Navegando por Palavras-chave "Pandemias"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Acidentes na infância durante a pandemia covid-19: descrição dos atendimentos em um serviço de emergência(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Bastos, Fernanda Alves Gomes [UNIFESP]; Anacleto, Aline Santa Cruz Belela [UNIFESP]; Kusahara, Denise Miyuki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2666393667209812; http://lattes.cnpq.br/8189405676536389; http://lattes.cnpq.br/4915789078531180Introdução. Acidentes representam uma das principais causas de lesões e óbitos na infância em todo o mundo, sendo considerado um problema de saúde pública. Pesquisas nacionais referentes à caracterização destes eventos são fundamentais para o delineamento de ações de prevenção. Objetivo. Analisar e descrever a ocorrência de acidentes com crianças atendidas em um serviço de emergência de um hospital universitário. Método. Estudo descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por crianças de zero a 12 anos incompletos atendidas no pronto-socorro pediátrico e de especialidades (oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia) de um hospital universitário, em 2020. Os dados foram obtidos a partir do prontuário eletrônico institucional, registrados em formulário contendo as variáveis de estudo e analisados segundo estatística descritiva. Aspectos éticos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Resultados. Os acidentes corresponderam a 9,9% (n=674) dos 6784 atendimentos pediátricos realizados no serviço de emergência em 2020. A maioria dos eventos ocorreu entre pré-escolares (n=275; 40,8%) e escolares (n=263; 39%) do sexo masculino (n=405; 60%), nos períodos da tarde (n=210; 31,1%) e da noite (n=210; 31,1%). O atendimento ocorreu predominantemente no dia (n=550; 81,6%) do acidente, no pronto-socorro pediátrico (n=337; 50%), sendo a alta hospitalar (n=603; 89,4%) o principal desfecho. Não houve óbitos relacionados aos acidentes. Os eventos mais frequentes foram queda (n=225; 33,3%), traumas diversos (n=185; 27,4%) e acidentes com corpos estranhos (n=179; 26,5%), e ocorreram sobretudo no local de residência (n=589; 87,3%) da criança. Quanto à gravidade, a maior parte das lesões foi classificada como ‘moderada, que impossibilitou que a criança realizasse atividades diárias’ (n=296; 68,9%). Conclusão. O tipo de acidente com maior prevalência na amostra estudada foi a queda, ocorrida no domicílio, com necessidade de atendimento hospitalar, porém sem necessidade de hospitalização.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Atendimentos por acidentes na infância em um serviço de emergência antes e durante a pandemia COVID-19(Universidade Federal de São Paulo, 2022-09-30) Barbosa, Mariane Freire [UNIFESP]; Belela-Anacleto, Aline Santa Cruz [UNIFESP]; Kusahara, Denise Miyuki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2666393667209812; http://lattes.cnpq.br/8189405676536389; http://lattes.cnpq.br/1199466638653887Introdução. No Brasil, as atividades escolares foram suspensas em março de 2020 a partir da declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde, resultando em longo período de restrição das crianças ao ambiente doméstico. Em todo o mundo, tem-se avaliado o impacto desta medida e os riscos para a educação, proteção e saúde das crianças. Objetivo. Comparar as características de acidentes ocorridos com crianças durante a pandemia COVID 19 com as características de acidentes ocorridos no período equivalente do ano anterior. Materiais e método. Estudo descritivo, retrospectivo e transversal, realizado nas unidades de atendimento de emergência (pronto-socorro pediátrico e das especialidades oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia) de um hospital universitário do município de São Paulo. A amostra intencional não probabilística obtida a partir de dados registrados em prontuário eletrônico foi constituída por crianças de zero a 18 anos incompletos atendidas por ocorrência de acidente em dois períodos de estudo: de março a setembro de 2020, e entre os meses de março a setembro de 2019. Foram avaliadas variáveis de caracterização das crianças, das lesões e dos atendimentos. Os dados foram registrados em formulário eletrônico e são apresentados segundo estatística descritiva. A correlação entre variáveis categóricas foi analisada pelo teste de qui-quadrado. Aspectos éticos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Resultados. Os acidentes corresponderam a 7,96% (n=1540) dos 19.332 atendimentos pediátricos realizados no serviço de emergência em 2019, e a 17,68% (n=1200) dos 6.784 atendimentos de 2020. Os eventos foram mais frequentes entre crianças do sexo masculino (56,4% em 2019; 56,8% em 2020) e nas faixas etárias pré-escolar (38,7% em 2019; 56,3% em 2020) e escolar (44,5% em 2019; 37,4% em 2020). Em ambos os anos, a alta hospitalar constituiu o principal desfecho (95,5% em 2019; 94,8% em 2020) e não houve óbitos relacionados aos eventos. Quanto ao tipo, prevaleceram os acidentes com corpos estranhos (43% em 2019; 49,6% em 2020) e as quedas (29,9% em 2019; 21,5% em 2020). Quanto à gravidade, a maior parte das lesões foi classificada como moderada, que impossibilitou que a criança realizasse atividades diárias. Conclusão: A necessidade de permanência das crianças no ambiente domiciliar em função do fechamento de creches e escolas durante a pandemia da COVID 19 resultou em aumento representativo da frequência de atendimentos decorrentes de acidentes no serviço de emergência pediátrica e de especialidades, reforçando a necessidade de ações para a promoção de ambientes seguros para as crianças.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Casos confirmados de influenza em pacientes hospitalizados com suspeita de infecção por influenza A (H1N1) em 2010 em um hospital sentinela na cidade de São Paulo(Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2011-10-01) Melchior, Thaís Boim [UNIFESP]; Guatura, Sandra Baltazar [UNIFESP]; Camargo, Clarice Neves [UNIFESP]; Watanabe, Aripuanã Sakurada Aranha [UNIFESP]; Granato, Celso Francisco Hernandes [UNIFESP]; Bellei, Nancy Cristina Junqueira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)In 2010, 96 patients suspected of being infected with the influenza A (H1N1) virus were hospitalized at the Hospital São Paulo, located in the city of São Paulo, Brazil. Of those 96 patients, 4 (4.2%) were found to be infected with influenza A virus-3 with influenza A (H1N1) and 1 with seasonal influenza A-and 2 patients (2.1%) were found to be infected with influenza B virus. Most (63.5%) of the suspected cases occurred in children, as did half of the positive cases. The second wave of influenza A (H1N1) infection was weaker in São Paulo. The decrease in the number of hospitalizations for H1N1 infection in 2010 might be attributable to vaccination.
- ItemAcesso aberto (Open Access)COVID-19: associação entre religiosidade e nível de resiliência em residentes multiprofissionais(Universidade Federal de São Paulo, 2022-09-20) Santos, Sara Ivo dos [UNIFESP]; Batista, Ruth Ester Assayag [UNIFESP]; Lopes, Maria Carolina Barbosa Teixeira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5786332482130448; http://lattes.cnpq.br/7232913011589777; http://lattes.cnpq.br/9107693639714902INTRODUÇÃO: As adversidades trazidas pela pandemia da Covid-19 desafiaram a capacidade de resiliência da população, sobretudo dos profissionais de saúde e dos residentes multiprofissionais, sendo estes últimos, uma parcela de profissionais que estão em processo de formação e compuseram a linha de frente durante a pandemia. Além da elevada carga de estresse advindo desse processo, durante o cenário pandêmico esses profissionais foram expostos a inúmeros estressores que podem desencadear um maior sofrimento psíquico. Há estratégias de enfrentamento que são bem elucidadas, porém pouco se sabe sobre a correlação entre a capacidade de resiliência e a prática religiosa. Atentando-se para a baixa quantidade de evidências e a sua relevância, busca-se aprimorar o entendimento sobre esse assunto pouco explorado nas ciências da saúde. OBJETIVO: Associar a religiosidade com o nível de resiliência entre os residentes multiprofissionais durante a pandemia da Covid-19. MÉTODO: Estudo transversal de abordagem quantitativa. A população foi não randômica, composta por residentes de nove programas de residência multiprofissional oferecidos pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de três instrumentos, o questionário demográfico, a Escala de Resiliência e o Índice de Religiosidade de Duke - DUREL. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial, por meio dos Testes Exato de Fisher e Qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: Participaram do estudo 93 residentes, apresentando idade média de 25,79 anos eram majoritariamente do sexo feminino (86%), brancos (58%), cursavam o primeiro ano da residência (50,5%) e fisioterapeutas (35,9%). Os residentes apresentaram moderada resiliência, com média de 124,5 (DP=+17,9). As médias dos escores dos domínio da religiosidade foram de 2,54 (DP=±1,43) para Religiosidade Organizacional, 2,67 (DP=±1,83) para Religiosidade Não-organizacional e 9,41 (DP=±4,16) para Religiosidade Intrínseca. CONCLUSÃO: Não houve associação entre religiosidade e o nível de resiliência em residentes multiprofissionais, ainda sendo escasso na literatura os fatores que contribuem para a capacidade de ser resiliente em profissionais de saúde.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desafios do pós-parto na pandemia do COVID -19 no Brasil: teste piloto de um instrumento online tipo Survey(Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 2021-12-13) Caserta, Gabriely Thays [UNIFESP]; Coca, Kelly Pereira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8167230363189115; http://lattes.cnpq.br/8098905341833274Introdução: A COVID-19 é uma infecção respiratória causada pelo novo coronavírus humano SARS-COV-2. Sua ascensão em 2020 ocasionou um problema de saúde pública a nível global, contribuindo para o aumento do número de mortes e acarretando grande impacto econômico. A pandemia, em curso há mais de um ano, afeta a saúde física e mental da população, sendo observado com maior impacto nas mulheres, com ênfase no período pós-parto. Isso se deve ao fato do período de transição para a maternidade ser considerado desafiador e de grande vulnerabilidade para o surgimento de doenças mentais. Com a emergência da covid-19, novas práticas foram adotadas no parto e pós-parto; estas mudanças de rotina do cuidado acarretam maior insegurança, medo e receio nas puérperas. Objetivo: Testar um instrumento online que visa avaliar os níveis de conhecimento, atitudes e práticas maternas relacionadas ao COVID-19, incluindo a percepção e intenção para a vacinação, e suas associações com sintomas depressivos entre mulheres que estão até 6 meses pós-parto. Método: estudo piloto tipo Survey, realizado por meio de questionário on-line, como parte de um projeto maior que envolve outros quatro países: Reino Unido, Tailândia, Coréia e Tawian. A população do estudo incluiu mulheres com até 6 meses pós-parto, com idade entre 18 e 49 anos, capazes de acessar a pesquisa on-line e alfabetizadas. Os critérios de exclusão estabelecidos foram: mães que não estão morando nos países de estudo durante o período da pesquisa, que não têm acesso online e que não são capazes de ler as perguntas. O questionário foi construído na plataforma Google Forms e enviado e-mail e/ou mídias sociais. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo. Resultados: A realização do teste piloto validou o instrumento de coleta de dados do estudo e evidenciou pontos importantes para a análise posterior dos dados. Conclusão: Com a realização do estudo piloto, não se evidenciou problemas com o formulário que será aplicado para a coleta de dados do estudo, sua aprovação propiciou o início da aplicação do mesmo de forma integral.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fatores associados à dependência da nicotina e à motivação para cessação do tabagismo na Covid-19(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Lopes, Aline Moura [UNIFESP]; Okuno, Meiry Fernanda Pinto [UNIFESP]; Costa, Paula Cristina Pereira da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5313609151724306; http://lattes.cnpq.br/6910164256304562; http://lattes.cnpq.br/9896694945937174Objetivo: medir o grau de dependência à nicotina, identificar a motivação para cessação do tabagismo e associar as variáveis sociodemográficas ao hábito de fumar com a dependência à nicotina e a motivação para parar de fumar em tabagistas durante a pandemia de (co)rona (vi)rus (d)isease detectado em 2019. Métodos: Trata-se de uma pesquisa online. Participaram 163 fumantes residentes em território brasileiro, maiores de 18 anos, de ambos os sexos. Utilizou-se o teste de Fagerstrom e a Escala de Prochaska e Diclemente. Resultados: A maioria do sexo feminino, ensino médio completo, renda individual de um salário mínimo com redução de renda durante a pandemia; Apresentaram elevada dependência da nicotina e estado de contemplação. Conclusão: Os fatores associados à elevada dependência e ao estado de contemplação como motivação para cessação tabágica na pandemia foi a iniciação do tabagismo precoce, baixa escolaridade, redução de renda, desenvolvimento de doença mental, medo de contrair covid-19 e aumento do consumo de cigarros.
- ItemEmbargoFatores associados à hemorragia pós-parto em maternidades de uma metrópole brasileira(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-19) Julio, Michele de Moraes [UNIFESP]; Silva, Thales Philipe Rodrigues da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1292943994995661; http://lattes.cnpq.br/9649071374716565Objetivo: Avaliar os fatores associados à Hemorragia do Pós-Parto (HPP) em maternidades de uma metrópole brasileira durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, aninhado a uma coorte prospectiva, realizado com 1.257 parturientes e seus filhos nascidos por via vaginal em três maternidades de referência de uma metrópole da Região Sudeste do Brasil, nos três meses de maior incidência da COVID-19 no primeiro semestre de 2020. Comparou-se, por meio do teste Qui-Quadrado de Pearson ou Exato de Fisher, os antecedentes pessoais de risco, obstétricos, relacionados à internação e às características maternas, bem como as características do recém-nascido com a presença ou ausência de HPP. A fim de verificar a magnitude da associação entre a variável desfecho (HPP) e seus possíveis fatores associados (variáveis independentes), foram construídos modelos de regressão logística para estimar a Odds Ratio (OR). Resultados: a prevalência de HPP foi de 4,14%. Parturientes que apresentaram infecção por COVID-19, primíparas e que apresentaram antecedentes pessoais de risco associaram-se com HPP. Também se observou maiores proporções de recém-nascidos que não amamentaram e que não tiveram contato pele a pele quando a mãe apresentou HPP. Em relação ao modelo ajustado final, com os fatores associados à presença de HPP, mulheres que apresentaram alguma intercorrência clínica ou obstétrica e apresentavam algum antecedente pessoal de risco na gestação atual aumentaram a chance de terem HPP. Conclusão: A HPP associou-se à primiparidade, antecedentes pessoais de risco, como Síndromes hipertensivas na gestação, e intercorrências clínicas/obstétricas na gestação atual. Considerando o potencial impacto da HPP na mortalidade materna, tais achados reforçam a importância da detecção precoce e da identificação dos fatores associados a HPP, além da estratificação de risco.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O impacto da distanciamento social devido à COVID-19 na prática de atividade física e outros hábitos de crianças brasileiras(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-16) Siegle, Cristhina Bonilha Huster [UNIFESP]; Sá, Cristina dos Santos Cardoso de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9259523998158401; http://lattes.cnpq.br/7829556599120248; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Identificar como crianças brasileiras e suas famílias estão mantendo suas rotinas de atividade física, sedentarismo e outros hábitos durante o período de distanciamento social gerado pela pandemia por COVID-19. Verificar mudanças nos hábitos infantis e familiares antes e durante o período de distanciamento social por COVID-19; Verificar hábitos de sono, tempo gasto em telas, AF, atividade intelectual e brincadeiras de crianças brasileiras durante o distanciamento social por COVID-19; Investigar se variáveis como sexo da criança, idade, presença de irmãos, pais trabalhando de maneira remota domiciliar e espaço externo afetam o nível de AF das crianças brasileiras durante o distanciamento social por COVID-19; Investigar se o hábito de realizar AF previamente ao momento de distanciamento social por COVID-19 influencia as rotinas infantis brasileiras durante este período. Métodos: Estudo descritivo cross-seccional, realizado com questionário online com o LimeSurvey e disseminado por 4 meses durante o distanciamento social. Questionário conteve questões sobre composição familiar, características da casa, rotinas das crianças e domésticas, incluindo hábitos como dormir, AF, atividade intelectual, brincar com e sem AF e tempo gasto em telas. Participaram 1179 crianças, distribuídas em quatro grupos (0 a 2 anos, 3 a 5 anos, 6 a 9anos, 10 a 12 anos) e identificadas em termos de idade, sexo e realização de AF prévia ao período da pandemia. Análises com ANOVA foram realizadas para investigar como diferentes atividades foram organizadas e se houve diferença em relação à idade, sexo e a prática prévia de AF programada. Das atividades infantis realizadas, a porcentagem de AF (%AF) foi criada em relação ao período do dia e análise de variância foi realizada para investigar os efeitos das variáveis na %AF, além de análise de regressão. Resultados: Houve diminuição na AF, aumento no uso de telas e atividades familiares. Atividade intelectual aumentou com a idade e foi maior em meninas. Crianças menores dormiram mais durante o distanciamento social do que as mais velhas. Tempo de brincar em telas aumentou com a idade e mais entre os meninos. Houve maior tempo sedentário geral com o aumento da idade e menor tempo de AF geral com o aumento da idade. A %AF diminuiu com o aumento da idade e cresceu com a disponibilidade de espaço externo na casa, sendo estes preditores da %AF. A prática prévia de atividade física programada não gerou diferença nos resultados encontrados entre os grupos nos hábitos analisados. Conclusão: Durante o distanciamento social no Brasil, houve diminuição da AF infantil. O tamanho do espaço externo e idade influenciaram no nível de AF. O distanciamento social impactou similarmente crianças que realizavam AF prévia ou não.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Infodemia relacionada à Covid-19 e seus impactos para os trabalhadores da saúde no Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-13) Freire, Neyson Pinheiro [UNIFESP]; Cunha, Isabel Cristina Kowal Olm [UNIFESP]; Machado, Maria Helena Vieira; Ximenes, Francisco Rosemiro Guimarães; http://lattes.cnpq.br/5843913502919157; http://lattes.cnpq.br/3423713468818183; http://lattes.cnpq.br/8695765272291430; http://lattes.cnpq.br/8245886201592431Introdução: A pandemia do SARS-CoV-2 deflagrou uma infodemia, caracterizada pelo volume exponencial de informações, verdadeiras e falsas, sobre a Covid-19. Essa epidemia de informações, que permitiu expressiva circulação de notícias falsas, causou desinformação e tornou difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis sobre vacinas, medicamentos, tratamentos e medidas sanitárias, justamente no momento em que a sociedade mais precisava colaborar, para se proteger e debelar a crise de saúde pública decorrente do novo coronavírus. No Brasil, esse processo, associado à falta de clareza e objetividade das autoridades, pode ter contribuído para o elevado número de infecções e mortes registradas na população. Objetivos: Analisar o impacto, os limites e os avanços da infodemia relacionada à Covid-19 na perspectiva dos trabalhadores da saúde no Brasil; contabilizar o quanto a infodemia na pandemia da Covid-19 representou um obstáculo na atuação dos profissionais da saúde no Brasil; verificar se o posicionamento das autoridades sobre a Covid-19 repercutiu no trabalho dos profissionais da saúde. Métodos: Estudo exploratório, transversal, de abordagem quantitativa, com abrangência nacional, de amostragem não probabilística, com a participação de 15.132 profissionais que atuavam na linha de frente do enfrentamento à Covid-19 em instituições públicas e privadas de saúde de 2.200 municípios de todo o país. Entre outras perguntas, para fins de estudo infodêmico, o questionário continha três assertivas: As fake news em saúde são um obstáculo no combate ao novo coronavírus; Atendi paciente que expressou crença em fake news sobre a Covid-19; e Os posicionamentos das autoridades sanitárias sobre a Covid-19 têm sido consistentes e esclarecedores. Os entrevistados tiveram as seguintes opções de resposta: concordo, discordo e tanto faz, além da opção de não responder à questão colocada. Os dados foram transcritos para uma planilha e tabulados utilizando-se a estatística descritiva das variáveis, onde foram analisados média, mediana e desvio padrão. Os resultados foram apresentados sob a forma de quadros e tabelas. Resultados: Para 91% dos profissionais de saúde brasileiros, as fake news em saúde foram um obstáculo no combate ao novo coronavírus; 76,1% dos entrevistados declararam ter atendido pacientes que expressaram fé em fake news sobre a Covid-19; e apenas 29,3% concordam que os posicionamentos das autoridades sanitárias sobre a Covid-19 são consistentes e esclarecedores, ao passo que 62,6% discordam dessa última afirmação. Conclusões: Na percepção dos profissionais de saúde brasileiros, a infodemia sobre a Covid-19 confundiu as pessoas, prejudicou a adesão a medidas sanitárias e estimulou comportamentos negativos da população em relação à pandemia. A falta de clareza e as contradições dos posicionamentos das autoridades influíram no processo infodêmico sobre o novo coronavírus. A verdade foi relativizada, e a disputa de narrativas contaminou o debate público a respeito do tema. Esse ambiente de comunicação prejudicou as respostas da saúde pública e impactou negativamente no trabalho da maioria absoluta dos profissionais de saúde abrangidos por esta pesquisa.
- ItemEmbargoQualidade de vida, qualidade de vida relacionada ao trabalho e conhecimento de tecnologias entre docentes de medicina da América Latina durante a pandemia de Covid-19: estudo transversal analítico(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-29) Matsumoto, Cindy Tiemi [UNIFESP]; Yarak, Samira [UNIFESP]; Coelho, Fernando Morgadinho Santos [UNIFESP]; Gerab, Irani Ferreira da Silva; http://lattes.cnpq.br/4520146294812879; http://lattes.cnpq.br/1185841743749408; http://lattes.cnpq.br/9747888537574273Objetivo: Avaliar o conhecimento tecnológico no ensino médico, medir e comparar a qualidade de vida e a qualidade de vida relacionada ao trabalho de professores de Universidades do curso de Medicina do Brasil e de outros países da América Latina e comparar as respostas dos professores brasileiros entre 2020 e 2021, identificando aspectos relacionados ao bem-estar pessoal e profissional. Métodos: Realizamos um estudo observacional do tipo transversal exploratório, descritivo-analítico, empregando uma abordagem quantitativa dos dados. Foram enviados, pela internet (emails e redes sociais), durante cerca de 1 ano e 2 meses, um questionário demográfico e sobre conhecimento tecnológico, um de qualidade de vida (WHOQoL-Bref) e um de qualidade de vida relacionada ao trabalho (TQWL-42) para docentes de universidades de medicina da América Latina. Resultados: Obtivemos 1006 respostas, sendo 886 do Brasil e 120 de outros países da América Latina. Os participantes dos demais países da América Latina apresentaram maiores experiências no uso de plataformas de aula e suas ferramentas, assim como melhores pontuações em alguns índices no WHOQoL-Bref e TQWL-42, apesar de as esferas do TQWL-42 terem a mesma classificação que as do Brasil. Quanto à comparação entre os anos de 2020 e 2021, houve aumento da quantidade de material de aula nas plataformas, aplicação de avaliação e das atividades síncronas e assíncronas, entretanto a dificuldade e o grau de experiência se mantiveram, assim como houve queda dos índices em TQWL-42 e WHOQoL-Bref. Conclusões: Apesar dos docentes enxergarem as plataformas de ensino online úteis, ainda apresentam pouca experiência e prática, principalmente no Brasil, mas com melhora entre 2020 e 2021. A qualidade de vida e a qualidade de vida relacionada ao trabalho são satisfatórias, mas houve decréscimo em alguns aspectos delas durante a pandemia da Covid-19, entre 2020 e 2021, e itens como a assistência à saúde e benefícios extras oferecidos pela universidade foram insatisfatórios no Brasil.