Navegando por Palavras-chave "Patogenicidade"
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- ItemRestritoAvaliação do potencial patogênico e da aderência de Acanthamoeba spp. em lentes de contato esclerais(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Pinto, Larissa Fagundes [UNIFESP]; Freitas, Denise [UNIFESP]; Farah, Ana Luisa Hofling-Lima [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7050225867972978; http://lattes.cnpq.br/4036480252471491; http://lattes.cnpq.br/4523473585685940A ceratite por Acanthamoeba é uma infecção corneana grave que tem como principal fator de risco o uso inadequado das lentes de contato. Já é comprovado que espécies do gênero Acanthamoeba spp. são capazes de aderir à superfície de uma grande variedade de lentes disponíveis, contudo, não há relatos na literatura sobre a aderência destas amebas à superfície de lentes de contato esclerais, visto que casos de ceratite associados ao uso destas lentes vêm sendo relatados. Desse modo, esse estudo teve como objetivo averiguar a aderência de diferentes isolados de Acanthamoeba spp. à superfície de lentes esclerais, investigando se o desenho das lentes e diferentes perfis de patogenicidade dos isolados poderiam influenciar poderiam influenciar nesta aderência. Para isso, três isolados de Acanthamoeba spp. foram utilizados: A. polyphaga (ATCC CDC:V062), A. polyphaga (ATCC 30461) e uma amostra clínica (obtida de um caso de ceratite por Acanthamoeba). Também cinco lentes de contato foram testadas: lente silicone-hidrogel (controle), duas lentes esclerais (uma com tratamento de superfície composto por Plasma O2 e a outra por Plasma O2 com Hydra-PEG), e duas lentes planas (com o mesmo tratamento das lentes esclerais respectivamente). As amebas aderidas à superfície das lentes foram observadas por microscopia óptica de luz e microscopia eletrônica de varredura. Também foram avaliadas as superfícies das lentes quanto a possíveis alterações que favorecessem a aderências das amebas. Tanto o isolado clínico quanto o isolado ATCC 30461 exibiram um perfil de exibiram um perfil de patogenicidade superior (crescimento e encistamento) em relação ao isolado ATCC CDC:V062. Ainda, todos os isolados aderiram mais à superfície das lentes esclerais quando comparados às lentes planas. Na microscopia eletrônica de varredura foram observadas dobras na superfície das lentes e, também, notou-se que os isolados apresentavam aspecto ameboide e alongado na superfície das lentes silicone-hidrogel (controle), e arredondado e encolhido na superfície das lentes esclerais. Os dados obtidos neste estudo sugerem que existe uma correlação estatisticamente positiva entre aderência e desenho da lente, assim como de isolados mais virulentos e aderência em lentes esclerais. Novos estudos são necessários visando atenção para o cuidado de lentes esclerais no sentido de retirar Acanthamoeba aderidas em sua superfície, quer seja por ação mecânica ou química. Urge, também, o desenvolvimento de sistemas inovadores de eliminação de parasitas e outros microrganismos das lentes de contato e parafernália.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação dos mecanismos de virulência e do fitness bacteriano de isolados clínicos de Klebsiella pneumoniae produtores de KPC-2(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-07-26) Visconde, Marina Francisco [UNIFESP]; Gales, Ana Cristina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8402272715765172; http://lattes.cnpq.br/5369711625712661; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: The aim of this study was to evaluate and compare the virulence and bacterial fitness of KPC-2-producing-K. pneumoniae isolates. Methods: A total of 30 K. pneumoniae clinical isolates distributed in three distinct groups, KPC-2-producing, ES?L-producing and community-acquired, were evaluated in this study. The genetic similarity among the isolates was determined by PFGE and MLST techniques. The antimicrobial susceptibility profile was determined by agar dilution and broth microdilution methodologies. The research of resistance and virulence genes were performed by PCR followed by DNA sequencing. OMPs characterization was evaluated by PCR, sequencing and SDS-PAGE techniques. For the in vitro evaluation of virulence factors, phenotypic tests were performed, such as the presence of hypermucoviscosity, biofilm formation, heat resistance, resistance to human serum, hemolysin production and phagocytosis by macrophages. The infection models using C. elegans and G. mellonella were performed for the evaluation of the in vivo virulence factors. The bacterial fitness was evaluated by measuring the growth rate of the isolates. Results: The genetic relationships evaluation showed the presence of 26 distinct PFGE patterns (A-Z) and 24 different STs distributed among 30 clinical isolates. High resistance rates to the antimicrobials agents tested were observed among KPC and ES?L groups. The resistance genes blaKPC, blaCTX-M, blaTEM, blaSHV, and blaOKP were found in KPC and ES?L groups, while only the blaSHV and blaLEN genes were found in the community group. All isolates showed alterations in OmpK36. The PCR revealed the presence of virulence genes clpK, rmpA, mrkD, fimH, kpn, ycfm, kfu, Aero1, Aero2, iutA, entB, ybtS, fyuA and traT in all groups of this study. The hypermucoviscosity phenotype was found in only three isolates. All isolates were resistant to the factors present in human serum and able to form biofilms. All clpk carrying isolates survived the thermal shock, excepted isolated A23177. None of the isolates was able to produce hemolysin. Significant susceptibility differences in phagocytosis were observed in the KPC-2 and ES?L groups. In C. elegans model, the KPC-2, ES?L and community groups showed an LT50 of 9.65, 10.2 and 10.4 days, respectively. In G. mellonella model, there was no significant difference among the three groups evaluated, as observed in the bacterial fitness assay. Conclusion: This study demonstrated that the multi-drug resistant K. pneumoniae clinical isolates producing KPC-2 and ES?L were as virulent as those isolates recovered from the community, without significant loss in bacterial fitness, which contributed with their persistance in the hospital environment.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Características fenotípicas, genotípicas, soroepidemiológicas, antigênicas, imunoquímicas e de virulência de isolados brasileiros de Sporothrix schenckii(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009) Fernandes, Geisa Ferreira [UNIFESP]; Camargo, Zoilo Pires de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Neste estudo, 151 isolados brasileiros de Sporothrix schenckii foram caracterizados quanto as suas características fenotípicas e genotípicas. Quanto às características fenotípicas, a maioria dos isolados apresentou conídios ovais, sendo que os de origem animal são maiores que os de origem humana (animal: 2,96 ± 1,07 versus forma linfocutânea: 2,37 ± 0,43; forma fixa: 2,33 ± 0,53). Os isolados provenientes da região Norte do Brasil são os mais termotolerantes e os isolados do Nordeste são os mais termossensíveis. Os isolados de origem animal são mais tolerantes à temperatura quando comparados com isolados obtidos de pacientes. Os isolados brasileiros apresentaram grande variabilidade genética quando avaliados por RAPD. Por Southern Blot, utilizando a enzima APA I para o estudo do polimorfismo das regiões ITS, três genótipos foram obtidos. Não houve correlação entre o perfil obtido por RAPD ou Southern Blot com a origem clínica ou geográfica dos isolados. A secreção de proteínas/glicoproteínas é variável entre os isolados, sofrendo influência direta do meio de cultura. Os isolados brasileiros avaliados são produtores das enzimas DNAse e urease, 15,78% produzem gelatinase, 26,31% produzem proteinase e 21,05% produzem caseinase. Todos os isolados avaliados toleram pressão osmótica de 16,6% de glicerol, 89,47% toleram 20% e todos são inibidos a 23% e 28,5 % de glicerol. Todos os isolados avaliados toleram pressão salina de 6% e 8%; 42,10% toleram pressão de 9% e 10% de sal e todos são inibidos a 12% de sal. Todos os isolados avaliados crescem na faixa de pH de 2,2 a 12,5. A patogenia e virulência são variáveis entre os isolados, podendo estar relacionada ao genótipo do isolado. Diferentes proteínas são reconhecidas pelos soros dos camundongos infectados, sendo a molécula de 60 kDa, a mais reconhecida neste sistema. Em relação à esporotricose humana, as moléculas de 70 kDa e 38 kDa são comumente reconhecidas por soros de pacientes com esporotricose fixa e linfocutânea. O antígeno bruto do isolado Ss 118 e a fração SsCBF são eficientes para diagnóstico da esporotricose felina através da técnica de ELISA. A fração SsCBF é capaz de elicitar resposta imune do tipo HTT em camundongos experimentalmente infectados. Em geral, os resultados indicam que os isolados brasileiros são heterogêneos, apresentando características genéticas e fenotípicas individuais, independentes de sua origem. Somente a área conidial e a tolerância a temperatura foram características fenotípicas relacionadas à origem.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterizacao estrutural e imunoquimica de glicoinositol fosforilceramidas de Aspergillus fumigatus: efeito de inibidores de sintese de glicoesfingolipideos em fungos patogenicos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Guimaraes, Luciana Lopes [UNIFESP]; Takahashi, Helio Kiyoshi [UNIFESP]A busca de alternativas para novas terapias antifúngicas levou o nosso laboratório ao isolamento e caracterização estrutural de glicoesfingolipídeos (GSLs) específicos presentes apenas em fungos e ausentes em mamíferos. Analisamos as estruturas moleculares de glicoinositol fosforilceramidas (GIPCs) do fungo oportunista Aspergillus fumigatus. GSLs foram extraídos e purificados por uma combinação de DEAE-Sephadex, HPLC e HPTLC preparativa. As estruturas foram elucidadas por análises realizadas utilizando GC/MS, ESI/MS e NMR. Foram descritas as estruturas de GIPCs presentes em Aspergillus fumigatus: Af-2: Manpalfa 1flecha3 Manpalfa 1flecha 2InsPCer Af-3a: Galfbeta1 flecha 6Manpalfa1 flecha 3Manpalfa1 flecha 2InsPCer Af-3b: Manpalfa1 flecha (Galfbeta1flecha6)Manpalfa 1 flecha 2InsPCer Af-3c: Manpalfa1 flecha 3Manpalfa 1 flecha 6GlcpNalfa1 flecha2InsPCer Af-4:Galfbeta 1flecha Manpalfa1flecha3(Galfbeta1flecha6)Manpalfa 1flecha2InsPCer apresentaram reatividade com soros de pacientes com aspergilose, provavelmente o resíduo terminal de Galf seria o componente antigênico reconhecido por anticorpos presentes nestes soros. Esta é a primeira descrição de GIPCs com as estruturas glicanas de Af-3a e Af-4. As estruturas Af-2 e Af-3b foram anteriormente descritas em Paracoccidiodes brasiliensis (Pb-2 e Pb-3, respectivamente). Af-3c foi previamente descrito em S. schenckii (Ss-Y6). Estes resultados indicam novos caminhos que poderiam levar ao desenvolvimento de metodologias mais eficientes no imunodiagnóstico diferencial de aspergiloses, aumentando a especificidade dos protocolos utilizados no momento. Para um melhor entendimento da importância e do papel dos GSLs na biologia de diferentes fungos, inibidores da GlcCer sintase e IPC sintase foram testados em culturas de diferentes fungos patogênicos. A adição do inibidor de GlcCer sintase, D-P4, foi eficaz na inibição do crescimento em todas as espécies de fungos estudadas nesta tese: Paracoccidioides brasiliensis, Histoplasma capsulatum, Sporothrix schenckii e Criptococcus neoformans. O inibidor de IPC sintase, Aureobasidina A (AbA), também se mostrou eficaz na inibição do crescimento destes fungos. AbA (40µM) inibiu em 100% o crescimento de P. brasiliensis, H. capsulatum e C. neoformans, no entanto, em S. schenckii verificou-se que esta mesma dose inibiu apenas 50% do crescimento. Tanto D-P4 quanto AbA, foram capazes de inibir a transição levedura-micélio em P. brasiliensis e H. capsulatum. Os resultados apresentados abrem perspectivas promissoras para novas terapias antifúngicas baseadas na inibição específica da síntese de GSLs de fungos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Epidemiologia e impacto clínico das complicações infecciosas precoces e tardias em pacientes submetidos a transplante cardíaco(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-11-25) Godoy, Henrique Luiz dos de [UNIFESP]; Almeida, Dirceu Rodrigues de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Complicações infecciosas são freqüentes em pacientes submetidos a transplante cardíaco e cursam com altas taxas de mortalidade. Entretanto, até o momento, são escassas as informações a respeito da epidemiologia e impacto clínico das infecções em pacientes submetidos a transplante cardíaco em nosso país, particularmente nos portadores de miocardiopatia chagásica. Casuística e Método: Estudo retrospectivo, em que foram avaliados todos os episódios de infecção apresentados por pacientes submetidos a transplante cardíaco numa mesma instituição, entre 1986 e 2006, maiores de 18 anos, que sobreviveram além das primeiras 48 horas do procedimento cirúrgico. Resultados: foram incluídos 126 pacientes, com idade média de 41,5 anos (DP ± 11,5). As etiologias das cardiopatias foram: dilatada (39,0%), chagásica (35,0%), isquêmica (20,0%) e outras (6,0%). Ocorreram 179 episódios de infecção em 96 pacientes (84,0%), sendo 61 (33,7%) pneumonias, 27 (14,9%) infecções de sítio cirúrgico e 21 (11,6%) infecções primárias de corrente sangüínea. Os bacilos Gram-negativos foram identificados em 37 episódios (29,3%), cocos Gram-positivos em 32 (25,3%) e protozoários em 25 (19,8%). As infecções foram a principal causa de morte na população do estudo, com 31,4% dos óbitos. A probabilidade de sobrevida entre os pacientes com infecção foi significativamente menor do que o grupo sem infecção (p=0,077). Não houve diferença entre as taxas de infecções de portadores de miocardiopatia chagásica e os demais pacientes. Ocorreram 17 recidivas de infecções por Trypanossoma cruzi: 8 (47,0%) no miocárdio, 4 (23,5%) no subcutâneo e 5 (29,4%) em ambos os sítios. Não houve mortes nestes eventos. Não houve diferença entre as sobrevidas dos pacientes chagásicos com ou sem recidiva (p=0,735), bem como entre chagásicos e não chagásicos (p=0,231). A fração de ejeção final para os grupos com ou sem doença de Chagas foi de, respectivamente 61,0% (±9,0) e 60,8% (±14,5) (p=0,897). Os principais fatores de risco para infecções foram: necessidade de re-operação no pós-operatório imediato (OR 11,4, CI 1,86 - 70,32, p=0,008), infecção do doador (OR 6,78, CI 1,47 – 31,26, p=0,014), etiologia coronariana da miocardiopatia (OR 6,12, CI 1,05 - 35,58, p=0,044) e anemia no receptor pré-transplante (OR 4,35, CI 1,05 – 18,1, p=0,043). A presença da doença de Chagas como etiologia da cardiopatia não se destacou como fator de risco para infecção. Conclusões: As infecções foram importante causa de morbimortalidade na população do estudo. Porém, fatores de risco puderam ser identificados e ação preventivas devem ser implementadas. As recidivas de infecção por Trypanossoma cruzi foram freqüentes, porém sem repercussão na sobrevida ou na função tardia do enxerto. Também não houve diferença quanto ao número e sítios de infecções entre os pacientes chagásicos e não-chagásicos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Identificação de atividade metalo-oligopeptidásica Thimet-like em Paracoccidioides brasiliensis: um novo fator de patogenicidade fúngica?(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-10-28) Gravi, Ellen Tihe [UNIFESP]; Rodrigues, Elaine Guadelupe [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Paracoccidioidomycosis (PCM), caused by the pathogenic fungus Paracoccidioides brasiliensis (Pb) is a systemic mycosis with severe acute and chronic forms. Proteases or peptidases are proteolytic enzymes that occur in all organisms and constitute 1-5% of their genetic contents. These enzymes are involved in biological processes such as blood clotting, cell death and tissue differentiation. Several important proteolytic steps occur during the invasion of metastatic tumors, as well as in the infection of a large number of viruses and pathogens. To date, a small number of Pb proteases were isolated and characterized, also, their activities during the development of the disease was not determined, and an oligopeptidase activity was not detected in this fungus. In the present work, we demonstrated a metallopeptidase thimet oligopeptidase (TOP)-like activity in the cytosolic extract of Pb18 yeasts. Our results shown a major hydrolysis of the fluorescence resonance energy transfer (FRET) peptide Abz-GFSPFRQ-EDDnp, preferentially cleaved by TOP from mammals, and the inhibition of the hydrolysis of this peptide by orthophenantrolin and JA-2, selective inhibitors of metalloproteases and TOP, respectively. The presence of neurolysin- like and neprilysin-like, serinepeptidases, cysteine-peptidases and angiotensin converting enzyme I was discarded by analyzing selective FRET peptides and inhibitors. The higher peptidase activity of cytosolic extracts over the membrane/cell wall and total yeast lysate preparations may indicate that this enzyme is localized in the yeast cytosol. The metallo-oligopeptidase activity was not detected on in vitro culture supernatants, even after addition of fetal calf serum. However, the peptidase with TOP-like activity of P. brasiliensis seems to be secreted in vivo, or released after fungal lysis by immune factors, since antibodies that can inhibit this enzymatic activity were found in sera from paracoccidioidomycosis patients, and serum with highest titer in immunodiffusion contains higher concentrations of enzymespecific antibodies. Bradykinin, an important inflammatory mediator in vivo, is cleaved by several enzymes from the M3 family. The same fragments observed after hydrolysis by TOP were observed after cytosolic extract hydrolysis of bradykinin and the substrate Abz-GFSPFRQ-EDDnp. MIP and bacterial OpdA hydrolysis of these peptides generate different fragments, and this is an additional indicator of a major TOP-like activity in P. brasiliensis yeast cells Bradykinin hydrolysis by the TOP-like metallopeptidase of P. brasiliensis may occur in inflammatory processes and this suggests that the enzyme may be involved in the inhibition of a protective anti-fungal response induction, limiting fungal elimination. We also observed that the expression of the TOP homologous gene in P. brasiliensis has almost a two-fold increased in the virulent isolate 18 compared to the non-virulent isolate. Increased hydrolysis of the substrate Abz-GFSPFRQ-EDDnp was also observed in the most virulent isolate compared to the non-virulent. The possible correlation between TOP-like peptidase expression and fungal virulence suggests that this peptidase could be classified as a fungal virulence factor, however, additional experiments are needed to confirm this hypothesis. Gp43 expression was also analyzed in both isolates, and it was observed a thirteen-fold increase in the expression on the virulent isolate. In order to better characterize the P. brasiliensis TOP-like activity, we attempted to obtain the purified recombinant or the native protein, isolated from fungal lysate. However, we were not successful in the expression of recombinant proteins and neither on the isolation of the native protein using chromatographic methods. Our results suggest the presence of a TOP-like activity in the cytosolic fraction of P. brasiliensis yeasts. In vivo release of this enzyme after fungal lysis, or host factors-stimulated secretion, may have a role in inflammation and development of the disease.