Navegando por Palavras-chave "Microplastics"
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- ItemRestritoAnálise de microplásticos nas praias do Guarujá-SP: Iporanga, São Pedro, Astúrias e Tombo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-08) Alaniz, Natália Regiane [UNIFESP]; Mendes, Vinícius Ribau [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5430672600389568; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O plástico é um polímero orgânico difícil de ser decomposto, seu descarte inadequado no meio ambiente faz com que esses plásticos tenham como destino os ecossistemas costeiros e marinhos, como os oceanos e as praias. Os microplásticos são os polímeros com tamanho menor que 05 mm, são subdivididos em primários que são quaisquer fragmentos produzidos diretamente do tamanho de até 05 mm, podendo ser utilizados para a produção de cosméticos, e em os secundários que são os criados através da deterioração de produtos plásticos maiores que são transportados aos oceanos, praias ou outros ambientes, sendo expostos a condições externas, por meio de processos físicos, químicos e biológicos são fragmentados em porções inferiores a 05 mm. Com o propósito de entender os impactos ambientais por meio dos detritos plásticos é imprescindível o monitoramento do descarte dos microplásticos nas regiões costeiras, nas praias e oceanos, ponderando as características físicas e químicas, permitindo a identificação das possíveis fontes destes detritos. A finalidade deste estudo é realizar monitoramentos minuciosos da quantidade e distribuição de microplásticos em comparação com a matéria orgânica, com o intuito de avaliar sua prevalência, em quatro praias da cidade de Guarujá: Iporanga, São Pedro, Astúrias e Tombo. É relevante mencionar que as praias de Tombo e Astúrias estão situadas em uma região densamente urbanizada e em proximidade com o porto de Santos, enquanto as praias de São Pedro e Iporanga estão localizadas em uma Área de Proteção Ambiental (APA Serra do Guararu). Através da análise das praias selecionadas, observou-se que áreas próximas aos centros urbanos apresentam uma concentração significativamente maior de microplásticos em comparação com ambientes protegidos. Nesse contexto, é plausível esperar que este estudo faça uma contribuição significativa para o acervo científico referente à compreensão da dispersão de microplásticos no Guarujá, e que possa servir como uma valiosa referência para investigações futuras relacionadas à concentração de microplásticos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise de microplásticos nas praias do Guarujá-SP: São Pedro, Iporanga, Guaiúba e Tombo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-20) Santos, Bianca Sena [UNIFESP]; Mendes, Vinícius Ribau [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5430672600389568; http://lattes.cnpq.br/2240859913211849; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os microplásticos podem se apresentar em ambientes terrestres e aquáticos, sendo que, em corpos d’água o resíduo plástico é mais abundante. A densidade das partículas pode aumentar com base no tempo em que estiverem nesse ambiente, devido à formação de biofilmes, contribuindo para a sedimentação e acumulação desses polímeros. Possui potencial de representar ameaça a biota, principalmente a marinha, devido ao seu tamanho e disponibilidade no ambiente. Esse trabalho tem como objetivo o entendimento do transporte de deposição de microplástico, a partir da análise quali-quantitativa dos microplásticos nos sedimentos das praias no Guarujá - SP com contextos diferentes de localizações, sendo duas em regiões urbanas (Praia do Guaiúba e Tombo), duas em áreas de preservação (Praia do Iporanga e São Pedro), além do contexto diferente de tipos de praias, sendo duas dissipativas (Praia do Iporanga e Guaiúba) e duas refletivas (Praia do São Pedro e Tombo). A metodologia foi dividida em: filtração do NaCl, flotação, pesagem, filtração, secagem, classificação da matéria orgânica e microplásticos, e contagem dos microplásticos. A partir da análise das praias e localizações escolhidas foi visto que em ambientes dissipativos e próximos aos centros urbanos contêm maior presença de microplásticos do que em ambientes refletivos e protegidos. Diante disso, é esperado que esse trabalho contribua para a literatura sobre o conhecimento de dispersão dos microplásticos no Guarujá e que sirva como ferramenta para as futuras pesquisas na área de sedimentos e microplásticos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da Densidade de Pellets Plásticos na Praia do Gonzaga, Santos, SP(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-06) Oliveira, Yasmin Yokomizo [UNIFESP]; Oliveira, Emiliano Castro de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2433172806859859; http://lattes.cnpq.br/3268258528178203; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Explorando a preocupação global com a poluição plástica, este trabalho de conclusão de curso centra-se nos microplásticos, notadamente em pellets de fabricação primária e secundária, cuja presença nos ambientes marinhos representa uma ameaça substancial à biodiversidade. A análise detalhada dos dados anuais de coletas na Praia do Gonzaga revela uma notável diversidade na tonalidade desses resíduos plásticos, destacando a relação entre a coloração dos pellets e fatores temporais e ambientais. A constante introdução de pellets mais claros no ambiente costeiro destaca a urgência de estratégias abrangentes para lidar não apenas com a quantidade total, mas também com as características individuais que refletem diferentes estágios de interação com o meio ambiente. Ao totalizar 1692 pellets ao longo do ciclo anual de coletas, este estudo reforça a importância da pesquisa contínua para compreender o impacto desses resíduos em ambientes costeiros, subsidiando medidas proativas, como programas de conscientização e regulamentações para a redução da produção de plásticos, emergindo como imperativo para preservar a integridade do ecossistema costeiro e enfrentar os desafios crescentes associados à poluição plástica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da ocorrência de microplásticos em água subterrânea e solo em área urbana do município de Bauru, SP(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-09) Ferreira, Tamiris Lopez [UNIFESP]; Freitas, Juliana Gardenalli de [UNIFESP]; Semensatto Júnior, Décio Luís [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0510421593724951; http://lattes.cnpq.br/9021997241840860; http://lattes.cnpq.br/5289966604998535Os microplásticos são contaminantes emergentes de distribuição global, cuja ocorrência tem sido observada nos mais variados compartimentos ambientais, como ar, solo, águas superficiais, águas subterrâneas, águas residuais, nascentes, águas engarrafadas, águas de chuva, inclusive em sangue humano, tecidos pulmonares, placenta e leite materno. A falta de regulamentação desses contaminantes justifica-se em parte pela falta de pesquisas a respeito, mesmo que alguns de seus efeitos nocivos no meio e na biota já sejam conhecidos. Por isso, identificar possíveis fontes e quantificar a distribuição de MPs pode contribuir para o desenvolvimento de medidas mitigadoras. Desse modo, o presente estudo investigou a presença de microplásticos (MPs) no solo e na água subterrânea do município de Bauru, São Paulo, SP, onde foram instalados dois poços de monitoramento e executadas três sondagens a cada 0,5 m até atingir a zona saturada. Assim, foram identificadas visualmente a existência de fibras e fragmentos de MPs na água subterrânea, com dominância de fibras coloridas de 0,063 a 1 mm. Já no solo, foram determinadas apenas fibras de MPs com predominância de 0,063 a 1 mm nas camadas de 0,5, 2,0 e 2,5m, sendo evidente a preponderância de fibras coloridas na zona saturada (2,0 e 2,5m). Assim, os resultados sugerem diferentes fontes de contaminação para a camada superficial do solo (0,5m) e a zona saturada (2,0 e 2,5 m), sendo a primeira proveniente da enchente do rio Bauru, escoamento superficial e descarte inadequado de resíduos sólidos e, para a segunda fluxos subterrâneos contaminados por fossas sépticas e vazamento de tubulação de esgoto.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de microplásticos em áreas marinhas protegidas insulares do Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-04) Leal, Clara Galacho Pimentel Emmerich Gomes [UNIFESP]; Castro, Ítalo Braga de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0426330018731301; http://lattes.cnpq.br/7919643328497145; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O aumento populacional junto ao crescimento econômico, rápida urbanização e modificação do padrão de vida das comunidades tem gerado uma crescente produção de resíduos sólidos no mundo. Entre os resíduos produzidos pelas atividades industriais, o plástico tem gerado grandes preocupações ambientais no contexto contemporâneo. Visando proteger a biodiversidade marinha, costeira e de água doce e reduzir os efeitos antrópicos nos ecossistemas, convenções internacionais tem adotado o estabelecido áreas marinhas protegidas (AMPs) como estratégia de conservação. Apesar do arcabouço regulatório, substâncias químicas e resíduos plásticos acabam atingindo estas AMPs, gerando ameaça à biodiversidade. Nesse sentido, microplásticos (MPs) estão sendo detectados em várias áreas protegidas ao redor do mundo. Considerando que a interação de MPs com organismos pode afetar seu desenvolvimento, sucesso reprodutivo e comportamento, a exposição a esses resíduos pode colocar em risco os objetivos de conservação de AMPs costeiras e insulares. Nesse cenário, o objetivo do presente estudo será avaliar a concentração de MPs em moluscos bivalves oriundos de áreas de proteção integral insulares do litoral Brasileiro. Com esse propósito, amostras de moluscos bivalves (de 20 a 30 indivíduos adultos) pertencentes a diferentes espécies foram obtidas ao longo de amostragens realizadas em cinco diferentes AMPs. Com base nos resultados obtidos, ficou evidente que organismos marinhos de áreas marinhas de proteção integral insulares do Brasil estão expostos à contaminação por microplásticos. Adicionalmente o perfil de contaminação observado, considerando formas, tamanhos e tipos de MPs, parece ser diferente quando comparados a estudos que avaliaram este tipo de contaminação em zonas costeiras. Ainda, os resultados mostraram que os valores obtidos estão entre os mais elevados, encontrados em organismos de AMPs do mundo. Portanto, estas AMPs mesmo sob a égide de restrições a atividades humanas como pesca e turismo, foram afetadas pela contaminação de microplásticos. Nesse aspecto, é importante salientar que estudos sistemáticos avaliando AMPs brasileiras, incluídas em diferentes categorias de proteção, são necessários para reconhecer a magnitude dos impactos deste contaminante de preocupação emergente, sobre nossas unidades de conservação.
- ItemRestritoAvaliação dos efeitos associados à interação de microplástico com o hormônio sintético 17α etinilestradiol e o antimicrobiano triclosan em caranguejos da espécie Ucides cordatus (Linnaeus, 1763)(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-28) Silva, Leticia Fernanda da [UNIFESP]; Cesar, Augusto [UNIFESP]; Gusso-Choueri, Paloma Kachel; http://lattes.cnpq.br/2129539281358398; http://lattes.cnpq.br/7526259441170335; http://lattes.cnpq.br/8059019287239609; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Atualmente podem ser encontrados diversos tipos de resíduos nos mares e oceanos e estima-se que cerca de 90% destes resíduos sejam plásticos. Microplásticos ao serem descartados via efluentes podem vir a adsorver outros contaminantes como o hormônio sintético 17α Etinilestradiol (EE2) e o antimicrobiano Triclosan (TCS). Levando a interações que podem causar possíveis efeitos deletérios para os organismos aquáticos. Considerando este problema, o objetivo geral deste estudo foi avaliar os efeitos biológicos oriundos da interação de microplástico primário associado ao hormônio sintético anticoncepcional 17α Etinilestradiol e ao bactericida Triclosan, por meio da exposição de crustáceos Decapoda Ucides cordatus empregando biomarcadores subcelulares, celulares e histológicos. O objetivo geral foi perseguido a partir de objetivos específicos trabalhados dentro de dois artigos. O primeiro artigo teve o objetivo de avaliar a efetividade da hemolinfa, empregando biomarcadores (LPO, DNA strand break, ChE e TRCVN) como uma técnica não destrutiva em estudos de microplásticos e FPCPs em espécies ameaçadas. O segundo artigo teve o objetivo de avaliar alterações a nível tecidual (histopatológicas e histomorfométricas) nas brânquias desta mesma espécie. Em ambos artigos, a exposição dos organismos foi realizada em quatro tratamentos: i) água do mar (C); ii) água do mar + microplásticos virgens (MP); iii) água do mar + microplásticos virgens fortificados com 17α Etinilestradiol (MPE) e iv) água do mar + microplásticos virgens fortificados com Triclosan (MPT). Foram coletadas amostras de hemolinfa e brânquias em dois períodos distintos (3 e 7 dias) para análises de biomarcadores em diferentes níveis de organização biológica. Os resultados do primeiro artigo demonstraram alterações na hemolinfa, em 3 dias relacionadas à presença de FPCPs, e em 7 dias os efeitos parecem ser aditivos, relacionados à presença dos microplásticos, demonstrando alterações no metabolismo dos organismos. No segundo artigo, alterações a nível tecidual foram mais pronunciadas em organismos expostos à tratamentos contendo FPCPs em ambos os tempos de exposição, demonstrando que o efeito carreador seja mais importante quando se trata de efeitos neste tecido.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de reator eletroquímico utilizando a manufatura aditiva visando a remoção de microplásticos(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-15) Moreira, Gabriel Silva [UNIFESP]; Malheiro, Otavio Estivalli [UNIFESP]; Argondizo, Alexandre [UNIFESP]; Silva, Alessandra da; http://lattes.cnpq.br/3070985500065363A utilização da manufatura aditiva para fabricação de protótipos está crescendo dia após dia, principalmente com o surgimento de novas tecnologias e novos materiais utilizados na impressão das peças, gerando assim, uma infinidade de oportunidades a serem exploradas para estudar diversos problemas como, por exemplo, a presença de microplásticos no ar, nos oceanos, nos seres vivos e nos seres humanos. Uma das maneiras de remover os microplásticos de efluentes é através da eletrocoagulação, sendo que os reatores mais indicados para essa finalidade são o reator filtro prensa e o reator airlift. O presente trabalho, teve como objetivo a impressão de um reator filtro prensa com o termoplástico PETG, utilizando-se da técnica de modelagem por deposição de material fundido (FDM). O software adotado para desenhar as placas do reator filtro prensa foi Fusion 360, da Autocad,. A partir disso, desenhou-se a duas placas externas, com a entrada para o fluido, e os furos para os parafusos que vão prensar o reator, e as duas placas internas, que foram estruturadas com os distribuidores de fluxo na entrada das placas e com os promotores de turbulência, essas configurações do reator filtro prensa foram adotadas seguindo os estudos realizados por alguns autores. Como resultado do presente trabalho foram impressas, por meio da manufatura aditiva, as 4 placas com o termoplástico PETG para construção do reator filtro prensa. Um diferencial que a impressão 3D permite é a inclusão de distribuidores de fluxos e promotores de turbulência, o que tornam as placas mais sofisticadas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fontes de contaminação de microplásticos e avaliação de possíveis métodos de tratamento de água e efluentes(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-16) Oliveira, Mariana Silva de [UNIFESP]; Paz, Thais Clear da Silva Ferreira [UNIFESP]; Ribeiro, Katia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6490500674409303Como consequência do consumo excessivo e descarte de materiais plásticos não biodegradáveis no meio ambiente, o crescimento da poluição e contaminação causada por esses componentes se torna preocupante. Um dos principais resíduos e foco da presente revisão, é o microplástico, partícula microscópica com tamanho menor que 5 mm. Essas partículas são divididas em duas categorias: primários, os já produzidos nessa escala para aplicação em cosméticos e produtos de higiene; e os secundários, gerados a partir da degradação de plásticos comuns. Estudos recentes já determinaram a presença desses compostos em ar atmosférico, água potável e em mares e rios, no entanto, pouco se sabe sobre os efeitos na saúde dos seres vivos, podendo ser relacionados a doenças como obesidade e problemas respiratórios. A fim de entender formas de contaminação e de tratamento, foram mapeadas possíveis fontes de emissão de microplásticos no meio ambiente, como aterros sanitários, descarte inadequado de resíduos, estações de tratamento de efluentes e opções de remoção e descontaminação, seja por métodos convencionais como coagulação, flotação ou com o emprego de mecanismos inovadores como partículas marinhas biogênicas. Com o objetivo de analisar os métodos abordados, alguns parâmetros como tamanho e composição dos microplásticos e eficiência de remoção foram comparados. Notou-se que, se tratando de métodos convencionais, já utilizados nas estações de tratamento de água, os métodos de flotação se destacam em relação à eficácia. Já se tratando de métodos biológicos de degradação, o experimento com organosilanos obteve resultados bastante promissores, foram retidos 85% dos microplásticos presentes. Por fim, uma abordagem que combine algum dos métodos físico-químicos com um método de degradação por microrganismos específicos pôde ser sugerida como tema de futuros estudos.
- ItemSomente MetadadadosIn situ ingestion of microfibres by meiofauna from sandy beaches(Elsevier Sci Ltd, 2016) Gusmão, Felipe [UNIFESP]; Di Domenico, Maikon; Amaral, Antonia Cecilia Zacagnini; Martinez, Alejandro; Gonzalez, Brett C.; Worsaae, Katrine; Ivar do Sul, Juliana Assunção; Lana, Paulo da Cunha; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Microfibres are widespread contaminants in marine environments across the globe. Detecting in situ ingestion of microfibres by small marine organisms is necessary to understand their potential accumulation in marine food webs and their role in marine pollution. We have examined the gut contents of meiofauna from six sandy beaches in the Atlantic Ocean and the Mediterranean. Out of twenty taxonomic groups, three species of the common sandy beach annelid Saccocirrus displayed in situ ingestion of microfibres in all sites. Laboratory observations showed that species of Saccocirrus are able to egest microfibres with no obvious physical injury. We suggest that their non-selective microphagous suspension-feeding behaviour makes Saccocirrus more prone to ingest microfibres. Although microfibres are rapidly egested with no apparent harm, there is still the potential for trophic transfer into marine food webs through predation of Saccocirrus. (C) 2016 Elsevier Ltd. All rights reserved.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Microplásticos em sedimentos da foz do rio Amazonas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-27) Silva, Lucas Pereira Mendes da [UNIFESP]; Semensatto Junior, Décio Luis [UNIFESP]; Araújo, Geórgia Christina Labuto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4933252636705546; http://lattes.cnpq.br/0510421593724951; http://lattes.cnpq.br/6214748941987440Microplásticos (MPs) são poluentes emergentes encontrados em todos os tipos de compartimentos ambientais, cuja presença em ambientes aquáticos continentais tem sido reportada em maior quantidade apenas nos últimos dez anos. No Brasil há poucos estudos publicados sobre MPs nesses ambientes, com especial destaque para a lacuna em amostras de água e sedimento na região da foz do Rio Amazonas. Estudo anterior realizado na Corrente Equatorial Norte apontou que a maior concentração de alguns aditivos plásticos está justamente na região da pluma do Amazonas no Atlântico Norte. Portanto, o objetivo deste trabalho foi detectar e quantificar a presença de MPs em amostras de sedimentos da foz do Rio Amazonas (Macapá/AP). Para tanto, foram analisadas dez amostras de sedimento de fundo (sete no Canal Norte e três no Canal Sul) coletadas em Outubro/2021. No desenvolvimento deste trabalho, os MPs foram caracterizados de acordo com suas propriedades morfométricas e químicas (composição polimérica). O processamento e análise de amostras foram realizados de acordo com os métodos recomendados na literatura e protocolos de controle de qualidade. Os resultados mostraram que a quantidade de MPs nos sedimentos da foz do Rio Amazonas variou nas amostras de 99 ± 28 a 894 ± 147 partículas/100 g de sedimento seco, bastante diferentes entre si do ponto de vista de suas dimensões morfológicas e de composição química. Considerando em conjunto as amostras de cada canal, os volumes médios de MPs nos canais Norte e Sul são, respectivamente, 0,159 ± 0,082 e 0,229 ± 0,190 mm3 / 100 g de sedimento seco. As médias das áreas superficiais específicas são 33,8 19,8 e 50,4 23,3 mm2 / 100 g sedimento seco no Canal Norte e Canal Sul, respectivamente. Cerca de 84% dos MPs são menores que 2 mm, sendo que foram identificadas como PET (polietileno tereftalato ou poliéster), PAN (poliacrilonitrila) e PVAc (polivinil acetato etileno), além de celulose com pigmentos têxteis. Globalmente, conclui-se que os níveis de poluição dos sedimentos por MPs não são significativamente diferentes entre o Canal Sul e o Canal Norte e estão próximos aos observados nos arredores de Manaus (AM). Esses resultados ajudam a compreender a distribuição desse poluente na região de estudo e suas potenciais interações com os ambientes no entorno.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Microplásticos: Uma análise utilizando o modelo DPSIR (Drivers, Pressures, State, Impacts, Responses) sobre a situação do Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2022-03-07) Herrera, Nathany Roberta [UNIFESP]; Asencios, Yvan Jesus Olortiga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3495814590644361; http://lattes.cnpq.br/5174694465403613; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os microplásticos (MP) são partículas de até 5mm que tem se acumulado nos mais diversos ambientes e gerado grandes preocupações referentes aos seus possíveis impactos nos seres vivos. Diversos pesquisadores, no entanto, têm levantado perguntas a respeito da mobilidade do microplástico e como isso pode afetar as comunidades, porém, pouco se tem sobre as soluções para resolver o problema em larga escala. Objetivo: Este trabalho busca fazer uma análise a respeito dos microplásticos no Brasil, a partir do DPSIR (Drivers, Pressures, State, Impacts e Responses) como um indicador, em busca de fornecer informações estruturadas a respeito do tema no país e evidenciar as potenciais soluções e aplicações existentes na literatura. Métodos: O DPSIR é um indicador que busca categorizar um determinado tema para que se possa enxergar com maior clareza, para isso, cada letra trás uma informação que deve ser levantada, os drivers (D) são as forças motrizes, no caso, as atividades humanas que envolvem o MP e surgem para suprir uma necessidade básica da população, as pressures (P) são pressões que são exercidas no ambiente a partir dos drivers, o state (S) é a seção onde se elenca quais são as modificações de estado que vem ocorrendo em determinado ambiente por conta das pressões exercidas, os impacts (I), ou impactos, ocorrem quando há uma modificação de estado, e aqui os impactos são relacionado à presença do MP no ambiente, por fim, as responses (R) são as respostas existentes ou a serem desevolvidas para o problema, parte esta que recebeu um foco maior neste trabalho, para levantar e enfatizar as soluções potenciais. Resultados: A partir deste, foi possível observar, no entanto, que embora os pesquisadores produzam informações de bastante qualidade e já nos alertem sobre os perigos do microplástico, pouco se trabalham as soluções para este problema aqui, levando em consideração a geração de resíduos, a partir da análise foi possível elencar aqui como principais drivers: o aumento da população, benefícios e as facilidades que o plástico proporciona e a desigualdade social levando ao maior consumo de produtos plásticos, assim como, a diferença de mercado entre polímeros sintéticos e biodegradáveis, a agricultura, turismo, saneamento e a urbanização, levando a pressures: exploração de recursos naturais, o descarte incorreto de resíduos, a valorização e precificação dos bioplásticos, consumo, a ocupação irregular e a liberação de microplástico no oceano, levando assim ao levantamento sobre o state do ambiente que se encontra o solo, a água e o ar com pouquíssimas informações, foram demonstrados de acordo com o que se tinha disponível na literatura, os impacts, por outro lado já estão bastante avançados, os microplásticos em diversos aspectos foram apontados como prejudicial ao ambiente e ser o humano, levando a biomagnificação, comprometimento ao turismo, à economia, os prejuízos à saúde dos solos e interagindo com outros poluentes. Para o levantamento das responses aqui, foram elencadas as respostas que já existem na legislação como as políticas nacionais, alternativas aos plásticos sintéticos, atitudes socioambientais, reciclagem, o gerenciamento de resíduos sólidos, o tratamento de efluentes, iniciativas internacionais e ações ambientais ou educacionais também foram expressas, de modo a elucidar as potenciais soluções e gerar novos debates para que os cientistas, a população e os tomadores de decisão possam ter informações mais palpáveis na discussão de soluções para a problemática do microplástico no país e para as soluções apontadas e investigadas por outros pesquisadores, foi realizada uma revisão sistemática da literatura onde foram trabalhados 116 artigos sob a temática. Conclusão: É evidente a necessidade de esforços de todos os setores da sociedade para combater a problemática no nosso país, até o momento não possuímos nenhuma legislação federal que aponte restrições ao MP nem forneça soluções direcionadas a eles, além disso, a falta de educação ambiental, a desigualdade social e a carência no tratamento de efluentes são os maiores contribuintes para o aumento do microplástico no ambiente, trazendo não só prejuízos a fauna e a flora mas problemas que já vem sendo observados no ser humano.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepção da Comunidade Acadêmica da Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista sobre a degradação do ambiente marinho decorrente da presença de microplásticos(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-23) Parolari, Regina [UNIFESP]; Silva, Regina Cláudia Barbosa da [UNIFESP]; Cesar, Augusto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7526259441170335; http://lattes.cnpq.br/7507421915981968; http://lattes.cnpq.br/2672322754667984; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O controle de microplásticos no ambiente marinho tem se mostrado um grande desafio, devido ao constante crescimento populacional e, consequentemente, aumento do consumo e da produção industrial. Estima-se que mais de um terço dos microplásticos primários, presentes nos oceanos, sejam provenientes do enxágue de Produtos de Cuidados Pessoais e da lavagem de Roupas Sintéticas. Os hábitos de consumo são responsáveis por gerar resíduos de polímeros sintéticos que são, diariamente, despejados em corpos hídricos, causando riscos aos ecossistemas marinhos e à saúde humana. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção da comunidade acadêmica do Campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, em relação à degradação do ambiente marinho pela presença de microplásticos pós-consumo, resultantes do enxágue de Produtos de Cuidados Pessoais e da lavagem de Roupas Sintéticas, em função de fatores socioeconômicos (escolaridade, categoria ocupacional, idade e renda familiar). O fator formação acadêmica/profissional não foi levado em consideração. Foi utilizado um questionário constituído por 15 perguntas divididas em 04 sessões: i) Perfil socioeconômico; ii) Microplásticos em Produtos de Cuidados Pessoais; iii) Microplásticos em Roupas Sintéticas e; iv) Microplásticos no ambiente marinho. A amostra foi composta de forma a englobar todas as categorias ocupacionais do campus Baixada Santista. O presente estudo contou com a colaboração de 26 docentes do Instituto Saúde e Sociedade (ISS) e 28 do Instituto do Mar (IMar), 167 discentes de graduação do ISS e 144 do IMar, 60 discentes de pós-graduação Strictu sensu (Mestrado e Doutorado), 44 discentes da Universidade Aberta a Pessoa Idosa (UAPI), 55 técnicos administrativos e 10 funcionários terceirizados, totalizando uma população de 534 indivíduos. Os resultados apontaram que os fatores socioeconômicos analisados influenciaram na percepção dos indivíduos que compõem a comunidade acadêmica do campus. No fator escolaridade, os entrevistados com Ensino Superior completo e Pós-Graduação, apresentaram mais conhecimento e domínio do assunto, bem como interesse em mudar os seus hábitos de consumo adquirindo PCPs e RS compostos de matérias-primas naturais. Em relação ao fator categoria ocupacional, os docentes do IMar apresentaram maior percepção em relação aos PCPs e RS, enquanto os docentes do ISS, demonstraram maior conhecimento em relação aos responsáveis pelos microplásticos no ambiente marinho e as formas de reduzir estes materiais neste ambiente, denotando ausência de transversalidade do conhecimento ente os dois institutos. No fator renda familiar os entrevistados com rendas altas, apresentaram um maior conhecimento e percepção em comparação aqueles com renda baixa. Demonstraram também interesse em mudar os hábitos de consumo e investir em produtos ambientalmente sustentáveis. Com relação ao fator idade, os participantes mais jovens demonstraram, maior percepção de conhecimentos em relação aos PCPs e RS, maior interesse e disponibilidade em mudar de hábitos. Concluimos que os quatro fatores foram determinantes, na amostra estudada, interferindo na percepção dos indivíduos em relação a degradação do ambiente marinho decorrente da presença de microplásticos pos-consumo provenientes do enxague de PCPs e da lavagem de RS. Devem, portanto, ser utilizados para estabelecer medidas mais efetivas de proteção ao meio ambiente marinho, visto que, são determinantes na questão da consciência, incentivo e conhecimento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Produtos de cuidados pessoais e o meio ambiente: panorama sobre os impactos ambientais e normas legais de controle(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-27) Furlan, Fernanda Carolina Jusinskas [UNIFESP]; Duarte, Carla Grigoletto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1016205399128245; http://lattes.cnpq.br/9052769882768090Este estudo aborda os impactos ambientais de substâncias presentes em produtos de cuidados pessoais (PCP), focando em microplásticos, parabenos, ftalatos, triclosan e filtros UV. Analisa as normas de controle de uso e de presença ambientaldessas substâncias na União Europeia, Estados Unidos e Brasil, buscando fornecer um panorama do tema nesses contextos. Foram realizadas revisões bibliográficas sobre os principais impactos ambientais e revisões documentais da legislação pertinente nas três jurisdições citadas. Constatou-se que os impactos se dão sobre a qualidade da água e que diversos organismos aquáticos são afetados negativamente, especialmente que muitas das substâncias provenientes de PCP têm potencial de bioacumulação e causam danos ao sistema endócrino, genotoxicidade, problemas reprodutivos e efeitos adversos na fisiologia e comportamento dos organismos. A legislação sobre o uso das substâncias selecionadas varia significativamente pelo mundo e poucas normas estabelecem níveis aceitáveis em efluentes e corpos d’água. Conclui-se que é essencial promover práticas sustentáveis na indústria cosmética e de cuidados pessoais, destacando a necessidade de regulamentações mais rigorosas e harmonizadas globalmente, pesquisas contínuas sobre os impactos causados e o desenvolvimento de alternativas mais seguras e ambientalmente responsáveis.