Navegando por Palavras-chave "Mortalidade materna"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Aborto inseguro: freqüência e características sociodemográficas associadas, em uma população vulnerável - Favela Inajar de Souza, São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Fusco, Carmen Linda Brasiliense [UNIFESP]; Silva, Rebeca de Souza e [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Aborto Inseguro e, ainda, um grave problema de Saúde Publica. E o aborto a principal causa de Mortalidade Materna na America Latina e Caribe (OPS). No Brasil, 21% das mortes maternas devem-se as complicacoes do Aborto Clandestino Inseguro (OMS). A quase totalidade desses obitos poderia ser evitada nao fosse a clandestinidade dos abortos e as condicoes inseguras como sao praticados. Faltam estudos epidemiologicos sobre Aborto Inseguro, em populacoes em situacao de pobreza, de forma que se possa estimar seu real impacto em Saúde Reprodutiva. Objetivo: As ponderacoes acima justificam este Projeto: um estudo transversal que tem por Objetivo estimar o total de abortos ocorridos, a frequencia de mulheres com Aborto Inseguro, bem como determinar os fatores socio-demograficos associados a ele, em uma populacao em situacao de pobreza. Metodos: Esta pesquisa foi sediada em uma comunidade da Z. Norte da cidade de São Paulo, Favela Inajar de Souza. Foram entrevistadas todas as mulheres de 15 a 54 anos nela residentes (Censo), no 2º semestre de 2005. O levantamento de dados foi efetuado por meio de entrevista estruturada, de forma direta, face a face, por entrevistadoras treinadas, no domicilio da entrevistada. Na analise dos dados buscou-se detectar associacoes, pelos testes de qui-quadrado e Fisher, entre a variavel resposta u aborto inseguro - e cada uma das variaveis independentes. A analise dos Resultados aponta um alto numero de abortos inseguros, 144 para 375 mulheres, sendo de 82 a parcela relativa apenas aos abortos provocados, maior que a de outras pesquisas domiciliares realizadas na Cidade de São Paulo. Resultados e Conclusoes: 1. Encontrou-se, na populacao estudada, um alto numero de abortos inseguros. Em relacao ao aborto inseguro provocado (AP), a despeito de o maior numero de abortos ter ocorrido entre mulheres de 13 a 24 anos, e a frequencia de mulheres com AP tambem ter sido maior nesse estrato, as mulheres com mais de 25 anos tiveram proporcionalmente mais abortos provocados (AP) que nascidos vivos (NV), demonstrando a utilizacao do aborto como controle da fecundidade. Ainda, em relacao ao AP, a maioria das mulheres que o induziu, de maneira insegura e clandestina, estava solteira, ou sem companheiro fixo, e declarou maior aceitacao a recorrencia ao aborto no caso de gestacao indesejada (56%) e nao desejar engravidar novamente (76,5%). 2. As mulheres em situacao de pobreza, recorrem, comprovadamente, ao abortamento inseguro como forma de regulacao da fecundidade, como denotam as taxas de Gestacao, sendo que, somente neste grupo populacional, nota-se tao elevada porcentagem de complicacoes pos-aborto revertidas em internacoes hospitalares (82,79%). 3. Foram encontradas, para o Total de Mulheres, associacoes estatisticamente significativas entre Aborto Inseguro e Renda/Escolaridade, Aborto Inseguro e Cor/Etnia, Aborto Inseguro e Migracao Interna, e Aborto Inseguro e Nao Apoio do parceiro u o que torna esta populacao especialmente vulneravel ao aborto inseguro frente as violencias estruturais (desigualdade social, desigualdade de genero, racismo e migracao). 4. A vulnerabilidade, individual, social e programatica, ao aborto inseguro e, por extensao, aos agravos a Saúde da mulher, nesta populacao, mostrou-se elevada (alta)
- ItemSomente MetadadadosAnálise crítica da mortalidade materna no binômio cardiopatia e gravidez(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1990) Feitosa, Helvecio Neves [UNIFESP]; Moron, Antonio Fernandes [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosAnálise da mortalidade materna decorrente da hipertensão arterial(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1995) Sass, Nelson [UNIFESP]; Camano, Luiz [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mortalidade materna e sua interface com a raça em Mato Grosso(Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, 2012-03-01) Teixeira, Neuma Zamariano Fanaia; Pereira, Wilza Rocha; Barbosa, Dulce Aparecida [UNIFESP]; Vianna, Lucila Amaral Carneiro [UNIFESP]; Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Enfermagem; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVES: to examine the correlation between maternal mortality rates and race/color in the Brazilian State of Mato Grosso between 2000 and 2006. METHODS: an epidemiological study was carried out using the death certificates, DATASUS and SIM/SES-MT to provide a time series for these years. The race/color of the women who died during childbirth was related to the variables age, level of education, marital status, primary cause of death and type of obstetric cause. In combination with the Χ2 test and the odds rati were used. RESULTS: the Χ2 test showed a significant association between race/color and maternal mortality, with a level of significance of 95%. The odds ratio revealed that such deaths were 5.13 times more likely among black women and 5.71 times more likely among indigenous women, compared to white women. Hypertensive disorders during pregnancy, childbirth or puerperium were the main cause of maternal mortality among African Brazilian women and women of mixed race; 45.4% and 29.93% respectively. Indigenous women died more of complications during labor with 27.2%. White women died more (30.7%) of other obstetric complications. CONCLUSIONS: in the state of Mato Grosso a high maternal mortality rate from direct obstetric causes are found among black and indigenous women.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mortalidade materna por cardiopatia(Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1991-12-01) Feitosa, Helvécio N. [UNIFESP]; Moron, Antonio Fernandes [UNIFESP]; Born, Daniel [UNIFESP]; Almeida, Pedro Augusto Marcondes de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A retrospective study on maternal mortality in pregnant women with cardiac disease over a period of eleven years (January 1979 to December 1989) was undertaken. The objetive was an analysis of the main aspects of this association. Cardiac disease was diagnosed in 694 patients (4.2%) of a total of 16,423 admitted to the Obstetrics Department of the Escola Paulista de Medicina. As for etiology, rheumatic disease (52.3%); Chagas's disease (19.3%) and congenital disease (8.1%) were the most frequent causes. There were 51 maternal deaths, according to FIGO's definition (1967), corresponding to a maternal mortality rate of 428.2/100,000 livebirths during the same period. Twelve of these maternal deaths were due to cardiac disease (maternal mortality rate of 100.8/100,000 livebirths). The statistical analysis identified the following aspects associated with maternal mortality among patients with cardiac disease: primigravida, lack of adequate prenatal care, and cardiac surgery performed previously to and/or during pregnancy. Congestive heart failure with pulmonary edema (41.7%) and thromboembolism (25.0%) were the most frequent causes of maternal death among patients with cardiac disease. The NYHA functional classification was not a good parameter for pregnancy prognosis: eleven patients (91.7%) were considered as belonging to the favorable group before they became pregnant. Most maternal deaths occurred during the first 72 hours after delivery. Therefore, this period was considered most critical for maternal mortality in patients with cardiac disease. No relation-ship was found among the factors: maternal age, race, marital status, delivery and maternal mortality among patients with cardiac disease. The effects of maternal death on the prognosis of the fetus and newborn were severe: 1/3 were undelivered; 1/2 premature liveborn, one fetus died during delivery and an other in the neonatal period. Thus a loss of 50.0% of the conceptuses occurred in this group.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mortalidade materna: um risco de raça e classe(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-19) Lima, Camilla Cotrin [UNIFESP]; Devincenzi, Macarena Urrestarazu [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9369073345790021; http://lattes.cnpq.br/6141239319184295; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho apresenta uma análise do perfil dos óbitos de mulheres durante o ciclo gravídico puerperal na cidade de Santos nos anos de 2020 e 2021, sendo que, a região metropolitana da Baixada Santista apresenta elevada razão de mortalidade materna. A mortalidade materna é um indicador que reflete a qualidade de vida da população, sobretudo um forte indicador do acesso aos cuidados em saúde, na maioria dos casos uma tragédia evitável. O estudo foi realizado no âmbito do Projeto de Extensão “Tecendo a Rede de Cuidado à Saúde da Mulher e da Criança na Zona Noroeste de Santos”, a partir das informações coletadas referentes à idade, escolaridade, etnia e local de moradia, através das investigações do óbito da Seção de Vigilância à Mortalidade Materno- Infantil SEVIG-MMI da Prefeitura de Santos. Foram analisados 100% dos óbitos no período, sendo 11 o total de casos de morte materna nos anos de 2020 e 2021 no município de Santos. A média de idade das mulheres foi de 29 anos. Referente à escolaridade, verificou-se um número expressivo de mulheres com baixa escolaridade, sendo 5 mulheres com 8 anos de estudo. Constata-se a variável raça/etnia como dado de maior relevância, sendo que foi encontrado uma considerável desigualdade racial entre os casos, correspondendo a sete óbitos de mulheres pretas e pardas. Em relação à moradia, verificou-se quatro óbitos em bairros da Zona Noroeste, quatro óbitos na Zona Leste e dois óbitos na área dos Morros. O indicador da mortalidade materna no município reflete as desigualdades sociais que são visíveis, a exemplo do contorno socioterritorial que se apresentaram as mortes. Mostrando assim a necessidade de construção de redes intersetoriais, visando uma perspectiva de cuidado integral à saúde da mulher, destacando o planejamento reprodutivo, política fundamental para prevenção da mortalidade materna.
- ItemSomente MetadadadosA necessidade de cuidados intensivos em obstetrícia(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Viggiano, Marcello Braga [UNIFESP]; Camano, Luiz [UNIFESP]Objetivos: Avaliar aspectos epidemiologicos e parturitivos de gestantes e puerperas transferidas para unidades de terapia intensiva (UTI's), e sobretudo analisar a frequencia com que estas pacientes necessitam de cuidados intensivos. Pacientes e Metodo: Estudo observacional e descritivo das transferencias obstetricas do Hospital Materno Infantil de Goiania - GO para UTI's, entre janeiro de 1999 e dezembro de 2001, incluindo as seguintes variaveis: idade materna, paridade, indicacoes obstetricas e nao-obstetricas para as transferencias, momento em que estas ocorrem no ciclo gravidico-puerperal, tipo de parto, desfecho materno, e frequencia com que estas transferencias ocorrem em relacao ao numero total de partos (Razao de Morte Iminente - RMI), e em relacao a outros eventos obstetricos (Near-Miss Mortality - NMM - de Fitzpatrick et al, 1992). A analise estatistica foi realizada pelo teste do x2 ou teste exato de Fisher, com nivel de significancia fixado em 5 por cento. Resultados: No periodo estudado de 36 meses, ocorreram 86 transferencias maternas em 4.560 partos. Entre as pacientes transferidas, 52,33 por cento (n = 45) eram nuliparas com idade entre 19 e 35 anos (73,26 por cento). As sindromes hipertensivas representaram 57,75 por cento (n = 41) das indicacoes e as sindromes hemorragicas 19,72 por cento (n = 14). Eclampsia (n = 23), sindrome HELLP (n = 13) e descolamento prematura da placenta normalmente inserida (n = 5) foram as causas obstetricas mais prevalentes na determinacao destas transferencias. As cardiopatias maternas somaram 4 casos entre as indicacoes nao-obstetricas. Houve predominio das transferencias puerperais (82,35 por cento). Cinquenta e cinco pacientes (72,37 por cento) tiveram seus partos realizados atraves de cesarianas. O tempo medio de internacao nas UTI's foi 5,07 dias. A mortalidade materna encontrada neste estudo correspondeu a 24,29 por cento, sendo que as sindromes hipertensivas foram responsaveis por 52,94 por cento (9/17) das mortes obstetricas diretas. Nao houve diferenca estatisticamente significante (p = 0,81) entre os decessos maternos e suas causas (sindromes hipertensivas, hemorragicas, infecciosas ou outras) ou entre mortalidade materna e duracao da internacao (< ou > 48 horas) nas UTI's (p = 0,08). A RMI encontrada foi de 18,8/1.000 partos e NMM de 10,8/1.000. Conclusoes: Nesta serie de casos contendo 86 pacientes, a necessidade de cuidados intensivos estimada pela RMI foi de 18,8/1.000 partos, sendo que as sindromes hipertensivas induzidas pela gestacao foram responsaveis pela maioria das indicacoes para as transferencias maternas. A observacao clinica, desta populacao obstetrica especifica, implica na definicao da qualidade assistencial destes casos graves e auxilia na projecao de estimativas de morbi-mortalidade materna
- ItemAcesso aberto (Open Access)O perfil da mortalidade materna no município de Santos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-12-03) Magalhães, Stephanie Ferreira [UNIFESP]; Devincenzi, Macarena Urrestarazu [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9369073345790021; http://lattes.cnpq.br/8568754068300163; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O estudo caracterizou o perfil sócio demográfico dos óbitos maternos ocorridos entre os anos de 2013 e 2017 na cidade de Santos, São Paulo, Brasil, e foi desenvolvido no contexto do projeto de pesquisa “Mortalidade Materna na Região Metropolitana da Baixada Santista: estudo quesito raça/cor”. O estudo foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira um levantamento de dados quantitativos dos óbitos maternos na plataforma pública virtual TABNET DATASUS. A segunda foi constituída em três visitas a Seção de Vigilância à Mortalidade Materna (SEVIG-MMI) do município de Santos, afim de consultar os processos de óbitos maternos. As variáveis independentes apresentadas no estudo são: idade, escolaridade, raça/cor, estado civil e local de residência. Além de uma breve análise na causa do óbito registrada na Declaração de Óbito. Foi possível identificar que para além das causas clínicas/obstétricas, determinantes sociais devem ser considerados na análise e compreensão mortalidade materna.