Navegando por Palavras-chave "Professional work"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Atuação do/a Assistente Social no processo de adoção(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-16) Carvalho, Beatriz de Souza [UNIFESP]; Pini, Francisca Rodrigues de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7613304101759247; https://lattes.cnpq.br/2337125290913566; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Esta pesquisa de Conclusão de Curso intitulada “A atuação do/a assistente social no processo de adoção” visa abordar o Serviço Social no campo sociojurídico, e na Vara da Infância e Juventude, tendo por objetivo refletir o trabalho profissional no processo de adoção de crianças e adolescentes, a fim de analisar os princípios da doutrina de proteção de integral e os princípios éticos da profissão, na perspectiva de garantia de direitos assegurados pelo Estatuto da Criança e Adolescente e norteados pelos conhecimentos teóricos e éticos que compõem o projeto ético-político da profissão.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A função pedagógica na intervenção profissional: um estudo a partir do trabalho profissional de assistentes sociais nos CRAS de Campinas/SP(Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-22) Santos, Sandra Regina dos [UNIFESP]; Pini, Francisca Rodrigues de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7613304101759247; http://lattes.cnpq.br/8335564482412519; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A dissertação que ora se apresenta, intitulada “A função pedagógica na intervenção profissional: um estudo a partir do trabalho profissional de assistentes sociais nos CRAS de Campinas/SP” foi construída a partir do interesse em estudar o trabalho das assistentes sociais nos Centros de Referência de Assistência Social - CRAS do município de Campinas, interior do estado de São Paulo, onde estou inserida na operacionalização do Sistema Único de Assistência Social - SUAS como servidora pública municipal. Além disso, o objetivo geral desta pesquisa é analisar o trabalho profissional das/os assistentes sociais que atuam nos CRAS de Campinas/SP, como se desenvolve a dimensão político-pedagógica da profissão e se há diferentes projetos profissionais em disputa. De um universo de 38 assistentes sociais, lotadas nos CRAS, nossa pesquisa teve um alcance de 34,2% - 13 profissionais - e ocorreu em duas etapas, a primeira por meio de questionário eletrônico (google forms), e a segunda etapa com a realização de grupo focal, com três assistentes sociais. No primeiro capítulo contextualizamos e problematizamos o papel do Estado, na perspectiva burguesa, considerando a formação social, econômica, política e cultural do Brasil, utilizando como recorte temporal o final do século XIX. No segundo capítulo trouxemos a trajetória da assistência social no contexto nacional e em Campinas e sua estruturação. No terceiro capítulo situamos o Serviço Social na História do Brasil enquanto profissão inserida na divisão sociotécnica do trabalho, conceitos importantes para compreensão do trabalho profissional e apresentamos a concepção da dimensão pedagógica da intervenção profissional a partir de Abreu (2002) e análise de dados. As considerações (nada) finais apontam que falar em uma pedagogia da emancipação afeta ao trabalho profissional na assistência social implica em uma análise dos processos históricos tanto da política quanto do Serviço Social, dando ênfase ao pós Movimento de Reconceituação, quando os princípios éticos e políticos se inclinam para a definição de um posicionamento político ao lado dos interesses da classe trabalhadora, enquanto o Estado ultra liberal não empreende esforços políticos e financeiros para a concretização do que se é criado, pelo menos, em termos legais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Multifaces da questão social: a atuação do/da Assistente Social na defesa dos direitos dos povos indígenas na aldeia de Paranapuã – São Vicente(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-10) Teixeira, Idalina Costa [UNIFESP]; Pini, Francisca Rodrigues de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7613304101759247; http://lattes.cnpq.br/7910734232638683; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O trabalho intitulado Multifaces da questão social: a atuação do/da assistente social na defesa dos direitos dos povos indígenas na Aldeia de Paranapuã – São Vicente teve por objetivo identificar e analisar as expressões da questão social e compreender o trabalho profissional da/do assistente social e sua incidência na garantia dos direitos da população indígena na aldeia de Paranapuã situada no município de São Vicente/SP. O problema de pesquisa pautou-se nas seguintes questões, como as desigualdades socioeconômicas afetam os povos indígenas? As desigualdades que afetam os povos indígenas são expressões da questão social? E como ocorre a atuação do serviço social na defesa dos direitos da população? Assim, a nossa hipótese se orientou na reflexão referente ao compromisso ético-político do/a assistente social para contribuir com o enfrentamento das violações de direitos vivenciadas pela população indígena, podendo ser este um elo entre as políticas sociais, os direitos e a população indígena, na luta contra as formas de discriminação e exploração sociais existentes. O processo metodológico se pautou pela teoria social, que parte da compreensão dos fenômenos sociais, das expressões da questão social para compor a totalidade do objeto. A metodologia da pesquisa se constituiu em processo qualitativo, por meio de pesquisa bibliográfica sobre a temática, grupo focal com duas lideranças indígenas e entrevista com questões semiestruturada com a assistente social do Centro de Referência de Assistência Social, que atende os povos indígenas. Após a sistematização dos dados coletados identificamos que as expressões da questão social que afetam a vida dos indígenas são decorrentes da formação social, política, econômica e cultural do Brasil e que as lutas e resistências forjadas nesse processo pelos povos indígenas nos permitiram a compreensão dos modos de vida, a sua cultura e lutas travadas desde o processo de colonização até a atualidade. Neste movimento dinâmico e dialético se insere a Aldeia Paranapuã, como tantas outras no Brasil, enfrenta a luta pela terra, por meio da regularização fundiária, em disputas exaustivas para defender seu espaço e sua cultura de forma articulada com coletivos, profissionais e Universidades, em particular o/a assistente social que tem se apresentado como aliado na defesa intransigente dos direitos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Serviço Social e violência: análise do trabalho profissional no Núcleo de Prevenção à Violência(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-27) Silva, Luana Euzébia da [UNIFESP]; Diniz, Tânia Maria Ramos de Godoi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0843643148488988; https://lattes.cnpq.br/6217076706502438; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A violência é um tema que atravessa diversas disciplinas. Para o Serviço Social, entretanto, o tema permeia o cotidiano profissional e se relaciona diretamente com o seu Projeto Ético Político e o Código de Ética Profissional (CEP) quanto a luta pela construção de uma nova ordem societária, sem dominação ou exploração de classe, etnia e gênero (CFESS, 2012, p. 23). A partir desta visão e do trabalho desenvolvido na Atenção Básica de Saúde (ABS) evidenciaram-se limites na compreensão da violência entre os/as profissionais, especialmente no contexto da sociedade capitalista. A percepção de que as discussões sobre o tema são superficiais para lidar com estas demandas fez refletir sobre o arcabouço teórico e os métodos empregados neste fazer profissional. O ponto de partida desta análise se localiza na sociedade de classes, entendendo que a violência encontra suas bases no processo histórico de formação e consolidação do capitalismo. Dada a realidade brasileira, com o objetivo de enfrentar o problema da violência, foram criadas políticas e legislações, no âmbito da saúde pública. Entre elas a Política de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência (PRMAV), e a inserção da violência na Lista Nacional de Notificação Compulsória (LNNC) de doenças, agravos e eventos em saúde. Em consonância com essas legislações, a Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP) em 2015 publicou a Linha de Cuidado (LC) para Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência com objetivo de orientar e sistematizar o trabalho na área da saúde em todos os níveis de atenção, bem como definir a composição e os fluxos de atendimento no Núcleo de Prevenção à Violência (NPV). É patente que o/a assistente social se encontra inserido neste processo, e disto decorrem desafios próprios a efetivação da Política Pública de Saúde no contexto de avanço da ofensiva neoliberal que retira responsabilidades do Estado e amplia as disparidades sociais, o que contribui em larga escala para o aumento das situações de violência. Diante disto, o objetivo deste projeto é analisar o trabalho profissional dos/as assistentes sociais inseridos nos NPV, refletindo sobre a apreensão do aporte legal e teórico sobre o tema; sobre a construção das relações multidisciplinares e a compreensão das determinações que envolvem a questão da violência. Para tanto, a pergunta central que este projeto visa responder é: Como se dá e quais são os desafios postos ao trabalho profissional do/a assistente social, inserido no NPV, orientado pelo Código de Ética Profissional e as demais legislações sobre a questão da violência? Os objetivos específicos são: conhecer a apropriação teórica do fenômeno da violência na sociedade capitalista e seu conceito no campo da saúde pública; compreender a criação dos NPV no município de São Paulo e as legislações a ele pertinentes; e conhecer o trabalho dos/as assistentes sociais na Rede de Atenção à Saúde (RAS). Partimos das seguintes premissas: i) a condução das políticas públicas na atenção a violência não fornece condições reais para superação desta, o NPV enquanto estratégia de prevenção apresenta limitações que comprometem a apreensão do fenômeno da violência na sociedade capitalista, conduzindo as equipes de saúde a uma prática imediatista e superficial; ii) a inserção do/a assistente social nas equipes multidisciplinares dos NPV acontece de forma compulsória, muitas vezes sem orientação, formação e/ou supervisão ofertada pelas organizações que administram os serviços de saúde, contribuindo para que o trabalho profissional se dê de modo heterogêneo dentro da categoria; iii) o/a assistente social tem limites para o seu trabalho que se somam inclusive aos limites postos pelas políticas públicas, ainda assim acaba tendo papel central nas equipes de NPV, direcionando muitas vezes a condução dos casos. Trata-se de uma pesquisa de campo de cunho qualitativo, descritiva – exploratória que foi realizada com seis assistentes sociais que atuam na atenção básica. A entrevista semiestruturada foi realizada via meet, dada a facilidade de acesso da entrevistadora e entrevistado/a. Os resultados mostraram que há uma sobrecarga muito grande de trabalho devido ao sucateamento e precarização dos serviços de saúde no município de São Paulo, e que isso contribui para o imediatismo nas ações, a fragmentação e descontinuidade do atendimento às pessoas em situação de violência, com pouca capacidade de rompimento real da violência na sociedade. Os resultados apontam ainda para a presença grave e continuada de violência contra os trabalhadores da saúde e de realização do trabalho em condições aviltantes.