Navegando por Palavras-chave "Magia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Bruxaria Contemporânea: O uso do tarô como magia antiga(Universidade Federal de São Paulo, 2020-10-27) Souza, Rafaela Sampaio de; Rufino, Marcos Pereira; http://lattes.cnpq.br/3823145049624146; http://lattes.cnpq.br/0170073584022780Esta monografia tem como objetivo discutir as relações entre magia, bruxaria e o Tarô de Marselha, empregada por grupos contemporâneos que seguem a chamada “bruxaria tradicional”. O trabalho analisa quais contribuições acadêmicas, literárias e folclóricas foram utilizadas num processo de “reinvenção” de tradições para fundamentar o que tais grupos consideram ensinamentos e práticas de "sociedades ancestrais”. Para, a partir de uma análise bibliográfica sobre concepções acerca da magia, a construção da “bruxaria”, suas interpretações e os desdobramentos que estas assumiram dentro de um contexto do que se chamou de Neopaganismo e do movimento Nova Era, compreender como o uso do Tarô de Marselha é utilizado como elemento central para orientar uma busca por autoconhecimento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)DIVINATIONŪ ARTIFICIA NA REPÚBLICA DE LETRAS: Profecia e divinação no de Occulta Philosophia de Agrippa de Nettesheim (1509- 1533)(Universidade Federal de São Paulo, 2021-04-29) Costa, Ramon Alberto Machado; Lima, Luis Filipe Silvério; http://lattes.cnpq.br/1254684857020143; http://lattes.cnpq.br/6572157799241733Essa pesquisa teve como objetivo o estudo da obra De occulta philosophia libri tres (1510, 1531, 1533), de Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim (1486–1535), concentrando-se nas discussões sobre as categorias de previsão de futuro contemporâneas ao autor e referentes à produção da fonte. Agrippa escreveu várias obras de conteúdo teológico, e entre os assuntos tratados apresentaram-se as artes divinatórias e profecia, inserido em um debate em voga em sua época. O De occulta mostrou-se como caminho para compreender tais debates, tendo em vista todas suas versões e os contatos durante a vida de seu autor, além de sua grande popularidade em seu tempo. Tal obra é analisada a partir das perspectivas metodológicas de Skinner, Pocock e Grafton, bem como dialogando com a historiografia sobre magia na Época Moderna.
- ItemAcesso aberto (Open Access)“Não há parte de mim que não seja dos deuses”: a construção do corpo na Missa Gnóstica thelêmica(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-04) Parisi, Beatriz [UNIFESP]; Pompa, Maria Cristina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7168852714356841; http://lattes.cnpq.br/6541105045737448A presente dissertação tem como objetivo compreender a maneira pela qual o corpo é construído mediante o ritual nas práticas mágicas da Nova Era a partir do caso da Missa Gnóstica, que é um dos principais rituais de Thelema, sistema mágico-religioso desenvolvido por Aleister Crowley (1875-1947) na Inglaterra no começo do século XX. A Missa Gnóstica consiste, em linhas gerais, de uma Eucaristia que encena a união místico-sexual dos princípios feminino e masculino do Universo para a criação de uma criança mágica, esta portadora dos ideais de uma nova era. O rito se utiliza dos estados alterados de consciência e de uma linguagem altamente sexualizada a fim de atingir sua eficácia no plano simbólico e prático. Este estudo tem a hipótese de que o aparato mítico-ritual, por meio dos estados alterados de consciência, produz um idioma simbólico e um “fazer ativo” capaz de resgatar uma presença, um “estar aí” em crise, este promovido pela falta de sentido da vida para a burguesia, causada pela modernidade. Tem-se como tese que a Missa Gnóstica thelêmica, através de sua linguagem sexualizada e de um estado alterado de consciência coletivo, provoca a crise de presença ao encenar dada situação que emula tal crise através de “sintomas” diversos, mas, ao mesmo tempo, oferece um regime protegido através do dispositivo mítico-ritual, que permite que esse “ser aí” seja resgatado através de valores outros, estes compartilhados pela comunidade thelêmica e que dotariam a vida de sentido – os valores da nova era -, além de abrirem espaço para uma corporalidade thelêmica, uma forma particular de construção do corpo, do Eu.