Navegando por Palavras-chave "Mundo do trabalho"

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    Controle social, mundo do trabalho e as Conferências Nacionais de Saúde da virada do século XX
    (ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2009-12-01) Lacaz, Francisco Antonio de Castro [UNIFESP]; Flório, Solange Maria Ribeiro [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    The practice of social control in the field of the worker's health has been facing barriers imposed by the globalization and the restructuring in the work world, either because of the weakness of the workers' unions, or by the absence of representatives of the various workers categories without formal work bond, belonging to the expressive informal/precarious market. In the beginning of the 20th century, big National Conferences of Health were marked by political contexts with significant differences, favoring the lack of articulation among the representative bases that were engaged mainly in fragmented demands and particulars interests. To contemplate on as the legitimate representation of the workers' classes is configured, either belonging to the formal market, or informal/precarious, is necessary against the evidences that the current arrangement is impeding the deepening of the specific worker's health issues.
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    ENTRE O NÃO LUGAR E O PROTAGONISMO: mulheres negras e a inserção no Mundo do Trabalho
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-18) Cândido, Isabele Maria de Matos [UNIFESP]; Diniz, Tânia Maria Ramos de Godoi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0843643148488988; http://lattes.cnpq.br/6559155641040250; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Interseccionar a dominação racista, sexista e classista são etapas do caminho que devemos trilhar para alcançar a dignidade social. Neste trabalho, analisa-se a partir de uma pesquisa bibliográfica, a influência que a desigualdade apresenta na inserção, permanência e crescimento profissional das mulheres negras no mundo do trabalho, com o intuito de denunciar as configurações existentes no capitalismo contemporâneo, com rastros coloniais, e as estratégias atuais de quebra do colonialismo efetuadas em busca de uma equidade social. Para isso, discorre-se durante o texto a respeito das condições socioeconômicas precárias existentes para as mulheres negras que são consequências do racismo. A falta de ações e políticas destinadas às trabalhadoras negras realizadas pelo Estado, e a consequência que esse cenário de desigualdades e sobrecarga causa nas mulheres negras. Ademais, disserta-se sobre a dinâmica imposta na sociedade que está intrinsecamente ligada às desigualdades de gênero e de raça.
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    INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO DE EGRESSOS DA PEDAGOGIA DA UNIFESP (2011-2021)
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-18) Moraes, Valéria de [UNIFESP]; Abreu, Claudia Barcelos de Moura [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3114393461757020
    As mudanças no mundo do trabalho nas últimas décadas têm impactado consideravelmente as condições de trabalho e gerando novas demandas de formação aos trabalhadores de todas as áreas da economia, seguramente com impactos distintos quando segmentamos os setores e as atividades laborais. Desse modo, o objetivo desse trabalho de conclusão de curso é dar continuidade à pesquisa iniciada em 2013 por Luiz Paulo Ferreira Santiago (2014), estudante da Unifesp, que em sua pesquisa de Iniciação Científica Inserção no mundo do trabalho dos egressos da Pedagogia da UNIFESP:onde estão, o que fazem? apresentou e analisou dados da inserção no mundo do trabalho dos egressos do curso de Pedagogia da Unifesp. Da mesma forma, dando prosseguimento à pesquisa, agora com os egressos de 2011 a 2021, esperamos conhecer as dinâmicas que perpassam as atuais condições de trabalho e a vida laboral, considerando o contexto pós-reforma trabalhista, aprovada pela Lei 13467 de 2017. A tipologia metodológica adotada para a coleta de dados foi o contato coletivo, por meio de um questionário on-line enviado para redes sociais nas quais contemplam os egressos. Foram respondidos 40 questionários de um total de 495 egressos para o período de 2011 a 2021. Importante delimitar a abrangência dos resultados, pois trata-se de pesquisa qualitativa, o que nos propicia conhecer as condições de trabalho da amostra, mas nos impede de generalizar tais evidências. A partir da análise é possível concluir que, desde o ingresso na universidade, durante sua jornada acadêmica e após a conclusão do curso, mais de 80% dos egressos que responderam nosso questionário estão atuando na área e pretendem dar segmentos aos estudos. Observa-se também a prevalência em nossa amostra de estudantes brancos. Além disso, a pesquisa também mostra a questão de gênero, na qual a Pedagogia da Unifesp segue sendo um universo predominantemente feminino.
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    Jovens e adultos com deficiência intelectual nos CIEJAs paulistanos: o que dizem professoras sobre sobre os desafios de educar para o trabalho
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-15) Silva, Adriana Fernandes; Carvalho, Maria de Fátima; http://lattes.cnpq.br/1875338693729537; http://lattes.cnpq.br/9748831356706522
    Este trabalho de pesquisa de mestrado aborda a inclusão educacional e profissional de estudantes com deficiência intelectual na Educação de Jovens e Adultos — EJA. Investiga o que dizem professoras, sua posição sobre a proposta educacional orientadora da EJA na cidade de São Paulo e, mais especificamente, sobre o Projeto Político-Pedagógico — PPP (proposta curricular de um Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos — CIEJA), com o intuito de verificar se e como os objetivos de preparação de estudantes jovens e adultos com deficiência intelectual para o mundo do trabalho — objeto da proposta desta modalidade de ensino no município — são concebidos pelas professoras e, de que maneira, da perspectiva delas, são trabalhados no âmbito pedagógico escolar de um CIEJA. A fundamentação teórica e a análise de dados têm como base a teoria histórico-cultural de Vigotski e colaboradores sobre o desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual e a importância da educação nesse processo, assim como as contribuições de estudos da história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, da Educação especial e inclusiva e, também, sobre a inclusão profissional desses estudantes no Brasil. Trata-se de pesquisa exploratória, conduzida de forma qualitativa e descritiva, incluindo uma abordagem de produções acadêmicas sobre o tema (2008-2022), do currículo da EJA — com sua origem e desenvolvimento — da escola definida como base de trabalho e de um CIEJA paulistano, além de entrevistas semiestruturadas, realizadas com oito professoras desta unidade, escolhida por concentrar o atendimento a esta população. As análises descrevem perspectivas de documentos e das docentes sobre educação inclusiva, deficiência, desenho universal para aprendizagem, educação integral, trabalho escolar de preparação para o mundo do trabalho. Busca-se, de uma perspectiva descritiva, articular entendimentos de professoras, princípios e orientações constantes nos documentos, identificar aproximações e afastamentos e, nesse contexto, responder sobre as contribuições de uma unidade de CIEJA aos desafios já elencados. As considerações finais apontam e retomam descrições do que dizem as educadoras, suas elaborações de conceitos e fatores envolvidos na relação entre os princípios orientadores do projeto e das práticas pedagógicas. Constatam que, do ponto de vista das docentes, para contribuir com a formação para o mundo do trabalho, muitos obstáculos precisam ser superados pela instituição e pela EJA. Evidenciam contradições constitutivas da relação educação-mundo do trabalho para pessoas com deficiência intelectual. Refletem sobre a necessidade de superação de uma concepção de educação de pessoas com deficiência intelectual que se centra na dimensão socializadora do trabalho pedagógico, enfatizando a necessidade de acolhimento afetivo e de leitura de mundo, o que impede um maior investimento em processos de ensino-aprendizagem de conteúdos — como a leitura e escrita, por exemplo — voltados às necessidades jovens e adultas de formação para o mundo do trabalho e do trabalho propriamente dito. A persistência dessa perspectiva contradiz conceitos orientadores e diretrizes do campo da EJA.