Navegando por Palavras-chave "Losartana"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Angiotensin II antagonists: clinical experience in the treatment of hypertension, prevention of cardiovascular outcomes and renal protection in diabetic nephropathy and proteinuria(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2006-04-01) Ribeiro, Artur Beltrame [UNIFESP]; Gavras, Haralambos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); University School of Medicine Hypertension and Atherosclerosis SectionAngiotensin II antagonists (AIIAs) were introduced to treat hypertension about 10 years ago. During this period they were evaluated not only in terms of efficacy and safety but also in several large studies with clinical outcomes. They are efficacious in all clinical forms of hypertension and are effective also in all ethnic groups. Cardiovascular and renal protection in proteinuric diabetic nephropathy beyond blood pressure reduction was proved in major clinical studies: Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension study (LIFE), Reduction of Endpoint in Non-Insulin dependent Diabetes Mellitus with the AII Antagonist Losartan (RENAAL) and Irbesartan Type 2 Diabetic Nephropathy Trial (IDNT). Their blood pressure independent protective effect is also mentioned by the blockade of AT1 receptor. As a class AIIs have a tolerability profile similar to placebo.
- ItemEmbargoImpacto da administração de estradiol nas alterações metabólicas, cardiovasculares e intracranianas induzidas pelo consumo de dieta hiperlipídica em ratas ovariectomizadas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Masalskas, Marcos Vinicius Fernandes Silva [UNIFESP]; Colombari, Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4544450092427426; http://lattes.cnpq.br/6973089949225704A obesidade, além de induzir um estado dismetabólico sistêmico, provoca outras alterações como aumento da pressão arterial, alterações na pressão intracraniana (PIC) e na complacência cerebral, e hiperatividade de alguns órgãos, dentre eles os corpúsculos carotídeos (CCs). Trabalhos prévios já haviam demonstrado experimentalmente que as interações entre o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e o sistema nervoso simpático alteram as funções cardiovasculares e intracranianas na obesidade. Adicionalmente, foi demonstrado que os CCs, além de sua principal função no controle periférico da respiração, também estão envolvidos no controle e na manutenção da homeostasia da glicose e que animais obesos induzidos pelo consumo de dieta hiperlipídica (DH) apresentam a atividade do nervo do seio carotídeo (NSC) aumentada, sugerindo uma relação intrínseca entre os CCs e a gênese de doenças metabólicas. Grande parte dos experimentos anteriores foram realizados em machos, sendo imprescindível a investigação das alterações metabólicas, cardiovasculares e intracranianas em fêmeas obesas. Ademais, os benefícios da reposição com estradiol (E2) sobre as alterações metabólicas e cardiovaculares na menopausa são bem conhecidos, no entanto o seu papel sobre os parâmetros intracranianos não estão esclarecidos. Por fim, não há na literatura registros sobre a relação entre corpúsculos carotídeos e reposição de estradiol na menopausa, sobretudo nas alterações metabólicas em ratas alimentadas com DH. Ao testar as hipóteses de que as ratas obesas alimentadas com DH e menopáusicas (induzidas por ovariectomia bilateral – OVX) apresentam dismetabolismo, aumento da pressão arterial e complacência cerebral prejudicada, os principais objetivos do presente estudo foram: i) investigar os efeitos da reposição de estradiol (17β-estradiol (E2) – 10 μg/0,1 ml; subcutâneo) durante 10 dias consecutivos sobre as alterações cardiometabólicas e intracranianas em ratas OVX e alimentadas com DH. Investigamos também se essas alterações estavam associadas à sinalização angiotensinérgica via receptores do tipo 1 (AT1) de angiotensina II (ANG II); ii) explorar (e comparar) a administração de E2 e a abolição funcional dos CCs – através da ressecção do NSC – sobre o dismetabolismo de ratas OVX e alimentadas com DH. Na primeira parte deste trabalho (parte 1), mostramos que após oito semanas de DH (45% rica em lipídeos), as ratas DH-OVX apresentaram aumentos na pressão arterial e na pressão de perfusão cerebral (PPC) e alteração na morfologia de onda da PIC (razão P2/P1 aumentada), sem alterações em seu valor absoluto (isto é, não foram observados aumentos nos valores em mmHg da PIC). Nesse grupo de animais, foi observado também que a concentração sistêmica de renina encontrava-se elevada. Observamos, ainda, que o grupo DH-OVX apresentou resposta intracraniana prejudicada frente a um aumento agudo da PIC. A reposição de E2 aboliu o aumento da pressão arterial, reduziu a concentração plasmática de renina e reverteu as alterações intracranianas, melhorando a complacência cerebral nas ratas DH-E2. Mostramos, também, que os bloqueio agudo dos receptores AT1 de ANG II (losartana 10 mg/kg; intravenoso) melhorou a atividade cardiovascular e intracraniana nas ratas DH-OVX, revertendo as alterações provocadas pela dieta hiperlipídica. Na segunda parte deste trabalho (parte 2), comparamos os efeitos obtidos 4 semanas após a denervação bilateral dos CCs com a reposição de estradiol por 10 dias consecutivos e observamos que, após oito semanas de DH (60% rica em lipídeos), as fêmeas DH OVX-SHAM (isto é, grupo de ratas ovariectomizadas, alimentadas com DH e que tiveram intacto o NSC) apresentaram aumentos no peso corporal e nos depósitos de tecidos adiposos branco (retroperitoneal, mesentérico e ovariano), glicemia em jejum elevada, menor sensibilidade à insulina e intolerância à glicose. Semelhante ao tratamento com E2, a denervação do NSC reduziu o depósito de tecido adiposo branco total e os níveis de glicemia em jejum e melhorou a sensibilidade à insulina no grupo DH OVX-DEN, embora o peso corporal e a tolerância à glicose não tenham sido alterados após a cirurgia. Inesperadamente, a denervação do NSC piorou a tolerância à glicose em ratas OVX alimentadas com dieta controle (OVX DC-DEN). Em conjunto, os resultados desta tese concluem que a reposição de estradiol melhora o dismetabolismo corporal e abolem os efeitos deletérios sobre a pressão arterial e a PIC decorrentes da menopausa associada ao consumo de dieta hiperlipídica. Esses efeitos deletérios estão associados, em parte, à sinalização angiotensinérgica via receptor AT1 de ANG II, dado que o bloqueio agudo desses receptores melhora a função cardiovascular e intracraniana sem alterar, necessariamente, os valores absolutos da PIC. Conclui-se, também, que os corpúsculos carotídeos se apresentam como uma abordagem terapêutica alternativa no controle do dismetabolismo associado à obesidade em ratas menopáusicas e, assim como o estradiol, esses órgãos são peças-chaves fundamentais na manutenção do metabolismo energético durante a menopausa e a obesidade induzida por dieta hiperlipídica.