Navegando por Palavras-chave "Pluviosidade"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da evolução da dengue, COVID-19 e parâmetros de saneamento básico no município de Diadema(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-03) Shimura, Karen Akemi Yamanishi [UNIFESP]; Nazareth, Thaís dos Santos [UNIFESP]; Miraglia, Simone Georges El Khouri [UNIFESP]; Gabriel, Ana Flávia Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4538424488673789; http://lattes.cnpq.br/6423311971848669; http://lattes.cnpq.br/9170262699850736; http://lattes.cnpq.br/3044931429581281O Brasil possui um quadro epidemiológico com ocorrência regular de surtos de arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes (A.) aegypti, dentre estas, a dengue, uma doença multifatorial. Além disso, o Brasil enfrenta um cenário epidemiológico sem precedentes de co-circulação de COVID-19 e dengue. Desta forma, objetivou-se o estudo focado no município de Diadema, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, referente à correlação entre a incidência de casos de dengue com o índice de pluviosidade, índice de atendimento urbano de coleta e tratamento de esgoto e incidência de casos de COVID-19, no período de 2011 a 2021, através do coeficiente de correlação de Spearman e análise gráfica. Dentre o período analisado, destaca-se que em 2015 os casos de dengue apresentaram índices alarmantes no Brasil e a mesma tendência foi observada para o município de Diadema, fato que pode ser relacionado à alta disponibilidade de potenciais criadouros do mosquito A. aegypti em decorrência da crise hídrica de 2014. Em 2017 e 2018 houve drástica diminuição de casos de dengue, possivelmente relacionada à intensificação das ações de combate ao mosquito. Entretanto, em 2019 o índice de dengue no município de Diadema voltou a crescer, porém com tendência significantemente menor em relação ao índice nacional. Os resultados obtidos no presente estudo indicam que há correlação entre os índices mensais de chuvas e a incidência de dengue, mas não foi encontrada correlação entre os parâmetros de saneamento básico e a incidência de dengue. Em relação à correlação da dengue com a pandemia de COVID-19, observou-se que os casos de dengue tiveram redução expressiva após o início da pandemia, porém sem correlação estatística com essa doença. Pressupõe-se que tal tendência esteja relacionada à política de quarentena e consequente redução da procura aos serviços de saúde, ocasionando a subnotificação de casos. Ademais, levanta-se a hipótese de atraso no diagnóstico e notificação aos órgãos de saúde em decorrência da similaridade da sintomatologia da dengue e da COVID-19.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise temporal da poluição hídrica e a evolução da dengue em região de manancial(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-04) Magalhães, Thalita Boffo [UNIFESP]; Soares, Márcia de Melo [UNIFESP]; Miraglia, Simone Georges El Khouri [UNIFESP]; Gabriel, Ana Flávia Barbosa; http://lattes.cnpq.br/6423311971848669As alterações climáticas ocorridas nos últimos anos têm provocado variações no ecossistema, na disponibilidade de água para consumo e mudado hábitos sociais e econômicos, além de alterações na temperatura. Estas alterações causam diversos tipos de desequilíbrios, dentre estes, as epidemias. Diante desses fatores, este trabalho tem o propósito de fazer uma análise temporal da poluição hídrica e a evolução da dengue em região de manancial, especificamente, no município de São Bernardo do Campo, no período de 2010 a 2019, por meio de análise de dados confirmados de dengue no município, quantidade de chuva no período e coleta e tratamento de esgoto. Os resultados obtidos apontam que as mudanças climáticas e a distribuição de chuvas estão relacionadas com a variação na incidência de casos de dengue no município estudado
- ItemAcesso aberto (Open Access)Padrões de precipitação e desmatamento e sua relação com a salinidade dos estuários(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-09) Ferreira, Crhisângela Gabrielle Ramalho [UNIFESP]; Torrente-Vilara, Gislene [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7189914468988860; http://lattes.cnpq.br/4724437498219644; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Um estuário é um corpo de água parcialmente fechado que se forma quando a água doce de rios e riachos flui para o oceano e se mistura com a água do mar. As variações de salinidade são umas das principais características dos estuários, sendo modificadas pelas condições das marés e pelas variações ocorridas em rios e riachos que deságuam no mar. A vazão dos rios é regulada pela precipitação que, por sua vez, tem como importante fator de variação as taxas de desmatamento, interferindo diretamente no volume de água anual de um rio. Alterações na precipitação são esperadas dentro de um limite de variação, mas alterações mais severas na precipitação de um rio podem gerar impactos no estuário, sugerindo modificações na cunha salina, tamanho e densidade da zona de floculação. O presente estudo tem como objetivo avaliar as tendências nos valores de precipitação em duas bacias hidrográficas para relacionar com a possível variação de salinidade de um estuário, o estuário de Bertioga. Foram estudadas duas bacias hidrográficas, uma com alto grau de preservação, o rio Itapanhaú, e outra consideravelmente desmatada, o rio Tietê. A análise de tendências usando o teste de Mann-Whitney evidenciou que de fato existem diferenças significativas na precipitação e número de dias chuvosos, especialmente na bacia do rio Tamanduateí, localizado na bacia do rio Tietê. Os resultados sugerem que o desmatamento poderá intensificar respostas às mudanças climáticas e deverão ser consideradas no monitoramento de fatores determinantes como a salinidade dos ambientes do sistema estuarino.