Navegando por Palavras-chave "Parto humanizado"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Atenção ao trabalho de parto e parto em uma maternidade do SUS, na capital do Acre(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-02-25) Gadelha, Sheley Borges [UNIFESP]; Schirmer, Janine [UNIFESP]; Dotto, Leila Maria Geromel; http://lattes.cnpq.br/0659813806442727; http://lattes.cnpq.br/3721636964139813; http://lattes.cnpq.br/7528600723350835; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A institucionalização do parto trouxe avanços importantes para a melhoria da assistência, por outro lado, gerou um conjunto de práticas obstétricas padronizadas intervencionistas, baseadas no modelo tecnocrático. Em resposta aos desfechos desfavoráveis deste modelo de atenção, a partir da década de 1980, surgiu o movimento da humanização do parto, que propôs uma assistência acolhedora e respeitosa, baseada em evidências científicas. Objetivo: Analisar as práticas obstétricas na assistência ao parto e nascimento em uma instituição de saúde do município de Rio Branco ? Capital do Estado do Acre, local onde foram realizadas mudanças na infraestrutura em busca da atenção humanizada. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório de delineamento transversal, que incluiu 460 puérperas de partos vaginais e seus conceptos. Os dados foram coletados no período de quatro de novembro 2013 a quatro de fevereiro de 2014, por meio de entrevistas à puérpera. No alojamento conjunto, também foram coletados dados de seu prontuário. Os dados foram digitados em planilhas do ?Excel 2010 for Windows?, sendo analisados através do software ?SPSS 16.0 for Windows? e para a generalização do Teste Exato de Fisher utilizou-se o software ?STATA/SE 13.0 for Windows?, e a estatística com um nível de significância (?) de 5% (?=0,05). Resultados: Todas as 460 puérperas tiveram gestação única. Identificamos as seguintes práticas: Práticas, demonstradamente, úteis e que devem ser encorajadas no trabalho de parto e parto: Presença de acompanhante de livre escolha da mulher (85,4%); Oferecimento de dieta (75,9%); Liberdade de posição e movimento (81,3%), sendo pouco aderido por parte das mulheres; Método não farmacológico para alívio da dor: exercício na bola (68,1%), seguidos de massagem de conforto (64,2%), banho de aspersão (63,1%); Uso de partograma (53,5%), porém a maioria de forma incompleta; Contato precoce cutâneo com o RN (94,1%). Nas Práticas frequentemente utilizadas de modo inapropriado durante o trabalho de parto e parto, identificamos: Amniotomia (54,2%), Infusão de ocitocina (50,7%). Nas Práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas da assistência, encontramos: Uso de enema e tricotomia (0%); Cateterização intravenosa com uterotônicos (39,0%); Posição horizontal para o parto (semi-sentada ou deitada) (94,6%) e manobra de Kristeller no período expulsivo (15,5%). O anonimato do profissional responsável pela atenção ao parto foi um ponto negativo. 69,1% das puérperas não sabiam quem assistiu seu parto, a presença da enfermagem obstétrica, juntamente com as boas práticas, pode ter contribuído com a satisfação (82,8%). Ao associar a indução do trabalho de parto com a idade gestacional, quanto maior a idade gestacional mais os partos foram induzidos. As mulheres internadas com colo fechado foram as que mais receberam indução (P>0,001), a indução aumentou o tempo mediano do trabalho de parto (P>0,045), a episiotomia independe de indução (p=0,914), o valor do Apgar de 1º e 5º do RN, não foi afetado pela indução (p>0,05). Conclusão: Esta instituição tem buscado incorporar uma assistência com práticas humanizadas. Todavia, o modelo médico tecnocrático baseado nas experiências pessoais ainda se sobressai diante das evidências científicas. Mudar é o desafio atual e urgente, que requer esforços tanto de gestores quanto dos profissionais de saúde.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Nível de ruído em sala de parto(Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem, 2011-06-01) Oliveira, Fernanda Lima de Campos; Kakehashi, Tereza Yoshiko; Tsunemi, Miriam Harumi; Pinheiro, Eliana Moreira [UNIFESP]; Escola de Terapias Orientais de São Paulo; Hospital das Clínicas de São Paulo Instituto de Radiologia; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This quantitative, descriptive, and exploratory study aimed to identify sound pressure levels and their sources in university hospital delivery rooms in Brazil. Data was collected between October, 2008, and July, 2009. A dosimeter was used to register noise and non-structured observation was used to identify noise sources. Noise and source observations were registered over 2928 minutes. Mean equivalent sound levels (Leq) were measured using Quest Suit software. Mean Leq values were identified as 69.6 dBA (± 3.69) during vaginal deliveries and 65.4 dBA (± 2.28) during cesarean deliveries. The most frequent noise source was conversation among professionals in the room. Considering the high levels of sound pressure and the sources, this study points out the need for intervention through educational programs among professionals and students to minimize noise and improve the care provided to the newborn and his/her family, as well as professional working conditions.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Plano de parto: do planejamento à execução(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Figueiredo, Graziele [UNIFESP]; Francisco, Adriana Amorim [UNIFESP]; Barbieri, Márcia [UNIFESP]; Gabrielloni, Maria Cristina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9352140129630269; http://lattes.cnpq.br/6036198226664377; http://lattes.cnpq.br/5810703929154673; http://lattes.cnpq.br/2800076924578778Objetivo: avaliar a aplicabilidade de um Plano de Parto, identificar as principais escolhas relacionadas à assistência, comparar o plano proposto com o realizado e avaliar a satisfação da mulher com o que foi executado. Método: estudo transversal, realizado com 56 gestantes de risco habitual, maiores de 18 anos, idade gestacional igual ou superior a 27 semanas, gestando feto único, com até uma cesárea anterior, que participaram do grupo para elaboração do Plano de Parto e aceitaram participar do estudo após o devido esclarecimento. Utilizou-se instrumento semiestruturado que incluiu o recrutamento durante a gestação e a avaliação no período puerperal sobre as expectativas atendidas. Plano de Parto elaborado pela gestante foi digitalizado e arquivado para posterior comparação. Inicialmente os dados foram analisados descritivamente. A existência de associações entre duas variáveis categóricas foi verificada por meio do teste de Qui-Quadrado, ou alternativamente, o teste exato de Fisher. Para todos os testes estatísticos adotou-se nível de significância de 5%. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A média de idade das mulheres que realizaram o Plano de Parto foi de 25,2 anos (DP = 3,5), 62,5% tinham ensino médio completo e 53,6% viviam em união estável. A média da idade gestacional no parto foi de 39,4 semanas (DP = 1,1), 73,2% tiveram parto vaginal; 96,4% registraram que gostariam de ter o parceiro/pai do bebê como primeira escolha para acompanhante no trabalho de parto e parto, 90,6% tiveram sua escolha atendida; 60,7% optaram pela ingestão de água no trabalho de parto e sua opção foi atendida para 50,0% delas; o banho de chuveiro foi escolhido por 85,7% para alívio da dor, mas apenas 17,9% efetivamente o tiveram; 64,3% optaram por parir em posição deitada com a cabeceira elevada, porém 44,6% pariram em posições contrárias à escolhida; 55,4% solicitaram que o acompanhante realizasse a secção do cordão umbilical ao nascimento, mas 94,6% delas tiveram o profissional como a pessoa que a realizou; 28,6% das parturientes tiveram 2 dos 6 itens do Plano de Parto atendidos, 23,2% tiveram 3 itens e 8,9% das mulheres tiveram 5 itens atendidos. Apesar disso, 55,4% das participantes mostraram-se muito satisfeitas e 23,2%, satisfeitas com o cumprimento do seu Plano de Parto. Conclusão: Apesar do atendimento parcial na maior parte dos itens, encontra-se alto nível de satisfação com relação ao cumprimento do Plano de Parto.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O significado dado pelo profissional de saúde para trabalho de parto e parto humanizado(Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008-01-01) Mabuchi, Alessandra dos Santos [UNIFESP]; Fustinoni, Suzete Maria [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To understand the meaning the healthcare professional in charge of the woman in childbirth gives to labor and humanizing delivery. METHODS: This is a qualitative research with a phenomenological perspective. Seven physicians and four nurses working at the obstetric center of a public hospital in the city of São Paulo were interviewed. RESULTS: After data analysis, two subthemes emerged: Understanding labor and humanizing delivery as a group of differentiated healthcare and behavioral measures, and Identifying failures in the search for healthcare humanization. CONCLUSION: The study showed that there are still disagreements regarding what is understood as humanizing delivery and what is done in practice. Humanization remains a government policy that is far from efficient, not only because of infrastructural deficits or financial shortages, but because of a lack of contact with the theme, resulting in healthcare that is not individualized or human.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Vivenciando a experiência da parturição em um modelo assistencial humanizado(Associação Brasileira de Enfermagem, 2011-02-01) Silva, Larissa Mandarano da [UNIFESP]; Barbieri, Márcia [UNIFESP]; Fustinoni, Suzete Maria [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)That was a qualitative study with phenomenological approach that aimed at understanding women's post-partum experiences in a humanized assistance. Data were collected in a hospital from São Paulo, SP, Brazil. Eight women in post-partum period were interviewed. From data analysis two themes were extracted: Bearing the labor and Having the opportunity rescuing autonomy, being disclosed the phenomenon: Living the ambiguity on the birth process in a humanized assistance model. The reports show feelings like pain, fear and anxiety, however, it allowed a participation and rescuing autonomy. Although the study have been realized in a humanized assistance, the women's experiences reveals that they are far from an effective humanization, according to its principles. This study can be used to guide educative actions target to humanization and to generate managerial changes