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- ItemAcesso aberto (Open Access)Adolescência e Juventude na Atenção Primária à Saúde: os significados e os sentidos atribuídos ao cuidado à adolescência e juventude por profissionais de NASF em Santos-SP(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-26) Anjos, André Souza dos [UNIFESP]; Castro-Silva, Carlos Roberto de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0357820757162104; http://lattes.cnpq.br/3063624994224091; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Esta pesquisa procurou compreender os significados e os sentidos atribuídos ao cuidado à adolescência e à juventude (A&J) no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) por profissionais de saúde trabalhadores do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) no município de Santos-SP. Para isso, utilizou a abordagem qualitativa, método descritivo, com a seleção de sujeitos voluntários, num total de sete, com atuação profissional no NASF por no mínimo um ano. Para a coleta de dados, utilizamos o método da entrevista semiestruturada e da pesquisa documental, com o cenário da pesquisa sendo a Seção de Apoio à Saúde da Comunidade (SEATESC) vinculada ao Departamento de Atenção Primária à Saúde, na Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Santos. Entre os resultados obtidos, foi possível constatar os desafios do cuidado em saúde à população A&J, por meio do cuidado médico-hegemônico, a insuficiência da gestão da APS em fomentar ações e diretrizes para o cuidado a esse grupo e a sobrecarga de trabalhadores que têm dificuldades em lidar com a rotina do trabalho diário e, consequentemente, em ofertar cuidado a um público que requer maior empenho. A subjetividade dos profissionais interessados em promover ações à A&J se mostrou insuficiente do mesmo modo. Outros desafios identificados no âmbito da APS para atendimento desse público têm relação com os estigmas, o preconceito e a compreensão limitada da adolescência e da juventude por parte desses trabalhadores da saúde e a presença da desigualdade social produzida pela sociedade capitalista. No entanto, pudemos observar como ponto positivo a potência da intersetorialidade, das tecnologias-leve, do apoio matricial, do protagonismo juvenil e da compreensão não naturalizante da adolescência e da juventude.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Educação em saúde no contexto da assistência ao estudante no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Brolini, Gilvan [UNIFESP]; Silva, Gilberto Tadeu Reis da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4356692669319025; http://lattes.cnpq.br/9357047187833883; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A presente pesquisa objetivou analisar a prática de educação em saúde enquanto estratégia de atenção à saúde de estudantes matriculados no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima – IFRR, contexto desta investigação, onde há um ambulatório de atendimento a alunos e servidores no qual atua uma equipe multiprofissional. Com o intuito de ampliar o olhar sobre as práticas educativas em saúde desenvolvidas por estes profissionais, a equipe foi caracterizada, identificando-se o conceito de saúde que norteia sua atuação e quais práticas de educação em saúde ela desenvolve e em quais contextos. Os sujeitos da pesquisa foram os profissionais de saúde que atuam na Coordenação de Assistência ao Estudante do IFRR. Os dados foram obtidos por meio de respostas a questionários elaborados segundo um roteiro semiestruturado. A pesquisa foi desenvolvida segundo a modalidade Estudo de Caso, com abordagem qualitativa. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo, do tipo temática. Os resultados revelam que entre os membros da equipe há distintas concepções e entendimentos, o que evidencia a necessidade de um direcionamento destes profissionais. Assim, sugere-se a implementação de um projeto de capacitação que permita aprimorar práticas educativas voltadas à educação em saúde como estratégia primeira na atenção à saúde dos estudantes desta Instituição Federal de Ensino.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A espiritualidade em cuidados paliativos: estratégia de enfrentamento e conforto para pacientes, familiares e equipe multiprofissional(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-28) Gonçalves, Ana Rita de Araújo [UNIFESP]; Uchôa-Figueiredo, Lúcia da Rocha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3179063226554474; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Os cuidados paliativos consistem em uma abordagem para tratar pacientes com doenças ameaçadoras da continuidade da vida e seus familiares, tendo a espiritualidade como um dos âmbitos a serem abordados e acolhidos. Para tal, tem-se o capelão e/ou líderes religiosos que compõem a equipe paliativista, trabalhando a dimensão espiritual com todos os envolvidos nesta experiência, já que esta é de extrema valia dentro do delicado processo de contemplação da brevidade existencial em meio ao sofrimento. Objetivo: Buscar compreender sobre o enfrentamento dos cuidados de fim de vida e o quanto a espiritualidade proporciona maior conforto aos pacientes, familiares e a equipe. Metodologia: Este estudo trata de uma revisão bibliográfica realizada nas bases de dados Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde (IBECS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), as pesquisas foram feitas nos meses de dezembro de dois mil e vinte e um (2021) e janeiro de dois mil e vinte e dois (2022), com os descritores “Cuidados paliativos” e “Espiritualidade”. Como critérios de inclusão foram selecionados os artigos dentro da temática, em português ou espanhol, publicados entre os últimos 5 anos, que contemplavam o público-alvo de adultos e/ou idosos e com acesso na íntegra. Sendo aqueles que abordavam a espiritualidade como parte essencial para os pacientes, equipe multiprofissional e seus familiares dentro dos cuidados paliativos. Foram excluídos os periódicos que não estavam em português ou espanhol, sem disponibilidade na íntegra de forma online, que focavam em áreas profissionais específicas, que foram publicados antes de 2016 e que abordavam a pediatria. Para incluir os artigos neste presente estudo, os mesmos foram lidos pelo seu resumo e atendendo aos critérios, separados para leitura total. Resultados: Os achados deste estudo mostraram que a espiritualidade é de suma importância para que os pacientes e seus familiares possam enfrentar o processo dos cuidados paliativos. Para as equipes, algumas pesquisas apontam que elas veem a espiritualidade como facilitadora e condutora das ações paliativistas, enquanto outras sentem insegurança e despreparo para abordar tal temática. Conclusão: A espiritualidade dentro dos cuidados paliativos é vista como estratégia de enfrentamento para os pacientes, familiares e equipe. Esta dimensão oferece conforto, como amparo, força, auxilia na manutenção da esperança e torna os indivíduos mais resilientes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Humanização no ambiente hospitalar pediátrico: a visão da Terapia Ocupacional(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-02-09) Prado, Gabriela Gallacini [UNIFESP]; Uchôa-Figueiredo, Lúcia da Rocha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3179063226554474; http://lattes.cnpq.br/6108623331250635; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Entende-se por humanização, ir contra a negação do outro em sua humanidade, contra a violência. Respeitar o outro como um ser digno, singular, seja este ser paciente, familiar ou profissional. Em saúde, humanizar pode ser interpretado como uma escuta atenciosa, uma boa relação profissional/cliente, a facilitação dos serviços, criação de espaços de ouvidoria e acolhimento, melhorias dos espaços físicos, entre outros. Não há um modelo previamente construído para a humanização. Deve-se trabalhar na lógica do contágio, da inclusão no processo de transformação, que se dá diferentemente em cada lugar, em função da forma como as pessoas, profissionais ou clientes se apropriam dos princípios, diretrizes, metodologias e dispositivos sugeridos pelo Programa Nacional de Humanização. O processo de humanização no ambiente hospitalar pediátrico permite construir e/ou desconstruir constantemente representações recebidas da sociedade ou da educação. Nota-se que o atendimento médico-hospitalar ainda atribui maior ênfase na recuperação do estado patológico da criança, direcionando pouca atenção ao aspecto social da mesma, aspecto este considerado determinante no desenvolvimento desta população. A hospitalização pode provocar na criança e em sua família, diversas mudanças em suas rotinas, além de alterações subjetivas, podendo ser considerada um evento traumático, fazendo com que a criança experimente com menor intensidade tudo o que está a sua volta. A criança depende de cuidados adequados que possibilitem seu desenvolvimento, mesmo durante a internação. Cabe ao terapeuta ocupacional ofertar estímulos e facilitar experiências lúdicas para as crianças através do brincar, bem como orientar a família e outros profissionais sobre a relevância deste no desenvolvimento dos pacientes. O TO serve de ligação entre a criança e seus aspectos biopsicossociais e culturais e o meio em que está inserida. Este trabalho tem por objetivos conhecer como ocorre o trabalho da terapia ocupacional em contexto hospitalar humanizado, bem como conhecer como os TOs contribuem para o atendimento humanizado da equipe e conhecer os métodos de humanização em que a TO está inserida na pediatria. Para tal foi montado um roteiro de entrevista semi-estruturada norteado pelos objetivos da pesquisa, levando-se em conta os questionamentos básicos da pesquisa. Entrou-se em contato com 23 terapeutas ocupacionais, convidando-os a participar, porém apenas 10 profissionais responderam à entrevista. A pesquisa revelou que grande maioria dos hospitais, onde a terapia ocupacional está inserida, possui programas e projetos de humanização, onde desenvolvem ações como, dias e horários específicos para discussões de casos em equipe; grupos entre profissionais e familiares das crianças, onde dúvidas são esclarecias e escolhas podem ser traçados em conjunto; espaço reservado para que o brincar possa ocorrer da forma mais natural possível, as brinquedotecas hospitalares; possibilitar que as crianças tenham o direito de se expressar, através de seu interesse, entre outras mais. Este estudo também mostrou que a convivência com a diversidade de profissionais, crenças, concepções, entre outras é constante. Portanto, torna-se necessária a superação das dificuldades através de construções conjuntas entre os diferentes conhecimentos e práticas existentes, tornando possível e sólida a criação de ações efetivamente integradas, quando se fala em abordagem humanitária em contexto hospitalar pediátrico.