Navegando por Palavras-chave "Linguagem infantil"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da narrativa oral de pré-escolares antes e após estimulação de linguagem(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2012-01-01) Verzolla, Beatriz Lopes Porto; Isotani, Selma Mie [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To verify the oral narrative abilities in preschoolers, before and after language stimulation. METHODS: Participants were 58 preschoolers. The study was developed in three stages: 1. Pre-stimulation stage (Moment 1) - preschoolers produced the first autonomous narrative based on a sequence of pictures, and the second under adult scaffolding; 2. Stimulation stage - it was conducted a weekly reading of children's stories in group, for ten weeks; 3. Post-stimulation stage (Moment 2): the same procedure of the first stage was repeated. The results analysis considered: the occurrence of central and secondary events; the accountable/explicable conduct, classified according to physical causes, moral/social rules and internal state; the attribution and rectification of false beliefs, analyzed by the internal state's accountable/explicable conduct. RESULTS: There was an increase in the occurrence of central events in Moment 2 as well as after the adult scaffolding, with decrease of secondary events comparing both moments and after the scaffolding. Regarding the accountable/explicable conduct, no differences were found between physical, social/moral rules, and internal state conducts. The internal state accountable/explicable conduct was predominantly found in all the autonomous narratives. CONCLUSION: Both the reading of children's stories and the adult scaffolding contribute to the increase in the occurrence of events in autonomous narratives. There is no variation on the type of accountable/explicable conduct in the narratives. The internal state accountable/explicable conduct is predominantly used by preschoolers.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A associação entre a suspeita inicial de perda auditiva e a ausência de comunicação verbal em crianças com transtornos do espectro autístico(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2009-01-01) Sousa, Elaine Colombo [UNIFESP]; Lima, Fernanda Thieme [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Azevedo, Marisa Frasson de [UNIFESP]; Chiari, Brasilia Maria [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To determine the association between the initial suspicion of hearing loss and the absence of verbal communication in children with diagnosis of autistic spectrum disorders. METHODS: A retrospective study was carried out analyzing 54 anamneses of individuals with diagnosis of autistic spectrum disorders. From each case history, it was obtained the records of the initial suspicion of hearing loss, mentioned by family members. The degree of association between the initial suspicion of hearing loss and the type of communicative performance (verbal and non-verbal) was verified. After that, hearing assessments were tracked down to confirm the pertinence of the hearing complaint mentioned. The data were statistically analysed using Chi-Square Test and Fisher's Exact Test. A significance level of 0.05 was adopted. RESULTS: It was verified that 62.96% of the parents of children with autism (both verbal and non-verbal) exhibited an initial suspicion of hearing loss as the first etiology. The hearing assessment demonstrated that only 11.11% of the individuals with non-verbal communication and none of those with verbal communication actually had some type of hearing impairment. CONCLUSIONS: The number of children with initial suspicion of hearing loss was significant, regardless whether these individuals had verbal or non-verbal communication. However, in the association analysis between communicative performance and suspicion of hearing impairments, the results were significantly greater for non-verbal children. This fact leads to a reflection on the importance of sensitization of the professionals who act in childcare clinic regarding the search for a differential diagnosis between hearing impairment and autistic spectrum disorders.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Atribuição de falsas crenças no desenvolvimento de linguagem de crianças com síndrome de Down(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2010-01-01) Silva, Tatiana Pires Da [UNIFESP]; Silva, Amanda Fernandes Da; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Federal de SergipePURPOSE: To evaluate the attribution of false belief in individuals with Down syndrome. METHODS: Eleven children of both genders with Down syndrome and ages between four and eight years composed the Down Group (DG). All subjects used verbal communication, had mild to severe mental retardation, and were attended at the same institution. In addition, 85 children within normal development with ages between four and six years were recruited at an elementary school, constituting the Control Group (CG). The Peabody Picture Vocabulary Test (PPVT) was used to compare the level of verbal comprehension of the groups, and the adaptation of the smarties test was used to assess the attribution of false belief. RESULTS: The analysis of the PPVT showed a statistically significant difference between the groups, with the DG presenting scores below the third standard deviation, and the CG, below the first standard deviation. Regarding the false belief analysis, the CG presented increasing scores in all questions as the age group increased. The same was not observed for the DG, whose subjects with best results were those that attended speech-language therapy for a longer time at the institution. No correlation was found between receptive vocabulary level and the ability of false belief. CONCLUSION: The CG showed a better performance in all questions of the false belief test, when compared to the DG. Thus, it was possible to evaluate false belief in children with Down syndrome.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do vocabulário receptivo de crianças pré-escolares(Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2010-06-01) Araújo, Maria Vanderléia Matos [UNIFESP]; Marteleto, Márcia Regina Fumagalli [UNIFESP]; Schoen-Ferreira, Teresa Helena [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Nove de Julho Departamento de SaúdeReceptive language is the individual's capacity to understand what he hears or reads. Objective: to evaluate the performance of kindergarten children in terms of their receptive vocabulary. 159 students from a public school participated in the study and responded to the Peabody Test that evaluates the lexical development in the receptive domain. Procedure: after obtaining authorization from the school principal's office and parents, the children were evaluated individually. Results: 61% of the children showed a lower performance than expected for their age. The 1st grade students demonstrated better results than those in the 3rd grade. The child's gender and the mothers' level of education did not interfere in the test performance. Conclusion: as early as kindergarten, it is already important to work on vocabulary, in order to develop the children's potential for communication.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização de respostas de pais com queixas quanto ao desenvolvimento de crianças: Language Use Inventory(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Campião, Alice Silvestre [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Osborn, Ellen [UNIFESP]; Brocchi, Beatriz Servilha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/4984267346604717; http://lattes.cnpq.br/6129129228418285; http://lattes.cnpq.br/6995512815765070Introdução: A linguagem é uma das mais complexas habilidades humanas. O seu desenvolvimento pode ser estudado em diferentes aspectos de organização e sequência de comportamentos de recepção e expressão. A pragmática da linguagem refere-se a habilidades, com grande papel neste desenvolvimento, voltadas à comunicação em sua função social por meio de comportamentos gestuais, vocais e verbais. Desvios no desenvolvimento de habilidades pragmáticas podem alertar possíveis alterações futuras de outros aspectos de linguagem e de habilidades de inserção social. Um dos recursos para avaliar aspectos pragmáticos da linguagem é o Language Use Inventory, um questionário para pais de crianças entre 18 e 47 meses. Objetivos: Verificar as características das respostas fornecidas pelos pais, nas diferentes áreas do Language Use Inventory (LUI/PB), em crianças com relato de suspeita, ou com diagnóstico de alteração no desenvolvimento. Método: realiza-se, então, uma pesquisa de corte transversal e descritivo. Os participantes foram selecionados a partir de um banco de dados de crianças que participaram da 1ª etapa do estudo de adaptação e validação do questionário Language Use Inventory para o Português Brasileiro no período de junho de 2020 a abril de 2021, num total de 75 registros, com amostra final de 52 indivíduos, entre 18 e 47 meses (29 meninos e 23 meninas). Considerou-se todas as 182 questões do LUIPB e constituiu-se dois grupos - com queixa (GQ) e sem queixa (GS) - a partir de respostas às questões relativas à saúde da criança. Analisou-se comparativamente as pontuações de cada parte e no total do LUI, relativamente às variáveis sexo e idade. Para os comparativos entre grupos e intra grupo masculino de Queixa (sem Queixa x Com Queixa) quanto às variáveis de interesse, foram aplicados teste não paramétrico de Mann-Whitney. Resultado: Houve diferença estatística entre os grupos com e sem queixa na parte 1, 2 e no total. Por características de distribuição da amostra não foi possível análise estatística entre GQ e GS com as variáveis de sexo e idade. Conclusão: Crianças cujos pais tinham queixas quanto ao seu desenvolvimento obtiveram escores estatisticamente mais baixo do que aquelas crianças sem queixa nos aspectos de palavras e frases e total do LUI. Houve diferenças nas médias do uso de gestos conforme a faixa etária, porém sem significância estatística. Os resultados sugerem a importância da continuidade de pesquisas com o LUI para o acompanhamento de crianças com queixa de desenvolvimento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A comunicação social nos transtornos do espectro autista: estudo piloto com SCERTSTM model(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-02-23) Armonia, Aline Citino [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/2361970804233084; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: o objetivo principal deste estudo foi caracterizar a Comunicação Social, a Regulação Emocional e o Suporte Transacional de crianças com Transtornos do Espectro Autista em avaliação clínica fonoaudiológica. Como objetivos específicos, a tradução e adaptação da avaliação do SCERTSTM Model e a verificação dessas habilidades em crianças com Transtornos do Espectro Autista. Método: Tratase de um estudo transversal descritivo, organizado em Estudo 1 e Estudo 2 complementares e sucessivos. O Estudo 1 realizou a tradução adaptada da avaliação do SCERTSTM Model, com aplicação em 30 crianças em desenvolvimento típico, na faixa etária entre 1 ano e 4 meses e 4 anos e 11 meses, após a realização de treinamento específico indicado pelos autores. O Estudo 2 caracterizou a Comunicação Social, a Regulação Emocional e a necessidade de Suporte Transacional pelo SCERTSTM Model em avaliação na clínica fonoaudiológica de um grupo de 40 crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista na faixa etária entre 2 anos e 2 meses e 10 anos e 2 meses. Todas as crianças em desenvolvimento típico realizaram avaliação de quociente intelectual estimado e avaliação fonoaudiológica em ambiente escolar. As crianças com diagnóstico de Transtornos do Espectro Autista realizaram anamnese multidisciplinar, avaliação de quociente intelectual completa e avalição fonoaudiológica em ambiente clínico. A avalição fonoaudiológica contemplou a caracterização de comportamentos nãoadaptativos dos sujeitos com o Inventário de Comportamentos Autísticos – ABC/ICA, avaliação da linguagem receptiva e expressiva com o instrumento Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem e a avaliação dos domínios de Comunicação Social, Regulação Emocional e Suporte Transacional pela tradução do SCERTSTM Model em diferentes situações (livre, semidirigidas com familiar e com fonoaudióloga e em grupo). Os dados obtidos pelas avaliações passaram por análise estatística. Resultados: a versão traduzida do SCERTSTM Model foi capaz de distinguir os níveis de desenvolvimento da comunicação (Parceiro Social, de Linguagem e de Conversação) das crianças em desenvolvimento típico. A faixa etária das crianças típicas permitiu a observação de todos estágios de desenvolvimento da comunicação, com predominância do mais elaborado, o Parceiro de Conversação. Nas crianças típicas a idade e a escolaridade foram variáveis com correlação positiva no nível de desenvolvimento da comunicação. As crianças com Transtornos do Espectro Autista, foram predominantemente classificadas como Parceiro Social, nível menos elaborado de desenvolvimento da comunicação. Nas crianças com Transtornos do Espectro Autista a idade e a linguagem global influenciaram no nível de desenvolvimento da comunicação. Nas classificadas como Parceiro Social a presença de comportamentos não adaptativos diminuiu as pontuações de Regulação Emocional e o desenvolvimento adaptativo aumentou os Suporte Transacionais. No grupo de crianças Parceiro Social e Parceiro de Conversação, o quociente intelectual aumentou a Comunicação Social. Conclusões: a tradução adaptada da avaliação do SCERTSTM Model se mostrou equivalente à proposição do original e diferenciou as crianças, tanto em desenvolvimento típico como com Transtornos do Espectro Autista, quanto ao desenvolvimento da comunicação. Nas crianças com Transtornos do Espectro Autista a idade e a linguagem global influenciaram no desenvolvimento da comunicação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A correlação entre o perfil comunicativo e as inabilidades de adaptação de sujeitos com transtornos globais do desenvolvimento(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Armonia, Aline Citino [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/2361970804233084; http://lattes.cnpq.br/2361970804233084Objetivos: o objetivo principal deste estudo foi caracterizar a Comunicação Social, a Regulação Emocional e o Suporte Transacional de crianças com Transtornos do Espectro Autista em avaliação clínica fonoaudiológica. Como objetivos específicos, a tradução e adaptação da avaliação do SCERTSTM Model e a verificação dessas habilidades em crianças com Transtornos do Espectro Autista. Método: Tratase de um estudo transversal descritivo, organizado em Estudo 1 e Estudo 2 complementares e sucessivos. O Estudo 1 realizou a tradução adaptada da avaliação do SCERTSTM Model, com aplicação em 30 crianças em desenvolvimento típico, na faixa etária entre 1 ano e 4 meses e 4 anos e 11 meses, após a realização de treinamento específico indicado pelos autores. O Estudo 2 caracterizou a Comunicação Social, a Regulação Emocional e a necessidade de Suporte Transacional pelo SCERTSTM Model em avaliação na clínica fonoaudiológica de um grupo de 40 crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista na faixa etária entre 2 anos e 2 meses e 10 anos e 2 meses. Todas as crianças em desenvolvimento típico realizaram avaliação de quociente intelectual estimado e avaliação fonoaudiológica em ambiente escolar. As crianças com diagnóstico de Transtornos do Espectro Autista realizaram anamnese multidisciplinar, avaliação de quociente intelectual completa e avalição fonoaudiológica em ambiente clínico. A avalição fonoaudiológica contemplou a caracterização de comportamentos nãoadaptativos dos sujeitos com o Inventário de Comportamentos Autísticos – ABC/ICA, avaliação da linguagem receptiva e expressiva com o instrumento Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem e a avaliação dos domínios de Comunicação Social, Regulação Emocional e Suporte Transacional pela tradução do SCERTSTM Model em diferentes situações (livre, semidirigidas com familiar e com fonoaudióloga e em grupo). Os dados obtidos pelas avaliações passaram por análise estatística. Resultados: a versão traduzida do SCERTSTM Model foi capaz de distinguir os níveis de desenvolvimento da comunicação (Parceiro Social, de Linguagem e de Conversação) das crianças em desenvolvimento típico. A faixa etária das crianças típicas permitiu a observação de todos estágios de desenvolvimento da comunicação, com predominância do mais elaborado, o Parceiro de Conversação. Nas crianças típicas a idade e a escolaridade foram variáveis com correlação positiva no nível de desenvolvimento da comunicação. As crianças com Transtornos do Espectro Autista, foram predominantemente classificadas como Parceiro Social, nível menos elaborado de desenvolvimento da comunicação. Nas crianças com Transtornos do Espectro Autista a idade e a linguagem global influenciaram no nível de desenvolvimento da comunicação. Nas classificadas como Parceiro Social a presença de comportamentos não adaptativos diminuiu as pontuações de Regulação Emocional e o desenvolvimento adaptativo aumentou os Suporte Transacionais. No grupo de crianças Parceiro Social e Parceiro de Conversação, o quociente intelectual aumentou a Comunicação Social. Conclusões: a tradução adaptada da avaliação do SCERTSTM Model se mostrou equivalente à proposição do original e diferenciou as crianças, tanto em desenvolvimento típico como com Transtornos do Espectro Autista, quanto ao desenvolvimento da comunicação. Nas crianças com Transtornos do Espectro Autista a idade e a linguagem global influenciaram no desenvolvimento da comunicação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Criando recursos para professores da educação infantil: proposta de classificação da complexidade linguística de livros e categorização de técnicas de ensino de vocabulário(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-31) Sousa, Helena [UNIFESP]; Puglisi, Marina Leite [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8567228391940194; http://lattes.cnpq.br/3938928953714841Introdução: O Programa de Promoção da Linguagem Infantil (PROLIN) é um programa de intervenção de linguagem voltado para professores no contexto escolar. Ele tem como foco desenvolver habilidades de linguagem oral das crianças por meio de atividades de leitura compartilhada de livros, ampliação do vocabulário, compreensão e reconto de histórias, memória auditiva e consciência fonológica. Para tal, não somente é importante a escolha adequada dos livros e materiais a serem utilizados, mas também da forma mais efetiva de ensinar estas habilidades para as crianças. Objetivo: Desenvolver recursos que permitam ao professor: 1) explorar métodos para classificar livros infantis de acordo com diferentes níveis de complexidade linguística; 2) organizar técnicas de ensino de linguagem de acordo com seu uso ou aplicabilidade em contexto de sala de aula. Método: Para o ranqueamento dos livros (Estudo 1), foram utilizados dois métodos de classificação linguística: um não automatizado e outro automatizado. A classificação não automatizada foi realizada subjetivamente por cinco especialistas seguindo os seguintes critérios: complexidade lexical, complexidade gramatical, extensão e estilo literário. Já a classificação automatizada foi realizada pelo NILC-Metrix, uma ferramenta computacional com 200 parâmetros disponíveis, dos quais foram selecionados: complexidade lexical, complexidade gramatical, extensão e coesão entre sentenças. Para a organização das técnicas de ensino de linguagem (Estudo 2), foram feitas discussões em grupos focais para levantamento da literatura científica e categorização com base na prática clínica fonoaudiológica e seu potencial uso no contexto educacional. Resultados: No Estudo 1, foi possível observar que houve coerência entre as juízas quanto aos critérios linguísticos usados na análise da classificação não automatizada, gerando assim um ranking final, utilizado na aplicação do PROLIN. No entanto, não houve correlação entre os critérios da análise não automatizada e as métricas automatizadas do NILC-Metrix. No Estudo 2, não somente foram compiladas as técnicas de ensino, como também organizadas de acordo com o estágio de aprendizado da criança (conceituação, correção e consolidação) e com a natureza do processo de aprendizagem (implícita ou explícita). Conclusão: Diferentes especialistas em linguagem analisaram a complexidade linguística de livros infantis de forma consensual, porém discrepante da análise das métricas automatizadas. Estudos futuros precisam explorar com mais qualidade quais dimensões do conteúdo linguístico são melhor captadas pelas análises computacionais e se há outros métodos mais adequados para classificar o conteúdo linguístico e literário de livros infantis. Quanto ao Estudo 2, conseguimos compilar e organizar as técnicas de ensino de linguagem, além de elaborar diferentes recursos para apresentá-las e exemplificar seu uso, facilitando sua aplicabilidade no contexto escolar.
- ItemSomente MetadadadosDesenvolvimento da linguagem de crianças nascidas pré-termo com peso abaixo de 2000g na primeira infância(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Isotani, Selma Mie [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]Objetivo: Analisar 0 desenvolvimento da Linguagem, nos aspectos de emissão e recepção, de crianças nascidas pré-termo e de baixo peso nos três primeiros anos de vida, acompanhadas desde 0 nascimento. Método: A amostra foi constituída por dois grupos com idades entre 5 e 36 meses: 1) Alto Risco biológico (AR) para alteração do desenvolvimento da Linguagem, composto por 84 protocolos de crianças de ambos os sexos, nascidas pré-termo e de peso inferior a 2000 gramas, atendidas no Programa de Acompanhamento Multidisciplinar de Prematuros na Casa do Prematuro - UNIFESP. 2) Baixo Risco biológico (BR), composto par 57 crianças de pré-escola, sem queixas quanto ao desenvolvimento, nascidas a termo. 0 instrumento utilizado para avaliação da Linguagem foi 0 PLS-3 - Preschool Language Scale 3. A análise dos resultados foi realizada em duas etapas. Na primeira, foram considerados os resultados obtidos na comparação entre os grupos AR e BR, referentes ao desempenho e a realização dos comportamentos do PLS-3 esperados para a faixa etária estudada; e na segunda, 0 desempenho do grupo AR, em relação as condições de nascimento e circunstanciais. Resultados: 0 grupo BR obteve escore padrão estatisticamente maior do que 0 grupo AR. Houve correlação positiva entre pontuação bruta obtida pelos grupos e idade cronológica e corrigida. Quando comparados os grupos par faixa etária, houve diferença estatisticamente significante com melhor desempenho pelo grupo BR, considerando-se o escore bruto na faixa etaria de 24 a 36 meses, e considerando-se 0 escore padrão na primeira (4 a 12 meses) e terceira (24 a 36 meses) faixas etárias, tanto na recepção quanta na expressão da linguagem e consequentemente no teste total. Ao se considerar a correção da idade, houve diferença de desempenhos na pontuação bruta, na expressão da linguagem na primeira faixa etária, com melhor desempenho do grupo AR, e na terceira faixa etária, com melhor desempenho do grupo BR. Ao se considerar 0 desempenho em cada um dos comportamentos do PLS-3, foi observada diferença na freqüência daqueles relacionados as áreas de estrutura e habilidades de integração de pensamento, na recepção e das áreas de precursores da linguagem, semântica e estrutura, na expressão da linguagem na terceira faixa etária, mesmo com a correção da idade do grupo AR, sendo melhor 0 desempenho do grupo BR. Houve associação positiva entre desempenho em escore padrão do grupo AR e 0 resultado da avaliação do desenvolvimento pelo Denver II, tanto em recepção como em expressão e no teste total do PLS-3. As variáveis de maior relevância no desempenho de linguagem foram, escolaridade materna, nível s6cio econômico e resultado da avaliação de desenvolvimento pelo Denver II. Conclusões: 0 desenvolvimento de linguagem de crianças nascidas pré-termo com peso inferior a 2000g, acompanhadas em Programa Multidisciplinar, difere do de crianças nascidas a termo principalmente no terceiro ano de vida, considerando-se a idade cronológica. A diferença entre os grupos mantém-se somente no nível de expressão, no terceiro ano de vida, ao se considerar a idade corrigida..
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do treinamento auditivo em habilidades fonológicas de crianças com transtorno do desenvolvimento da fala e da linguagem(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-02-22) Teixeira, Bruna Sana [UNIFESP]; Puglisi, Marina Leite [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8567228391940194; http://lattes.cnpq.br/0662863317917850; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Aim: To verify the effect of auditory training on phonological and metaphonological skills of children with Speech Sound Disorder (SSD) and Developmental Language Disorder (DLD). Methods: This was a longitudinal and prospective intervention study. Six children participated in the study, three with SSD and three with DLD, aged from 5:9 to 7:9 years. Each child participated in two intervention moments, with 10 sessions of 45 minutes each: one, control, in which the child received Language Therapy only (L Therapy); and another, experimental, in which language therapy was associated with auditory training (AL Therapy). Before and after each intervention moment (L Therapy and AL Therapy), auditory skills, Percentage of Correct Consonants (PCC) and Phonological Awareness (PA) were evaluated (EV). The sequence of procedures adopted for all children was: EV1, L Therapy, EV2, AL Therapy, and EV3. The calculation used to measure if the improvement with AL Therapy was higher than with L Therapy was: Effect = (EV3 – EV2) ( EV2 EV1). Results: Half of the sample (two with SSD and one with DLD) had a real positive Effect in the PCC, that is, they improved more with AL Therapy compared to L Therapy. Also half of the subjects (two with SSD and one with DLD) had a real positive Effect in PA. Although there was a huge variability, the Effect mean showed bigger improvements with AL Therapy compared to L Therapy, both for PCC and PA. Conclusion: Despite the short length of the program and variability of response, half of the children improved more in phonological and metaphonological skills when the language therapy was combined with the auditory training. Furthermore, selective attention seems to have been more related to PCC, while temporal processing seems to have been more related to PA. In fact, for some children, there seems to be a more pronounced improvement in phonology and phonological awareness when auditory processing training is included in language therapy, even for a short period of training. Children with speech and language disorders are heterogeneous and each case should be analyzed individually.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Examinando o desenho como recurso para ampliação do repertório verbal de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-01) Flausino, Bianca Ferreira [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/2885367231356588Introdução: O objetivo desta pesquisa foi examinar o uso do desenho como recurso terapêutico para ampliação do repertório verbal de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Métodos: A amostra foi composta por 12 crianças com diagnóstico multidisciplinar de Transtorno do Espectro do Autismo, segundo os critérios diagnósticos do DSM 5, na faixa etária entre 3 a 7 anos, de ambos os gêneros e em atendimento fonoaudiológico no Núcleo de Investigação Fonoaudiológica de Linguagem da Criança e do Adolescente no Transtorno do Espectro do Autismo – NIFLINC-TEA do Departamento de Fonoaudiologia da UNIFESP. Como critérios de inclusão na amostra consideramos o diagnóstico multidisciplinar de TEA, a faixa etária e a produção verbal mínima de palavras isoladas. E como critério de exclusão: a presença de alterações físicas, motoras, auditivas, visuais e/ou, síndromes reconhecidas e emissão apenas de vocalizações e/ou balbucio. Foram registradas, por meio de gravação em áudio, dois recortes de sessões de terapia fonoaudiológica de cada criança. Esses recortes foram realizados sempre ao final da sessão, no momento no qual cada criança era incentivada a narrar para as famílias a atividade lúdica realizada na sessão. No primeiro recorte, a criança fez a narrativa apenas com a tutela da fonoaudióloga, mas sem qualquer apoio pictográfico (desenho). Na sessão subsequente, a criança foi incentivada a narrar a atividade lúdica tendo o registro do desenho, concomitante à tutela da fonoaudióloga. Os registros narrativos foram transcritos e analisados comparativamente. Resultados: Os resultados mostraram que o uso do desenho promoveu um aumento no número total de palavras emitidas pelas crianças. Houve predomínio de emissões com função comunicativa e de frequência de primeiro uso, especialmente durante a segunda sessão. Conclusões: Foi possível verificar que as experiências pictográficas promoveram a ampliação das oportunidades de comunicação e interação social entre a fonoaudióloga, a criança e seus familiares.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Habilidades metalinguísticas de escolares nascidos com baixo peso inseridos no sistema municipal de ensino de Embu das Artes(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-01-02) Pessoa, Rebeca Rodrigues [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Isotani, Selma Mie [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3463954864031440; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/8915734926980779; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Caracterizar habilidades metalinguísticas, expressivas e receptivas, de nascidos com baixo peso, inseridos na rede de ensino municipal de Embu das Artes. Métodos: Estudo retrospectivo, transversal, caso-controle de 378 escolares, de 5 a 9,9 anos, de ambos os sexos, da rede municipal de ensino de Embu(SP). Grupo Pesquisa (GP) de 210 escolares, nascidos com peso inferior a 2500g. Grupo Controle (GC) de 168 escolares, nascidos com peso maior ou igual a 2500g. Por meio do Test of Language Competence, os grupos foram comparados quanto às habilidades de: reconhecer e interpretar verbalmente sentenças que contenham ambiguidade; fazer inferências a partir de uma cadeia de eventos; recriar sentenças em determinado contexto; e compreender linguagem figurada em expressões idiomáticas ou metafóricas. Consideraram-se variáveis de interesse: idade e gênero das crianças; idade e escolaridade maternas. Realizaram-se análises estatísticas: descritiva para a caracterização da amostra e pontuação por grupo; t-Student para a comparação entre as pontuações totais de cada habilidade/subteste); Qui-quadrado para comparação por itens de cada subteste; e regressão mútipla para análise das variáveis intervenientes. Resultados: o GP teve menor pontuação em sentenças que continham ambiguidade, quando comparado ao GC. Para recriar sentenças e compreender linguagem figurada, o GP teve pontuação menor do que o GC em itens isolados. Não houve diferenças entre os Grupos quanto à habilidade de fazer inferências. Na análise de regressão múltipla, no GC a idade atual da criança foi fator preditor para todas as habilidades metalinguísticas medidas e o peso ao nascer foi variável preditora na realização de inferências. No GP, a idade da criança foi fator preditor para a interpretação de ambiguidades, atos de fala e compreensão da linguagem figurada e o fator escolaridade da mãe interferiu positivamente nas habilidades de Realização de Inferências, Atos de Fala e Compreensão de Linguagem Figurada. O fator idade gestacional de 28 a 31 semanas interferiu negativamente nas habilidades de Realização de Inferências. Conclusões: O GP teve menor pontuação do que o GC para habilidades de Ambiguidades no total e em item específico. Para Atos de Fala, o GP foi pior que o GC no número de palavras-alvo, específicas. Para Compreensão da Linguagem Figurada, o GP respondeu errado à determinada expressão idiomática. O fator idade atual da criança interferiu positivamente no GC, para todas as habilidades, e no GP, para interpretação de Ambiguidades. O fator escolaridade da mãe interferiu positivamente no GP para as habilidades de Realização de Inferências, Atos de Fala e Compreensão de Linguagem Figurada. O fator idade gestacional de 28 a 31 semanas interferiu negativamente nas habilidades de Realização de Inferências.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigando os distúrbios de aquisição de linguagem a partir das queixas(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011-01-01) Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; Oshiro, Lívia Tamie [UNIFESP]; Kawano, Cinthya Eiko [UNIFESP]; Okumura, Marie [UNIFESP]; Ghiringhelli, Rosângela [UNIFESP]; Minaguchi, Talitha [UNIFESP]; Rosa, Luana Araújo [UNIFESP]; Sanchez, Marina [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To investigate complaints commonly reported by parents of children with language disorders. In addition, we have analyzed the conditions of verbal production and comprehension of these children. METHODS: The sample comprised 55 children of both genders with ages between 2 and 12 years old. The complaints reported by their families at the beginning of therapeutic intervention were analyzed and subdivided, considering deficits on verbal production, verbal comprehension and both (mixed comprehension and production deficits). Subsequently, we analyzed the performance of these children in verbal comprehension and production tests, in phonological, semantic, grammatical and pragmatic levels. RESULTS: By analyzing the performance of children whose families complained about verbal production (82.6%), it was found that 55.2% of them also presented verbal comprehension deficits. Verbal production deficits occurred at phonological (97.3%), semantic (76.3%), grammatical (78.9%) and pragmatic (5.2%) levels. CONCLUSION: Although complaints regarding verbal production deficits are more common, verbal comprehension deficits are also evident in children with language disorders. These findings evidence the importance of careful evaluation based on the complaints presented by the families.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Potencial evocado auditivo cortical com estímulo simples e complexo, avaliação motora e maturidade simbólica em usuários de implante coclear(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017) Silva, Paula Botelho Da [UNIFESP]; Gil, Daniela [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6363626867862971; http://lattes.cnpq.br/3964649233477694; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: From the moment of conception, our organism presents a biological, organizational logic, a maturative and evolutionary calendar, also suffering from the stimulation and interaction with the environment. For the proper development of language, it is important and essential that the child develops his / her symbolic function abilities to reach the most complex levels of language. Auditory evoked potentials have been extensively studied in order to analyze the behavior of the auditory pathways before stimulation by the Cochlear Implant. Objective: To longitudinally characterize cortical auditory evoked potentials, the development of symbolic play and motor development in hearing impaired children with cochlear implants compared to their hearing peers. METHODS: Ten children of both genders, aged between two and eight years, six hearing impaired children and four audiologically normal children participated in this study. The hearing impaired children were cochlear implants users. All subjects underwent Motor Development Scale, symbolic maturity, and cortical auditory evoked potential assessments and were assessed at two times, assessment and reevaluation with a minimum of four months between evaluations. The results were analyzed statistically and compared the two evaluations in each group and between groups. Results and conclusions: There were no statistically significant differences for latency and amplitude of the different elicitor stimuli of cortical auditory evoked potential between evaluation and reevaluation for both groups. In the evaluation, the group of the hearing impaired presented greater amplitudes and latency for the eliciting stimuli of the cortical auditory evoked potential. Already in the reevaluation, the groups did not present statistical differences. The group of the hearing impaired presented a greater amplitude and latency of the cortical auditory evoked potential with speech stimulus. For the group of listeners, there was no statistical difference between the different eliciting stimuli. There was no statistical difference between evaluation and reevaluation of the symbolic maturity between groups and in each group. The group of the hearing impaired presented an improvement of the motor patterns in the reevaluation. The group of listeners presented better results in the motor evaluation when compared with the hearing impaired. The group of the hearing impaired had negative correlation in the evaluation between symbolic maturity and the latencies of cortical auditory evoked potentials. In the reevaluation there was a positive correlation between chronological age and motor age, chronological age and time of use of CI, chronological age and imitation symbolic maturity. The group of listeners did not present significant results for any variable, both in the evaluation and in the reevaluation.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sensibilidade e especificidade do questionário “Language Use Inventory para o português brasileiro” (LUI-PB) no transtorno do espectro autista(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-18) Salvato , Carolina de Campos [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/2465568273406624OBJETIVO: Analisar o questionário “Language Use Inventory” - LUI PB pelas respostas de pais de crianças com TEA em comparação às de crianças sem queixa de desenvolvimento e em possíveis associações com instrumento padronizado para diagnóstico desta condição clínica. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal prospectivo, comparativo de grupos, sendo Grupo Controle (GC) de 248 crianças típicas e Grupo TEA (GTEA) de 38 crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para caracterização da amostra de ambos os grupos, foram analisados dados de gênero, idade e escolaridade materna. Para explorar o LUI-PB, aplicou-se às famílias o próprio questionário, comparando os resultados entre os grupos GC e GTEA. Posteriormente, no GTEA, associou-se o LUI-PB e a avaliação clínica pelo instrumento PROTEA-R, sendo este o instrumento escolhido como referencial para tal grupo. RESULTADOS: Houve diferença estatística entre os grupos para o LUI-PB, quanto ao uso de palavras e frases (Parte 2, Parte 3 e Total), apresentando menor pontuação no desenvolvimento de aspectos pragmáticos no GTEA. Além disso, foi possível verificar que o LUI-PB apresentou validade discriminante, com sensibilidade e especificidade, entre o conjunto de crianças do grupo GC e do GTEA quanto ao uso de palavras e frases (Parte 2, Parte 3 e Total). O mesmo não ocorreu quanto ao uso de gestos (Parte 1). Na análise de respostas ao LUI PB do GTEA e habilidades medidas pelo PROTEA-R, identificou-se associação estatística entre o uso de palavras e frases e as áreas de comportamentos sociocomunicativos, qualidade da brincadeira e entre LUI-PB no uso de gestos e o PROTEA-R nos movimentos repetitivos e estereotipados. CONCLUSÃO: O questionário LUI-PB evidenciou validade discriminante, com sensibilidade e especificidade, na pontuação total e nas partes relativas ao uso funcional de palavras e frases, em crianças de 18 a 47 meses com TEA quando comparadas a um conjunto de crianças em desenvolvimento típico. Não mostrou tal validade quanto ao uso de gestos na população estudada. Além disso, o questionário LUI-PB associou-se às habilidades mensuradas pelo PROTEA-R quanto às subescalas de comportamentos sociocomunicativos, qualidade da brincadeira e movimentos repetitivos e estereotipados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sensibilidade fonológica para rima e aliteração em pré-escolares com transtorno fonológico(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011-01-01) Costa, Ranilde Cristiane Cavalcante [UNIFESP]; Souza, Thaís Nobre Uchôa [UNIFESP]; Ávila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas Faculdade de Fonoaudiologia de AlagoasPURPOSE: To characterize the performance of a group of preschool children with phonological disorder in metaphonological tasks of identification and production of rhyme and alliteration. METHODS: Participants were 56 preschool children of both genders, with ages between 4 years and 0 months and 6 years and 11 months, distributed into: Research Group, comprising 28 preschoolers with phonological disorder, and Comparison Group, comprising 28 preschool children with normal speech and no complaints related to oral communication. The following testes were applied: Child Language Test ABFW - Phonology, tasks of identification and product ion of rhymes and alliteration of the Phonological Awareness Test: Instrument of Sequential Assessment - CONFIAS. Data were statistically analyzed. RESULTS: Preschoolers with phonological disorder had worse overall phonological sensitivity performance. In both groups, children had better scores with the segment of alliteration, and there was no difference in performance between the tasks of identification and production. With rhyme segments, preschoolers showed better performance in the identification task, while with alliteration segments they showed better performance in the production task. Rhyme production was the most difficult task, and alliteration production was the easiest. CONCLUSION: Preschoolers with phonological disorder showed worse performance in phonological sensitivity than children with normal speech. However, both groups showed better performance with the alliteration segment, and showed no differences between identification and production tasks.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Use of nouns and verbs in the oral narrative of individuals with hearing impairment and normal hearing between 5 and 11 years of age(Associação Paulista de Medicina - APM, 2013-01-01) Amemiya, Erica Endo; Goulart, Barbara Niegia Garcia; Chiari, Brasilia Maria [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Federal do Rio Grande do Sul Social Psychology DepartmentCONTEXT AND OBJECTIVE:Nouns and verbs indicate actions in oral communication. However, hearing impairment can compromise the acquisition of oral language to such an extent that appropriate use of these can be challenging. The objective of this study was to compare the use of nouns and verbs in the oral narrative of hearing-impaired and hearing children.DESIGN AND SETTING:Analytical cross-sectional study at the Department of Speech-Language and Hearing Sciences, Universidade Federal de São Paulo.METHODS:Twenty-one children with moderate to profound bilateral neurosensory hearing impairment and twenty-one with normal hearing (controls) were matched according to sex, school year and school type. A board showing pictures was presented to each child, to elicit a narrative and measure their performance in producing nouns and verbs.RESULTS:Twenty-two (52.4%) of the subjects were males. The mean age was 8 years (standard deviation, SD = 1.5). Comparing averages between the groups of boys and girls, we did not find any significant difference in their use of nouns, but among verbs, there was a significant difference regarding use of the imperative (P = 0.041): more frequent among boys (mean = 2.91). There was no significant difference in the use of nouns and verbs between deaf children and hearers, in relation to school type. Regarding use of the indicative, there was a nearly significant trend (P = 0.058).CONCLUSION:Among oralized hearing-impaired children who underwent speech therapy, their performance regarding verbs and noun use was similar to that of their hearing counterparts.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Uso e conhecimento ortográfico no transtorno específico da leitura(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008-01-01) Dias, Rosana Siqueira [UNIFESP]; Ávila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To investigate how children with dyslexia use the phonographemic correspondence rule in their writing regardless of context and how they identify and analyze their writing mistakes according to the variables: frequency of occurrence of the linguistic item and school grade. METHODS: The writing errors observed on a task of dictation of high- and low-frequency words and pseudowords were analyzes and compared. Fifty-six students from 1st to 4th grades of private elementary schools were evaluated: 28 with dyslexia (research group), and 28 without writing complaints or deficits (comparison group), paired by age, gender and grade. The reasons for right and wrong answers were taped and compared. RESULTS: The statistic analysis showed that students with dyslexia performed worse than the comparison group. Moreover, there was a decrease in the number of errors with the progression of schooling, especially in high frequency words. Students with dyslexia showed more difficulty to analyze the linguistic items and recognize their correct writing. CONCLUSION: Children with dyslexia had more difficulties in writing and analyzing linguistic items of transparent orthography. The effect of lexical frequency facilitated error identification. The occurrence of errors decreased with schooling progression and varied according to linguistic item.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Vocabulário expressivo em crianças com TEA: análise em dois momentos(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Camargo, Aline Andrade [Unifesp]; Perissinoto, Jacy [Unifesp]; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/5674998651381606O vocabulário expressivo da criança corresponde ao léxico que pode ser utilizado por ela e, a partir do momento que a criança começa a falar, já é possível medir a extensão, ritmo de desenvolvimento e características de seu vocabulário. Pressupõe-se que, os indivíduos com TEA apresentam ritmo próprio de surgimento e variedade de vocabulário. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a variedade de campos semânticos no vocabulário expressivo de crianças com idade entre 18 e 30 meses, em risco para TEA. Método: Este trabalho é parte de pesquisa realizada nos Departamentos de Fonoaudiologia e de Psiquiatria, ambos da Unifesp, CEP: n:1120/2019. Foram selecionadas para o estudo 7 crianças (1 menina e 6 meninos), cujo critério de inclusão foi a idade e a pontuação na escala Modified Checklist for Autism in Toddlers - M-CHAT (Diana Robins,1999), tradução (Losapio, Pondé, 2007). Adotou-se o Autism Behavior Checklist – ABC (Almond,PJ, 1993/Tradução Pedromonico, MRM, Marteletto,MRF, 2001) e a Lista de Avaliação de Vocabulário Expressivo – LAVE (Rescorla, 1989), tradução (Capovilla, 1997), ambos aplicados em entrevista individual presencial com intervalo de 4 meses. Em análise descritiva dos casos considerou-se as variáveis idade, sexo, pontuação no ABC e resposta dos pais à LAVE. Resultados: Na primeira avaliação, os campos semânticos mais assinalados foram “PESSOAS” e “OUTROS”, nos quais 4 das 7 crianças assinalaram ao menos uma palavra. Os campos “COMIDAS”; “ANIMAIS”; “PARTES DO CORPO”; e “AÇÕES” foram assinalados apenas por uma criança. Os demais campos semânticos não foram assinalados por nenhum dos indivíduos na primeira avaliação. Na segunda avaliação, o campo semântico mais assinalado foi “PESSOAS”, no qual 5 das 7 crianças assinalaram ao menos uma palavra. O campo semântico menos assinalado foi “LUGARES”, com nenhuma palavra assinalada por nenhum indivíduo da amostra. Conclusão: No campo semântico “PESSOAS” se registrou o maior vocabulário para os casos deste estudo. A variabilidade do vocabulário expressivo ampliou-se, em crianças mais velhas e de menor inabilidade adaptativa.