Navegando por Palavras-chave "Iniquidade social"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aborto inseguro: determinantes sociais e iniquidades em saúde em uma população vulnerável – Favela Inajar de Souza, São Paulo, SP, Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-07-27) Fusco, Carmen Linda Brasiliense [UNIFESP]; Silva, Rebeca de Souza e [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Seventeen years after the International Conference on Population and Development (ICPD), Cairo, 1994, the situation of Unsafe Abortion (UA), considered a serious public health issue by the time the conference was held, remains the same in Brazil. Unsafe abortion is the main cause of maternal death in Latin America and the Caribbean, a region containing the highest unsafe, illegal and clandestine abortion rate. Approximately 21% of maternal deaths in the region occur due to complications related to unsafe abortion. This research took place on a peripheral community in the city of Sao Paulo: a cross-sectional study with the objective of estimating the prevalence of women that undergo unsafe abortions as well as identifying the social demographic characteristics (SDC) associated with it and its mortality rate. Interviews were conducted with women ranging from 15 to 54 years of age living in the community (Census). In the data analysis, after applying measures of association, univariate analyses of Multinomial Logistic Regression (MLR) were conducted for the IA (unsafe induced abortion) and SA (spontaneous abortion) categories having as a reference the NA (no abortion) category. The variables that resulted in associations with p<0.20 were selected for a Multiple MLR (MMLR) initial model for identifying the variables that would remain in the final model, with estimated Odds Ratio (CI=95% and p<0.05). In the results, the SDC whose variables remained in the final models of the MMLR analysis were: age at first sexual intercourse (< 16 years), gap (LB ≥ IN), number of sex partners (> 2), low schooling (< 4 years), ethnicity/color (black), marital status (not married) and acceptance of abortion due to insufficient economic conditions. From the results obtained, a study was developed in order to analyze the influence made by social determinants of health (SDH) on the occurrence of UA and associated SDC and the health inequities generated by them, whereas the main outcome in terms of health is unsafe abortion, along with its consequences and/or complications. This analysis discusses the SDC whose variables remain in the results, in addition to the per capita income and high morbidity rate, under an approach aimed at social determinants of health (SDH) according to the WHO concept and model and health inequities inflicted on the population. It was verified that UA and associated SDC are influenced by the described SDH, thus causing health inequities on several levels.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aborto inseguro: freqüência e características sociodemográficas associadas, em uma população vulnerável - Favela Inajar de Souza, São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Fusco, Carmen Linda Brasiliense [UNIFESP]; Silva, Rebeca de Souza e [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Aborto Inseguro e, ainda, um grave problema de Saúde Publica. E o aborto a principal causa de Mortalidade Materna na America Latina e Caribe (OPS). No Brasil, 21% das mortes maternas devem-se as complicacoes do Aborto Clandestino Inseguro (OMS). A quase totalidade desses obitos poderia ser evitada nao fosse a clandestinidade dos abortos e as condicoes inseguras como sao praticados. Faltam estudos epidemiologicos sobre Aborto Inseguro, em populacoes em situacao de pobreza, de forma que se possa estimar seu real impacto em Saúde Reprodutiva. Objetivo: As ponderacoes acima justificam este Projeto: um estudo transversal que tem por Objetivo estimar o total de abortos ocorridos, a frequencia de mulheres com Aborto Inseguro, bem como determinar os fatores socio-demograficos associados a ele, em uma populacao em situacao de pobreza. Metodos: Esta pesquisa foi sediada em uma comunidade da Z. Norte da cidade de São Paulo, Favela Inajar de Souza. Foram entrevistadas todas as mulheres de 15 a 54 anos nela residentes (Censo), no 2º semestre de 2005. O levantamento de dados foi efetuado por meio de entrevista estruturada, de forma direta, face a face, por entrevistadoras treinadas, no domicilio da entrevistada. Na analise dos dados buscou-se detectar associacoes, pelos testes de qui-quadrado e Fisher, entre a variavel resposta u aborto inseguro - e cada uma das variaveis independentes. A analise dos Resultados aponta um alto numero de abortos inseguros, 144 para 375 mulheres, sendo de 82 a parcela relativa apenas aos abortos provocados, maior que a de outras pesquisas domiciliares realizadas na Cidade de São Paulo. Resultados e Conclusoes: 1. Encontrou-se, na populacao estudada, um alto numero de abortos inseguros. Em relacao ao aborto inseguro provocado (AP), a despeito de o maior numero de abortos ter ocorrido entre mulheres de 13 a 24 anos, e a frequencia de mulheres com AP tambem ter sido maior nesse estrato, as mulheres com mais de 25 anos tiveram proporcionalmente mais abortos provocados (AP) que nascidos vivos (NV), demonstrando a utilizacao do aborto como controle da fecundidade. Ainda, em relacao ao AP, a maioria das mulheres que o induziu, de maneira insegura e clandestina, estava solteira, ou sem companheiro fixo, e declarou maior aceitacao a recorrencia ao aborto no caso de gestacao indesejada (56%) e nao desejar engravidar novamente (76,5%). 2. As mulheres em situacao de pobreza, recorrem, comprovadamente, ao abortamento inseguro como forma de regulacao da fecundidade, como denotam as taxas de Gestacao, sendo que, somente neste grupo populacional, nota-se tao elevada porcentagem de complicacoes pos-aborto revertidas em internacoes hospitalares (82,79%). 3. Foram encontradas, para o Total de Mulheres, associacoes estatisticamente significativas entre Aborto Inseguro e Renda/Escolaridade, Aborto Inseguro e Cor/Etnia, Aborto Inseguro e Migracao Interna, e Aborto Inseguro e Nao Apoio do parceiro u o que torna esta populacao especialmente vulneravel ao aborto inseguro frente as violencias estruturais (desigualdade social, desigualdade de genero, racismo e migracao). 4. A vulnerabilidade, individual, social e programatica, ao aborto inseguro e, por extensao, aos agravos a Saúde da mulher, nesta populacao, mostrou-se elevada (alta)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Determinantes sociobiológicos da insegurança alimentar em residências com crianças menores de cinco anos: pesquisa nacional de demografia e saúde da criança e da mulher (PNDS - 2006/07)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-05-20) Fonseca, Ana Paula Poblacion da [UNIFESP]; Taddei, Jose Augusto de Aguiar Carrazedo Taddei [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7949679002889518; http://lattes.cnpq.br/8130618778307335; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Food Security is the right to regular and permanent access to nutritionally adequate food in sufficient quantity, without compromising access to other essential needs, based on food practices that promote health. The Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA) is a psychometric scale that directly measures food insecurity at the household level, classifying it as mild, moderate or severe. The National Survey on Demography and Health of Women and Children (PNDS-2006/07) was a national household survey, which together with indicators and measurement instruments in various areas, described Food Security prevalence. PNDS-2006/07 secondary data was used to analyze the association between food insecurity and sociodemographic and biological variables among Brazilian households with children under five years of age.The food security variable was dichotomized as food security or mild food insecurity (SA/IAL) versus moderate or severe food insecurity (IAM/G), and the first paper results showed high prevalence of SA/IAL concentrated in the North (N) or Northeast (NE) (30.7%), in economic classes D or E (34%), and beneficiaries of Cash Transfer Programs (PTR) (36.5%). The multivariate analysis model found that social risks (beneficiary PTR), regional risks (N/NE) and economic risks (classes D or E) were 1.8, 2.0 and 2.4, respectively. By aggregating the three risks we found 48% of households in SA/IAL, meaning that adult and children experienced hunger during the three months period preceding the survey. Second paper describes high prevalence of IAM/G (Food Insecurity) in households where mothers had fewer than 8 years of education (25.7%), lived without a partner (25.9%), or had three or more children living under the same roof (29.3%). In addition, it showed high prevalence of Food Insecurity in households with children under five, who have had at least one episode of diarrhea or pneumonia during the three months prior to interview (25.9%), had weight-for-age <-2.0Z (32.1%), or had not eaten meat (20.5%) or fruits and vegetables every day in the past seven days before interview (19.3%). Independently of geographic location (macro-region and urban-rural classification) and household variables (economic status, cash transfer program, living conditions, maternal education, marital status and number of children), the multivariate analysis model showed association between health of children living in food-insecure households and having had at least one hospitalization for diarrhea or pneumonia within the twelve months before the interview (aPR 1.3; 95%CI 1.1; 1.6), underweight shown by weight-for-age WAZ<-2.0Z (aPR 1.4, 95%CI 1.1; 1.7), and having not eaten meat (aPR 1.2, 95%CI 1.1; 1.4) or fruits & vegetables every day in the past seven days prior to interview (aPR 1.7, 95%CI 1.3; 2.3). There is a relationship between living in moderate or severe food insecurity and objective adverse child health outcomes. These relationships are shaped by the environment where the child is inserted, and may represent an important factor in the transmission of socioeconomic inequality across generations, impacting negatively on the prosperity of future Brazilian citizens.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Escrevivências sobre os impactos das artes do corpo na vida das juventudes(Universidade Federal de São Paulo, 2023-02-03) Souza, Maria Thereza de Carvalho Lisboa [UNIFESP]; Imbrizi, Jaquelina Maria [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8682215618761531; http://lattes.cnpq.br/7912098113150915A abordagem da dança presente nesta pesquisa é apresentada pelas vias das artes do corpo. Para além do trabalho de alguma modalidade de dança específica, ou da finalidade única de refinar técnicas corporais ou coreográficas específicas, acredita-se que nas abordagens de trabalho com a dança que a pesquisadora propõe se constroem as oportunidade para a ampliação de repertórios afetivos e culturais, bem como a expansão de vivências corporais de jovens em situação de vulnerabilidade social. Consiste em uma proposta de dança que traz e observa elementos do território e dos corpos e que se propõe a dialogar com as questões trazidas pelos sujeitos; a partir de uma prática que se desconstrói e reconstrói por meio da experimentação e criação coletiva. A dança compreendida como um espaço necessário para a expressividade, para o despertar da criatividade e inserida no processo de criação de outras possibilidades de existir. Ou seja, trata-se da oportunidade de ocupar o próprio corpo para romper com as limitadas referências de modos de existir impostos por territórios apartados pela desigualdade social. É apresentada a potência das artes do corpo para desconstrução de lugares fixos e preconceituosos direcionados a determinados sujeitos, especificamente à juventude periférica. A hipótese é a de que a dança pode ser considerada: um artefato para reconhecer e experimentar no corpo, de quem a exercita; novas formas de existir e de se relacionar com o mundo (território), com outros corpos, com outros sujeitos. O objetivo da pesquisa é investigar os impactos da experiência com dança sobre a vida de jovens em situação de vulnerabilidade social, como também, é o de mapear as características do grupo no que se refere à sua história de vida, classe social, território, raça e gênero. Trata-se de método qualitativo, pautado em modos de estruturar memórias coletivas sustentadas na noção de escrevivência de Conceição Evaristo. Como material de análise foram utilizadas as escrevivências da pesquisadora, em um movimento retrospectivo, que se refere à trajetória de usuária para a de arte educadora e os efeitos das atividades artísticas em seu corpo e na escolha de sua profissão. Também foram utilizadas escrevivências produzidas pelas juventudes, sobre os impactos do contato com as artes do corpo em seu estilo e modos de vida. Os sujeitos desta pesquisa foram os jovens que frequentaram o SCFV Centro da Juventude da ZN, um equipamento da política de Assistência Social, com participação nos encontros dedicados à dança.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Iniquidades raciais e saúde: o ciclo da política de saúde da população negra(Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, 2013-12-01) Batista, Luís Eduardo; Monteiro, Rosana Batista; Medeiros, Rogerio Araujo [UNIFESP]; Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Instituto de Saúde; Universidade Federal de São Carlos; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This paper describes the cycle describe by the National Policy of Integral Healthcare of the Black Population (Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da População Negra) - PNSIPN in the State of São Paulo' Health Secretariat within the years 2003 to 2010. Epidemiological studies showed racial inequalities and their impact on health. The remedy found by SES-SP was to formulate and implement a policy to ensure attention to the black population health, being the policy inserted into the State Health Plan, Annual Operating Plans, Terms of Commitment and Management Report. The paper reports the strategies, challenges and mistakes and suggests alternatives for those managers concerned about proposing actions for reduction of racial inequities in health.