Navegando por Palavras-chave "Material particulado"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise descritiva temporal dos indicadores de sustentabilidade da Petrobras frente a eventos extemporâneos(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-02) Aragão, Amanda [UNIFESP]; Miraglia, Simone Georges El Khouri [UNIFESP]; Janotti, Déborah Tesser; http://lattes.cnpq.br/6608525453857417; http://lattes.cnpq.br/6423311971848669O petróleo é uma substância oleosa baseada em carbono, composta por uma combinação complexa de hidrocarbonetos que pode ser refinada fornecendo combustíveis, solventes, lubrificantes e outras substâncias que estão presentes no dia a dia e na indústria. No Brasil, a Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras) foi uma das primeiras e mais importantes empresas a realizar a extração e comercialização do petróleo. Dada a importância da Petrobras e sua influência em território nacional, este trabalho teve por objetivo analisar as quantidades emitidas de poluentes atmosféricos e consumo energético como seus indicadores de sustentabilidade, avaliar as variações anuais médias de suas ações na bolsa de valores, estudar a evolução dos indicadores, e avaliar os efeitos que eventos extemporâneos tem nos indicadores em comparação com outro ano, para o período de 2013 até 2020. Os resultados mostraram que todos os indicadores tenderam à diminuição com o passar dos anos, sendo o consumo de energia o mais eficiente, pois teve a maior queda geral, e o material particulado o menos eficiente. Pode-se observar mudanças significativas no ano de 2016 e 2020, que podem estar associadas à crise hídrica e à pandemia, respectivamente. As ações da Petrobras sofreram desvalorização em 2015 devido à crise hídrica e econômica, e em 2020 principalmente por influência da pandemia de COVID-19. A produção permaneceu praticamente constante no período analisado, com uma leve tendência a aumento. Pode-se inferir ainda que a diminuição observada nos indicadores de sustentabilidade não está associada à queda de produção.
- ItemEmbargoAvaliação de citocinas plasmáticas e hemograma de camundongos treinados e sedentários expostos à poluição atmosférica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-06) Silva, Karina Pantaleão [UNIFESP]; Vaisberg, Mauro Walter [UNIFESP]; Bachi, André Luis Lacerda [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2058833066289093; http://lattes.cnpq.br/3009013165831084; http://lattes.cnpq.br/0528197067951992Introdução: A atividade física regular proporciona melhora da saúde e qualidade de vida aos praticantes, entretanto o impacto no hemograma e resposta imunológica durante a prática em ambiente poluído, ainda é motivo de estudo e divergência entre benefício e malefício. Objetivo: Avaliar as alterações do hemograma e a concentração de citocinas plasmáticas, pró-inflamatórias IL-1β, IL-6, IL-17A, TNF-α e anti-inflamatórias IL-10 e IL-33 dos grupos de camundongos treinados e sedentários, expostos e não expostos à poluição ambiental. Metodologia: 24 camundongos machos da linhagem C57BL/6 adulto, foram separados em grupos, a saber: ativo poluídos (AP), ativo limpo (AL), sedentários poluídos (SP) e sedentários ar limpo (SL), expostos ao ambiente poluído por meio do Concentrador de partícula atmosférica (CPA). Após o período de treinamento foram coletadas amostras de sangue, para o estudo de citocinas e do hemograma. Resultados e Discussão: Maiores concentrações de citocinas IL-6 pró e IL-10 anti-inflamatória foi notada no grupo AP, o grupo AL não apresentou nível alto de IL-6, sugerindo que os resultados observados se devem à exposição à poluição. Já os grupos SP e SL mostraram níveis maiores de IL-2 do que os treinados. Além disso, o SP mostrou maior valor da razão IL-2/IL-10, resultado que sugere uma tentativa de equilibrar a resposta inflamatória A razão IFN-γ/IL-10 não apresentou diferença entre os grupos de AP e SP. Apesar das diferenças entre os grupos experimentais os resultados nos permitem sugerir, que há um “equilíbrio” do organismo durante exposição à poluição atmosférica, gerando uma adaptação à poluição. Conclusão: Os grupos expostos à poluição e treinados por corrida, apresentaram uma resposta inflamatória sistêmica, entretanto pudemos observar um equilíbrio entre a produção de citocinas pró e anti-inflamatórias. O hemograma dos grupos treinados e sedentários, expostos ou não à poluição não mostrou diferença significativa. Estes achados nos fazem supor que a exposição crônica à poluição, propicie uma resposta de tolerância.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do impacto do programa de controle da poluição do ar por veículos automotores e da frota em desacordo com o programa na saúde pública da Região Metropolitana de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2018-03-15) Leirião, Luciana Ferreira Leite [UNIFESP]; Miraglia, Simone Georges El Khouri [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To evaluate the environmental and health impact of the fleet in disagreement with the actual phases of PROCONVE in the Metropolitan Region of São Paulo. Methods: We conducted a five-year interval analysis between 1985 and 2015 to verify the contribution of vehicles emissions to air quality. Using Aphekom method, we estimated the number of avoided deaths due to the decrease on emission of particulate matter on this period by vehicles. We also conducted bottom-up analysis to detach emissions from vehicles of different ages in 2014 and 2015. We projected a new scenario of emissions replacing those vehicles in disagreement with actual phases of PROCONVE for newer ones. Using the difference between the actual air quality and the one from the projected scenario, we estimated the years of life lost due to emissions by old vehicles. Results: The historical analysis indicated that PROCONVE effects could be noticed only from 1995 on. Between 1995 and 2015, air quality improved16 μg/m³ to particulate matter and it could be associated with 903 nonexternal avoided deaths. The separation of emissions by vehicles of different ages revealed that trucks and buses are the main responsible for particulate matter emissions. A scenario without vehicles in disagreement with actual phases of PROCONVE would decrease the PM10 concentration in 10 μg/m³ and PM2,5 concentration in 6 μg/m³. This air quality improvement could avoid more than 65,000 years of life lost due to air pollution between 2014 and 2015 and save more than US$ 4 bi. Conclusions: Old vehicle which circulate in Metropolitan Region of São Paulo are one of the biggest obstacles to PROCONVE success. The public health costs avoided with an air quality improvement due to retirement of old vehicles could finance change in transportation modes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Deposição de material particulado sobre a vegetação urbana em áreas com diferentes condições de arborização na região metropolitana de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2021-11-08) Brito, Christianne Nascimento de [UNIFESP]; Rizzo, Luciana Varanda [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5924114866857244; http://lattes.cnpq.br/3633366586047024A poluição atmosférica é um dos principais problemas ambientais da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e medidas mitigadoras devem ser consideradas, visto que os danos à saúde causados pela exposição aos poluentes podem ser severos. Este trabalho focou no material particulado fino (MP2.5) e na sua remoção pela floresta urbana, representada por árvores e arbustos lenhosos, através do processo de deposição seca. Para isso, elencamos três áreas de estudo de 78,54 ha com diferentes níveis de arborização, sendo a área Ibirapuera a mais arborizada com 63% de cobertura do dossel, São Bernardo do Campo com 20% e Paulicéia com 12%. Para estimar a remoção de MP2.5 pela vegetação, usamos o modelo i-Tree Eco v6.0, que é um software gratuito de fonte não aberta. O modelo foi alimentado com dados secundários meteorológicos e de concentração de poluentes referentes ao ano de 2016, além de dados dendrométricos de árvores e arbustos coletados em parcelas sorteadas nas três áreas de estudo. Verificamos que a remoção de MP2.5 foi mais eficiente na área com maior cobertura de dossel e área foliar, resultando na remoção de 0,21 g/m²/ano na área Ibirapuera, e menor nas áreas com menor cobertura com 0,15 g/m²/ano em SBC e 0,06 g/m²/ano na Paulicéia, com melhoria da qualidade do ar de 0,34%, 0,23% e 0,11% respectivamente. Esses valores são comparáveis com aqueles obtidos para outras cidades do mundo, como Edimburgo na Escócia e Tabriz no Irã. As diferenças encontradas nas estimativas de remoção nos diferentes locais variaram principalmente em função de diferenças na estrutura da floresta urbana. Os resultados demonstram que as maiores concentrações de MP2.5 foram observadas no inverno, enquanto a remoção foi maior no verão. Isso porque os meses de inverno são mais secos, favorecendo a ressuspensão de partículas pela ação do vento, resultando em uma menor remoção líquida de MP2.5 pela vegetação. A precipitação teve grande influência sobre a remoção de MP2.5, sendo que os meses com maior concentração de poluentes e menor taxa de remoção ocorreram em meses com anomalias negativas de precipitação (abril e junho). Os resultados demonstram a importância dos serviços ambientais prestados pela floresta urbana e podem embasar políticas públicas relacionadas a arborização, auxiliando na escolha de espécies e de locais adequados para mitigar os efeitos da poluição do ar por material particulado na RMSP.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da exposição ao material particulado inalável fino (MP2,5) presente no ar da cidade de São Paulo na qualidade funcional dos espermatozoides de camundongos.(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-15) Tamashiro, Leticia Kaory [UNIFESP]; Lopes, Paula Intasqui [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5188240479960852; http://lattes.cnpq.br/5512027014768127Objetivo: Avaliar experimentalmente o efeito da exposição ao material particulado inalável fino (MP2,5) presente no ar da cidade de São Paulo na qualidade funcional dos espermatozoides de camundongos. Métodos: Foram utilizados 14 camundongos machos BALB/c isogênicos distribuídos em dois grupos, controle (n=6) e poluição (n=8). Para o grupo poluição, após o desmame (21 dias), os animais foram diariamente expostos a altas concentações do MP2,5 (600 µg/m3) durante 96 dias no Concentrador de Partículas Ambientais. O grupo controle foi exposto simultaneamente ao ar filtrado em uma câmara paralela. Após, os animais foram eutanasiados com overdose de isoflurano, o peso corporal foi avaliado e foi feita a coleta cirúrgica dos epidídimos. Espermatozoides obtidos da cauda dos epidídimos foram utilizados para as análises de integridade funcional (motilidade, viabilidade, integridade do acrossoma e atividade mitocondrial), de fragmentação de DNA e da produção intracelular de espécies reativas de oxigênio. Para a análise estatística, foi verificada a normalidade da distribuição dos dados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Então, os grupos controle e poluição foram comparados pelo teste t de Student para amostras independentes e um erro alfa de 5% foi adotado. Resultados: No presente estudo, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos controle e poluição em relação ao peso corporal e à integridade funcional, fragmentação do DNA e produção de espécies reativas de oxigênio nos espermatozoides. Conclusão: A exposição a altas concentrações de MP2,5 não provocou alterações nas variáveis espermáticas avaliadas neste estudo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da eficiência do sistema de exaustão de uma planta industrial(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-22) Aquino, Kamilla Siqueira [UNIFESP]; Kormann, Laura [UNIFESP]; Hirata, Gisele Atsuko Medeiros [UNIFESP]; Falleiro, Rafael Mauricio Matricarde [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7264259801951867; http://lattes.cnpq.br/2450412413273769O transporte pneumático é um dos métodos de deslocamento de sólidos muito utilizado atualmente e os sistemas de exaustão local empregam esta operação unitária para transportar os particulados capturados nos diversos pontos de emissão até um equipamento coletor, onde são retidos, prevenindo assim, riscos ao processo, à saúde e ao meio ambiente, uma vez que em altas concentrações os materiais particulados podem ser considerados poluentes. O presente trabalho teve como principal objetivo avaliar a eficiência de um sistema de exaustão local que possui problemas de obstrução, super exaustões e perdas de material para o ambiente, instalado em uma planta industrial, de acordo com as recomendações físicas de instalação e de parâmetros de escoamento. Para isto, dados do projeto e reais foram coletados, o que, considerando o ar como fluido incompressível e que o transporte pneumático ocorra em fase diluída, permitiu a efetuação de diversos cálculos, utilizando o software EXCEL, para determinação das velocidades, perda de carga e potência exigida dos exaustores. Após analisar os dados obtidos e avaliar os parâmetros envolvidos no processo (propriedades das partículas, velocidade de escoamento, diâmetro dos dutos, tipos de captores, perda de carga devido ao escoamento e eficiência dos exaustores) constatou-se que as características das partículas facilitam a ocorrência de obstruções, as velocidade possuem desvios em relação às recomendações de literatura, o que em alguns trechos propicia as super exaustões e em outros dificulta o arraste das partículas, além disso, os captores instalados não são projetados de forma a maximizar a captura das partículas, o que propicia as perdas para o ambiente, e os exaustores atuam de forma sobrecarregada. A fim de reduzir esses problemas e aumentar a eficiência do sistema foram propostas duas diferentes melhorias, sendo uma delas a alteração apenas dos diâmetros dos trechos com super exaustões, uma vez que constatou-se que as altas velocidades possuem alto impacto na perda de carga e a outra o redimensionamento do sistema como um todo, o que inclui a troca do tipo dos captores, para que as velocidades de todos os trechos correspondam às faixas recomendadas para boa operabilidade do sistema. Em ambas as propostas os exaustores instalados são capazes de atender à nova perda de carga.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da poluição atmosférica no estado de São Paulo associada ao material particulado a partir de satélite(Universidade Federal de São Paulo, 2019) Araujo, Julia Manfredini de [UNIFESP]; Rosário, Nilton Manuel Évora do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9719233997872020; http://lattes.cnpq.br/9152342245949689A poluição atmosférica gerada pelas atividades antrópicas, além da influência no clima, tem efeitos diretos importantes na saúde pública por meio da degradação da qualidade do ar. O Material Particulado (MP) é reconhecidamente o poluente com maior impacto na saúde humana. No estado de São Paulo, foco do presente estudo, as principais fontes de poluição atmosférica são as emissões veiculares, as industriais e a queima de biomassa. O transporte de poluição vindo de áreas remotas é outra fonte importante de MP. Apesar de apresentar a maior cobertura espacial nacional em termos de monitoramento da qualidade do ar, São Paulo ainda possui a maioria dos seus municípios sem qualquer monitoramento. Sendo assim, alternativas de monitoramento que mitiguem a limitada cobertura do monitoramento convencional são necessárias. A aplicação de satélites no monitoramento da qualidade do ar traz a possibilidade de atender uma ampla cobertura geográfica. Entretanto, por ser um método novo e indireto de avaliar a qualidade do ar, avaliações e adequações regionais dos seus produtos são necessárias. Nesse contexto, o presente estudo utiliza 11 anos de dados (2007 a 2017) da profundidade óptica do aerossol (AOD), um indicador da quantidade de MP na atmosfera, derivada das medidas de sensores MODIS a bordo dos satélites Terra e Aqua, com o objetivo de analisar a evolução temporal e espacial da poluição atmosférica associada ao MP no estado de São Paulo na última década. Os resultados revelaram que os anos mais poluídos estão relacionados principalmente com maior transporte de fumaça da região da Amazônia para São Paulo. Quando a influência desse transporte é removida das medidas, as regiões mais poluídas no estado compreendem as áreas metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista e as porções central e norte estado dominadas pelas plantações de cana-de-açúcar. No caso das áreas de queimadas no interior do estado, não se verificou tendência sistemática de redução nos níveis de AOD nos 11 anos. Pelo contrário, nas áreas a oeste e noroeste do estado, onde ocorreu expansão do cultivo de cana nos últimos anos, observou-se tendência significativa de aumento da poluição.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo numérico-observacional sobre a formação de poluentes secundários nos primeiros meses da pandemia da COVID-19(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-11) Novais, Denise Gomes [UNIFESP]; Pauliquevis Júnior, Theotonio Mendes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6215487629594394; http://lattes.cnpq.br/5107832190300212O estudo investigou, por meio de simulações numéricas, a formação de aerossóis secundários sob circunstâncias de redução de emissões primárias (principalmente veiculares) durante o período de lockdown ocorrido no início da pandemia de COVID-19, em particular nos meses de março a junho (estação do outono) de 2020. Diversos artigos mostram que, apesar da drástica redução de emissões devido às restrições de circulação (em particular, emissões diretas de NOx por fontes veiculares), não foi observada redução compatível no material particulado fino (MP2.5). Há evidências dessa redução menor que a esperada em localidades completamente distintas, como, por exemplo, leste asiático, mas especifico Pequim (China) e cidades da Europa como Lisboa (Portugal). Uma observação comum é que as concentrações de O3 na maior parte das localidades não se reduziram, ou muitas vezes, aumentaram significativamente, mantendo ou mesmo amplificando a capacidade oxidativa da atmosfera. Este fato tem o potencial de explicar um aumento na formação de aerossóis secundários, que seria uma possível justificativa para a discreta redução mínima na concentração de aerossóis na moda fina (MP2.5). O objetivo foi justamente investigar estes processos de formação de aerossóis secundários sob condição de lockdown utilizando-se de ferramenta numérica – no caso, o modelo “box model” ARCA. Este modelo permitiu simular condições criadas em câmaras de reações atmosféricas, mimetizando assim condições idealizadas, com reagentes e fotoquímicas controladas. Por meio de medidas obtidas pelas estações CETESB, para NOx e O3, e variáveis meteorológicas e de radiação atmosférica obtidas pela estação meteorológica do IAG/USP (Água Funda) como condições de entrada do modelo, e verificar se a hipótese é confirmada. Como resultados na comparação das concentrações dos poluentes, o NOx apresentou redução entre as estações de monitoramento, sendo a principal a estação Pinheiros, por apresentar representatividade de micro escala, tendo influência da via local, indicada que a redução em 2020 esta ligada a redução de veículos durante o período de confinamento. Em contrapartida, o O3 manteve e algumas estações apresentaram aumento razoável no ano de 2020 em comparação aos anos anteriores. Para o MP2.5, no ano de 2020 foi observado que teve uma pequena redução em comparação aos anos anteriores. As simulações realizadas no ARCA, para comparação de dias normais e pandêmicos e médias mensais, apresentaram resultados similares em relação à formação de partículas finas. Mas quando se trabalhou com valores hipotéticos em relação às concentrações de NO, NO2 e O3 para diferentes níveis de partículas, os resultados foram satisfatórios. Em níveis de 1.000 cm-3 e 10.000 cm-3, ficou nítida influência que a concentração de NO ocasiona na condensação de partículas em diferentes cenários. Já em relação 100.000cm-3 a coagulação torna-se protagonista, ao formar rapidamente agregados, ocasionando a rápida redução da área das bandas gráficas. O modelo apresentou resultados satisfatórios enquanto as simulações hipotéticas, mas seria necessário realizar comparativos com outros modelos para averiguar se as respostas das simulações apresentadas se assemelharam. Outra questão atrelada, agora partindo para os aerossóis secundários, seria fazer simulações adotando concentrações de COVs biogênicos com os antrópicos, com o propósito de obter resultados mais satisfatórios.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Poluição atmosférica no Estado de São Paulo: análise das emissões industriais e impactos associados(Universidade Federal de São Paulo, 2019-03-29) Corá, Bianca Pereira [UNIFESP]; Miraglia, Simone Georges El Khouri [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6423311971848669; http://lattes.cnpq.br/3562435472672763A produção industrial tem sido estimulada devido ao crescimento populacional e à expansão do capitalismo, aumentando as taxas de produtividade e o alcance mundial do comércio. Esta produção é responsável pela emissão de elevados níveis de poluentes que são prejudiciais para a qualidade do ar e tem causado impactos à saúde e ao meio ambiente. Este trabalho analisou as emissões totais de material particulado fino (MP2,5) em 11 municípios com maior consumo energético do Estado de São Paulo (indicador do nível de atividade econômica) e estabeleceu associação com a mortalidade por doenças cardiorrespiratórias atribuída à poluição do ar no período de 2008 a 2016. Uma revisão sistemática dos estudos epidemiológicos referentes aos efeitos da poluição atmosférica de MP2,5 na saúde humana foi conduzida utilizando como base os dados dos Periódicos Capes e PubMed. Foram coletados os dados de consumo de energia elétrica, concentração de MP2,5 e de mortalidade por doenças cardiorrespiratórias nos municípios objeto de estudo e realizadas análises dos impactos em saúde. A indústria de São Paulo foi a que mais emitiu poluentes atmosféricos na atmosfera, porém, o município que mais consome energia elétrica por unidade consumidora e mais emite poluentes atmosféricos por indústria é o município de Cubatão (média de 39.415.554,73 kWh/N.C. e média de 2.782,27 tCO2/N.C.), seguido de Paulínia (média de 2.572.518,69 kWh/N.C. e média de 184,37 tCO2/N.C.). Tanto Cubatão quanto Paulínia, também representaram as maiores contribuições fracionárias entre os municípios estudados, com médias de 0,11 e 0,07, respectivamente. O número de óbitos associados à poluição atmosférica de MP2,5, apresentou os maiores valores para os municípios de São Paulo (3.247,20 óbitos), Guarulhos (3.237,35 óbitos) e Santo André (2.225,11 óbitos). As maiores taxas de mortalidade são dos municípios de Cubatão (380,13 óbitos), Santo André (328,96 óbitos) e Guarulhos (264,92 óbitos), para 100.000 habitantes. A população está sendo exposta a elevadas concentrações de poluentes com reflexos diretos na saúde pública: a taxa de mortalidade nos municípios estudados é, em média, 225,48 óbitos por doenças cardiorrespiratórias associadas ao MP2,5/100.00 habitantes.