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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da resposta inflamatória em camundongos com deficiência colinérgica em longo prazo(Universidade Federal de São Paulo, 2017-12-15) Santos, Paula Cassanelli [UNIFESP]; Prado, Carla Maximo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The cholinergic anti-inflammatory system has been studied in several diseases and has been shown to break in this way worsen the inflammation of the organism. A cholinergic deficiency caused by the reduction in the expression of the acetylcholine vesicular carrier protein (VAChT), responsible for the transport of acetylcholine (ACh) into the vesicles, is closely related to the reduction of ACh release. Our group recently demonstrated that animals with VAChT reduction had pulmonary inflammation in mice at 3 months of age. For more than 12 months, the age corresponding to the onset of senility and that there is a greater possibility of pulmonary injury. Objective: compare pulmonary inflammation induced by VAChT reduction in animals at 3 months and 12 months of age. Materials and Methods: They were allowed with 3 and 12 months old wild or mutants for VAChT. The animals were weighed and subjected to the Wire Hang test. After anesthesia, bronchoalveolar lavage (BAL) was removed for quantification of cells and cytokines. Empu, blood, lung, spleen, thymus and uterus were collected for further analysis. Cells were also quantified in the bone marrow and cytokine levels in the spleen, in addition to the level of estrogen in the blood and nitrite and nitrate in the lung. The data were statistically analyzed by the Sigma Statistics program and significant material for a <0.05. Results: All animals with VAChT reduction had a reduction in their class time (P <0.001) and body mass (P <0.01) in relation to their wild-type controls. Still, the wild animals with 12 months had a reduction in the time of support in the note in relation to the wild ones with 3 months (P≤0.001). The mutant animals showed a decrease in total cells in the bone marrow (P <0.05), increased total number of cells without BAL (P <0.05), and eosinophils (P <0.05). levels of TNF-α, IL-6, IL-8 and IL-1β (P <0.01) and collagen fiber deposition at 3 months compared to wild animals of the same age. At 12 months, as non-lung cells and cytokines as reductions in mutants (P <0.05) and there is no change in collagen fiber deposition in the lung compared to that observed in 3-month mutants. A percentage of thymus mass was reduced only in mutant animals at 12 months versus wild at 3 months (P <0.05) and there was no difference in spleen mass between groups. However, at 3 months, the mutants increased IL-1b, IL-8 and TNF-, a response that was not observed at 12 months. In both wild and mutant 12 month animals, reduction of the uterine mass percentage (P <0.05), without, however, the levels of estrogen in the blood. Finally, at 3 months there was an increase in non-lung nitrite / nitrate of the mutant animals, a fact that was not observed at 12 months. Conclusion: Our data demonstrate that the cholinergic system modulates pulmonary inflammation in young animals. Although VAChT-deficient animals maintain the phenotype over the long term, inflammation and oxidative stress in the lung appear to be controlled over time. The exact mechanisms of this adaptation have not yet been fully elucidated, but there seems to be no relation to estrogen levels.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação dos mecanismos de ação dos compostos sakuranetina, eugenol e bis-eugenol na atenuação das alterações pulmonares em modelo de asma experimental(Universidade Federal de São Paulo, 2019-03-28) Santana, Fernanda Paula Roncon [UNIFESP]; Prado, Carla Maximo [UNIFESP]; Lago, João Henrique Ghilardi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2325513222088331; http://lattes.cnpq.br/1740478426977844; http://lattes.cnpq.br/0335008572194595Os avanços na fisiopatologia e a melhora do tratamento da asma ainda não foram suficientes para reduzir a alta prevalência, e principalmente a elevada morbidade e os altos custos gerados para o Sistema Único de Saúde. Muitos pacientes, em especial os que tem asma grave, não respondem ao tratamento convencional. Embora uma gama de novas substâncias venha sendo estudadas para o tratamento da asma, pouco se sabe sobre os exatos mecanismos de ação e possíveis efeitos adversos destes compostos na redução da inflamação pulmonar, o que é essencial para que possa ser um dia utilizado na clínica. Assim, os objetivos do presente estudo foram: 1. Avaliar os mecanismos de ação envolvidos no efeito anti-inflamatório da sakuranetina, isolada das partes aéreas de Baccharis retusa (Asteraceae) em modelo experimental de inflamação crônica alérgica de vias aéreas; 2. Avaliar os efeitos antiinflamatórios e os mecanismos de ação do eugenol e de seu dímero, bis-eugenol, em modelo experimental de inflamação crônica alérgica de vias aéreas. Para tanto, animais foram submetidos a exposições à ovoalbumina (OVA) ou salina intraperitoneal (dias 0 e 14) e inalatória (dias 22, 24, 26 e 28). O tratamento com sakuranetina, eugenol, bis-eugenol, dexametasona ou veículo foi administrado por 8 dias consecutivos a partir do 22o dia. No dia 28, os animais foram anestesiados, coletado o lavado broncoalveolar e o pulmão. Nos animais tratados com eugenol e deidrodieugenol foi avaliado a função pulmonar. Foram avaliadas, por ELISA e Western Blotting, as citocinas e a vias da MAPK, da JAK2/STAT3/SOCS3 e o VAChT, um componente do sistema colinérgico. Possíveis alterações patológicas no fígado dos animais e os efeitos in vitro destes compostos em macrófagos RAW 264,7 também foram elucidados. A sakuranetina atenuou a inflamação pulmonar por inibição da fosforilação de STAT3, da MAPK e de IL-17, além de reduzir os níveis de VAChT no pulmão de animais sensibilizados. Em um segundo momento, observamos que o bis-eugenol apresentou um efeito melhor em relação ao eugenol e a dexametasona, reduzindo a resposta inflamatória, incluindo o recrutamento de neutrófilos a hiperresponsividade brônquica. Os efeitos destes dois compostos foram associados a inibição das vias da MAPK, de STAT3, SOCS3 e de VAChT. Não houve efeito tóxico no fígado in vivo, e em células RAW 264,7 in vitro. Ainda estes compostos inibiram a liberação de citocinas pró-inflamatórias e óxido nítrico produzidos pelas RAW 264,7 in vitro. Em conjunto, nossos dados sugerem que a sakuranetina e o bis-eugenol tem efeito anti-inflamatório, além do antioxidante já associado a eles. Esses compostos atuam na inibição de diferentes vias de sinalização celular, como MAPK e STAT3, envolvidas no controle da resposta inflamatória. Ainda, parecem ter um efeito importante na via Th17, que é um importante mecanismo envolvido na asma grave. Estes achados reforçam que estes compostos podem ser ferramentas terapêuticas importantes a serem utilizadas em pacientes com asma.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do ácido fólico em três modelos experimentais de anomalias anorretais em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-08-27) Faria, Danilo Jose Fiorindo [UNIFESP]; Martins, Jose Luiz Martins [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0680742555427481; http://lattes.cnpq.br/2094990662009400; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: As anomalias anorretais (AAR) são defeitos congênitos da porção terminal intestinal com incidência de 1:5000 nascidos vivos. Diferentes drogas com efeito teratogênico têm sido utilizadas experimentalmente na tentativa de mimetizar as AAR, dentre elas a Etilenotiouréia (ETU), a Adriamicina (ADR) e os precursores e análogos da vitamina A (VA). Objetivo: Avaliar três diferentes modelos experimentais de indução de AAR em ratos e qual o efeito do ácido fólico (AF) neles. Métodos: Foram utilizadas 25 ratas Wistar, com prenhes induzida. As ratas foram distribuídas aleatoriamente em 6 grupos: Grupo A 1 - ETU; Grupo A 2 - ADR; Grupo A 3 - VA; Grupo B 1 - AF + ETU; Grupo B 2 - AF + ADR; Grupo B 3 - AF + VA. As ratas dos grupos B receberam, diariamente, 2 semanas antes e durante toda a prenhes, ácido fólico, 50mg/kg, por gavagem. As ratas dos Grupos 1, A e B receberam Etilenotiouréia, 125 mg/Kg à 1%, por gavagem, no D11. As ratas dos Grupos 2, A e B receberam Adriamicina, 6mg/kg, intraperitoneal, no D8. As ratas dos Grupos 3, A e B receberam o Ácido Retinóico, 100mg/kg no D9, por gavagem. No D21, as ratas foram submetidas à cesariana. Os filhotes foram examinados para determinação da presença de AAR. Foram analisadas a espessura do epitélio estratificado pavimentoso anal (EEPA) e a espessura do epitélio intestinal (EI) de cada filhote. Nível de significância p menor ou igual 0.05. Resultados: Obtivemos 269 filhotes. O número de filhotes; número de AAR; média (Delta%) ± DP são respectivamente: ETU - 49;30;65%±24%. AF+ETU - 52;01;02%±03%. ADR - 41;29;65%±37%. AF+ADR - 40;04;16%±36%. VA -40;00;00%±00%. AF+VA - 47;00;00%±00%. Houve diferenças estatisticamente significantes entre ETU e VA, e entre ADR e VA (p=0,025), mas não houve diferenças estatisticamente significantes entre ETU e ADR. Não houve diferenças estatisticamente significantes com uso de AF sobre VA (p> 0,05). O ácido fólico reduziu significativamente o número de AAR com ETU (p=0,025) e reduziu o número de AAR com ADR (p=0,05). As médias de espessura do EEPA ± DP e do EI ± DP foram respectivamente: ETU - 27,75±0,56; 18,88±0,93. AF+ETU - 28,88±0,61; 21,11±0,16. ADR - 25,98±0,74; 19,48±1,68. AF+ADR - 24,74±0,91; 24,80±0,81. VA - 55,08±1,21; 41,85±0,48. AF+VA - 54,12±0,32; 43,87±0,34. A espessura do EEPA e EI estão diminuídas com ADR e ETU (p<0,001), e houve aumento da espessura do EI quando utilizado AF (p<0,005). Discussão: Obtivemos 65% de AAR induzidas por ETU, condizente com a literatura, assim como anomalias de membros e coluna vertebral. O AF foi capaz de reduzir significativamente a formação de AAR (p<0,005). Encontramos 65% de AAR induzidas por ADR no D8, resultados pouco diferentes da literatura, por serem modelos diferentes. Mostramos que foi possível induzir AAR com apenas uma dose de ADR. O AF reduziu o número de AAR (p=0,05), exercendo certo efeito protetor nestes modelos, já que a incidência de AAR caiu de 65% para 16%. Não foi possível reproduzir os achados esperados quando induzidos com VA. Uma das possibilidades foi o uso de Ácido Retinóico, e não o ATRA. A espessura do EEPA e EI estão diminuídas com uso de ETU e ADR, mas não com uso de VA. Conclusões: As drogas ADR e ETU induzem AAR nos modelos propostos, não sendo possível dizer qual melhor modelo. O ácido fólico reduz significativamente o número de AAR quando induzidas por ETU, e reduz o número de anomalias quando induzidas por ADR.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do tratamento com eugenol e deidrodieugenol em modelo experimental de enfisema pulmonar induzido por elastase(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-24) Medeiros, Laura Taguchi Perez [UNIFESP]; Taguchi, Laura [UNIFESP]; Prado, Carla Máximo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1740478426977844; http://lattes.cnpq.br/4409788652533408; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma doença de alta prevalência, morbidade e mortalidade, caracterizada por uma inflamação pulmonar crônica difusa. Nos períodos de exacerbação há agravamento da obstrução do fluxo aéreo e remodelamento pulmonar favorecendo redução progressiva da função pulmonar e piora na qualidade de vida. Nenhum tratamento convencional não reduz a progressão da doença e desencadeia efeitos colaterais. Os compostos foram extraídos de folhas secas de Nectandra leucanta: eugenol (4-alil-2-metoxifenol) e deidrodieugenol ou biseugenol (3,3’-dimetoxi-5,5’-di-2-propenil-1,1’-bifenil-2,2’-diol). Ambas as substâncias apresentam propriedades terapêuticas anti-inflamatórias e antioxidantes com efeitos benéficos já comprovados. Objetivo. Avaliar os efeitos do tratamento com eugenol e biseugenol nas alterações pulmonares em modelo experimental de enfisema pulmonar induzida pela elastase. Materiais e Métodos. Inicialmente realizou-se curva para avaliação da capacidade antioxidante dos compostos in vitro. Em paralelo, camundongos C57BL/6 receberam elastase intranasal no dia 0. Os tratamentos com eugenol e o seu dímero biseugenol foram realizados por injeção intraperitoneal nos dias consecutivos 21 a 28 do protocolo. No 28º dia, duas horas após a última dose, foi avaliada a função pulmonar, coletado o fluido do lavado broncoalveolar, sangue periférico e medula óssea para avaliação de células inflamatórias. Os pulmões foram retirados, fixados em pressão constante e submetidos às técnicas histológicas habituais. Por análise morfométrica, foi quantificado no tecido pulmonar o diâmetro alveolar médio (coloração de H&E) e proporção de fibras colágenas (coloração de picrosírius). Também foi realizado imuno-histoquímica para análise de citocinas inflamatórias e estresse oxidativo. A análise estatística foi realizada pelo Programa GrapPadPrisma e um p<0,05 foi considerado significativo. Resultados. O biseugenol apresentou maior capacidade em potencial antioxidante do que o eugenol. A elastase aumentou o diâmetro alveolar médio, as células inflamatórias, e aquelas que expressam citoinas IL1β, IL-6 e IL-17, iNOS e fatores de transcrição (Nrf2 e NF-κB) no tecido pulmonar quando comparados aos animais controle. Os tratamentos com eugenol e biseugenol reduziram o diâmetro alveolar médio, o número de células positivas para Nrf2, NF-kB, citocinas e iNOS no pulmão. Não foram observadas diferenças entre os grupos experimentais na contagem de células no sangue periférico e na função pulmonar (Gtis, Htis, Ers, Rsr e Raw) nem na expressão de células positivas para SOD 1 e 2 no tecido pulmonar entre os grupos avaliados. Para análise dos dados utilizou-se análise de variância um fator e Student-Newman-Keuls, por meio do programa GraphPad Prisma, considerando p<0,05 significativo. Conclusão: Estes dados indicam que o eugenol e o biseugenol foram efetivos no controle do enfisema, da inflamação e iNOS no pulmão de camundongos, podendo assim serem ferramentas importantes e eficazes, aliados a terapias farmacológicas já existente para o tratamento do enfisema pulmonar.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do eugenol e deidrodieugenol no estresse oxidativo em modelo experimental de enfisema pulmonar(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-28) Machado, Júlia Bárbara da Silva [UNIFESP]; Prado, Carla Máximo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1740478426977844; http://lattes.cnpq.br/4812959540182415; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença progressiva, caracterizada pela limitação do fluxo de ar, geralmente causada por exposição a partículas e gases nocivos, principalmente decorrente ao tabagismo. A DPOC abrange tanto a bronquite crônica quanto o enfisema, este último, objeto do presente estudo. O enfisema pulmonar é definido como uma anormalidade anatomopatológica que resulta em destruição do parênquima pulmonar, oclusão de pequenas vias aéreas e perda da elasticidade pulmonar. Os pulmões são expostos a diversos oxidantes, sejam gerados de forma endógena ou exógena, e o desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes ocasiona o estresse oxidativo, um dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos no enfisema. A inflamação está presente na fisiopatologia do enfisema, em que ocorre intensa liberação de mediadores inflamatórios e está diretamente relacionada com os sinais e sintomas da doença. Portanto, estudos com compostos com potencial antioxidante e anti-inflamatório são de extrema relevância. O eugenol (4-alil-2-metoxifenol) é um composto fenólico presente em óleos brutos de diversas plantas com propriedades terapêuticas anti-inflamatórias e antioxidantes. O deidrodieugenol ou bis-eugenol é uma estrutura dimérica sintetizada a partir dos compostos monoméricos do eugenol, com efeitos benéficos já comprovados na literatura. Objetivos: Avaliar se o eugenol e o seu dímero bis-eugenol reduzem a inflamação e o estresse oxidativo em modelo experimental de enfisema pulmonar induzido por elastase. Metodologia: No dia 0, camundongos C57BL/6 receberam instilação intranasal de 50µl de solução de elastase para indução do enfisema ou solução salina (0,9%) no mesmo volume. O tratamento com eugenol e bis-eugenol (20mg/kg, i.p.), diluídos em DMSO e salina (1:1), foi realizado nos dias 21 a 28 do protocolo. No dia 28, os animais foram eutanasiados e os pulmões coletados para análises histológicas de resposta inflamatória e de enzimas oxidantes e antioxidantes no parênquima pulmonar. As análises estatísticas foram realizadas pelo programa GraphPad Prism e P<0,05 foi considerado significativo. Resultados: O bis-eugenol se mostrou com maior potencial antioxidante do que o eugenol (P<0,01). A elastase induziu aumento de Lm (P<0,001), de células inflamatórias - tanto no espaço peribroncovascular (mononucleares) (P<0,01), quanto no parênquima pulmonar (mononucleares e polimorfonucleares) (P<0,001 para ambas as comparações), da expressão de fatores de transcrição (Nrf2 e NF-Kb) (P<0,01 e P<0,001, respectivamente), da citocina IL-17 (P<0,001) e de iNOS (P<0,001) no pulmão, quando comparados aos animais controle. Os tratamentos com eugenol e bis-eugenol reduziram o Lm (P<0,01 e P<0,001 respectivamente), a resposta inflamatória - tanto no espaço peribroncovascular [EU: (MN: P<0,001) (PMN: P<0,05); BIS (MN: P<0,001)], quanto no parênquima pulmonar (P<0,001 para todas as comparações) -, os fatores de transcrição [Nrf2 (P<0,01 e P<0,001 respectivamente) e NF-kB (P<0,001 e P<0,01 respectivamente)] e os mediadores inflamatórios (P<0,001) e do estresse oxidativo (P<0,001) no pulmão. Não foi observado diferença significativa na expressão de células positivas para SOD 1 e 2 no tecido pulmonar entre os grupos avaliados. Conclusão: Estes dados indicam que o eugenol e o bis-eugenol foram efetivos no controle do enfisema, da inflamação e do estresse oxidativo no pulmão de camundongos, estes compostos poderão ser ferramentas importantes e eficazes, aliados a tratamentos farmacológicas já existente para o tratamento do enfisema pulmonar. Apoio financeiro: FAPESP, CNPq.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Endometriose: modelo experimental em ratas(Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 1999-06-01) Schor, Eduardo [UNIFESP]; Freitas, Vilmon de [UNIFESP]; Soares Júnior, José Maria [UNIFESP]; Simões, Manuel de Jesus [UNIFESP]; Baracat, Edmund Chada [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Purpose: to demonstrate the experimental endometriosis induction in animals. Method: we used adult female Wistar rats weighing 200 - 250 g anesthetized with ethyl ether to open the abdominal cavity. After identifying the uterine horns, we removed an approximately 4 cm fragment from the right uterine horn. This fragment was placed in physiological saline and, with the aid of a stereoscopic magnifying glass, the endometrium was separated from the myometrium and cut into rectangles of approximately 4 x 5 mm. These rectangles were fastened to the lateral abdominal wall near great blood vessels, taking care that the free portion of the endometrium was directed towards the lumen of the abdominal cavity. After 21 days the animals were again operated to observe the size of the implants and to remove the ectopic endometrium for microscopic analysis. Results: we macroscopically observed a significant growth of the endometrial implants. Microscopic examination showed presence of glandular epithelium and stroma similar to topic epithelium. Conclusion: this model reproduces endometriosis in the female rat allowing a better study of this pathology, mainly the action of drugs on these implants.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Experimental model in rat for sentinel node biopsy(Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, 2003-01-01) Oliveira Filho, Renato Santos de [UNIFESP]; Paiva, Geruza Rezende [UNIFESP]; Wagner, Jairo; Nogueira, Solange Amorim; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Hospital Israelita Albert Einstein Nuclear Medicine ServiceAlthough sentinel node procedure has been used world wide, there are many aspects to be defined and better standardized. This study address if the experimental model in rats is appropriate for sentinel node biopsy. In this model, the lymph nodes are showed by lymphoscintigraphy, they are dyed by patent blue and identified by intraoperative gamma probe detection. It isn t necessary to use magnification for the procedure. The model demonstrated that sentinel node biopsy in rats is feasible. So, besides allowing researches in this field, the model is useful for training and diffusing this technique.
- ItemEmbargoImpactos da gestação na evolução do melanoma: modelo experimental(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-03-30) Bollos, Rubens Harb [UNIFESP]; Nakamura, Mary Uchiyama [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: Develop an experimental animal model for cancer in pregnancy, to correlate gestational periods with tumor growth. Methods: A total of 50 female C57BL/6 mice were divided into 5 groups: a gestational and stress control group (G) and those which received murine Tm5 melanoma cell implants: tumor control (T), preconception (G-5), fertilization (G+1) and trophoblastic invasion/ embryonic implantation (G+5). The effect of the micro-environments of the products of pregnancy on melanoma cells (Tm5) was also assessed in vitro. Bio extracts from fetal, placental and embryonic resorptions tissues and from amniotic fluid were analyzed as to their cellular viability (MTT assay) and anti-apoptotic activity (cell cycle assay). The possible involvement of epigenetic mechanisms in tumor modulation was investigated by quantifying homocysteine / cysteine in maternal plasma as well as a possible anti-tumorigenic effect on the offsprings (F1) conceived during pregnancies with cancer. Results: The model was effective and we found that: 1) pregnancy restricts tumor growth and increases maternal survival, 2) tumor volume is inhibited by pregnancy, 3) during pregnancy, the tumor has fewer ulcerations which indicates lower aggressiveness and is associated with better prognosis 4) pregnancy significantly reduces metastatic development, 5) soluble factors present in fetal and placental extracts and amniotic fluid induce apoptosis in melanoma cells in vitro. 6) Passive adoptive immunization of pregnant mice, as well as pregnant mice with tumors, changes dramatically the evolution of the melanoma. Homocysteine and cysteine are increased in pregnancies with tumors and the offspring (F1) have a phenotype that protects them against the tumor. Conclusion: The model suggests that starting at the beginning of pregnancy, circulating factors inhibit tumor implantation. However, in the absence of pregnancy, this beneficial effect does not occur and maternal survival is identical to the control group. Epigenetic and apoptotic mechanisms are involved in these results. Offsprings from pregnancies with cancer acquire anti-tumoral protection, through yet unknown mechanisms.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Modelo experimental em doença de Behçet: efeitos da infusão seriada de altas doses de CD40 ligante solúvel recombinante murino em camundongos C57BL/6J, BALB/CJ, FVB/NJ e Suíço(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-30) Cunha, André Luiz Soares da [UNIFESP]; Perazzio, Sandro Félix [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6444207507484384; http://lattes.cnpq.br/2910415491700254Introdução: Dentre os modelos experimentais para o estudo da doença de Behçet (DB) descritos até o momento, destacam-se o modelo suíno Pitman-Moor induzido por organofosforados, o de ratos Lewis induzido pela proteína de choque térmico, o de camundongos ICR induzido pela infecção por herpesvírus simples tipo 1, o de ratos Lewis induzido pela α-tropomiosina e o de ratos Sprague-Dawley induzido por autoanticorpos anti-neurópilos. Entretanto, nenhum desses modelos é completamente representativo da DB. Apesar da fisiopatologia da DB ser desconhecida, acredita-se que a hiperativação neutrofílica seja fundamental na inflamação sistêmica da DB. Recentemente foram demonstradas altas concentrações da CD40 ligante solúvel (sCD40L) no plasma de pacientes com DB, as quais foram responsáveis por aumentar a explosão respiratória e a liberação de armadilhas neutrofílicas extracelulares por neutrófilos de controles normais e, em especial, dos de pacientes com DB. Objetivo: Obter um novo modelo murino para DB por meio de infusões seriadas de proteína recombinante sCD40L murina (rm-sCD40L) via intraperitoneal em camundongos C57BL/6J, BALB/CJ, FVB/NJ e Suíço a partir de 4 semanas de vida. Métodos: Camundongos com quatro semanas de idade, incluindo C57BL/6J, BALB/CJ, FVB/NJ e Suíço, foram injetados intraperitonealmente com doses seriais de rm-sCD40L. Os camundongos C57BL/6J receberam 10ng, 100ng, 1μg, 10μg e 40μg, ou solução salina, até cinco vezes por semana. Os camundongos BALB/CJ, FVB/NJ e Suíço receberam 40μg ou solução salina cinco vezes por semana. Exames físicos semanais foram realizados, e os níveis séricos de rm-sCD40L foram quantificados por ELISA. Os níveis séricos patogênicos alvo para camundongos foram inferidos a partir de dados extrapolados de pacientes com BD (165ng/mL). Após 30 ou 90 dias, os animais foram eutanasiados para análise histológica. Foi realizada exsanguinação para quantificar anticorpos anti-Hep-2 e avaliar o metabolismo oxidativo pela oxidação de diidrorodamina (DHR) antes e após estimulação com acetato de miristato de forbol (PMA), analisada por citometria de fluxo. Resultados: Dentre todas as linhagens avaliadas, apenas a linhagem C57BL/6J atingiu os níveis séricos alvo após infusões de 40μg de rm-sCD40L, administradas 5 vezes por semana. Não foram observadas alterações fenotípicas semelhantes à DB ou morte dos animais em nenhuma das linhagens. Todos os grupos tratados apresentaram reatividade contra células Hep-2 (1:160). As análises histológicas dos órgãos dos camundongos não revelaram danos ou inflamação. O estímulo com PMA resultou em aumento significante no metabolismo oxidativo na linhagem C57BL6J no grupo de 100ng, 1μg e 10μg em comparação com o grupo controle. Além disso, o grupo de 40μg apresentou um aumento ainda maior quando comparado com todos os outros grupos. Em relação à linhagem FVB/NJ, os animais tratados com 40μg de rm-sCD40L apresentaram níveis mais altos de metabolismo oxidativo em comparação com o grupo controle, tanto no estado basal quanto após estímulo com PMA. Não foram observadas diferenças estatísticas metabolismo oxidativo dos granulócitos circulantes dos camundongos BALB/CJ e Suíço. Conclusão: Embora não tenha sido observado fenótipo semelhante à DB, a reatividade em células Hep-2 (anticorpos antinucleares) e alterações no metabolismo oxidativo sugerem a viabilidade de estabelecer colônias de camundongos C57BL/6J e obter um modelo experimental viável.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O papel imunomodulador das vesículas extracelulares liberadas pelo Trypanosoma cruzi no modelo experimental da doença de Chagas(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Lozano, Nicholy Cristine Forner [UNIFESP]; Torrecilhas, Ana Claudia Trocoli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7344293560367809; http://lattes.cnpq.br/5666650887533129Introdução: As vesículas extracelulares (EVs) liberadas das formas tripomastigotas de Trypanosoma cruzi modulam a interação do parasito com o hospedeiro, podendo ser liberadas durante as distintas fases do ciclo de vida do parasito. Objetivo: O principal objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos das EVs liberadas por tripomastigotas da cepa Y de T. cruzi no modelo experimental da doença de Chagas (DC). Assim como, verificar o papel das partículas no desenvolvimento de novas terapias na DC experimental e avaliar os efeitos das formas tripomastigotas com distintos graus de virulência de T. cruzi. Materiais e Métodos: Os camundongos da linhagem BALB/c foram pré-tratados com EVs isoladas das formas tripomastigotas de T. cruzi, utilizando diferentes concentrações das partículas e vias de administração nos animais. Foram utilizados parasitos e partículas virulentos (P20) e não virulentos (P2-Cultura) da cepa Y. Os parâmetros analisados foram a curva de parasitemia, mortalidade dos animais e histopatologia dos diversos órgãos dos animais tratados com EVs e infectados por T. cruzi. Resultados: EVs de T. cruzi aumentam o parasitismo tecidual (ninho de amastigotas) e inflamação no intestino, baço, bexiga, pulmão e músculo esquelético. Já a imunização dos animais com as EVs e adjuvante diminuiu a parasitemia em relação ao grupo controle. Em paralelo, os animais foram infectados com o tripomastigota P20 e P2. Os resultados mostraram um aumento da parasitemia e parasitismo tecidual dos animais infectados com o parasito P20. O pré-tratamento com EVs dos parasitos P20 e infecção mostrou um aumento da parasitemia e parasitismo tecidual dos animais em relação aos grupos dos animais pré-tratados com EVs P2 e o grupo controle. Conclusão: As EVs liberadas pelo parasito aumentam ninho de amastigotas e inflamação em diferentes órgãos dos animais infectados por T. cruzi. Já a imunização dos animais com EVs e adjuvante diminuem a parasitemia. Em contrapartida, animais previamente tradados com EVs liberadas P20 aumentam a parasitemia sanguínea e tecidual em relação ao tratamento com EVs de formas P2.