Navegando por Palavras-chave "Morfina"
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- ItemSomente MetadadadosAnalgesia intra-articular com morfina, bupivacaina ou fentanil apos operacao de joelhos por videoartroscopia(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Souza, Rogerio Helcias de [UNIFESP]Objetivo:0 presente estudo investigou o efeito analgesico da morfina, da bupivacaina e do fentanil, comparando-os com a solucao salina, injetados por via intra-articular apos operacao de joelho por videoartroscopia. Metodos: Foram avaliados 60 pacientes, de forma randomizada, divididos em quatro grupos: grupo I (n=15) - 10 ml de solucao salina; grupo II (n=15) - 2mg de morfina diluidos para 10 ml de solucao salina; grupo 111 (n=15) - 10 ml de bupivacaina a 0,25 por cento; grupo IV (n=15) - 100ug de fentanil diluidos para 10m1 de solucao salina, injetados ao termino da operacao. Todos os pacientes foram submetidos a anestesia subaracnoidea com 15mg de bupivacaina hiperbarica. A intensidade da dor foi avaliada pela escala analogica visual (imediatamente apos o termino da operacao e apos 6, 12, 18 e 24 horas), quando da necessidade de complementacao analgesica (dipirona 1 g EV). Foram anotados os possiveis efeitos colaterais. Resultados: Nao houve diferenca significante no que concerne a intensidade da dor entre os grupos, na quase totalidade dos tempos estudados; houve diferenca estatistica ate seis horas, quando o grupo fentanil apresentou intensidade da dor significativamente menor. O grupo morfina necessitou de maior numero de complementacoes com dipirona. Os efeitos colaterais foram minimos, sem significancia estatistica. Conclusoes: Nao houve diferenca significativa entre a analgesia promovida pelas solucoes estudadas na maioria dos tempos investigados
- ItemSomente MetadadadosAnalgesia para cirurgia proctológica com morfina subaracnóide e epidural(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1982) Sakata, Rioko Kimiko [UNIFESP]; Geretto, Pedro [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do efeito da morfina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-20) Huang, Ana Paula Santana [UNIFESP]; Sakata, Rioko Kimiko [UNIFESP]; Leal, Plinio da Cunha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2150178332757393; http://lattes.cnpq.br/9796401471904195; http://lattes.cnpq.br/1366761453101743; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background and Objectives: The role of opioids on tumor growth is widely discussed. The effect of morphine on tumor is controversial in the studies. The aim of this study was to analyze whether morphine has a direct influence on tumor growth. Methods: Twenty mice received intraperitoneal inoculation of Ehrlich tumor cells and were divided into two groups. Morphine group received 10 mg/kg, and control group received 0.9% saline solution, once daily for 7 days, by gavage of 10 ml/kg. On the tenth day, 5 animals were sacrificed, and 5 were evaluated for survival in each group. The following were evaluated: survival; abdominal circumference; ascites volume; weight; tumor cells in ascites; lymphocytes in the spleen; cytokines in ascites, serum, lymph nodes and spleen; nitrite in ascites; arginase in ascites; superoxide dismutase (SOD) in ascites. Results: The nitric oxide (NO) level in ascites was higher with morphine treatment. There were no differences in the other parameters. Conclusions: The results of this study show that morphine causes changes in some parameters associated with tumor growth in mice as weight, ascites volume and abdominal circumference, being only NO levels in ascites higher after morphine treatment.
- ItemSomente MetadadadosAvaliacao da analgesia pos-operatoria com morfina epidural em cirurgia de abdome superior(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1983) Souza, Viviane Tegao de [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do aprendizado dependente de estado induzido por psicofármacos em ratas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-03) Santos, Murilo Américo de Paiva [UNIFESP]; Silva, Regina Helena da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0101190051087933; http://lattes.cnpq.br/0424103010598072A aprendizagem é uma propriedade fundamental do cérebro humano, por meio da qual adquirimos informações e conhecimentos que podem ser armazenados, ou seja, memorizados. Sabe-se que a memória é modulada por vários fatores internos e externos, como o estado emocional, a influência de substâncias ou fármacos, ou ainda pelo ambiente. O aprendizado dependente de estado (ADE) é um fenômeno que ocorre quando é necessário que o indivíduo esteja no mesmo estado em que estava quando adquiria determinada informação para que o mesmo a evoque. Embora o ADE tenha sido descrito para diversos tipos de manipulações em humanos e modelos animais, o efeito de psicofármacos nesse processo é o mais bem caracterizado. Nesse sentido, o ADE tem sido sugerido como um importante mecanismo envolvido no uso abusivo e dependência de algumas substâncias ou fármacos. Porém, a maioria dos estudos em animais, se não todos, investiga tal fenômeno apenas em animais machos. O objetivo deste trabalho foi investigar o ADE induzido pelas principais classes de psicofármacos relacionadas ao transtorno por uso de substâncias (etanol, benzodiazepínicos, psicoestimulantes e opioides) em ratos machos e fêmeas. Além disso, foi investigada a possível influência da fase do ciclo hormonal feminino durante a evocação no ADE. Para isso, utilizamos a esquiva discriminativa em labirinto em cruz elevado, que vem sendo aplicada para estudar o ADE em roedores machos, e apresenta a vantagem de poder-se investigar os níveis emocionais e a atividade motora (fenômenos comumente alterados por psicofármacos) concomitantemente ao aprendizado e memória. Foram utilizadas 200 ratas e 129 ratos da linhagem Wistar, com 3 meses de idade, provenientes do Biotério Central da Universidade Federal de São Paulo. Foram utilizadas as seguintes substâncias: etanol (1,8 g/Kg) diazepam (2 mg/kg), anfetamina (3 mg/Kg) e morfina (10 mg/kg), uma em cada um dos quatro experimentos realizados. Em cada experimento, após a administração de cada fármaco (diluído em salina) ou veículo os animais foram submetidos à sessão de treino na EDL (para avaliação do aprendizado, do comportamento tipo ansioso e da locomoção), e o mesmo procedimento se repetiu no dia do teste, onde foi aplicado novamente o fármaco ou veículo. Após a saída do aparato comportamental na fase de teste, foi realizado o procedimento de lavagem vaginal para avaliação da fase do ciclo estral em que a rata se encontrava. De maneira geral, a morfina promoveu um déficit na tarefa de EDL em ambos os sexos, sem evidência da influência do ADE. Além disso, alguns parâmetros indicaram um possível efeito ansiogênico desse fármaco nas fêmeas, o que pode ter influenciado sua ação na memória. O diazepam promoveu um déficit de evocação nas fêmeas quando administrado antes do teste e esse efeito também não pareceu envolver o ADE. O efeito do etanol sobre a memória das fêmeas foi influenciado pelo ADE, já que o déficit promovido pela administração antes do treino foi revertido pela administração pré-teste neste sexo. Ao contrário do observado para o etanol, o efeito da anfetamina na memória foi influenciado pelo ADE apenas em machos. Em linhas gerais, ratas em proestro/estro apresentam desempenho melhor na discriminação entre os braços fechados comparadas às ratas em metaestro/diestro, mas a fase do ciclo não pareceu influenciar o efeito dos fármacos. Em conclusão, nossa pesquisa mostrou que machos e fêmeas controles apresentaram bom desempenho na tarefa, e que em alguns casos houve alteração induzida pelos fármacos com influência do fenômeno do ADE, sem similaridade entre os sexos. Esses resultados reforçam a relevância da realização de estudos sobre efeitos comportamentais de psicofármacos serem realizados em ambos os sexos
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do hábito intestinal e do tratamento da constipação de pacientes com tumores pediátricos em uso de morfina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-08-25) Marmo, Michela Cynthia da Rocha [UNIFESP]; Caran, Eliana Maria Monteiro [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: Evaluate bowel habit in cancer patients using morphine. Analyze the effectiveness of a therapeutic program in controlling constipation secondary to opioid. Method: case study series, non-randomized, prospective. Patients admitted in the study were bearers of cancer, aged over four years, and using morphine for pain control. After 24 hours from the beginning of the use of morphine, patients were given lactulose and in refractory cases, bisacodyl. Evaluation of bowel habit was achieved through a structured questionnaire. When necessary, fecal desimpaction was performed by via anal or oral. Results: 22 patients were admitted to the study, aged between five and 15 years (average 16.7 years). 27% (6/22) patients had constipation before admission in the study. In the first week of use of morphine and lactulose, 40% (9/22) patients had constipation. In the second and third weeks, constipation occurred in 38.8% (7/18) and 16% (2/12), respectively. The therapeutic protocol adopted was able to control the constipation in 57% (11/22) of cases. Conclusions: constipation has been frequent in patients who have used morphine, 40%, 38.8% and 16% respectively in the first, second and third weeks despite the prophylactic treatment with laxatives. However, the protocol with specific attention to constipation can increase adherence to laxatives and minimize the complications of constipation, such as the appearing of fecaloma. Controlled studies are needed with largest number of cases for the development of effective therapeutic strategies, such multi-professional approach, which reduce the suffering of cancer patients who need to use morphine.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do hábito intestinal em pacientes com câncer que utilizam morfina para o controle da dor(Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, 2012-09-01) Marmo, Michela Cynthia da Rocha [UNIFESP]; Caran, Eliana Maria Monteiro [UNIFESP]; Puty, Fabiola Castelo Branco [UNIFESP]; Morais, Mauro Batista de [UNIFESP]; Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira Serviço de Gastroenterologia; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Grupo de Oncologia PediátricaBACKGROUND AND OBJECTIVES: There are few data in the literature on intestinal constipation secondary to morphine in cancer patients. This study aimed at evaluating intestinal habits of cancer patients under morphine. METHOD: This is a prospective non-randomized study carried out from February to November 2007. All patients had cancer, over 4 years of age and were under morphine for pain control. Patients received laxatives 24 hours after starting with morphine. Intestinal habits were evaluated through a structured questionnaire. When needed, feces were rectally or orally desimpacted. RESULTS: Twenty-two cancer patients aged between 5 and 35 years (mean 16.7 years) were admitted, of whom 63.6% were under palliative care. During the first week under morphine and lactulose, 40.9% of patients were constipated. In the second and third weeks, constipation was present in 38.8% and 16.6% of patients, respectively. Treatment was able to control constipation in 50% of cases. CONCLUSION: Constipation was frequent however the specific attention to their intestinal habits has increased adherence to laxatives and has decreased the formation of fecal impaction.
- ItemSomente MetadadadosCorrelacao entre dose de morfina subaracnoidea e sua concentracao no liquor com efeitos colaterais em rato(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2002) Silva, Neuzimar de Souza Freire [UNIFESP]Objetivo: Verificar se ha dose analgesica de morfina subaracnoidea sem efeitc colateral. Metodo: Foram estudados cinco grupos de sete ratos, 24 h apos colocacao de cateter subaracnoideo via cisterna magna sob anestesia com ketamina e xilazina IM. 0 G1 recebeu 10 pi de solucao salina; os grupos G2, G3, G4 e G5 receberam respectivamente 0.1; 0,3; 0,5 e 1,0 g de morfina em 10 l. Os animais foram submetidos ao teste de imersao da cauda em agua quente no TO (antes da injecac subaracnoidea), e 15, 30, 60, 120 e 180 min apos injecao da solucao. Foram coletada: amostras de liquor para analise nesses tempos. Foi obtida uma amostra de sangue arterial de um rato de cada grupo para gasometria. Resultados: Foi observada analgesia em T15 no G2; em Tio, T6o e T12o no G3; em Tis, Tio e T12o no G4; em T15 Tio, Tso, T12o e T1ao no G5. No G1 houve perda da forca das patas em 4 animais Agitacao ocorreu em T15 no G2 e em T1s e Tso no G3. Tremor mandibular fo observado em Ts, T1s, Tio e T6o no G2; em Ts e T1s no G3; e em Ts no G4 e no G5. Prurido foi observado em T5, T15, Tso e T6o no G2; em T5, T15, Tio, T6o e T12o no G3. no G4 e no G5. Ausencia de diurese ocorreu em T6o no G2; em T15, Tso e T6o no G3; em Tso e T12o no G4; e em Tio e T6o no G5. Sedacao ocorreu em T15, Tio e T6o nos G2, G3 e G4; e em T15, Tao, T6o e T12o no G5. Alteracao respiratoria foi observada em T15, Tio, T6o no G2 e no G3; em T15 e Tso no G4 e no G5. As concentracoes medias de morfina no liquor no G2 variaram de 72,84 a 1,13pg; no G3 de 114,26 a 5,68pg; no G4 de 151,18 a 13,62pg; no G5 de 561,37 a 18,61 pg. Conclusoes: Neste estudo todas as doses de morfina subaracnoideas administradas provocaram efeitos colaterais; nao houve correlacao entre concentracao de morfina no liquor e efeitos colaterais; e doses menores que 1 4g provocaram analgesia de curta duracao
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da infusão intra-amigdalar do inibidor de síntese protéica anisomicina e da administração sistêmica do propranolol após a evocação sobre a expressão de uma preferência condicionada ao lugar induzida pela morfina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Yim Júnior, Alberto [UNIFESP]; Oliveira, Maria Gabriela Menezes de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Diversos estudos tem mostrado que memorias aversivas antigas, ja consolidadas, quando reativadas, retomam em um estado fragil, necessitando de uma nova rodada de consolidacao para que ela tome-se novamente estavel. Este fenomeno e denominado de reconsolidacao, sendo dependente tanto da sintese proteica quanto do sistema noradrenergico. A tarefa da preferencia condicionada pelo lugar e um tipo de condicionamento pavloviano no qual o animal aprende a associar pistas ambientais com uma recompensa, sendo amplamente utilizado para o estudo das propriedades recompensadoras dos alimentos e das drogas de abuso. A amigdala basolateral e uma estrutura relacionada com o aprendizado aversivo, como o condicionamento do medo ao som e ao contexto. Esta estrutura esta tambem envolvida com o aprendizado apetitivo, incluindo a preferencia condicionada pelo lugar. Diversos trabalhos com farmacologia, inativacao e lesao tem mostrado que esta estrutura esta envolvida com a aquisicao, a consolidacao, a expressao e o restabelecimento dessa tarefa. Como a infusao de um inibidor de sintese proteica (anisomicina) na amigdala basolateral bloqueou a reconsolidacao em uma tarefa aversiva, e como esta estrutura tambem esta envolvida na expressao da preferencia condicionada pelo lugar, a primeira parte deste estudo investigou se a infusao da anisomicina bloqueou a reconsolidacao desta tarefa. Os resultados deste estudo mostraram que a anisomicina, quando infundida na amigdala basolateral imediatamente apos a reativacao(teste), nao prejudicou o desempenho dos animais em um teste posterior, indicando que nao houve reconsolidacao dependente de sintese proteica nesta estrutura para a tarefa de preferencia condicionada pelo lugar. A segunda parte deste estudo teve por objetivo verificar se o propranolol, um antagonista β-noradrenergico, quando injetado sistemicamente, bloquearia a reconsolidacao da tarefa de preferencia condicinada pelo lugar induzida pela morfina, uma vez que diversos estudos verificaram que essa droga bloqueia a reconsolidacao, tanto de tarefas aversivas, quanto de apetitivas. Novamente, a adminsitracao sistemica do propranolol apos a reativacao(teste), nao prejudicou o desempenho dos animais, sugerindo que nao houve reconsolidacao dependente do sistema noradrenergico na tarefa de preferencia pelo lugar desta tarefa. Os resultados deste estudo mostraram que a anisomicina, quando infundida na amigdala basolateral imediatamente apos a reativacao (teste), nao prejudicou o desempenho dos animais em um teste posterior, indicando que nao houve reconsolidacao dependente de sintese proteica nesta estrutura para a tarefa de preferencia condicionada pelo lugar. A segunda parte deste estudo teve por objetivo verificar se o propranolol, um antagonista β-noradrenergico, quando injetado sistemicamente, bloquearia a reconsolidacao da tarefa de preferencia condicionada pelo lugar induzida pela morfina, uma vez que diversos estudos verificaram que essa droga bloqueia a reconsolidacao, tanto de tarefas aversivas, quanto de apetitivas. Novamente, a administracao sistemica do propranolol apos a reativacao (teste), nao prejudicou o desempenho dos animais, sugerindo que nao houve reconsolidacao dependente do sistema noradrenergico na tarefa de preferencia pelo lugar
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da privação de sono no processo de cicatrização de pele em camundongos.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Egydio, Flavia de Mattos [UNIFESP]; Andersen, Monica Levy [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4951931552005515; http://lattes.cnpq.br/7594989527311871; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A reducao do tempo de sono e uma das varias consequencias da vida moderna, gerando um estresse significante para o organismo. Numerosos estudos em humanos e animais mostraram que o estresse prejudica a qualidade e quantidade de colageno na pele, promove a invasao bacteriana e retarda o processo de cicatrizacao. Alem disso, diversos fatores como o uso de morfina ou o envelhecimento, apresentam efeitos negativos na cicatrizacao de pele e tambem provocam alteracoes no sono. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar o processo de cicatrizacao de pele em camundongos privados de sono paradoxal, em duas situacoes distintas e analisadas separadamente: tratados com morfina ou associado ao fator idade. No experimento I, camundongos adultos hairless machos foram distribuidos nos seguintes grupos: Controle, morfina, privacao de sono, e morfina + privacao de sono. A morfina (10 mg.kg-1, subcutaneo) foi administrada a cada 12 horas durante 9 dias consecutivos. Apos a privacao de sono foram coletadas amostras de pele para processamento e avaliacao imuno-histoquimica de COX-2 e iNOS. No experimento II, foram utilizados camundongos C57BL⁄6J machos jovens (3 meses) e de meia-idade (10 meses). Os animais foram randomizados nos seguintes grupos: controle 3 meses; controle 10 meses; privacao de sono paradoxal 3 meses; privacao de sono paradoxal 10 meses. Apos o termino da privacao, os animais foram submetidos a lesao na regiao dorsal com o auxilio de um punch descartavel de biopsia de pele (6 mm). Os resultados do primeiro estudo sugerem que a morfina proporcionou imunoexpressao de COX-2 e iNOS. Porem, a privacao de sono nao alterou os resultados induzidos pela morfina. Ja em relacao aos resultados obtidos no segundo experimento, pudemos observar que houve um retardo no processo de cicatrizacao nos animais de meia-idade comparado aos jovens, independente da condicao de sono. Entretanto, os animais de meia-idade privados de sono apresentaram piora na cicatrizacao quando comparados aos animais de meia-idade na condicao controle e aos animais jovens privados de sono. Em resumo, o presente projeto permite concluir que os resultados do nosso primeiro estudo sugerem que a morfina e capaz de induzir a imunoexpressao da COX-2 e iNOS na pele de camundongos hairless, e que a falta de sono nao modula este resultado. Nosso segundo experimento mostrou que a privacao de sono pode afetar o processo de cicatrizacao somente quando associado ao fator idade, sugerindo a importancia do sono ao longo da vida para manutencao de uma pele saudavel. Em geral, os experimentos I e II nos permitem sugerir que uso de morfina, a falta de sono e a idade em animais podem modular o processo de cicatrizacao de pele
- ItemAcesso aberto (Open Access)Eficácia do fentanil e da morfina oral no manejo da dor irruptiva oncológica(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-08) Yamamura, Yves Santana [UNIFESP]; Crozatti, Márcia Terezinha Lonardoni [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7164068307075233O estudo da eficácia analgésica de opioides utilizados no manejo da dor irruptiva oncológica (breakthrough cancer pain – BTcP) em pacientes adultos é importante para garantir a eles melhor qualidade de vida e tratamento adequado. A morfina oral é o opioide de primeira escolha para tal, mas não apresenta perfil farmacocinético adequado para atender essa necessidade. Formas farmacêuticas transmucosas foram desenvolvidas para o fentanil para melhorar o tratamento. O objetivo do presente trabalho é analisar se a eficácia do fentanil em suas apresentações é superior à da morfina oral nesse contexto. Foi conduzida uma revisão da literatura científica utilizando a estratégia PICO na base de dados PubMed. Cinquenta e um artigos foram retornados. Seis estudos foram selecionados para a presente revisão. O desfecho primário foi definido como a diferença de intensidade da dor (pain intensity difference – PID) e a intensidade da dor (pain intensity – PI) após a administração dos opioides. O desfecho secundário foi a satisfação e preferência dos pacientes com as intervenções. Os resultados demonstraram a superioridade clínica do fentanil sobre a morfina oral no controle da BTcP. No Brasil, muitos pacientes recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) para esse tratamento. Porém, o fentanil não é disponibilizado gratuitamente, sendo comercializado sob a forma de um único produto com indicação para a BTcP. As limitações do presente trabalho foram a ausência de avaliações abordando tal problema na realidade brasileira e a escassez de estudos recentes. Para trabalhos futuros é sugerido investigar a eficácia do fentanil e da morfina oral no manejo da BTcP em pacientes oncológicos no Brasil, usando parâmetros e desenho de estudo que os tornem comparáveis, garantindo maior validade e permitindo, assim, análises sobre a possibilidade de inclusão do fentanil na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).
- ItemSomente MetadadadosEstudo comparativo da acao analgesica da morfina e da bupivacaina via intra-articular em osteoartrite do joelho(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Gazi, Miriam Cristina Bellini [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosEstudo comparativo da analgesia controlada pelo paciente no pos-operatorio de cirurgia cardiaca, com infusao continua ou intermitente de morfina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Mota, Fabiane de Almeida [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosEstudo prospectivo randomizado da avaliação do efeito analgésico da associação de metadona com morfina para dor do câncer(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-03-26) Duarte, Feliciano Contardo Nepomuceno [UNIFESP]; Sakata, Rioko Kimiko [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloBackground and Objectives: Opioids are the most important analgesics for cancer pain, but tolerance and hyperalgesia may occur with the use of these drugs, reducing the effect or increasing the pain intensity. N-methyl-D-aspartate (NMDA) receptor antagonists may prevent or reduce the development of tolerance and hyperalgesia. Methadone is a weak NMDA receptor antagonist and its association with other opioids could prevent these effects, improving the analgesic effect of morphine. The primary objective of this study was to determine whether the combination of low dose methadone with morphine promotes a better analgesic effect and reduces the total morphine dose used. Methods: The study was prospective, randomized. Forty-one participants with cancer pain, starting morphine use in the third step of the analgesic ladder were studied. Those in group methadone + morphine (MM) received methadone (2,5mg / 12h) with morphine and those in group morphine (M) received morphine isolated. Both groups used morphine dose as needed. There were evaluated: pain intensity before treatment and after 2 weeks, 1 month, 2 months and 3 months; total dose of morphine used and adverse effects. Results: Pain intensity was lower in the methadone group after 2 weeks (3,6 ± 3,0 versus 6,6 ± 1,8), without significant statistical difference in the other times. There was no statistically significant difference in morphine dose, but after conversion of methadone to morphine equivalent, the total morphine dose was higher in the MM group after 2 weeks (41,7 ± 9,0 versus 32,8 ± 15,1). There was no difference in adverse effects between the groups in the evaluated times. Conclusions: The combination of methadone at a dose of 2.5 mg / 12 h with morphine for cancer pain treatment promoted faster pain control, on average ± SD from 8.3 ± 1.7 to 3.6 ± 3.0, without increasing adverse effects, but with increased total opioid dose, as a result of the sum of methadone dose converted to morphine.
- ItemSomente MetadadadosFatores que modificam a sensibilização comportamental induzida por injeção única de diferentes drogas de abuso(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Proença-Ribeiro, Isabel Cristina [UNIFESP]; Frussa-Filho, Roberto [UNIFESP]algumas das respostas exibidas por animais de laboratorio a diferentes drogas de abuso intensificam-se apos uma segunda administracao da droga, principalmente no que concerne ao parametro comportamental atividade locomotora. Esse fenomeno, denominado sensibilizacao comportamental (SC); parece compartilhar substratos neuronais e caracteristicas fisio-farmacologicas comum as propriedades reforcadoras dessas drogas. Recentemente, (Proenca-Ribeiro, 1999), verificamos que uma unica injecao do psicoestimulante anfetamina e capaz de promover uma exacerbacao do efeito estimulante locomotor promovido por uma injecao desafio dessa droga. Essa sensibilizacao por injecao unica mostrou-se, entretanto, dependente do intervalo de tempo entre as injecoes indutora e dasafio, bem como de um pareamento entre o efeito estimulante decorrente da injecao indutora e o aparelho de observacao. Esta tese de doutorado pretendeu estender tais achados para 5 outras drogas de abuso: cocaina, cafeina, etanol, nicotina e morfina. Considerando a atividade locomotora em campo aberto como parametro experimental, os resultados obtidos revelaram que todas as drogas de abuso (ou com potencial de abuso) testadas foram efetivas em promover o desenvolvimento de sensibilizacao comportamental apos uma unica injecao. Nao obstante, a sensibilizacao exibida pelas diferentes substancias mostrou-se distintamente influenciada pelos fatores pareamento ambiental e intervalo de tempo. Com efeito enquanto a sensibilizacao induzida por dose unica de morfina e nicotina foi evidenciada apenas em duas condicoes experimentais especificas (pareamento ambiental + intervalo de 7 diasa(au)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência do sistema opioidérgico na variabilidade individual à sensibilização comportamental ao etanol(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Abrahão, Karina Possa [UNIFESP]; Souza-Formigoni, Maria Lucia Oliveira de [UNIFESP]A sensibilização comportamental ao efeito estimulante do etanol é caracterizada I pelo progressivo aumento da atividade locomotora observada com a repetida I administração de uma mesma dose da droga. Atualmente, está sendo bastante estudado o envolvimento do sistema opioidérgico endógeno no alcoolismo e na dependência de outras drogas. Alguns estudos sugerem que o sistema opioidérgico modula a sensibilização comportamental ao etanol. No entanto, a sensibilização não ocorre de maneira homogênea para todas as espécies e nem mesmo para todos os indivíduos de uma mesma espécie. Dessa maneira, o objetivo geral desse estudo foi avaliar se o sistema opioidérgico influencia a expressão da atividade locomotora de animais que diferem quanto o nível de sensibilização comportamental ao efeito estimulante do etanol. Em todos os experimentos, camundongos Suíços albinos foram tratados durante 10 dias, recebendo 2,2g/kg de etanol (ip) ou salina, em dias alternados, sendo nestas ocasiões submetidos a testes de atividade locomotora, para avaliação do desenvolvimento da sensibilização. De acordo com a atividade locomotora avaliada no teste do 5° dia de administração, os animais tratados com etanol foram classificados em "sensibilizados" ¬aqueles que se encontraram no tercil mais alto de atividade - e "não-sensibilizados" ¬: aqueles que se encontraram no tercil mais baixo de atividade. Em cada experimento foram utilizados diferentes grupos de animais. Nos experimentos 1 e 2.1, os camundongos receberam, respectivamente, antagonistas opioidérgicos (naloxona e naltrexona) e agonista opioidérgico (morfina) ip, seguido pela administração de 2,2g/kg de etanol (ip). No experimento 2.2, os animais receberam morfina intracerebral (ICV) seguida pela administração de 2,2g/kg de etanol (ip). Apesar dos antagonistas opioidérgicos não afetarem a expressão da sensibilização ao etanol, a administração de morfina impediu o aumento da locomoção dos animais sensibilizados, quando administrada antes do etanol. No experimento 3, após o tratamento, os camundongos foram sacrificados, sendo seus cérebros retirados e cortados em criostato. As fatias de cérebro passaram pelo procedimento de auto-radiografia para marcação de receptores µ com [3H]DAMGO. A auto-radiografia não detectou diferença entre os animais do grupo controle, sensibilizado e não-sensibilizado em relação às densidades de ligação aos receptores µ, em regiões cerebrais do sistema de recompensa..
- ItemAcesso aberto (Open Access)Interações agudas do chá de ayahuasca com agentes usados em anestesia (propofol e morfina), observadas em modelos animais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-05-27) Pires, Júlia Movilla [UNIFESP]; Amaral, José Luiz Gomes do [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ayahuasca tea (AYA) is a beverage with psychoactive properties, prepared by the cooking of two plants: Banisteriopsis caapi (Spruce ex Griseb.) C.V. Morton (Malpighiaceae) (stem bark) and the leaves of Psychotria viridis (Ruiz & Pav.) (Rubiaceae). The major hallucinogenic compound present in P. viridis is DMT, but when it is ingested by oral route it is quickly inactivated by MAO-A present in the bowel, which is avoided by the combination of â- carbolines IMAO, present in B. caapi. Despite the constantly increasing use of AYA, there are few studies about the possible interactions produced by this tea in association with other drugs. The aim of this study was to evaluate the possible interactions between AYA and two other drugs used in anesthesia procedures: morphine and propofol; with doses established from the amount ingested by people in the rituals (equivalent of 120 mg/kg). The doses tested varied from 120 mg/kg (1X or 1 dose), to 2400 mg/kg (20X or 20 doses). Concerning pharmacological screening test (PST), AYA showed some signs of toxicity when administered by ip route (decreased of motor activity, hypersensitivity about stimulus and intense tremor). The oral route was better tolerated than ip. Administration of AYA (1X and 10X) did not interfered with motor coordination in the rota-rod test, but AYA 10X showed a biphasic effect on the motor activity test, because it decreased the initial ambulation (until 30 min), followed by an increase between 2h and 4h. AYA 10X increased the sleeping time induced by hexobarbital, however when AYA was administered 24h before hexobarbital did not occurred any interference in the sleeping time. Concerning grooming, the groups treated with AYA 10X showed a decrease of this signs. Results of association of AYA + morphine on the PST, mice showed Straub tail more intense and durable when compared with morphine group and ataxia and tremor when compared with AYA group. In the test of motor coordination, the group treated with the association of drugs, showed a lower motor activity when compared with the morphine group followed by an increase after 2h when compared to the other groups. The results obtained in hot plate test showed a potencialization of the morphine effects; however these results are not confirmed by abdominal contortions and formalin test. Intestinal transit test did not show any results about interaction. To qualitatively evaluate the effect of the association AYA + propofol in the PST, the data showed a potencialization of tremors induced by AYA more intense and durable. In the rota-rod test was observed a diminishing tendency in the AYA + propofol group. On the sleeping time test, AYA 1X decreased the sleeping time induced by propofol. Therefore, AYA interfered with the propofol effects. In summary, the whole results indicate some association interaction among AYA and morphine and propofol. These interactions were subtle and need proper clinical experimentation to verify its occurrence in humans.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Intra-articular morphine versus bupivacaine for knee motion among patients with osteoarthritis: randomized double-blind clinical trial(Associação Paulista de Medicina - APM, 2008-11-01) Gazi, Miriam Bellini [UNIFESP]; Sakata, Rioko Kimiko [UNIFESP]; Issy, Adriana Machado [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)CONTEXT AND OBJECTIVE: Osteoarthritis causes pain and disability in a high percentage of elderly people. The aim of the present study was to assess the efficacy of intra-articular morphine and bupivacaine on the joint flexion and extension angles of patients with knee osteoarthritis. DESIGN AND SETTING: A randomized double-blind study was performed at a pain clinic of Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). METHODS: Thirty-nine patients with pain for more than three months, of intensity greater than three on a numerical scale (zero to 10), were included. G1 patients received 1 mg (1 ml) of morphine diluted in 9 ml of saline, intra-articularly, and G2 patients received 25 mg (10 ml) of 0.25% bupivacaine without epinephrine. Pain was assessed on a numerical scale and knee flexion and extension angles were measured after administration of the drugs at rest and during movement. The total amount of analgesic supplementation using 500 mg doses of paracetamol was also determined. RESULTS: No significant difference in pain intensity was observed between G1 and G2. Significant decreases in pain at rest and during movement and significant increases in mean flexion and extension angles were observed in both groups, with no significant difference between the two groups. The mean total amount of paracetamol used over a seven-day period was 3578 mg in G1 and 5333 mg in G2 (P = 0.2355; Mann-Whitney test). CONCLUSION: The analgesic effects of 1 mg of morphine and 25 mg of 0.25% bupivacaine were similar among patients with osteoarthritis of the knee.
- ItemSomente MetadadadosMorfina como primeiro medicamento no tratamento da dor do paciente com cancer(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Nunes, Beatriz do Ceu [UNIFESP]Os farmacos usados atraves da escada segundo recomendacao da OMS nao promovem alivio da dor de todos os pacientes com dor do cancer. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de morfina como primeiro medicamento para o tratamento da dor moderada pela escala visual analogica, em pacientes com doenca avancada e/ou metastases, como alternativa a escada analgesica preconizada pela OMS. Metodos: Foram estudados pacientes com cancer, dor moderada, sem uso previo de opioide com idade maior ou igual 18 anos, distribuidos aleatoriamente em dois grupos. Os pacientes do G1 receberam medicamentos segundo a escada analgesica da OMS, iniciando com AINE, paracetamol ou dipirona no primeiro degrau, opioide fraco no segundo e opioide potente no terceiro; os do G2 receberam morfina como primeiro medicamento analgesico. Foram avaliadas a intensidade da dor, a dose de morfina complementar, a qualidade de vida, a capacidade fisica, a satisfacao dos pacientes, e os efeitos adversos, a cada duas semanas durante 3 meses. Resultados: Foram avaliados 60 pacientes, sendo 30 em cada grupo. Os grupos foram semelhantes quanto aos dados demograficos (idade, sexo, peso e estatura). A duracao e o tipo da dor, a localizacao do tumor e da dor, e os analgesicos usados previamente foram semelhantes. Nao houve diferenca quanto a intensidade da dor, qualidade de vida, capacidade fisica, satisfacao com o tratamento, necessidade de complementacao e dose de morfina usada entre os grupos nos momentos avaliados. No G2 houve maior incidencia de nausea, sonolencia e constipacao na segunda consulta; nos outros momentos avaliados a incidencia de efeitos adversos foi semelhante. Conclusoes: O uso de morfina como primeiro medicamento para tratamento da dor moderada para paciente com cancer, nao promoveu melhor efeito analgesico que seguindo a escada preconizada pela OMS, e houve maior incidencia de efeitos adversos na segunda consulta
- ItemAcesso aberto (Open Access)Morfina: aspectos biofarmacêuticos e de farmacovigilância(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-12) Cunha, Paloma Santos [UNIFESP]; Duque, Marcelo Dutra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7085580900560038; http://lattes.cnpq.br/2205629648227494A morfina é conhecida por ser o fármaco de escolha para o tratamento de dor aguda moderada e severa, principalmente quando se trata da dor oncológica. Este fármaco, um análogo opioide, possui um alto poder de analgesia devido ao seu mecanismo de ação no sistema nervoso central (SNC). Por meio de uma revisão bibliográfica, o objetivo, na presente monografia, foi apresentar as características biofarmacêuticas da morfina, que são primordiais para a compreensão dos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos deste fármaco. Além disso, foram abordadas as formas de apresentação da morfina que estão disponíveis no mercado nacional atualmente, bem como as diferenças existentes entre elas. Também foi feita uma contextualização da farmacovigilância aplicada sobre a classe de medicamentos da qual a morfina faz parte, os opioides. Desta maneira, foi possível trazer informações sobre os benefícios de um fármaco tão potente como a morfina, bem como os riscos inerentes a ele, sendo o principal deles, a depressão respiratória. Sendo assim, os aspectos físico-químicos e a classificação biofarmacêutica da morfina foram discutidos de forma a atingir os objetivos acima descritos, bem como todo o processo de absorção, metabolização, distribuição e eliminação do fármaco do organismo. Foram também discutidos os eventos adversos que este fármaco pode causar, visando atender as suas indicações e contraindicações. Dessa forma, concluiu-se que atualmente a morfina ainda é muito utilizada na clínica, mesmo com o advento de novos analgésicos opioides. Por fim, inferiu-se que portarias e diretrizes normativas são essenciais para que a dispensação e prescrição desse medicamento seja feita de forma controlada e segura, visando o bem-estar do paciente e da comunidade que o cerca, por meio de sua farmacovigilância.