Navegando por Palavras-chave "Produced water"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Processos para o tratamento de água produzida de petróleo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-02) Rosa, Guilherme Moraes [UNIFESP]; Moraes, José Ermírio Ferreira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4692364565124711A água produzida de petróleo é o principal efluente gerado durante o processo de extração de petróleo, apresentando elevadas vazões e contendo uma série de componentes químicos danosos ao meio ambiente. Os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado da água produzida em corpos receptores (oceanos, por exemplo), ainda não foram totalmente definidos. Porém, espera-se que, ao longo do tempo, esses problemas ambientais sejam mais bem descritos, levando a um maior rigor na legislação e, portanto, limites mais restritos das concentrações dos poluentes presentes, evidenciando a importância de pesquisas de processos para o tratamento desse tipo de efluente. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo discutir os principais processos, atualmente aplicados, para o tratamento da água produzida de petróleo, além de analisar outros métodos alternativos, incluindo os processos oxidativos avançados, que têm sido mais estudados na literatura científica recente, sendo possível, também, selecionar alguns processos mais adequados do ponto de vista técnico e econômico. Além disso, o presente trabalho buscou apresentar possíveis combinações de processos para o tratamento da água produzida, envolvendo diferentes etapas para a remoção de diversos poluentes, tais como: sais, compostos inorgânicos, óleos e/ou graxas e compostos orgânicos solúveis. Por fim, o estudo de processos para o tratamento desse tipo de efluente necessita da obtenção de amostras de efluentes reais da água de petróleo, que, por questões de sigilo industrial, não são facilmente disponibilizadas pelas empresas produtoras de petróleo. Nesse contexto, o presente trabalho também teve o objetivo de propor, baseado na literatura científica, possíveis metodologias para a preparação de efluentes de água produzida simulados em laboratório. De forma geral, baseado nos dados levantados, tem-se que no Brasil há um predomínio das atividades petrolíferas em plataformas offshore e, portanto, pode-se concluir que as novas tecnologias voltadas para o tratamento da água de produção no Brasil devem ser direcionadas a esse setor. Conclui-se ainda que para o adequado tratamento do efluente água produzida, é necessária uma combinação de processos, como por exemplo: flotação, processos oxidativos avançados e osmose reversa. Contudo, essa integração de tratamentos ainda é de alto custo para indústria, que por sua vez tende a adotar processos mais simples, que visam apenas atender os limites impostos pela legislação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Remoção de fenol proveniente do óleo cru em água de mar por fotocatálise heterogênea utilizando catalisador de NiNb e Pt(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-13) Costa, Kimberly Gomes da [UNIFESP]; Asencios, Yvan Jesus Olortiga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3495814590644361; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Durante o refino de petróleo é gerada a água produzida, que se define como a água associada ao óleo cru, e tem uma complexa composição química, contendo hidrocarbonetos aromáticos, óleos e graxas, sais, metais e gases dissolvidos. Sua presença é abundante, inevitável e seu tratamento é um desafio. Objetivo: O presente trabalho visa a síntese, caracterização do catalisador denominado NiNb com Platina depositada e a estudar sua aplicação na Fotocatálise heterogênea para degradar o fenol em água de mar. Métodos: O material foi sintetizado a partir do oxalato amoniacal de nióbio na presença de nitrato de níquel hexahidratado, resultando na heteroestrutura de Niobato de Sódio (NaNbO3/ NaNb3O8) e Óxido de Nível (NiO), com Platina depositada (Pt). O catalisador foi caracterizado por Difração de raios-X (DRX), Espectroscopia de Refletância Difusa (DRS), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Fluorescência de Raios X por Reflexão Total (TXRF), Espectroscopia de raios x por dispersão de energia (EDX) e Área superfícial BET (SBET). Foi testada a atividade fotocatalítica na degradação de um efluente fenólico modelo, de alta salinidade, similar às condições encontradas na água produzida do petróleo, na presença e na ausência de luz UV-C (germicida, de 254 nm), nos ensaios de remoção de fenol, alguns parâmetros como: dosagem de platina, pH da solução inicial e tempo de exposição à radiação foram analisados. Verificou-se também a reutilização do catalisador e o mecanismo fotocatalítico foi investigado por testes com agentes oxidantes. Resultados: As caracterizações do material confirmam a formação da heteroestrutura, resultando em material com características similares a outros materiais usualmente empregados em Fotocatálise, apresentando energia de band gap igual a 3,0 eV. Os resultados dos estudos fotocatalíticos, demonstraram que o catalisador NiNb/Pt, atingiu um desempenho melhor em água do mar, cerca de 65% de remoção de fenol e 57% em água destilada, em 5h de reação, ambos na presença de luz UV-C, comprovando que a alta salinidade e os derivados fenólicos formados, não comprometeram a atividade fotocatalítica. O catalisador foi empregado diferentes pH, porém a partir do pH 10 seu desempenho é afetado. Os estudos com espécies oxidantes demostraram que os radicais superóxido aniônicos (O2●−) e radicais hidroxila •OH têm mais influência na degradação do fenol, podendo assim verificar o mecanismo reacional. Conclusão: O catalisador proposto apresentou resultados adequados para o tratamento de águas com alta salinidade contaminadas com fenol, apesar do catalisador NiNb não ser por si só tão eficaz no processo de remoção, e ser necessária a adição de pequenas quantidades de platina, a reutilização do material sem adição de mais platina torna sua aplicação viável.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Tratamento da água produzida de petróleo por processos oxidativos avançados: fotocatálise e fotofenton(Universidade Federal de São Paulo, 2017) Ferraz, Nathalia Pereira [UNIFESP]; Silva, Priscila Christopoulos [UNIFESP]; Asencios, Yvan Jesus Olortiga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3495814590644361; http://lattes.cnpq.br/4451032849407175; http://lattes.cnpq.br/1930282006258879; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Durante a extração do petróleo, são produzidos concomitantemente três produtos: o óleo, a água e o gás. Estes devem ser tratados de acordo com a legislação ambiental vigente. A água que chega até a superfície, é denominada água produzida (AP). Esta será tratada e, por fim, descartada no ambiente marinho. No entanto, na água produzida estão presentes gotículas de óleos e graxas que devem ser removidas antes do descarte. No Brasil, o CONAMA, através da resolução 393/07 que trata da análise de amostras de água produzida de petróleo estabelece como valor máximo mensal de teor de óleo e graxas (TOG) 29 ppm , podendo alcançar valores máximos diários de 42 ppm. Além do TOG, no artigo 10 da mesma resolução, consta a obrigatoriedade de empresas operadoras de petróleo realizarem monitoramento semestral da água produzida, identificando, através de cromatografia, parâmetros como: compostos orgânicos e inorgânicos, radioscópicos e toxicidade. Mais especificamente, na resolução do CONAMA 357/05, levando se em consideração águas salinas (classe 1), consta que a concentração de Carbono Orgânico Total (COT) deve ser de 3ppm e a concentração de fenol (que reage com 4-aminoantipirina) de 0,06ppm. A ideia do nosso trabalho é atingir valores próximos ao COT estabelecido pela legislação por meio de processos oxidativos avançados, com foco nos processos Foto-Fenton e Fotocatálise-heterogênea.