Navegando por Palavras-chave "Poder familiar"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo das práticas parentais de alimentação entre escolares brasileiros(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-10-10) Mais, Lais Amaral [UNIFESP]; Taddei, Jose Augusto e Aguiar Carrazedo [UNIFESP]; Latorre, Maria do Rosario Dias de Oliveira ; Carnell, Susan; Maria do Rosario Dias de Oliveira Latorre : http://lattes.cnpq.br/5543326971362158 ; http://lattes.cnpq.br/7949679002889518; http://lattes.cnpq.br/5720627552310801; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Com as crescentes prevalências de excesso de peso e doenças crônicas não transmissíveis e a comprovação científica da associação entre estas condições e o consumo alimentar inadequado, caracterizado pelo excesso de alimentos ultraprocessados e a carência de alimentos in natura, destaca-se a importância de se compreender os determinantes do consumo alimentar e do estado nutricional infantis. Dentre os fatores relacionados ao ambiente em que a criança está inserida, é evidente a influência da família e, principalmente, dos pais na formação dos hábitos e comportamentos alimentares infantis. Apesar de crianças em idade escolar sofrerem influências de outros atores, como professores e pares, os pais ainda influenciam o desenvolvimento de hábitos e comportamentos alimentares dos filhos. Para isso, se utilizam de estratégias denominadas práticas parentais de alimentação, a depender de suas características e dos seus filhos, preocupações, percepções, compreensão de responsabilidade, estado nutricional e consumo alimentar, entre outros fatores. Dentre as estratégias mais utilizadas destacam-se a restrição, a pressão, o monitoramento, a regulação da emoção, a comida como recompensa e práticas parentas ditas positivas, como modelo, ensinamentos sobre nutrição e a promoção de um ambiente saudável. A presente tese é composta por dois artigos científicos e teve como objetivo o estudo das práticas parentais de alimentação entre crianças de cinco a nove anos matriculadas em escolas particulares de Campinas e São Paulo, SP. O primeiro artigo científico teve como objetivo traduzir e a validar o questionário americano Comprehensive Feeding Practices Questionnaire para o estudo de práticas parentais. A versão brasileira do instrumento é composta de 42 itens divididos em seis fatores: “orientação para uma alimentação saudável”, “monitoramento”, “restrição para a saúde”, “restrição para controle de peso”, “regulação da emoção/comida como recompensa” e “pressão”. A partir de métodos e análises estatístcas rigorosas, incluindo adaptação transcultural, teste-reteste, correlações entre fatores e validades interna, discriminante e convergente, a versão brasileira do instrumento se mostrou válida e adequada para ser utilizada no estudo de práticas parentais de alimentação entre pais de crianças brasileiras entre cinco e nove anos incompletos pertencentes a famílias com níveis médios e altos de escolaridade e socioeconômico. Já o segundo artigo científico teve como objetivo investigar as associações entre as práticas parentais de alimentação potencialmente positivas (“orientação para uma alimentação saudável” e “monitoramento”) e negativas (“restrição para a saúde”, “restrição para controle de peso”, “regulação da emoção/comida como recompensa” e “pressão”) com características sociodemográficas, antropométricas e comportamentais de pais e de seus filhos entre cinco e nove anos incompletos. Dentre os achados, destacam-se as associações entre o baixo uso de práticas positivas e a menor percepção de responsabilidade em relação à alimentação infantil, o uso frequente de tela e o alto consumo de alimentos ultraprocessados. Além disso, o uso de práticas restritivas associou-se à maior percepção de responsabilidade pela alimentação da criança e à preocupação com o excesso de peso infantil. O uso de “pressão” foi associado à percepção e à preocupação parental com o baixo peso da criança e à maior percepção de responsabilidade pela alimentação infantil. Por fim, o alto consumo de produtos ultraprocessados e a menor idade materna foram associados ao maior uso de “regulação da emoção/comida como recompensa”. Assim, o uso de práticas parentais positivas demonstrou ser fator relevante para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis e estado nutricional adequado dos escolares da amostra estudada, o que aponta para a necessidade de programas e políticas para educar os pais sobre a alimentação infantil motivando-os a promover estilos de vida saudáveis para seus filhos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Massagem shantala: uma intervenção de enfermagem para favorecer a parentalidade(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Cunha, Deborah de Almeida [UNIFESP]; Silva, Maria das Graças Barreto [UNIFESP]; Buchhorn, Soraia Matilde Marques [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3004057689854193; http://lattes.cnpq.br/0410503881215523; http://lattes.cnpq.br/5506392542921283Com este estudo discorremos sobre as contribuições da ação educativa realizada com a Massagem Shantala, uma intervenção de enfermagem por meio da monitoria no Grupo Terapêutico de Massagem e Estimulação com Bebês (GTMEB). Na perspectiva da promoção a saúde do bebê lactente, destacamos a otimização da parentalidade, a partir de uma pesquisa onde as mães colocam de maneira predominante, que a massagem favorece o vínculo afetivo com seus filhos. Acredita-se que a shantala como Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PICS), se configura uma potente intervenção multimodal e se mostra um meio eficaz a contribuir com as relações familiares, com vistas a criação de seres amorosos, voltada a construção de uma cultura de paz; o que pode indicar a importância e necessidade de disseminá-la nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), ao qual está vinculada.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prevalência dos fatores de proteção e segurança para o desenvolvimento infantil em crianças menores de três anos(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Marques, Marcella Barbi [UNIFESP]; Silva, Lucía [UNIFESP]; Costa, Priscila; http://lattes.cnpq.br/4156513512270169; http://lattes.cnpq.br/5757806649763551; http://lattes.cnpq.br/3578935290511011Introdução: O investimento no desenvolvimento na primeira infância deve ser prioridade em todos os países, fornecendo às crianças oportunidades de aprendizagem, crescimento físico e boa saúde. Portanto, conhecer os fatores relacionados à proteção e segurança para o desenvolvimento infantil são essenciais para nortear as práticas de cuidado em saúde. Objetivo: Identificar a prevalência de fatores de proteção e segurança para o desenvolvimento infantil em crianças menores de três anos. Métodos: Estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado em três centros de educação infantil em São Paulo. Os dados foram obtidos através da aplicação do instrumento Primeira Infância Para Adultos Saudáveis (PIPAS) no que tange aos fatores de proteção e segurança para o desenvolvimento infantil. Resultados: Participaram do estudo 109 pais de crianças entre 0 e 35 meses. Os fatores de proteção para o desenvolvimento infantil identificados foram a maioria dos cuidadores com ensino médio, a não participação da família em programas sociais, ter tido licença maternidade de quatro meses, o chefe de família estar empregado e baixas prevalências de mães adolescentes, de depressão materna, de alcoolismo, de tabagismo, de uso de drogas e de crianças serem cuidadas por outras crianças menores de dez anos. O fator de risco para o desenvolvimento infantil identificado foi a maioria das famílias ser chefiada por mulheres. Conclusão: Faz-se necessário que os profissionais que atuam junto à infância tomem conhecimento de cada um desses fatores, minimizando crenças e questões pessoais que possam dificultar a identificação de tais riscos, bem como sejam conscientizados de sua importância por meio da qualificação do enfermeiro e do investimento em políticas públicas voltadas para a valorização da primeira infância, bem como dos relacionamentos familiares e o contexto em que vivem, atentando-se para famílias que estão em situação de vulnerabilidade social.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Repertórios de ação política: um estudo exploratório sobre os Ortizes no município de Taubaté – SP.(Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-07) Brito, Matheus de Moura Juliano; Schlegel, Rogerio; http://lattes.cnpq.br/7264459509432228; http://lattes.cnpq.br/6798161726729368Trata-se de um estudo de caso exploratório sobre a família Ortiz, que tem destaque na política municipal de Taubaté desde 1982. A pesquisa procura entender a maneira do grupo familiar agir na política centrada na primeira campanha e mandato de José Bernardo Ortiz. Portanto, definimos como modus operandi um estudo exploratório sobre os repertórios de ação política de um clã político tradicional que se adapta a novos tempos, procurando desvendar os meios de manutenção e transmissão do clã ao longo de décadas diante de “políticas tradicionais e modernas”. Entretanto, o trabalho recorreu aos clássicos do pensamento político brasileiro, nos quais a “política tradicional” aparece como dominadora, passando por outras abordagens pós- Constituição de 1988, nas quais as “políticas tradicionais e modernas” aparecem associadas e se retroalimentando. Soma-se a isso uma discussão sobre poder familiar e política municipal, tentando levantar o que o presente traz do passado em termos de “política tradicional e moderna”, a partir dos novos estudos, levantando uma discussão do contexto no qual o clã Ortiz está inserido. É uma pesquisa que se apoia em uma maior amplitude, pois visa identificar e analisar novos elementos que servirão para ajudar a suprir as lacunas existentes nas Ciências Sociais sobre política municipal devido à enorme heterogeneidade de municipalidades para futuras especulações e hipóteses. Porém, na conclusão é possível detectar um pouco do comportamento que o grupo familiar usa para obter vantagens, procurando adaptar-se na manutenção e reprodução do poder familiar.