Navegando por Palavras-chave "Pandemia de COVID-19"

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    ANÁLISE DA OFERTA DE CRÉDITO PARA MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS (MEI) DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-30) Urgnani, Caique de Oliveira [UNIFESP]; Souza, Luciana Rosa de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9904166775169257
    Após mais de 20 anos da criação da figura do Microempreendedor Individual (MEI), estes se tornaram a maior parte das empresas do Brasil. Porém, com a pandemia de covid-19, este tipo de empreendimento sofreu inúmeros impactos e necessitou de crédito para ultrapassar esse período crítico. A discussão abordará as especificidades e dificuldades de acesso ao crédito que os MEIs viveram. O principal objetivo dessa pesquisa é realizar um estudo sobre as características do crédito ofertado ao microempreendedor individual na pandemia de covid-19 no Brasil. Nela iremos escrutinar as características do microempreendedor, suas dificuldades na obtenção de crédito e seus desafios enfrentados na pandemia.
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    A aprendizagem de conceitos químicos na educação básica no contexto da pandemia de covid-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-24) Camargo, Alexandre Monteiro de [UNIFESP]; Souza, Thiago Antunes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2333371957286724
    O presente trabalho desenvolve-se num contexto de atividades remotas desenvolvidas pelo projeto de Extensão: “Aprendendo Química na Unifesp” (n. SIEX 17131). Tal projeto tem como uma de suas ações promover espaços coletivos de aprendizagem de experimentos investigativos via Google Meet, excepcionalmente devido a pandemia, para alunos da Educação Básica que estão solitariamente estudando de suas casas. Nesse sentido, nosso objetivo neste trabalho é investigar quais são os impactos desses momentos de interação coletiva na aprendizagem dos alunos. Deste modo, nossa questão central é: “Quais são as contribuições de espaços coletivos de aprendizagem para alunos de educação básica que estão estudando fora do ambiente físico da escola?”. Para tanto, contaremos com a vídeo-gravação dos encontros remotos e entrevistas estruturadas com os alunos. A construção e análise dos dados é tecida à luz dos referenciais educacionais estudados numa abordagem qualitativa. Os resultados indicam que os encontros coletivos oportunizam espaços de interações verbais potentes para a negociação de significados e elaboração de conceitos. Apesar desses momentos de aprendizagem, as entrevistas com os alunos também evidenciaram que o espaço virtual e aprendizagem fora da escola mostraram-se como mais uma forma de acentuar a desigualdade e acesso à educação de qualidade.
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    As Raízes do Baobá: escrevivência e ancestralidade
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-04) Nascimento, Felipe [UNIFESP]; Vasters, Gabriela Pereira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2252401048477666; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O trabalho investiga o impacto do racismo e da desigualdade social na trajetória de vida do autor, Felipe Nascimento, um homem negro cisgênero, heterossexual, de 24 anos, estudante do curso de graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O estudo traça um paralelo entre a história familiar do autor, as experiências pessoais com o racismo e a busca por identidade no contexto da universidade pública. A narrativa se inicia com a exploração das raízes familiares do autor, destacando a influência da ancestralidade indígena e africana na formação de sua identidade. Através da metáfora do Baobá, árvore símbolo de resistência e ancestralidade, o trabalho examina como as trajetórias de seus antepassados, marcados por migrações, trabalho braçal e falta de acesso à educação, moldaram sua própria trajetória. A educação é apresentada como um instrumento crucial de transformação social e individual. A análise da história educacional da família do autor revela como a desigualdade social impactou o acesso à educação formal de seus avós, pais e a chegada do autor à universidade. O estudo destaca o papel fundamental da educação popular na vida do autor, especialmente sua experiência em projetos sociais como o Cardume, que o introduziu ao curso de Terapia Ocupacional e o conectou a uma rede de apoio e empoderamento. O trabalho também aborda os impactos do racismo estrutural e institucional na experiência do estudante negro na universidade. O autor compartilha suas vivências pessoais com o racismo desde a infância, discutindo como a busca por identidade e aceitação é constantemente desafiada por preconceitos e estereótipos raciais. O estudo examina como a branquitude se manifesta nas estruturas de poder da universidade, perpetuando desigualdades e dificultando a ascensão de estudantes negros.
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    Atenção Psicossocial em tempos de pandemia: transformações no cotidiano de usuários de serviços de saúde mental da cidade de Santos, São Paulo, Brasil
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-13) Silva, Beatriz Venancia Dias Gonçalves [UNIFESP]; Moreira, Maria Inês Badaró [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1186084305231587; http://lattes.cnpq.br/4046567134780890; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Objetivo: Compreender as transformações no cotidiano dos usuários inseridos em um Centro de Atenção Psicossocial na cidade de Santos, São Paulo, Brasil. Métodos: Trata-se de pesquisa qualitativa, de referencial hermenêutico-dialético, que utilizou a observação participante, entrevistas semiestruturadas e o acompanhamento de uma usuária-guia. A entrada em campo se deu nos meses de outubro e novembro de 2022, privilegiando os espaços de convivência e as atividades coletivas. Os encontros com a usuária-guia eram diários e tinham como objetivo o compartilhamento do cotidiano e o acompanhamento de suas movimentações e relações no território. Para análise, o material foi composto pelos diários de campo e as transcrições das entrevistas, e utilizando categorias de sentido que organizaram os resultados. Resultados: Os principais impactos da pandemia de COVID-19 para os usuários estão relacionados ao agravamento das vulnerabilidades nos territórios, influenciando as possibilidades de ocupação do espaço urbano e as condições de moradia. A experiência dos usuários revela que o esvaziamento do espaço do CAPS como espaço de sociabilidade trouxe a vivência de solidão e tristeza no período de isolamento social, ainda, destaca-se as transformações nos planos de cuidado, o impacto nas relações familiares e nas redes sociais, além de uma percepção de um agravamento do sofrimento durante a pandemia. Os resultados apontam também a importância de fortalecimento das políticas, da articulação das redes e do trabalho territorial na superação das dificuldades colocadas para o campo da saúde mental pela COVID-19.
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    Atividade física ocupacional e sua associação com sintomas depressivos durante a pandemia de Covid-19 em adultos de cinco países da América do Sul: pesquisa online da rede PA&FIT
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-27) Franco, Davi de Oliveira [UNIFESP]; Dourado, Victor Zuniga [UNIFESP]; Padovani, Ricardo da Costa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5442923292795249; http://lattes.cnpq.br/1919368500743497; http://lattes.cnpq.br/2709190981629821; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: A pandemia da COVID-19 teve um impacto significativo na saúde física e mental da população. No entanto, foi demonstrado que nem todos os domínios da atividade física protegem contra problemas de saúde física e mental. Objetivo: Investigar a associação entre os níveis de atividade física de lazer (AFl) e atividade física ocupacional (AFO) pré pandemia e novos casos de sintomas depressivos durante a pandemia de COVID-19 em adultos sul-americanos. Métodos: Realizamos uma pesquisa transversal online em uma amostra de conveniência com 1934 pessoas adultas, sendo da Argentina (n = 484), do Brasil (n = 405), do Chile (n = 279), da Colômbia (n = 343) e do Uruguai (n = 423). O Questionário Global de Atividade Física (GPAQ) avaliou o nível de atividade física em METs/min/semana. Avaliamos os sintomas depressivos usando a seguinte pergunta: "ANTES da pandemia de COVID-19" (fev/mar de 2020) e "Atualmente" (jul/set de 2022): “Um médico ou outro profissional já lhe disse que você tem sintomas de depressão?” O desenvolvimento de sintomas depressivos foi utilizado em uma regressão logística multivariada como estágio inicial. As pontuações de AFL, AFO e GPAQ Total foram categorizadas como altos e baixos nas medianas no tempo "ANTES". Além disso, calculamos as mudanças no AFL entre os tempos "ANTES" e "Atualmente" e as dicotomizamos em aumentadas (I >0 MET/min/semana) e mantidas-diminuídas (<= 0 MET/min/semana). Considera-se o AFL como preditor primário. Idade, sexo, COVID-19 autorrelatado, emprego, país e diabetes foram as principais covariáveis. Também ajustamos o modelo para os escores basais de AFL alto/baixa, AFO e GPAQ Total. Resultados: Dos 1.656 participantes sem histórico de depressão, 141 indivíduos (7,2%) apresentaram sintomas depressivos durante a pandemia de COVID-19. Não encontramos associação entre AFL e o desenvolvimento de sintomas depressivos. Por outro lado, a AFO foi efetivamente associada ao (odds ratio, 2,09: intervalo de confiança de 95%, 1,03 - 4,21), e o GPAQ Total foi associado (0,50: 0,26 - 0,96) com ocorrência de sintomas depressivos. Além disso, observamos que aqueles com maior AFL pré-pandemia tiveram menores chances de apresentar sintomas depressivos durante a pandemia (0,57: 0,35 – 0,93). Idade > 40 anos (0,61: 0,42 – 0,90) e diabetes mellitus pré-pandêmico (1,92: 1,07 – 3,43) também mostraram associações significativas com o desenvolvimento de sintomas depressivos. Esses resultados foram observados independentemente do país e do relato da COVID-19 (1,37: 0,96 – 1,97; p = 0,081). Conclusão: esses resultados enfatizam a importância de níveis mais elevados de AFL antes da pandemia para proteger a saúde mental durante uma crise de saúde pública como a pandemia de COVID-19, especialmente para uma população mais jovem. Portanto, restringir as atividades normais de AFL parece não ser uma estratégia de proteção para a saúde mental em situações de pandemia.
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    As condições da população em situação de rua em tempos de pandemia da Covid-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-29) Cardoso, Pamella Tatiane Camargo [UNIFESP]; Nozabielli, Sônia Regina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3180236128206925; http://lattes.cnpq.br/7099874838459001; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    A presente pesquisa, intitulada “As Condições da População em Situação de Rua em Tempos de Pandemia da COVID-19” parte da experiência de estágio nos anos de 2019-2020 no Serviço Especializado de Atendimento à População em Situação de Rua (Centro Pop) no âmbito da política de Assistência Social. Perante este período anterior e posterior a pandemia, a partir de análises dos atendimentos sociais, dinâmicas em grupos, participação de seminários, fóruns e o próprio convívio com os atendidos, foi possível correlacionar à práxis da profissão. Ao longo dessas vivências de estágio houve importantes reflexões acerca das condições sociais dessa população, os desafios enfrentados por consequência do preconceito, estigma e invisibilidade social no atual contexto. A monografia tem por objetivo analisar as condições em que a População em Situação Rua se encontra em tempos de Pandemia da Covid- 19, no município de Santos/SP. Ao analisar as condições dessa população, a pesquisa buscou compreendê-las a partir do modo de produção capitalista. Por meio de uma pesquisa de natureza bibliográfica, analisando orientações e notícias no período de 2019 a 2021 destacam-se as medidas e benefícios emergenciais direcionados à PSR no Brasil. Nesse sentido, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visa compreender a política de Assistência Social frente o contexto pandêmico, assim como a luta do Movimento Nacional da População em Situação de Rua, destaca-se a figura do Padre Júlio Lancellotti e do Jornal Vozes da Rua como potencializadores dos direitos desta população.
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    Do chão à tela: dimensões da (des)proteção social de jovens de ensino médio em tempos de pandemia de COVID-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-03-30) Reis, Bruna Carolina Silva dos [UNIFESP]; Nozabielli, Sônia Regina [UNIFESP]; Borba, Patrícia Leme de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4193205735379897; http://lattes.cnpq.br/3180236128206925; http://lattes.cnpq.br/2909257050613988; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Em março de 2020, o Brasil anunciava sua primeira morte por Covid-19. Como forma de prevenção à transmissão do vírus, uma das primeiras medidas tomadas foi de suspensão das aulas presenciais em escolas e universidades e, com isso, a pandemia impôs uma nova forma de vivenciar a escola que apontava questionamentos: quais os impactos produzidos pela ausência da escola presencial para as juventudes de ensino médio da rede pública? Com que(m) os/as jovens puderam contar diante da pandemia de Covid-19? Ao migramos do chão da escola para a tela dos dispositivos, o processo de (des)proteção social dos/as jovens é implicado? Essa dissertação se dedicou, portanto, a compreender as dimensões da (des)proteção social de jovens de ensino médio, na faixa dos 15 aos 18 anos, no período da pandemia de Covid-19, em que o chão da escola deslocou-se para o ambiente virtual, nas telas dos dispositivos eletrônicos. A pesquisa assume uma perspectiva plural da categoria juventudes, entendendo e dialogando a partir das inúmeras diferenças existentes no interior dos grupos juvenis. Além disso, apreende, pois, a (des)proteção social enquanto uma relação dialética, que tem na escola dimensão central para as juventudes. A partir de entrevistas em profundidade com seis jovens de duas escolas da rede pública de Santos, vinculados ao Programa de Iniciação Científica de Ensino Médio e a uma Extensão Universitária, se destacou as diversas experiências vivenciadas pelas juventudes, que demonstram processos simultâneos e contraditórios de proteção e desproteção social evidenciados nos desiguais acessos à educação, mesmo no interior da escola pública. Para além da escola, os/as jovens também apontaram outras dimensões da (des)proteção social em suas trajetórias: família, trabalho, assistência social, território, coletivos juvenis e religião. Entretanto, essas diferentes dimensões ainda estão distantes de uma proposta política de acesso universalizado para as juventudes. Por fim, ressalta-se a importância de estratégias intersetoriais, em que as diferentes políticas sociais se dediquem, de fato, a responder as necessidades da vida das juventudes, se integrem, dialoguem e componham ações conjuntas. Além disso, espera-se que a pesquisa forneça materiais que subsidiem políticas sociais de proteção em favor das juventudes, com projeções na universalização, integração e horizontalidade, em diálogo constante e intermitente com os/as jovens, em sua pluralidade.
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    Escolarização e pandemia de COVID-19: o papel das famílias
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-28) Silva, Larissa dos Santos e [UNIFESP]; Kalmus, Jaqueline [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0502853525156607; http://lattes.cnpq.br/3682143198565391; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O presente trabalho tem a finalidade de conhecer como se dá a atuação das famílias nos processos de escolarização de seus filhos em meio a pandemia de COVID-19 e suas estratégias de enfrentamento das possíveis dificuldades advindas desse percurso. No cenário pandêmico, as indicações de isolamento físico levaram ao fechamento das escolas. As famílias tiveram que dar conta de criar formas para que seus estudantes próximos pudessem manter algum contato com a escola, seja buscando as atividades impressas ou através dos meios digitais, além da disponibilidade de tempo para essa mediação. A pesquisa deu especial atenção a esses tópicos, além de ouvir a respeito das formas de exclusão escolar percebidas antes e depois da pandemia. Os processos de exclusão escolar não são fenômenos recentes; pelo contrário, podem ser percebidos na constituição da educação no Brasil ao longo de sua história. Dessa forma, trata-se de uma pesquisa qualitativa em que foram realizadas quatro entrevistas semi estruturadas com familiares de estudantes pertencentes às classes populares e matriculados em escolas públicas de ensino fundamental I da cidade de Cubatão-SP. Para a análise dos dados, foi utilizado o método da Análise de Conteúdo. Foi possível observar a visão das famílias a respeito do fracasso escolar e das dificuldades na escolarização de seus filhos. A falta de acesso aos meios tecnológicos e de políticas públicas em relação à escolarização na pandemia foi apontada como um dos grandes obstáculos nessa relação. Percebeu-se que a busca por estratégias de enfrentamento a essas dificuldades, muitas vezes, causa grande sofrimento. Entre estratégias, foram citadas as chamadas de vídeo com professores, a busca incessante pelo apoio dos familiares e até contratação de professores de reforço. Também foi possível perceber como as famílias dão grande importância à escolarização de seus filhos e se esforçam para atender as demandas da escola, mesmo que isso traga algum tipo de desgaste. A análise das entrevistas apontou um aspecto pouco pesquisado do adoecimento por COVID-19: as repercussões vivenciadas pela família, para além da pessoa doente. Ademais, puderam ser observados esses efeitos também na relação com a escolarização. O trabalho informal, a dupla jornada e a luta por direitos trabalhistas surgiram mostrando a relação das famílias com o trabalho como fator crucial na pesquisa. Por fim, foi percebido que a medicalização e patologização da vida se encontram presentes no cotidiano dessas famílias de forma incisiva.
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    A importância da pesquisa clínica na pandemia de covid-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-23) Silva, Amanda Kelly [UNIFESP]; Nappo, Solange Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4675292090990088
    INTRODUÇÃO: A Pesquisa Clínica é dividida em 4 fases, e é definida como qualquer investigação em seres humanos destinada a descobrir ou verificar os efeitos clínicos (eficácia e segurança) no corpo humano, de um produto em investigação. OBJETIVO: O objetivo foi apresentar e analisar as mudanças de processos da pesquisa clínica durante a pandemia de COVID-19 que, afetou globalmente os anos de 2020 a 2022. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão bibliográfica baseada em artigos em português e em inglês, publicados entre 2000 e 2022 e, pesquisados em bases de dados online, nacionais e internacionais, com destaque para PubMed, Google Acadêmico, Scielo e Medline. Também foram pesquisados guias, resoluções da diretoria colegiada da Anvisa e monografias, além de sites institucionais nacionais e internacionais. RESULTADOS: A análise dos artigos selecionados revelou que ocorreram diversas alterações na condução de estudos clínicos durante a pandemia, visando manter os estudos já em andamento e viabilizar os estudos de vacinas contra a COVID-19. Além disso, ficou evidente que a pesquisa clínica desempenhou um papel essencial na aprovação das vacinas contra a COVID-19, resultando em uma significativa redução nos casos de contágio e óbitos relacionados à doença. CONCLUSÃO: A pesquisa clínica desempenhou um papel fundamental no combate à pandemia de COVID-19, permitindo a aprovação e identificação de vacinas e tratamentos eficazes. Mudanças foram necessárias devido às restrições de distanciamento social, incluindo consentimentos remotos e telemedicina. Apesar de falhas identificadas, é essencial implementar procedimentos detalhados e treinamento para maximizar o avanço da tecnologia na pesquisa clínica. Em suma, a pesquisa clínica foi essencial para enfrentar a pandemia e deve ser valorizada como parte fundamental do avanço científico em saúde.
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    Isolamento Social e o Impacto da COVID-19 nas Relações Humanas de Estudantes Universitários
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-04) Barros, Isabella Dourado [UNIFESP]; Moreira, Maria Inês Badaró [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1186084305231587; http://lattes.cnpq.br/2360194054863605; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Diante a emergência pública da COVID-19 no Brasil, o presente artigo tem como objetivo a discussão acerca dos impactos do isolamento social na dimensão de vida afetiva dos estudantes - a qual é composta pelas relações familiares, amizades e relações amorosas dos universitários. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa que acompanhou o estudo de caso de 24 estudantes universitários de diversas instituições de ensino superior no Brasil . Durante os encontros, os pesquisadores buscaram observar como a pandemia e o isolamento social haviam alterado as relações humanas destes estudantes. Para isso, a pesquisa utilizou-se da metodologia do Grupo de Acompanhamento da Pesquisa (GAP), que consistiu no acompanhamento da pesquisa por um grupo de pesquisadores que também fossem estudantes universitários. Os resultados demonstram que as vivências durante a pandemia foram diversas, e não há como apontar o isolamento social como benéfico ou maléfico para a saúde mental dos estudantes pesquisados.
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    Mediadores e fatores associados ao consumo de drogas em adolescentes brasileiros: um ensaio controlado randomizado do programa de prevenção #Tamojunto2.0
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-02-28) Garcia Cerde, Rodrigo de Jesus [UNIFESP]; Sanchez, Zila Van der Meer [UNIFESP]; Valente, Juliana Yurgel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4237907127563510; http://lattes.cnpq.br/9110200572507368; http://lattes.cnpq.br/4087020630241656
    Objetivo: Investigar sobre os mediadores do efeito do programa de prevenção ao uso de drogas #Tamojunto2.0 e outros fatores associados ao consumo de substâncias em uma amostra de adolescentes de escolas públicas brasileiras. Métodos: Este trabalho utilizou dados do ensaio controlado randomizado que avaliou a efetividade do programa de prevenção ao uso de drogas de base escolar #Tamojunto2.0 em 2019. Os participantes (N = 5208) foram alunos de oitavo ano do ensino fundamental II de escolas públicas brasileiras de Eusébio, Fortaleza e São Paulo. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi desenhado a partir de outros instrumentos previamente utilizados em estudos de avaliação do efeito de programas de prevenção ao uso de drogas tanto no Brasil como no exterior. O questionário foi autoaplicável na sala de aula, sem professores presentes e com a coordenação de uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Foram coletados em três tempos (baseline, aos 9 meses e aos 26 meses) dados sociodemográficos, uso de drogas, atitudes sobre o consumo de drogas, crenças comportamentais sobre álcool e maconha, habilidades de tomada de decisão, habilidades de recusa, conhecimentos sobre drogas, sintomatologia psiquiátrica, e outras questões sobre bullying, satisfação com a imagem corporal e transtornos alimentares. Devido ao isolamento social produzido pela pandêmica de Covid-19, a terceira onda de coleta de dados foi realizada através de um questionário online. Para a análise dos dados, utilizou-se métodos de equações estruturais (análise confirmatória fatorial, classes latentes e análise de mediação), modelos de diferenças em diferenças (modelos de efeitos mistos multinível) e regressões lineares, logísticas e multinomiais multivariáveis. Resultados: Observou-se a capacidade preditiva da escala de atitude sobre o consumo de drogas, através da (1) associação direta entre as atitudes positivas e a chance de ser poli usuário de drogas (aOR= 8.07, 95%CI = 7.59;8.55), e da (2) associação inversa entre as atitudes negativas e a chance de ser poli usuário (aOR= 0.70, 95%CI = 0.57;0.83). A análise dos modelos multiníveis de efeitos mistos mostrou que o programa #Tamojunto2.0 incrementou os conhecimentos sobre drogas (Coef.= 0.26, 95%CI= 0.17; 0.34) e as crenças negativas/não-positivas sobre álcool (Coef.= 0.24, 95%CI= 0.05; 0.42). A análise de mediação sugere que o programa #Tamojunto2.0 foi efetivo em retardar o consumo de álcool via o aumento das crenças negativas e não-positivas sobre o álcool (Coef.= -0.024, 95%CI= -0.043; -0.006). Por fim, a análise das mudanças produzidas pela pandemia de COVID-19 no consumo de sustâncias mostrou uma diminuição generalizada no uso, mas aqueles que iniciaram, mantiveram ou aumentaram seu consumo, tiveram mais chances de apresentar problemas de conduta, desatenção-hiperatividade, problemas como seus pares e problemas emocionais. Conclusões: Os resultados sugerem que as variáveis mediadoras dos programas de prevenção têm papel preditor na redução no uso de drogas entre adolescentes. Ao mesmo tempo, mostrou-se que o programa foi efetivo em incrementar os conhecimentos sobre drogas e as crenças negativas/não-positivas sobre álcool. No entanto, foi demonstrado que #Tamojunto2.0 efetivamente previu a iniciação do uso de álcool apenas através do incremento nas crenças negativas/não-positivas sobre álcool. Por fim, foi observado uma diminuição generalizada no consumo de sustâncias durante a pandemia de COVID-19, mas também foram identificados adolescentes que iniciaram, mantiveram e incrementaram seu consumo, sendo aqueles que tiveram mais chances de apresentar sintomatologia de problemas psiquiátricos. Estes achados podem ser utilizados para aprimorar os programas preventivos, já que evidenciou-se que desconstruir as crenças positivas e incrementar as negativas sobre o uso de drogas, pode ser uma estratégia com maior efetividade para prevenir o consumo na população adolescente. Futuras pesquisas podem dar maior claridade ao longo prazo sobre o efeito da pandemia no consumo de drogas entre os adolescentes e sua saúde mental, além de pesquisar sobre o efeito de programa #Tamojunto2.0, no período de pós-pandemia.
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    Pandemia de COVID-19 e treinamento em mindfulness para saúde mental e cotidiano acadêmico de estudantes universitários
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-23) Mello, Evelin Cristina Cadrieskt Ribeiro [UNIFESP]; D'Almeida, Vânia [UNIFESP]; Silva Rosa, Anderson da [UNIFESP]; Demarzo, Marcelo Marcos Piva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0916786723350340; http://lattes.cnpq.br/9242996936416312; http://lattes.cnpq.br/7220411418339421; http://lattes.cnpq.br/1549509212078957
    A pandemia de COVID-19 acentuou muitos dos desafios enfrentados pelo sistema educacional no ensino superior, como por exemplo: a implementação do ensino remoto, a acessibilidade aos recursos educacionais e a organização de estratégias que envolvem o cuidado com a saúde e o bem-estar dos estudantes. No que se refere aos aspectos da saúde mental, a formação universitária traz desafios ao estudante: manejo do estresse psicológico, aumento de responsabilidades, demandas financeiras e pressões ligadas ao desempenho acadêmico. Estudos apontam a estreita relação entre esses fatores, resultando no comprometimento da saúde mental devido a problemas relacionados à ansiedade, depressão e, consequentemente, piora no bem-estar. Objetivos: Analisar a percepção de estudantes sobre o impacto da pandemia de COVID-19 na rotina de vida diária e acadêmica, e os efeitos de um programa Promoção de Saúde Baseado em Mindfulness (MBHP) em estudantes universitários. Métodos: Pesquisa de abordagem qualitativa com método da história oral temática e dados coletados por meio de entrevista individual com roteiro semiestruturado. Foram entrevistados 20 estudantes de cursos da área da saúde da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e do Centro Universitário São Camilo, após participarem do programa MBHP, com duração de oito semanas em formato remoto. O roteiro de entrevistas abordou temas como estresse, atenção, qualidade de sono, habilidades socioemocionais, dificuldades e facilidades da metodologia de um programa remoto. Resultados: Estudantes relataram que a prática de mindfulness auxiliou no manejo de sintomas de ansiedade diante de estados emocionais adversos, promovendo sensação de calma e relaxamento; as técnicas de respiração aprendidas foram consideradas essenciais para mudança do foco atencional ao lidar com estados mentais negativos. Também acreditam que a intervenção favoreceu estados de maior aceitação dos padrões de pensamento e comportamentos o que proporcionou um melhor manejo emocional por meio do cultivo da abertura e curiosidade com as experiências internas. As principais dificuldades relatadas pelos estudantes foram: dificuldade em incluir as práticas diárias na rotina, dificuldades com as práticas informais (destinadas a serem feitas individualmente fora ao horário estabelecido pelo programa) e, também, a não adaptação ao formato remoto no qual as sessões foram oferecidas. Considerações finais: A percepção dos estudantes sobre a pandemia de COVID-19 é que esta causou mudanças significativas, não apenas no cotidiano acadêmico, mas na rotina diária como um todo. Segundo eles, a participação no programa MBHP, favoreceu uma abertura para compreender e lidar com as emoções.
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    O papel da inovação nas empresas para o enfrentamento da crise em decorrência recorrência da pandemia de COVID-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-31) Santos, Ingrid Alejandra Ysla [UNIFESP]; Morano, Rogerio Scabim [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3332707718785621; http://lattes.cnpq.br/9425875327938156
    Em 2020 a pandemia do coronavírus chegou na América Latina e trouxe consigo uma crise sanitária que mudou a sociedade e uma crise econômica que transformou o mercado. Com o isolamento social impedindo que os consumidores andem pelas ruas, os varejistas físicos, especialmente donos de pequenas e médias empresas, viram seus negócios em perigo e tiveram que apostar pelo varejo digital, uma decisão bastante arriscada a se tomar no meio de uma crise econômica mundial. Esta pesquisa bibliográfica pretende mostrar as iniciativas tomadas pelas empresas varejistas latino-americanas que conseguiram sobreviver à crise, e inclusive conseguiram aumentar seus ganhos durante esse período, criando formas de ajudar os micros e pequenos empreendedores, os quais fazem a economia da nossa sociedade girar. Grandes empresas adquiriram fintechs e startups, e investiram em inovação tecnológica ao apostar pela integração entre a operação de lojas físicas e digitais, pelas plataformas de e-commerce e pela indústria de pagamentos; e na inovação cultural, ao pensar na experiencia do consumidor, nas suas preocupações e necessidades, ao colocar o cliente em primeiro lugar, se reinventando e transformando o pensamento corporativo e o dos seus colaboradores.
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    Qualidade de vida no trabalho - QVT: um estudo com profissionais da hotelaria de luxo de São Paulo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-12) Bossa, Ana Catarina Martins [UNIFESP]; Leite, Nildes Raimunda Pitombo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1050030810573625; http://lattes.cnpq.br/7336896546572160
    A pesquisa busca investigar a qualidade de vida no trabalho no cenário da pandemia de COVID19, na percepção de trabalhadores da hotelaria de luxo na cidade de São Paulo. A Qualidade de Vida no Trabalho - QVT tem sido objeto de estudo de pesquisadores, pois cada vez mais busca-se e o equilíbrio da vida no trabalho e fora dele. Em 2020, a pandemia de COVID-19 trouxe grandes mudanças nas relações de trabalho e na economia. No setor da hotelaria, considerado serviço essencial, os trabalhadores continuaram trabalhando presencialmente, seguindo os novos protocolos de distanciamento social. O objetivo geral da pesquisa é investigar a qualidade de vida no trabalho no cenário da pandemia de COVID-19, na percepção de trabalhadores da hotelaria de luxo na cidade de São Paulo. A análise e resultados das entrevistas revelam os efeitos deixados pela pandemia na saúde metal dos profissionais, bem como, da importância de promover ações voltadas para a melhoria da QVT, partindo das lideranças dos hotéis
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    Uso de tecnologias na educação: desafios e soluções em aulas remotas e semi-presenciais de Matemática no ensino médio
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-02-23) Paiva, Rodolfo Magliari de [UNIFESP]; Rosalen, Marilena Aparecida de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4999365849570415; http://lattes.cnpq.br/2675395182125507
    A relevância e justificativa do presente tema se dá por conta do cenário global, provocado pela pandemia do COVID-19, onde a Educação e as Tecnologias tiveram que se unir. A pandemia acelerou a possibilidade do ensino remoto e semi-presencial e trouxe novos desafios para o professor, especialmente no Ensino da Matemática. Assim, o objetivo é identificar e analisar desafios e soluções tecnológicos apontados/enfrentados no Ensino de Matemática por professores que atuaram com aulas síncronas ou remotas e semi-presenciais no Ensino Médio em contexto pandêmico de COVID-19. Para isso, foi realizado um estudo qualitativo, em duas etapas, utilizando a metodologia explicativa, de modo que facilite o entendimento do cenário desafiador e possibilite a recomendação de soluções assertivas. Na primeira etapa, o instrumento de coleta de dados foi um questionário pré-elaborado por meio da ferramenta Google Forms, para que professores de Matemática do Ensino Médio de todo o Brasil, das redes pública e privada, preenchessem, após se sentirem esclarecidos a respeito da pesquisa, que foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Quarenta e quatro professores responderam ao questionário. Da amostra obtivemos que 68,2% buscaram uma formação continuada após a formação inicial em cursos de pós-graduação. 52,3% dos participantes apresentaram uma experiência positiva ao ensinar Matemática de forma remota e semi-presencial. 59,1% dos participantes já utilizavam tecnologias nas aulas antes da pandemia (de forma regular e contínua), porém desafios existiram no processo. Os aprofundamos na segunda etapa, em que participaram cinco dos professores da primeira etapa, em uma entrevista semi-estruturada via Google Meet, verificamos que as principais dificuldades foram o acesso à internet, o conhecimento das tecnologias disponíveis, a ausência de treinamento com as tecnologias e a comunicação com os alunos. A partir da pesquisa realizada, é possível apontar que apesar de mais da metade dos participantes terem formação continuada, utilizarem tecnologias em sala de aula desde antes da pandemia e terem boa experiência com o ensino remoto e semi-presencial, as dificuldades enfrentadas, como o acesso à internet de qualidade, formação continuada com as tecnologias, principalmente com as específicas para o Ensino de Matemática e recursos tecnológicos, poderiam ter sido amenizadas se os docentes tivessem mais apoio de políticas públicas e das instituições de ensino.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Violência contra a mulher no contexto da pandemia de COVID-19: uma breve análise de raça e classe
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-26) Silva, Laura Souza da [UNIFESP]; Diniz, Tânia Maria Ramos de Godoi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0843643148488988; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O presente trabalho de conclusão de curso possui como tema a violência contra as mulheres negras durante a pandemia de COVID-19 e seus atravessamentos de gênero, raça e classe, tendo como objetivo analisar a dura realidade dessas mulheres, remontando ao período colonial para evidenciar a dinâmica de opressão refletida nos dados de violência. A metodologia baseou-se na pesquisa bibliográfica-documental e na análise de dados, utilizando como técnica o levantamento de dados de violência contra a mulher negra, durante o ano de 2020 e 2021. O trabalho se estrutura em dois capítulos e os resultados evidenciaram que as maiores vítimas de violência continuam sendo as mulheres negras.