Navegando por Palavras-chave "Isolamento social"
Agora exibindo 1 - 12 de 12
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da efetividade de mensagens enviadas por telefonia móvel na adesão às medidas de proteção individual contra a COVID-19(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-30) Souza Neto, Vinicius Lino [UNIFESP]; Lopes, Juliana de lima [UNIFESP]; Santos, Vinicius Batista [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4234078077590338; http://lattes.cnpq.br/1478157388713375; http://lattes.cnpq.br/3328821756004203Objetivo. Avaliar a efetividade de mensagens enviadas por telefonia móvel na adesão às medidas de proteção individual contra a COVID-19. Método. Trata-se de um estudo multimétodos e multicêntrico dividido em duas etapas. A primeira etapa foi um estudo metodológico com o objetivo de elaborar e avaliar as evidências de validade de conteúdo de mensagens sobre as recomendações de proteção individual contra a COVID-19. As mensagens foram elaboradas com base nas recomendações vigentes em 2020 e um grupo de juízes especialistas avaliou a relevância teórica, clareza, pertinência prática e vocabulário de cada mensagem. As mensagens que atingiram um índice de validade de conteúdo superior a 90% foram consideradas como apresentando evidências adequadas de validade de conteúdo. A segunda etapa foi um estudo quase experimental, do tipo antes e depois, conduzido em quatro universidades brasileiras. A intervenção constituiu no envio, a cada dois dias, das mensagens validadas na etapa anterior. A adesão às recomendações foi avaliada antes da intervenção e semanalmente durante sete semanas, utilizando um instrumento desenvolvido e refinado pelos pesquisadores. Este instrumento é composto por 13 questões e uma escala do tipo Likert de cinco pontos, com escores variando de 13 a 65 pontos, sendo que quanto maior o escore maior é a adesão. A análise estatística foi realizada por meio da análise multivariada de variância. Nesta etapa, também foram investigadas as relações entre a adesão e possíveis fatores intervenientes de natureza sociodemográfica, clínica, comportamental, psicossocial e política. Para isso, foram aplicados os testes estatísticos t de Student, ANOVA, o teste Qui-quadrado e a regressão logística múltipla clássica, utilizando o método Stepwise do tipo Backward Wald. Considerou-se o p<0,05 como significativo. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa e registrado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (RBR-2s94rb). Resultados. Foram desenvolvidas 18 mensagens que apresentaram adequadas evidências de validade de conteúdo após a segunda rodada. Na segunda etapa, foram avaliados 429 indivíduos de diferentes cidades brasileiras, e observou-se uma melhora no escore de adesão ao longo das semanas, com significância estatística nas duas últimas semanas (p<0,001). Ao analisar a relação entre possíveis fatores intervenientes e a adesão às recomendações, em uma amostra de 820 indivíduos, identificaram-se menor adesão entre os homens (p=0,003), indivíduos com menos de 30 anos (p=0,004), aqueles sem filhos (p=0,002), consumidores de bebidas alcoólicas (p=0,007), aqueles que relataram ter reduzido a quantidade de alimentos durante a pandemia (p=0,006), pessoas que já tiveram COVID-19 (p=0,008), indivíduos que sentiam desconforto com o uso da máscara (p=0,003) e aqueles que saíam de casa de três a cinco vezes por semana (p=0,011). Conclusão. As mensagens telefônicas foram desenvolvidas e apresentaram adequadas evidências de validade de conteúdo. O envio das mensagens a cada dois dias durante sete semanas foi efetivo para promover a adesão às práticas de proteção individual contra a COVID-19, especialmente após a sexta semana. Foram identificados oito fatores que influenciaram a adesão, incluindo três fatores sociodemográficos, três comportamentais, um psicossocial e um clínico.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A bancarização brasileira com o isolamento social e avanço das contas digitais(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-22) Julião, Amanda Silva [UNIFESP]; Carrera Junior, José Marcos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7538776919172431Este trabalho tem como objetivo geral analisar a relação do aumento do nível de bancarização no Brasil com o aumento das receitas dos Bancos Digitais e o isolamento social enfrentado pelos brasileiros nos anos de 2020 e 2021. Classificado como pesquisa exploratória e com abordagem quantitativa, foram analisadas duas amostras: a primeira composta pelas informações financeiras de três dos maiores bancos digitais brasileiros, o Nubank que nasceu como uma fintech, o Banco Inter foi considerado o primeiro banco digital do Brasil, e o C6 Bank que alcançou a marca de um milhão de clientes em menos de um ano de funcionamento. A coleta de dados foi efetuada no sistema IF-data, disponibilizada pelo Banco Central do Brasil e no site das próprias instituições. A segunda amostra consiste em um questionário estruturado com nove perguntas que foi aplicado em um grupo de 100 pessoas escolhidas no período compreendido entre 01 de agosto e 10 de agosto de 2022. O objetivo do questionário foi entender se existiu a preferência de uma conta digital à uma conta de um banco tradicional no período de isolamento social no Brasil. Na análise das receitas dos bancos digitais, foi notório o aumento significativo no saldo das contas contábeis “Rendas de operações de Crédito” e “Rendas de prestação de serviço” no comparativo dos exercícios contábeis 2019, 2020 e 2021. Na análise descritiva e quantitativa das 82 respostas recebidas pelo questionário aplicado, observou-se que 91% dos respondentes afirmaram que o uso de contas digitais se intensificou nos períodos de 2020 e 2021 e destes apenas para 2,6% o principal motivo da intensificação não é o isolamento social. Com isto, espera-se que esse estudo contribua para ampliar as discussões a respeito do nível de bancarização no Brasil.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Benefícios da amplificação sonora e sua correlação com a cognição e isolamento social em idosos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11) Silva, Erica Antero [UNIFESP]; Martinelli, Maria Cecilia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1333051805628540; http://lattes.cnpq.br/8531999832351903Objetivo: Avaliar a cognição e o isolamento social em idosos usuários de próteses auditivas. Métodos: A amostra foi composta de 45 idosos (idade entre 60 e 98 anos de idade; média±DP: 76,58±8,19), 25 homens, com diferentes escolaridades (de 0 a 19 anos; média±DP: 8,18±5,25) com perda auditiva neurossensorial simétrica de grau leve a severo, usuários de próteses auditivas de no mínimo 6 horas diárias. Os participantes foram submetidos à triagem cognitiva Cognitive Abilities Screening Instrument – short version (CASI-S), à prova de fluência verbal semântica em tempo expandido, à aplicação dos questionários Client Oriented Scale of Improvement (COSI), Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version (HHIE), Escala Brasileira de Solidão da UCLA e às escalas visuais analógicas referentes ao grau de isolamento social e solidão. Para a análise estatística dos dados utilizou-se o software SPSS Statistics, versão 28.0. O valor de significância estatística adotado foi igual a 5% (p ≤ 0,05). Resultados: No modelo de regressão linear múltipla para a prova de fluência verbal para animais, as variáveis “Gênero” e “Idade” explicaram 2,4 e 2,9% da variância total de palavras corretas, respectivamente; enquanto que a variável “Escolaridade” e o COSI explicaram 19,9% e 18,2%, respectivamente. Na prova de fluência verbal para frutas, a escolaridade explicou 26,3% da variância. Houve forte correlação da escolaridade na fluência verbal semântica indicando que a cada um ano de estudo há aumento no número de palavras evocadas. Verificou-se diferença quantitativa e qualitativa no desempenho dos idosos nas categorias “animais” e “frutas”, sendo o clustering melhor na categoria de “animais” e a estratégia de switching na categoria de “frutas”. Observou-se correlação estatisticamente significante e positiva entre o escore do HHIE e UCLA-BR e o escore do HHIE e EVA Solidão. Conclusões: O desempenho dos idosos, na prova de fluência verbal semântica, foi predominantemente influenciado pela escolaridade, devendo-se assim, considerar o impacto desta variável na análise dos testes. A restrição de participação está diretamente associada à solidão, mas não ao isolamento social.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Consequências do estresse de isolamento social a partir da adolescência sobre o efeito estimulante locomotor do etanol: envolvimento dos glicocorticoides e do sistema endocanabinoide(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Barbeiro, Mariana Garcia [UNIFESP]; Cruz, Fábio Cardoso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4804337113083801; http://lattes.cnpq.br/4168592861555696A exposição crônica ao estresse é considerada um fator importante de risco para o desenvolvimento de transtornos neuropsiquiátricos, como o transtorno por uso de substâncias, incluindo o etanol. O isolamento social durante a adolescência é um modelo animal utilizado para o estudo das consequências do estresse social nessa fase de intenso desenvolvimento neuronal. A ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que resulta na liberação de glicocorticoides na corrente sanguínea, representa uma das principais respostas fisiológicas ao estresse. No entanto, a exposição crônica a estressores pode levar à desregulação da atividade do eixo HPA, o que parece estar associado ao aumento da vulnerabilidade para transtornos psiquiátricos, como por exemplo, a dependência de etanol. Ainda, a exposição repetida ao estresse parece alterar os mecanismos de modulação negativa do eixo HPA, exercida por receptores glicocorticoides (GR), mineralocorticoides (MR) e canabinoides do tipo 1 (CB1R). Diante disso, o presente projeto teve como objetivo avaliar, em camundongos Swiss machos, as consequências do isolamento social a partir da adolescência sobre a atividade locomotora, a ativação neuronal hipotalâmica, a concentração de corticosterona plasmática e a expressão dos receptores GR, MR e CB1R no hipotálamo, em resposta ao tratamento agudo com etanol, após desafio com um estressor heterotípico (nado forçado). Para isso, no experimento 1, camundongos Swiss machos foram ou não expostos a um protocolo de isolamento social a partir da adolescência, do dia pós-natal (DPN) 28 ao 61. No DPN 62, metade dos animais foi exposto a um estressor heterotípico (nado forçado) e, por fim, no DPN 63, receberam injeção intraperitoneal (i.p.) de etanol (2,2g/kg) ou salina, e a atividade locomotora foi avaliada por 15 minutos. Setenta e cinco minutos após essa avaliação, os camundongos foram perfundidos e seus encéfalos coletados para posterior análise da ativação neuronal do hipotálamo lateral (LH). No experimento 2, o protocolo experimental foi semelhante, com acréscimo de uma coleta de sangue para análise dos níveis de corticosterona plasmática, após o teste de nado forçado e, imediatamente após a avaliação da atividade locomotora, os animais foram eutanasiados e seus encéfalos coletados para posterior análise da expressão de GR, MR e CB1R no hipotálamo. Nossos resultados demonstraram que o estresse de isolamento social a partir da adolescência promoveu aumento de comportamentos do tipo depressivo, porém não alterou a atividade locomotora e a ativação neuronal hipotalâmica em resposta a administração de etanol. Ainda, a exposição dos animais ao protocolo do nado forçado promoveu aumento das concentrações plasmáticas de corticosterona, independentemente da exposição prévia ao estresse de isolamento social. Finalmente, o estresse de isolamento social aumentou a expressão de GR no hipotálamo de animais que foram submetidos ao nado forçado. Assim, nossos resultados sugerem que a exposição ao estresse durante a adolescência desencadeia modificações moleculares capazes de influenciar significativamente o comportamento em fases subsequentes do desenvolvimento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos comportamentais da privação de sono em camundongos submetidos ao isolamento social: implicações no comportamento tipo esquizofrênico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-10-31) Silva, Leonardo Brito Lopes e [UNIFESP]; Tufik, Sergio [UNIFESP]; Andersen, Monica Levy [UNIFESP]; Patti, Camilla de Lima; http://lattes.cnpq.br/4951931552005515; http://lattes.cnpq.br/7103605005086698; http://lattes.cnpq.br/1375290481822767; http://lattes.cnpq.br/9596958226690428; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O isolamento social em roedores é amplamente utilizado como modelo animal de transtornos psiquiátricos como depressão e esquizofrenia, por provocar nos animais o que se chama de síndrome do isolamento. Os efeitos nos animais incluem déficits cognitivos, comportamento antissocial, estereotipia, hiperlocomoção e aumento da reatividade à novidade, e são associadas à manifestações vistas nos pacientes. A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico grave e suas principais manifestações clínicas são sintomas positivos e negativos, déficits cognitivos e distúrbios do sono. O sono está intrinsecamente relacionado à esquizofrenia, com a insônia sendo um dos principais sintomas e podendo se apresentar como um prelúdio para o aparecimento dos outros sintomas. Assim, a hipótese do presente trabalho é de que a privação do sono pode precipitar ou potencializar comportamentos do tipo esquizofrênico exibidos por camundongos submetidos ao modelo animal do isolamento social. Para testar essa hipótese buscou-se investigar os efeitos comportamentais da privação do sono em camundongos submetidos ao isolamento social. Camundongos machos recém-desmamados foram submetidos ao isolamento social por 60 dias, e em seguida, submetidos a uma sessão de privação do sono por gentle handling (3 h) ou pelo método das plataformas múltiplas (24 h). Os camundongos passaram por testes de cognição, interação social, estereotipia induzida por apomorfina e hiperlocomoção induzida por anfetamina. Os resultados mostraram que o isolamento social produz os efeitos esperados do modelo. Além disso, um curto período de privação de sono total pelo método do gentle handling pode potencializar os efeitos do isolamento social sobre a função cognitiva, comportamentos estereotipado e antissocial, bem como sobre o efeito estimulante agudo da anfetamina. Já o protocolo de privação de sono pelo método das plataformas múltiplas pode potencializar os efeitos do isolamento social sobre a função cognitiva, o comportamento antissocial e o efeito estimulante agudo da anfetamina. Assim, foi demonstrado que a privação do sono pode constituir uma ferramenta útil para o estudo de modelos animais de esquizofrenia e que o tipo e a duração da privação de sono é um fator importante nesse contexto. O estudo da interação entre sono e esquizofrenia em modelos animais pode ser uma abordagem interessante para investigações posteriores sobre esta doença.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da intoxicação alcoólica durante a adolescência e do exercício físico durante a abstinência protraída sobre o comportamento e as alterações moleculares no hipocampo de camundongos Swiss(Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-01) Righi, Thamires [UNIFESP]; Cruz, Fábio Cardoso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4804337113083801; http://lattes.cnpq.br/1045627602468740As modificações funcionais cognitivas e comportamentais ocorridas durante a adolescência tornam os adolescentes mais predispostos a iniciarem o uso de etanol ou outras drogas. Alterações nos sistemas relacionados ao estresse crônico, aos processos neuroinflamatórios e às vias de autofagia e neuroplasticidade podem mediar a transição do uso ocasional para o uso compulsivo. O uso de terapias alternativas, como o exercício físico, tem sido um grande aliado no tratamento da dependência e dos problemas neurológicos a ela associados, como por exemplo, os sintomas negativos associados à síndrome de abstinência. Dessa forma, o presente estudo investigou as alterações no padrão de consumo de camundongos Swiss submetidos a diferentes protocolos de intoxicação de etanol, alterações na expressão do BDNF e mTORC, de células da glia, das proteínas autofágicas e nos testes comportamentais decorrentes da interação entre intoxicação de etanol na adolescência e exercício físico forçado durante a fase de abstinência protraída na região do hipocampo desses animais. Observamos que os animais intoxicados por etanol, no modelo de administração intraperitoneal, apresentaram redução no peso corporal durante a intoxicação e aumento na expressão de CRF após a exposição ao etanol e ao exercício físico. Os animais intoxicados por etanol, no modelo cíclico de exposição ao vapor de etanol, apresentaram redução no peso corporal e aumento no consumo voluntário na segunda semana de exposição ao etanol. O isolamento social associado ao modelo de exposição crônica estendida ao vapor de etanol diminuiu a evocação da memória de longo prazo, aumentou os comportamentos tipo depressivos e diminuiu a expressão das proteínas mTOR e BDNF no hipocampo desses animais. O exercício físico aumentou o desempenho no teste de velocidade máxima e a cognição dos animais. Concluiu-se que o consumo excessivo e a intoxicação crônica de ETOH foram fortes preditores para o aparecimento tardio de transtornos relacionados ao uso dessa substância, assim como danos neurocognitivos persistentes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da quarentena durante a pandemia de COVID-19 no padrão do sono em uma população com narcolepsia(Universidade Federal de São Paulo, 2021-09-10) Aguilar, Ana Carolina Rodrigues [UNIFESP]; Coelho, Fernando Morgadinho Santos [UNIFESP]; Frange, Cristina Mattos Pereira; http://lattes.cnpq.br/5507825991578153; http://lattes.cnpq.br/4520146294812879; http://lattes.cnpq.br/7290211396937157Study Objectives: To the best of our knowledge, there has not as yet been any study on the effects of the COVID-19 pandemic on patients with narcolepsy; in particular in relation to its impact on sleep schedules, symptoms, the need for medication, work, income, and quality of life. This study therefore aimed to explore these factors and their possible influence on sleep, circadian timing and narcolepsy symptoms during the pandemic. Methods: Patients with narcolepsy who had been in quarantine for at least three months completed an online questionnaire. Questions targeted the conditions of the quarantine, sleep-related behaviors, and factors known to affect sleep and circadian rhythms (work status, income, appetite, narcolepsy symptoms, and medication), as well as the quality of life during the quarantine period. Results: The routines of the participants had been altered by quarantine, with changes in their place of work, and an increase in narcolepsy symptoms such as cataplexy, sleep paralysis, hallucinations, nocturnal awakenings, and sleepiness. Sleep and wake times changed, resulting in altered sleep patterns in the majority of the sample. No association between changes in the place of work and narcolepsy symptoms was found. Regarding medication, the participants used fewer antidepressant pills but took more stimulants. Appetite was increased and self-reported quality of life decreased during the period. Conclusions: During the quarantine the patients with narcolepsy reported worsening of narcolepsy symptoms and increased use of stimulants, furthermore was observed changes in their bedtime and waking-up schedules, suggesting a tendency to circadian misalignment. In Brazil, the effects of the COVID-19 outbreak have gone beyond the direct action of the virus, because of the collateral damage it has caused in respect of unemployment and financial hardship. These impacts have been amplified in Brazil because of the level of social inequality found in the country, and they have particularly affected vulnerable patients with rare diseases, such as the narcolepsy population.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do isolamento social crônico sobre parâmetros comportamentais e metabólicos em camundongos de meia idade(Universidade Federal de São Paulo, 2019-11-26) Santos, Robson Luiz Oliveira [UNIFESP]; Oliveira, Camila Aparecida Machado de [UNIFESP]; Benfato, Izabelle Dias [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3927755229507197; http://lattes.cnpq.br/4886067148875464; http://lattes.cnpq.br/4831567200068198; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O isolamento social está associado à redução da qualidade de vida e aumento da mortalidade, e embora possa ocorrer em qualquer faixa etária, ele se torna mais comum com o avanço da idade. Informações relevantes acerca das consequências da restrição social sobre parâmetros que afetam diretamente a qualidade de vida e que podem ter repercussões metabólicas são de extrema importância, visto que a nossa população apresenta este tipo de comportamento cada vez mais precocemente. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do isolamento social crônico do início da vida adulta até a meia idade em parâmetros da locomoção (atividade física espontânea, distância percorrida e velocidade média de locomoção); parâmetros comportamentais (memória de curto prazo e comportamento do tipo ansioso) e parâmetros metabólicos relacionados à homeostase glicêmica em camundongos mantidos em diferentes tipos de alojamento (coletivo ou individual, compondo os grupos Social e Isolado, respectivamente). Para isso, os animais foram mantidos em gaiolas coletivas (n=10) ou individuais (n=10) dos 4 aos 10 meses de vida. Foram avaliados ao fim do período experimental: a memória de curto prazo (utilizando o teste de reconhecimento de objetos); o comportamento do tipo ansioso (utilizando o teste labirinto em cruz elevado); a glicemia de jejum e a sensibilidade à insulina (verificada pelo teste intraperitoneal de tolerância à insulina); a ingestão alimentar e os parâmetros da locomoção (atividade física espontânea, distância percorrida e a velocidade média em um ciclo de 24h). Também foi verificado o ganho de peso dos animais ao longo de todo o experimento. Para a análise estatística, foram usados os testes t-student não pareado e ANOVA two way e o valor de significância adotado foi p<0,05. Em relação aos parâmetros do metabolismo, não observamos diferenças significativas entre a ingestão alimentar, glicemia de jejum e sensibilidade à insulina. Porém foi observada uma tendência (p = 0,055) ao maior ganho de peso nos animais isolados. Em relação ao comportamento do tipo ansioso, não observamos diferenças entre os grupos. Já na memória de curto prazo, observamos que o grupo Social passou maior porcentagem do tempo explorando o objeto novo do que o objeto familiar, ao passo que o grupo Isolado explorou os dois objetos por tempo semelhante, indicando prejuízo da memória de curto prazo. Na locomoção, não observamos diferenças da atividade física espontânea em relação ao tipo de alojamento. Contudo, em relação a velocidade média e a distância percorrida, observamos um significativo aumento nos animais do grupo Isolado. Com base no exposto, concluímos que o tipo de alojamento não alterou negativamente os parâmetros metabólicos avaliados e nem os parâmetros da atividade. Entretanto, o isolamento social crônico resultou em prejuízo da memória de curto prazo, sem afetar, contudo, o comportamento do tipo ansioso dos animais. Todos os procedimentos desenvolvidos nesse trabalho foram aprovados pelo comitê de ética da universidade (CEUA 5541040218).
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mudanças no cotidiano das crianças durante o período de pandemia da COVID 19 e repercussões no desenvolvimento(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-10) Brassolatti, Beatriz Marino [UNIFESP]; Silva, Carla Cilene Baptista da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7118155019861351; http://lattes.cnpq.br/5901382498640155; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou em março de 2020 o início de uma pandemia causada pelo Coronavírus, vírus que provoca uma doença infecciosa chamada COVID-19 e afeta os pulmões. Como uma das medidas preventivas para conter a doença foi adotado o isolamento social, que trouxe muitas mudanças na vida de diversos grupos sociais, uma vez que as atividades foram restritas e as pessoas precisaram se recolher em suas casas, sendo necessário substituir e alterar algumas atividades cotidianas. No caso das crianças, as atividades de lazer sofreram restrição, as aulas passaram para o formato online, ficaram mais tempo expostas a telas, o ciclo social ficou limitado às pessoas que moravam na mesma casa e o medo de contaminação e a incerteza sobre o futuro se tornaram presentes em seu cotidiano. Portanto, posto que a infância é marcada por um importante período de desenvolvimento e quaisquer interferências nessa fase podem repercutir na vida adulta, é imprescindível investigar como essas mudanças podem influenciar no desenvolvimento infantil a fim de amenizar os prejuízos e planejar ações de cuidado à saúde das crianças. Objetivo: Identificar estudos que discutem sobre as mudanças no cotidiano de crianças de 0 a 12 anos durante a pandemia da COVID-19 e refletir sobre possíveis repercussões no desenvolvimento. Metodologia: Este estudo se caracteriza como uma revisão integrativa de artigos publicados entre 2020 e abril de 2023 para responder a questão "Quais são as consequências do isolamento social decorrente da pandemia de COVID-19 no desenvolvimento infantil?” por meio dos descritores “desenvolvimento infantil”, “pandemia” “isolamento social”, “social isolation” e “child development” . A pesquisa foi feita nas bases de dados PubMed, Web of Science, CAPES e SciELO. Resultados e discussão: Foram encontrados 22 artigos obedecendo os critérios de inclusão e exclusão, sendo que a maioria foi resultado de pesquisa e utilizou como método a aplicação de questionários online. Foi possível notar que o isolamento social trouxe prejuízos a diversas esferas que envolvem desenvolvimento infantil, como contexto familiar, saúde mental, neurodesenvolvimento, brincar e educação. Conclusão: Diferente do que acreditavam no início da pandemia, as crianças foram um público muito afetado pelo contexto de pandemia da COVID-19 e apresentou alguns atrasos no desenvolvimento por conta das restrições vividas durante o período de isolamento social. Mais estudos são necessários para compreender os reais impactos desse contexto no desenvolvimento infantil.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ondas de pandemia: os efeitos da quarentena da COVID-19 entre adultos praticantes de surfe(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-17) Mello, Roberta Pessoa de [UNIFESP]; Padovani, Ricardo da Costa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5442923292795249; http://lattes.cnpq.br/6379861325103192; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) é uma das maiores crises de saúde pública vistas nas últimas décadas e medidas extremas foram adotadas – como quarentena e isolamento social – que tiveram profundo impacto na rotina das pessoas. Objetivo: compreender o impacto da privação da atividade de surfe na saúde mental de adultos devido ao fechamento das praias e as medidas de isolamento social e quarentena. Materiais e metodologia: participaram do estudo 9 adultos que praticam o surfe como principal atividade de lazer. Foram adotados como critérios de inclusão: ter o surfe como a principal atividade de lazer e praticar por um período superior a seis meses. Instrumento: roteiro de entrevista semiestruturado que abordou os seguintes temas: descrição da prática do surfe; efeitos da pandemia na prática; estratégias de enfrentamento utilizadas para lidar com a situação; percepção da eficácia de tais estratégias para a saúde mental. A entrevista foi realizada por meio da plataforma do Google Meet. Para realizar a análise dos dados coletados, foi utilizado o método de análise de conteúdo. Resultados: a partir da escuta e análise das entrevistas, três categorias surgiram como resultado: 1. Lidando com as mudanças geradas pela pandemia; 2. Adaptações das práticas esportivas; e 3. A importância da natureza na prática e no bem-estar. Tais categorias sintetizam os relatos dos participantes em pontos centrais, descrevendo as repercussões sentidas com as limitações impostas pelas restrições de circulação e como foi a adaptação feita pela impossibilidade de poder surfar, esporte que percebem de maneira relevante para o manejo de sua saúde mental, especialmente pelo contato com a natureza que o surfe propicia. Conclusão: A partir da leitura e interpretação das entrevistas, apreendeu-se o surfe como um criador de potencialidades aquém dos benefícios orgânicos envolvidos pelo exercício físico completo, sendo um motivador na rotina dos praticantes e um recurso terapêutico para manejo de estresse e manutenção da saúde mental dos mesmos.
- ItemRestritoRepercussões da pandemia de COVID-19 e do isolamento social para o desenvolvimento infantil: reflexões a partir de perspectivas de pais sobre crianças em idade escolar(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-09) Martins, Thaís Mancini [UNIFESP]; Roman, Marcelo Domingues [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0228792315328026; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A pandemia de COVID-19 chegou ao Brasil em meados de março de 2020, fazendo com que fossem tomadas medidas para conter a transmissibilidade do vírus, como o estabelecimento da quarentena e do isolamento social. Dessa maneira, as escolas tiveram suas atividades presenciais suspensas e o ensino remoto foi então inserido na rotina das famílias. Sabendo que o isolamento social pode acentuar ou desencadear algumas dificuldades funcionais e comportamentais nas crianças, este trabalho visa avaliar e analisar o impacto da pandemia, do isolamento social e do ensino remoto para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social de crianças que se encontram em idade escolar. A pesquisa foi realizada com famílias que pudessem trazer diferentes perspectivas, buscando-se então filhos em diferentes faixas etárias. Foi feita a aplicação de formulário de perguntas por meio da plataforma Google Forms e a realização de entrevistas semiestruturadas por meio da plataforma Google Meet, utilizando-se o método qualitativo para a análise. Os resultados mostram que, embora ainda não seja possível mensurar esses impactos e suas consequências a longo prazo, as perspectivas dos pais e mães servem de alerta e sugerem que essas mudanças afetaram o desenvolvimento de seus filhos de maneiras distintas para cada faixa etária. Além disso, também ficou evidente o quanto é difícil para a família substituir a função da escola dentro de casa com o ensino remoto, mostrando que a pandemia tem sido um evento estressor de extensa duração que trouxe e ainda trará inúmeras consequências para a sociedade como um todo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Saúde mental e conectividade social na adolescência em tempos de quarentena(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-27) Araújo, Eduardo Silva [UNIFESP]; Cardoso, Thiago da Silva Gusmão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3278338196915403; https://lattes.cnpq.br/8026211330521460A conectividade social enquanto medida do quanto as pessoas se sentem integradas e/ou compartilham recursos pessoais está associada a saúde mental e prevenção de comportamentos de risco na adolescência. A necessidade de distanciamento/isolamento social decorrente da pandemia impôs um redimensionamento muito intenso das expressões da conectividade social, em meio a um ambiente de estresse. Um impacto maior a partir de experiências desafiadoras pode ocorrer na adolescência, fase da vida em que as mudanças sociais e neurobiológicas da cognição social são naturalmente intensas. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar as associações entre indicadores de conectividade social, resiliência e a percepção autorreferida de estresse relacionada à experiência traumática da pandemia e ao isolamento social em adolescentes, bem como avaliar a presença de problemas de comportamento heterorreferidos por seus pais. Para tanto, foram convidados a responder um formulário on-line adolescentes entre 12 e 19 anos de idade, de uma escola privada através de e-mails institucionais. Os dados da conectividade social e saúde mental dos adolescentes foram tratados através de análise descritiva e correlacional de dados, a fim de encontrar as possíveis relações entre as variáveis pesquisadas. Houve uma correlação positiva entre os escores de conectividade e de resiliência. Encontrou-se ainda uma correlação de menor intensidade e inversamente proporcional entre os escores de TEPT e conectividade. Os dados encontrados reforçam a importância da conectividade como um fator protetivo no âmbito da saúde mental atuando em aspectos cruciais como a resiliência, favorecendo o enfrentamento de experiências adversas e potencialmente traumáticas. Este estudo contribui para uma melhor compreensão das repercussões psicossociais da pandemia e do isolamento social sobre o desenvolvimento socioafetivo de adolescentes e fornece bases para intervenções que promovam o bem-estar e resiliência após a vivência de situações ameaçadoras.