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- ItemAcesso aberto (Open Access)Canabidiol como princípio ativo e suas formas farmacêuticas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-03) Perecim, Larissa Esteves [UNIFESP]; Silva, Diogo de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3738323217529957A Cannabis sativa L., popularmente conhecida como maconha, tem uma história que remonta a milênios. Seu uso foi documentado desde 4.000 a.C. na China e na Índia para várias finalidades, incluído têxteis, alimentares e medicinais. Seu uso se espalhou pelos continentes asiáticos, europeus e norte-americanos, mas declinou no início do século XX com a inconsistência de resultados científicos. Ao passar os anos e muitas descobertas, os compostos mais abundantes da cannabis foram caracterizados, sendo nomeados de canabidiol (CBD) e tetraidrocanabinol (THC), os quais fazem parte da classe dos canabinoides. Com mais de 500 compostos identificados, incluindo 125 canabinoides, a cannabis desperta interesse médico e científico, apesar das restrições legais em muitos países. O CBD e o THC são objetos de estudos e utilizados medicinalmente pois apresentam potencial terapêutico comprovado para diversas enfermidades. No Brasil, a agência reguladora aprovou o registro de mais de 50 medicamentos à base de canabidiol, o que reflete um grande avanço na aceitação do medicamento no país. O CBD pode ser utilizado em medicamentos e técnicas adequadas de extração e purificação são necessárias para a obtenção de um canabidiol e qualidade. As apresentações farmacêuticas as quais são à base da cannabis são de grande diversidade, entretanto no Brasil o seu uso é feito através de medicamentos sob venda controlada. A evolução da legislação brasileira quanto ao uso de medicamentos a base de derivados da cannabis é constante e as perspectivas futuras visam garantir acesso seguro aos tratamentos e aumento da conscientização púbica sobre os benefícios e riscos da cannabis e os canabinoides.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Classificação de conteúdo textual sobre medicamentos presentes em mídia social(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-13) Viviani, Carolina Moraes [UNIFESP]; Pisa, Ivan Torres [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2841925497526792; http://lattes.cnpq.br/4030620968956332Objetivo: Classificar conteúdo textual sobre medicamentos presentes em mídia social. Método: Foi realizado um estudo de caso na mídia social Twitter. Um dicionário foi elaborado para identificar as mensagens publicadas na mídia social com conteúdo textual sobre medicamentos. O dicionário foi construído com informações extraídas do anuário estatístico de medicamentos para o ano de 2017. As informações que compõem o dicionário estão relacionadas as substâncias mais comercializadas e mais faturadas para o período. As mensagens identificadas pelo dicionário referem 185 dias do ano de 2017, publicadas em território brasileiro e em língua portuguesa brasileira. Para o processamento do texto técnicas de mineração de dados e texto foram aplicadas. As mensagens identificadas foram avaliadas de forma quantitativa e qualitativa. Para a análise quantitativa foi empregada análises exploratórias, contagens e análise termo frequência. Para a análise qualitativa foi empregada uma análise de conteúdo e uma análise de tópicos. Resultados: O dicionário elaborado possui 1.006 termos, do tipo princípios ativos e marcas comerciais. No total 238.217 mensagens sobre medicamentos foram identificadas com o uso do dicionário. A análise exploratória indicou as categorias de medicamentos mais encontradas para o corpus. As categorias de medicamentos com maior número de representantes no corpus foram: medicamentos que atuam no sistema nervoso (1), substâncias de venda sob prescrição e isentos de prescrição. Em seguida medicamentos que atuam no trato alimentar e metabolismo (2), substâncias de venda sob prescrição e isentos de prescrição. Anti-infecciosos de uso sistêmico (3), substâncias de venda sob prescrição. A análise termo frequência indicou os termos do dicionário mais frequentes nas mensagens para esse corpus Dorflex (1), Dipirona (2), Paracetamol (3), Omeprazol (4) e Codeína (5). No total 6.213 mensagens foram classificadas por um profissional farmacêutico. A análise de conteúdo descreveu aspectos da linguagem, intento dos usuários e relações de uso sobre os medicamentos na mídia social. Uma parte das mensagens foi associada a conceitos da assistência farmacêutica brasileira. Mensagens com menções a reações adversas à medicamentos, suspeita de ineficácia, erros de medicação foram encontradas. A análise de tópicos foi realizada para os medicamentos Dorflex, Dipirona, Paracetamol, Omeprazol, Codeína, Sais de ferro e Vacina de Febre Amarela. Na análise de tópicos aspectos comuns e incomuns entre as mensagens agrupadas sobre um mesmo termo foram descritas. Conclusão: O dicionário permitiu identificar mensagens sobre medicamentos na mídia social. A mídia social estudo de caso foi utilizada pelos consumidores como plataforma para relatar eventos com medicamentos. Algumas mensagens foram associadas a eventos de risco como as reações adversas, suspeita de ineficácia e erros de medicação. Outras mensagens caracterizaram novos aspectos do consumo de medicamentos, como questões comportamentais e afetivas. As mídias sociais podem ser utilizadas como nova fonte de dados em saúde. Há inúmeras possibilidades de aplicações para a assistência farmacêutica. Descritores: Medicamento, Rede social, Dicionário, Serviços de Assistência Farmacêutica
- ItemAcesso aberto (Open Access)Contribuição de aplicativo para dispositivos móveis para controle ambulatorial de medicamentos prescritos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-30) Santos, Alexandre Silva dos [UNIFESP]; Kirztajn, Gianna Mastroianni [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5744106277657588INTRODUÇÃO: Os aplicativos para dispositivos móveis estão evoluindo a cada dia conforme o avanço tecnológico e, nesse sentido, milhares de aparelhos recebem atualizações diárias com foco na melhoria da qualidade de vida de seus usuários, o que poderia impactar positivamente em aplicações na área das ciências da saúde. O uso correto da medicação por um paciente, tanto no que se refere à dose, como ao horário de ingestão, pode ter um impacto relevante no sucesso do seu tratamento. Nesse contexto, o controle desses parâmetros por meio de ferramentas digitais em dispositivos móveis facilmente acessíveis e amplamente distribuídos, como os celulares e “tablets”, poderia ser de grande valia para a comunidade médica e científica. Para pacientes portadores de doença renal crônica, o controle de ingestão de líquidos e o uso correto de medicamentos são essenciais para a melhora do quadro clínico. OBJETIVOS: Dessa maneira, o presente estudo teve por objetivo desenvolver um aplicativo (app) para celulares com o intuito de facilitar o controle do uso de medicamentos e ingestão de líquidos por meio de um monitoramento digital fácil e intuitivo. MATERIAL E MÉTODOS: O protótipo foi desenvolvido no sistema Android, utilizando a linguagem de programação Java, o NODE.JS como servidor e o MONGODB como banco de dados. A população deste estudo, após os períodos de testes e validação, foi constituída por um grupo de pacientes consecutivos que estava em atendimento no ambulatório de Glomerulopatias da UNIFESP e aceitaou participar do estudo após assinatura do termo de consentimento. RESULTADOS: Após a finalização do aplicativo e da etapa de treino, com uma amostra experimental de 10 pessoas, foi realizado monitoramento da rotina de tratamento de 20 pacientes que foram incluídos no estudo por meio de ações simples de registro e obtenção de lembretes via software. Os dados da frequência de ingestão hídrica e do uso da medicação na hora certa foram computados e armazenados em nuvem. Foi reportada uma frequência de 70% de usabilidade do aplicativo e os pacientes que fizeram uso correto do aplicativo consideraram que tiveram maior controle da ingestão de medicamentos no horário correto e também uma melhor noção da ingestão diária de líquidos, o que certamente impactou de forma positiva no tratamento. CONCLUSÕES: O app desenvolvido neste trabalho mostrou-se seguro e eficaz em alertar os pacientes sobre a importância do uso de sua medicação nos horários corretos e monitorização da ingestão hídrica durante o seu tratamento. Entendemos que esse app pode funcionar como ferramenta acessória simples e acessível para o monitoramento terapêutico, visando melhorias no atendimento e tratamento aos pacientes, tanto para aqueles afetados por doenças renais, como também por outras doenças.
- ItemSomente MetadadadosMotivos para adesão e não adesão de idosos às atividades de grupo em uma unidade básica de saúde de Santos/SP(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-08-18) Henke, Karen Kiss [UNIFESP]; Guerra, Ricardo Luís Fernandes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3856113753837921; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The issue of adherence to treatment is widely discussed in the literature because it is an important topic for the clinical improvement of patients with chronic diseases, especially the elderly. For this study, among the definitions of adherence, the concept of participation in healthpromotion activities and complementary practices carried out in groups was adopted. The objective was to identify the factors that interfered in the adherence and non adherence of the elderly to group activities. The method used was descriptive with retrospective and prospective design and qualitative-quantitative approach. The subjects of the research were individuals over than 60 years of age who participated in group activities - Community Therapy, Physical Education, Anti- smoking and Gerontoativação (Group "Move with Music and Dance") - developed at the Basic Health Unit (UBS) from the Gonzaga district of the city of Santos in the period between January 2014 and June 2015. Qualitative data were obtained through content analysis of semi structured interviews, in which sense nuclei were identified and later synthesized in themes. As a result of the retrospective phase, 264 enrolled in the four groups were identified, with 71 elderly people fulfilling the inclusion criteria (85.9% women, 14.1% men). In the second stage, prospective, semi-structured interviews were conducted with 14 elderly (20% of the sample), seven women and seven men, who answered questions of the factors that interfered in the participation of the chosen group. Among the interviewees, 46,7% were married, with an average age of 72.15 ± 7.67 years and schooling time of 8.5 ± 3.8 years. Six elderly people lived alone: one single, two widowers and three divorcees. The main source of income was retirement for 73.3% of the interviewees and five had health insurance. Dyslipidemia was identified as the most frequent pathology, followed by arterial hypertension. The sample was divided into two subgroups: Adhesion and Non-Adhesion. In both, the decision to participate was based on the encouragement of others (family members and health professionals) and the permanence was favored by the following factors: ease of UBS infrastructure (access and facilities), reception of the staff and expectation of physical well-being. For participants in the Adherence subgroup, the expectation of psychic well-being was also important through meeting with other people, new friendships and changing routine. In this subgroup, health aspects were perceived as positive interference. In the Non-Adhesion subgroup, the health conditions were not very relevant, with the main obstacles being the difficulty with the schedule and the little challenging activity. It was concluded that the health conditions of the elderly did not interfere negatively in the participation in the groups and that the committed and welcoming UBS team is very important for the motivation and permanence of the elderly in group activities. It is suggested that all the team encourage and recommend to users the participation in the health promotion groups, besides the implantation of multidisciplinary activities at different times with different difficulty levels (Beginner, Intermediate and Advanced), aiming to provide an active aging for a larger diversity of elderly people who seek health care with quality.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Polifarmácia em idosos e a associação com doenças crônicas e perdas funcionais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-02-22) Mercadante, Ana Claudia Costa [UNIFESP]; Ramos, Luiz Roberto [UNIFESP]; Andreoni, Solange [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7300291437204130; http://lattes.cnpq.br/3798829566782422; http://lattes.cnpq.br/8850552075327252; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: to characterize the use of drugs of cronic use in population composed of elderly people ages 60 years or more in association with chronical diseases and functional losses. Methodology: this is a cross sectional observational study, grounded on surveyed information by the EPIDOSO Project (phase 2), based on surveys established in the CEE (Centro de Estudos do Envelhecimento), which belongs to the discipline of Clinical Preventive Medicine (UNIFESP). It´s about a middle class population, with individuals in both genders residents in Vila Clementino. The Great Geriatric Evaluation has been use for the data collection and with this instrument, 1002 elderly were interview. The data were transferred to an electronic spreadsheet (Excel®2003) and the statistical evaluations were arranged using the SPSS software 20,0 version. The dependent variable is the polypharmacy (use of 5 or more medicines) and logistic regression models were devise in order to evaluate the association between the use of polypharmacy and the independent variables. Results: the average age was 73 years old, being 67.2% females, with predominance of coupled (52.4%), with 8 years or more of study (66.1%). The prevalence of the medicine use was 92.7%. The average rates were use of medicine = 4.8, number of diagnosis = 8.7 and compromised activities of daily living (ADL) = 3.0. The polypharmacy was verified in 50.0% of the elderly and, among women, 53.8% has this habit. Within the interviewees, the most prevalence disease was the Arterial Hypertension (71.9%) and the medications operating in the cardiovascular system were the most used (34.6%). The risk factors to polypharmacy were: females (OR 1.42; CI 95% 1.06-1.91); not engaged in remunerated activities (OR 2.06; CI 95% 1.47-2.89); have 4 to 7 diseases (OR 3.57; CI 95% 1.74-7.32), have 7 or more compromised ADL (OR 1.82; CI 95% 1.23-2.69). The variables with more correlation with the use of five or more medicines are: females, bigger amount of health problems, not gainfully employed, have a bigger number of compromised activities of daily living and have being hospitalized. CONCLUSION: the findings of this study show a high ratio of the use of medicines among the elderly people, since the grievances in health make them need the pharmacotherapy and the concept preached by the society that the way to obtain health is to consume health. The risk factors associated to polypharmacy may be useful to warn the healthcare professionals about the importance to identify and to monitor groups of elderly people more vulnerable to this habit.