Navegando por Palavras-chave "Pharmacological treatment"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do efeito terapêutico da L-carnitina + piracetam no tratamento da dor na síndrome pós-poliomielite(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-12-21) Campos, Katia Maria de [UNIFESP]; Oliveira, Acary Souza Bulle [UNIFESP]; Quadros, Abrahão Augusto Joviniano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5916195715654475; http://lattes.cnpq.br/3911841387107665; http://lattes.cnpq.br/2476459491943533; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A Síndrome Pós-Poliomielite (SPP) é uma desordem do sistema nervoso que pode atingir indivíduos que tiveram poliomielite aguda. A dor é um dos sintomas mais frequentes na SPP e seu tratamento baseia-se na reabilitação física, mudança no estilo de vida e tratamento medicamentoso. Diversos medicamentos têm sido avaliados para o tratamento da SPP, sem resultados totalmente satisfatórios. O piracetam é um agente nootrópico que eleva a eficácia energética dos neurônios e melhora as funções cognitivas, enquanto a L-carnitina é um composto que facilita o transporte intramitocondrial de gorduras, gerando energia para o funcionamento muscular. Considerando que a dor na SPP esta relacionada ao uso excessivo e ao desuso muscular, presume-se que a suplementação com L- carnitina + piracetam melhore o desempenho das células musculares e diminuía o quadro de dor. Objetivos: avaliar e caracterizar a dor do paciente com SPP; quantificar, qualificar e investigar a repercussão da dor em aspectos da vida diária; analisar o efeito terapêutico do uso de L-carnitina + piracetam na dor dos pacientes. Método: este foi um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, que comparou o uso da L-carnitina + piracetam ao placebo, no tratamento da dor em pacientes com SPP. O estudo foi realizado no ambulatório de Síndrome Pós Poliomielite da UNIFESP, entre agosto de 2013 e dezembro de 2014. Participaram do estudo 94 pacientes randomizados (2:1), que receberam tratamento via oral, por 180 dias, com L-carnitina + piracetam, ou placebo. Os participantes foram avaliados em três visitas, com a Escala Visual Analógica de Dor, Questionário McGill de Avaliação da Dor e Inventario Multidimensional de Dor. O tratamento estatístico dos dados foi feito com a utilização da ANOVA; teste T-Student Pareado; Correlação de Pearson; Teste de Correlação e P-valor. Resultados: a população era predominantemente do sexo feminino (64,9%) e com media de idade de 48,7 anos (mediana 49 anos, ±6,6). O perfil clínico mostrou participantes com maior frequência de monoparesia (52,2%), que apresentavam dor durante e após atividades físicas (91,5%), tanto em membro acometido pela poliomielite quanto em membros não acometidos (61,9%), com grande frequência de escoliose e/ou encurtamento de membro (79,8%) e artrose (41,5%). Com relação à adesão aos tratamentos para alivio da dor, as orientações domiciliares não eram seguidas por 25,5% da população e 76,5% dos participantes não fazia fisioterapia. A dor do tipo I, II e III estava presente em 37,2% dos pacientes e a média de intensidade de dor foi de 5,1. A avaliação do efeito terapêutico da medicação mostrou que ambos os grupos apresentaram diminuição da intensidade de dor (grupo Ativo: V1=5,0/V3=4,2. p-valor=0,0099; grupo Placebo: V1=5,0/V3=3,8. p-valor=0,03), todavia o grupo Placebo não apresentou melhora na avaliação de atividades funcionais. Conclusão: os pacientes do estudo apresentam dor tipo I, II e III; a dor resulta de comprometimentos osteomusculares e é agravada pela pouca adesão aos tratamentos terapêuticos. A análise do efeito da L-carnitina + Piracetam indica que a terapêutica é eficiente, visto que os pacientes do grupo Ativo obtiveram diminuição da intensidade da dor e melhora da funcionalidade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Síntese de recomendações de guias de prática clínica para farmacoterapia de osteoporose/(Universidade Federal de São Paulo, 2019-06-17) Martins, Tamiê de Camargo [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937Há uma relação direta entre o envelhecimento e a incidência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Estas constituem um grande problema de saúde global, pela morbidade e mortalidade que causam. A osteoporose (OP) é uma DCNT multifatorial e os riscos que influenciam a sua manifestação podem ser individuais (fatores genéticos) ou ambientais. Para a padronização de condutas que auxiliam o raciocínio do profissional de saúde e a tomada de decisão terapêutica, tem-se o uso de Guias de Prática Clínica (GPC). A adaptação de recomendações de GPC de boa qualidade para a realidade local é uma boa opção para otimizar tempo e recursos. O objetivo deste trabalho foi sintetizar as recomendações sobre tratamento farmacológico extraídas de GPC de alta qualidade metodológica para o tratamento da OP. Os GPC para o tratamento de OP foram identificados pelo grupo de pesquisa CHRONIDE e avaliados por meio do instrumento AGREE II. As recomendações dos GPC de alta qualidade foram extraídas e posteriormente, sintetizadas e categorizadas de acordo com a população alvo de pacientes a que cada recomendação se referia, dando origem a quatro sínteses, sendo possível determinar quais os tópicos abordados de acordo com cada população alvo e comparar as recomendações, identificando aquelas que são consenso entre os GPC e as que diferem entre os documentos. Apesar da impossibilidade de se unificar as recomendações, devido a diferença entre as mesmas, elas se complementam. A maioria dos GPC recomenda o uso de bifosfonatos e outras opções terapêuticas para o tratamento de OP. Desta forma, a síntese de recomendações promove uma fonte de consulta fácil, confiável e atualizada para a tomada de decisão sobre o tratamento farmacológico e/ou processos de adaptações locais de GPC.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Uso off-label da semaglutida em adultos com obesidade: uma visão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-27) Araujo, Gabriela [UNIFESP]; Fernandes, Liliam [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2515147908021339A obesidade é considerada uma doença crônica, em crescimento global e que está relacionada ao desenvolvimento de outras doenças que são enquadradas na chamada Síndrome Metabólica. Com base na análise do nível e no perfil de cada paciente, tem-se a necessidade de intervenção multidisciplinar (que pode associar o acompanhamento nutricional, educação física, mudança de ambiente e tratamento farmacológico). O crescimento da doença em nível global evidencia a necessidade de auxílio para o tratamento dos pacientes obesos. Diversas opções farmacológicas podem ser utilizadas, com base em sua ação termogênica, controle da ingestão alimentar e alteração do metabolismo. A semaglutida, fármaco análogo ao GLP-1 humano, é indicada para o tratamento de diabetes tipo 2 em adultos e para reduzir o risco de eventos cardiovasculares em pessoas com diabetes tipo 2 e doença cardiovascular, pois parece também ser cardioprotetor através da redução da pressão arterial e do colesterol. Com mecanismo de ação diferenciado, diversos estudos demonstraram a eficácia do fármaco, em utilização off-label, para o tratamento da obesidade. A presente revisão bibliográfica, pretendeu apresentar a avaliação da prevalência da obesidade, relação da disfuncionalidade do tecido adiposo à doença, a definição e fatores associados à obesidade, a sua implicância na chamada síndrome metabólica e os tratamentos disponíveis para a doença