achados radiologicos e urodinamicos em relacao ao nivel osseo da malformacao esqueletica, Volume funcional da bexiga correspondeu a diferenca entre o residuo apos atividade habitual e o volume no qual ocorreu perda urinaria durante cistometria. As variaveis foram submetidas a analise estatistica, tendo sido adotado o nivel de significancia de 5 por cento...(au)
- ItemSomente MetadadadosAvaliacao eletromiografica da musculatura pelvica pre e pos prostatectomia radical retropubica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Hacad, Claudia Rosenblatt [UNIFESP]Objetivo: Determinar as caracteristicas eletromiograficas dos musculos do assoalho pelvico obtidas antes e durante os primeiros seis meses apos a PRR e sua correlacao com a incontinencia urinaria. Materiais e Metodos: Foram avaliados homens diagnosticados com cancer de prostata e encaminhados a realizar prostatectomia radical aberta, utilizando eletromiografia de superficie (sEMG) dos musculos do assoalho pelvico. Os sintomas do trato urinario inferior foram avaliados atraves da aplicacao do Escore Internacional dos Sintomas Prostaticos (IPSS), dos questionarios Urinary Distress Inventory (UDI), Incontinence Impact Questionnaire (IIQ), e do questionario de avaliacao da Bexiga Hiperativa (OAB-short form). As avaliacoes foram realizadas antes e 1, 3 e 6 meses apos a PRR. Os criterios de exclusao foram radioterapia previa, doencas sistemicas ou neurologicas que poderiam comprometer as estruturas e os orgaos pelvicos, escores pre-operatorios do IPSS> 7 e do OAB ≥ 8. Resultados: Trinta e oito homens (media de idade = 63,1± 5,71 anos) foram avaliados. Seis meses apos a cirurgia, 20 pacientes (52,6%) estavam totalmente secos. Nao foram observadas diferencas sEMG no pre-operatorio entre os grupos que se apresentaram continentes e incontinentes seis meses apos a PRR. Nas avaliacoes sEMG subsequentes, foram observadas alteracoes na amplitude de contracao rapida (p=0,006), amplitude de repouso pos-contracao rapida (p=0,04), amplitude media de contracao sustentada por 10 segundos (p=0,024) e amplitude basal final (p=0,011), em ambos os grupos. Conclusao: Foram observadas alteracoes nas variaveis sEMG da MAP em repouso e em contracao apos a PRR, independente do status de continencia. Esses resultados podem ser explicados por uma adaptacao do assoalho pelvico a nova condicao do esfincter uretral apos a cirurgia
- ItemSomente MetadadadosComparacao da dor e dos parametros peri-operatorios entre pacientes submetidos a prostatectomia radical perineal e retropubica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Paiva, Cristiano Silveira [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosCorrelação de parâmetros urodinâmicos e clínicos em portadores de incontinência urinária pós prostatectomia(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Alves, Rogerio Simonetti [UNIFESP]; Bruschini, Homero [UNIFESP]Nao existe consenso na literatura a respeito da etiologia da incontinencia urinaria pos prostatectomia, observada com a realizacao do estudo urodinamico. Procurou-se verificar os resultados do estudo urodinamico apos 3 tipos de cirurgia: ressecao transuretral (RTU), prostatectomia aberta (PA) e prostatectomia radical retro pubica (PR) e comparar os achados com as caracteristicas dos pacientes. Foram estudados de maneira retrospectiva, 146 pacientes com diagnostico de incontinencia urinaria pos prostatectomia, encaminhados para a realizacao do estudo urodinamico. Foram separados em 3 grupos, de acordo com a cirurgia realizada: 81 apos RTU, 44 apos PA e 21 apos PR. A incontinencia urinaria foi classificada, com base na sintomatologia apresentada, em 3 tipos: incontinencia total, de esforco e de urgencia. Para testar a homogeneidade entre os grupos, comparou-se a idade e o intervalo de tempo entre a realizacao da cirurgia e do estudo urodinamico. , Utilizaram-se testes nao parametricos para as analises estatisticas, exceto para a comparacao das idades. Procurou-se correlacionar a classificacao clinica da incontinencia com sua etiologia no estudo urodinamico. A idade dos pacientes variou de 45 a 88 anos (media 69 anos), e o intervalo entre a cirurgia variou de 2 a 168 meses (mediana 12 meses), nao havendo diferenca significante entre os grupos. A incontinencia de esforco foi mais frequente no grupo PA , em relacao ao grupo RTU (p=0,O1). A incontinencia total foi mais frequente no grupo RTU que no grupo PA (p=O,OO2). As causas da incontinencia, observadas no estudo urodinamico, nao variaram de forma significante, com o tipo de cirurgia realizada (p>O,O5). Fluxo maximo, capacidade cistometrica maxima, volume residual e pressao maxima de fechamento uretral, nao mostraram diferenca significante entre os grupos. O comprimento funcional da uretra foi o unico parametro urodinamico analisado, que mostrou diferenca entre os grupos, sendo menor no grupo PR (p=O,OO5). A disfuncao vesical foi mais frequente nos pacientes com mais de 70 anos (p=O,OOl) e sua presenca teve relacao com o aumento da idade (p=O,OO3). A incontinencia de esforco e a incontinencia total guardaram boa relacao com o achado urodinamico de insufiCiência esfincteriana (VPP= 83 por cento, VPN= 92 por cento). A incontinencia de urgencia apresentou, em relacao ao achado de disfuncao vesical, um VPP satisfatorio (VPP= 92 por cento), porem o VPN mostrou fraca relacao (VPN=42 por cento)..(au)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Correlação do grau de hematúria pós-cirurgia por obstrução prostática benigna, avaliado por uma nova escala de hematúria, com desfechos intra e perioperatórios(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-08-31) Mota, Priscila Kuriki Vieira [UNIFESP]; Mesquita, Roberto Andre Soler [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9038872306641159; http://lattes.cnpq.br/1838886669251432; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: Hematuria is one of the most frequent postoperative complications for patients undergoing surgery for benign prostatic obstruction (BPO). In clinical practice the descriptions of hematuria vastly varies and are not precise enough to provide an aligned communication among healthcare professionals. The objective of this study was to develop and validate a novel hematuria grading scale under continuous bladder irrigation, the Irrigation Hematuria Scale (IHS), and to evaluate the association of the hematuria grade following BPO surgery with perioperative outcomes. Methods: A novel hematuria grading scale, the IHS, was developed and validated using Kappa coefficient. Patients undergoing surgery for BPO had their hematuria graded by the HIS one minute after the start of continuous bladder irrigation at the end of the surgery. Demographics and peri/postoperative clinical data were collected and the association of hematuria grade and clinical outcomes was evaluated. Results: IHS was validated with an almost perfect interobserver agreement. A total of 665 patients were included 81.1%, transurethral resection of the prostate (TURP) and 18.9% transvesical open prostatectomy (TOP). Due to the low number of IHS grade ≥ 3, for the analysis the scale was aggregated into three grades: 0, 1 and 2+. A higher chance of postoperative hematuria was observed in patients undergoing TOP compared to those undergoing TURP, in which prostate volume and duration of surgery were positively associated with a higher chance of hematuria. In patients undergoing TURP, a higher grade of IHS was associated with a higher volume of postoperative irrigation, while in those undergoing TOP with IHS grade 2+ had higher volume of postoperative irrigation compared to those with grade 0 and 1. A longer duration of bladder irrigation was observed in TURP and IHS grade 2+ compared to IHS grade 0 and 1, and TOP IHS grade 2+ vs grades 0 and 1 and IHS grade 1 vs grade 0. Longer duration of postoperative bladder catheterization was positively associated with higher IHS grades, for both surgical groups. Patients with IHS grade 2+ had longer hospital length of stay. Conclusion: The IHS was demonstrated to be a reproducible, reliable and useful tool for the prediction of perioperative outcomes. There was a positive association between IHS grade and volume of postoperative irrigation, duration of postoperative irrigation, duration of postoperative bladder catheterization and hospital length of stay.
- ItemSomente MetadadadosEstudo do prostatico para a adenomectomia(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1975) Nogueira, Helio Egydio [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosEstudo neurofisiológico pélvico em pacientes com câncer e próstata pré e pós-prostatectomia radical retropública(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Catarini, Marcus Vinicius Guarnieri [UNIFESP]; Bruschini, Homero [UNIFESP]Objetivo: Avaliar a inervacao pelvica e sua associacao com parametros clinicos e continencia urinaria, em pacientes portadores de cancer de prostata, antes e seis meses apos a prostatectomia radical retropubica (PTR) atraves de testes neurofisiologicos. Metodo: Desenvolveu-se estudo prospectivo e controlado em 60 pacientes portadores de cancer de prostata entre fevereiro de 2003 a outubro de 2005. Os pacientes foram avaliados pre e apos seis meses a PTR. Avaliaram-se o PSA, o escore de Gleason, a relacao de fragmentos positivos na biopsia, o peso prostatico, o indice de massa corporea, o indice Internacional de Funcao Eretil 5 (IIEF-5), a continencia urinaria (indice de Cancer de Prostata - UCLA), o indice Internacional de Sintomas Prostaticos (IPSS) e os testes neurofisiologicos da regiao pelvica, atraves do potencial evocado somato-sensitivo do nervo pudendo (PESS), do reflexo pudendo-anal (RPA), reflexo pudendo-uretral (RPU) e reflexo uretro-anal (RUA). Resultados: O PESS do nervo pudendo, o RPA e o RPU nao se alteraram seis meses apos a PTR. Constatou-se uma denervacao autonomica aferente na mucosa da uretra membranosa em 77,27 por cento dos pacientes, demonstrada pelo aumento ou ausencia da latencia do RUA (p=0,0003). Ao avaliarmos os 24 pacientes (52,17 por cento) com perdas urinarias apos a PTR, encontramos que 22 pacientes (91,67 por cento) apresentaram denervacao autonomica aferente da mucosa da uretra membranosa (p=0,012). Conclusoes: O presente estudo fornece evidencias de que a PTR nao altera a inervacao motora e a inervacao sensitiva do nervo pudendo. A maioria dos pacientes apresentou uma denervacao autonomica aferente funcional da mucosa da uretra membranosa, na avaliacao realizada seis meses apos a PTR. A perda urinaria associou-se a denervacao da mucosa da uretra membranosa
- ItemSomente MetadadadosEstuo prospectivo randomizado sobre o valor da preservacao do colo vesical nos indices de continencia urinaria apos prostatectomia radical(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Nesrallah, Luciano Joao [UNIFESP]A preservacao do colo vesical durante a prostatectomia radical tem sido defendida como medida para melhorar os indices de continencia urinaria. Os relatos disponiveis, na literatura, sobre essa tecnica estao baseados em estudos retrospectivos usando controles historicos. Realizamos estudo prospectivo e randomizado comparando os resultados das tecnicas de preservacao e de resseccao do colo vesical nos indices de continencia urinaria precoce e tardio, assim como no controle cirurgico do cancer. Cento e vinte pacientes, com cancer de prostata estagios Tl- T3a, estavam planejados para participar do estudo e 70 foram incluidos na presente analise. Prostatectomia radical foi realizada pelo mesmo cirurgiao e o tipo de reconstrucao de colo vesical foi escolhido, por sorteio, durante a cirurgia. Os criterios de exclusao incluiam qualquer tipo de cirurgia previa no trato urinario baixo ou na suspeita de disfuncao vesical. A continencia urinaria pos-operatoria foi avaliada nas primeiras 48 horas apos a retirada da sonda vesical e apos dois e seis meses da cirurgia. As margens cirurgicas foram estudadas pelo mesmo patologista, de forma sistematica. A analise interina feita nos primeiros 70 pacientes, mostrou uma incidencia elevada de casos com margem cirurgica comprometida exclusivamente no colo vesical no grupo de preservacao e, assim, o estudo foi encerrado prematuramente. Trinta e cinco foram alocados no grupo de preservacao do colo vesical e 31 foram avaliados. Em quatro pacientes, a tecnica nao pode ser realizada e estes casos foram realocados para o grupo de resseccao do colo vesical. Ao final, 39 pacientes foram incluidos no grupo de resseccao, um paciente morreu no decimo-terceiro dia do pos-operatorio e 38 pacientes foram analisados. Nos pacientes submetidos a resseccao do colo vesical, incontinencia urinaria foi observada em 21 por cento, 13 por cento e 5 por cento dos pacientes apos 48 horas, 2 meses e 6 meses respectivamente. Nos pacientes em que o colo vesical foi preservado, incontinencia urinaria ocorreu em 32 por cento, 13 por cento e 3 por cento apos 48 horas, 2 meses e 6 meses. Nao houve diferenca estatistica entre os dois grupos, quanto aos indices de incontinencia urinaria. Margem cirurgica positiva exclusivamente ao nivel do colo vesical foi observada em 10 por cento dos pacientes do grupo de preservacao do colo vesical e em nenhum paciente do grupo de resseccao. Esse achado nao e estatisticamente significativo. A preservacao ...(au)
- ItemSomente MetadadadosImpacto da incontinência urinária e a disfunção erétil sobre a qualidade de vida geral e específica após a prostatectomia radical(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Cornick, Sarita Mac [UNIFESP]; Almeida, Fernando Gonçalves de [UNIFESP]Objetivo: Avaliar o impacto da prostatectomia radical sobre a qualidade de vida. Metodo: Foram acompanhados por seis meses apos a prostatectomia radical, atraves de questionarios de sintomas urinarios ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form), I-PSS (International Prostatic Symptom Score) e OAB-q (Overactive Bladder), para avaliar qualidade de vida utilizamos o WHOQOL-Bref (World Health Organization for Quality of life) e o QS-M (Quociente Sexual Masculino), para avaliar a sua sexualidade. Os questionarios aplicados foram no pre-operatorio, um, tres e seis meses de pos-operatorio. Resultados: Em relacao aos escores OAB-q, I-PSS e WHOQOL-Bref (dominios fisico, psicologico, ambiente, geral, Questao 1 e Questao 2), os pacientes pioraram apos um mes de cirurgia, quando comparados com o pre-operatorio, porem recuperaram-se ao final de seis meses, com excecao do dominio social do WHOQOL-Bref, do ICIQ-SF e do QS-M cujos valores dos escores permaneceram piores que a avaliacao pre-operatoria. Dentre os pacientes que apresentavam atividade sexual no periodo pre-operatorio 83% apresentavam disfuncao eretil aos seis meses de pos-operatorio. Conclusao: A incontinencia urinaria afeta temporariamente a qualidade de vida quando medida com o WHOQOL-Bref, havendo recuperacao gradativa aos seis meses de pos-operatorio. A continencia urinaria e a funcao eretil pioram apos a PR em todos os periodos avaliados
- ItemSomente MetadadadosNomograma para prever extensao da doenca em adenocarcinoma da prostata: um estudo brasileiro(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Sant'Anna, Alexandre Crippa [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosQualidade de vida de pacientes submetidos a prostatectomia radical retropublica ou perineal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Sanchez, Isabela Maria Dias [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Reconstrução do colo vesical em prostatectomia radical: estudo randomizado sobre o papel da eversão mucosa vesical(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Paranhos, Mario Luiz da Silva [UNIFESP]; Srougi, Miguel [UNIFESP]O presente estudo, prospectivo, randomizado e controlado, comparando dois grupos de pacientes submetidos a prostatectomia radical por cancer de, prostata foi efetuado comi o objetivo de estudar o valor da reconstrucao do colo vesical com e sem a eversao da mucosa. Foram analisados os indices de esclerose de colo e continencia urinaria, no decorrer dos seis meses subsequentes. Foi estudada tambem a frequencia de extravasamento de urina ao nivel da reconstrucao do colo vesical. Foram incluidos no estudo 100 casos de cancer de prostata com estagio Tlc - T2c, submetidos a prostatectomia radical retropubica pelo mesmo cirurgiao, e o tipo de reconstrucao de colo vesical foi escolhido, por sorteio, durante a cirurgia. No final analisaram-se 95 dos 100 pacientes recrutados, tendo sido excluidos cinco pacientes quer tiveram seu pos-operatorio prejudicada por perda de seguimento ou por nao terem feito a cistografia. Os pacientes foram alocados em dois grupos, submetidos respectivamente a anastomose vesico-uretral com e sem eversao da mucosa vesical Foi realizada uretrocistografia retrograda no quarto dia de pos-operatorio, para verificar a presenca de colecoes ou extravasamento perivesical de urina. Incontinencia urinaria foi definida como a necessidade de uso de mais que um absorvente ao dia, apos a retirada da sonda vesical Avaliacoes clinicas, analisando a ocorrencia de esclerose de colo ou dei incontinencia urinaria, foram feitas 48 horas apos a retirada da sonda vesical , 2 meses e 6 meses apos a intervencao. Dentre os 95 pacientes estudados, 48 e 47 respectivamente, foram incluidos nos grupos com e sem eversao da mucosa vesical. Extravasamento de urina ao nivel da anastomose foi mais frequente no grupo com eversao(33,33 por cento), em comparacao ao grupo sem eversao (21,27 por cento), sendo, contudo, esta diferenca nao significativa. A esclerose de colo foi observada em apenas um caso (1,05 por cento), nao estando relacionada estatisticamente com o tipo de reconstrucao do colo vesical. As taxas de incontinencia urinaria foram as mesmas em ambos os grupos, apos 48 horas de retirada a sonda, dois e seis meses apos a cirurgia. Verificou-se um aumento significativo na proporcao de pacientes aos 2 e 6 meses, comparados a avaliacao inicial. Concluimos que a eversao da mucosa vesical, no momento da anastomose vesico-uretral durante a prostatectomia radical retropudica nao modifica a frequencia de esclerose de colo ou de incontinencia urinaria
- ItemSomente MetadadadosSignificado da desdiferenciacao tumoral relacionada com o tratamento anti-androgenico neo adjuvante em cancer de prostata(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Moritz, Rogerio Paulo [UNIFESP]O cancer de prostata e a patologia maligna mais comum em homens nos EUA, sendo a segunda mais frequente no Brasil, onde e a terceira causa de morte por cancer em homens. Os melhores resultados no tratamento da neoplasia prostatica sao obtidos quando a doenca esta localizada e quando e utilizada a prostatectomia radical, preferencialmente em homens com menos de 70 anos. No entanto, mesmo nos pacientes em que a doenca e diagnosticada precocemente ja existe doenca extra-capsular em tomo da metade dos casos no momento da prostatectomia radical. Devido ao mau prognostico da PR quando ja existe doenca extra-capsular localizada, foi proposto por alguns autores o THNA para diminuir a massa tumoral e tornar a prostatectomia radical mais efetiva por reduzir o comprometimento das margens cirurgicas. O presente estudo objetivou identificar se a piora no aspecto histologico ocorrida nos pacientes submetidos ao THNA e apenas morfologico ou se representa um comportamento tumoral verdadeiramente mais agressivo. Foi realizado estudo retrospectivo nao controlado no periodo de junho de 1998 a setembro de 1999 de 30 pacientes portadores de cancer de prostata submetidos ao THNA. A idade variou de 49 a 73 anos com mediana de 63 anos. Os pacientes foram submetidos a tratamento hormonal com analogo do LIIRH por 4 meses e flutamida por 1O dias iniciando 10 dias antes da primeira injecao de goserilina, e entao submetidos a PR. O exame anatomo-patologico dos especimes cirurgicos evidenciou alteracoes caracteristicas de atrofia glandular no tecido prostatico nao neoplasico em 80 por cento dos casos e as alteracoes no tecido prostatico neoplasico mais frequentes foram identificadas em mais de 80 por cento dos pacientes. Foi verificado um aumento significativo do escore de Gleason nos especimes estudados antes e apos a THNA. Apenas 12 pacientes (40 por cento) apresentaram escore de Gleason igual ou menor ao da biopsia, enquanto em 18 dos pacientes (60 por cento) foi evidenciado um escore de Gleason mais elevado. A analise dos niveis de PSA serico apos o THNA evidenciou em todos os 30 pacientes niveis sericos inferiores a IO; sendo que 21 deles (70 por cento) apresentavam niveis de PSA inferiores a 2 ng/mL Mesmo apos o THNA, foi evidenciado que dos 11 pacientes que apresentavam doenca clinicamente localizada, 5 (l6,7 por cento) continuaram com doenca localizada (pT1 - pT2) e 6 (20 por cento) evidenciaram doenca extra-prostatica (pT3 - pT4)...(au)