Navegando por Palavras-chave "Imunossupressores"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do perfil de segurança do uso de tacrolimo em exposição reduzida e everolimo ou micofenolato de sódio em receptores de transplante renal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-01-30) Miranda, Tamiris Abait [UNIFESP]; Silva Junior, Helio Tedesco [UNIFESP]; Silva Jr., Helio Tedesco; http://lattes.cnpq.br/1621797721074970; http://lattes.cnpq.br/9499140257010568; Universidade Federal de São PauloMethodology: A sub - analysis of safety data not yet tested in the original study was performed. Adverse event data were classified according to Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE / meDRa) version 4.0 according to manual hierarchy levels and laboratory parameters were classified according to CTCAE scores according to scale from 1 to 5. being 1 (mild), 2 (Moderate), 3 (severe or clinically significant), 4 (life threatening) and 5 (death). Categorical variables were presented as absolute and relative frequency, and for comparison between groups, the chi-square test was performed, continuous variables were summarized by mean and standard deviation, and comparisons between groups at follow-up were performed using the mixed linear normal modal with a random effect of the individual, for the variables that violated the assumption of normality, comparisons between groups were performed using the gamma-distributed GEE model. Results: A total of 2741 adverse events (AEs) and 344 serious adverse events (SAEs) were observed, and approximately 100% of patients had at least 01 AE. When analyzing adverse events without seriousness criteria, between the r-ATG/EVR and BAS/EVR groups, a statistical difference was observed in the events related to gastrointestinal disorders, infections, nervous system disorders and skin. Between r-ATG/EVR and BAS/MPS groups, a statistical difference was observed in events related to gastrointestinal disorders, events related to procedural complications, metabolism, skin and general disorders. Between the BAS/EVR and BAS/MPS groups, a statistical difference was observed in the events related to infections and metabolism and general disorders. For serious adverse events only events related to gastrointestinal, renal and urinary disorders, besides infections had some statistical difference between the three groups. For laboratory analysis, 35% of the analyzes showed some alteration, from mild, moderate, severe and life threatening. Conclusion: The present safety analysis showed that adverse events and laboratory changes were in agreement with the literature for the three immunosuppressive regimens. Also, although well-established in its efficacy, the MPS regimen is associated with significant adverse events that result in worse renal transplant outcome as CMV infection, demonstrated in the main study, leading to intolerability of MPS use and drug changing, which may increase the risk of acute rejection.
- ItemSomente MetadadadosAvaliação do desenvolvimento de tumor pulmonar frente a nova droga imunossupressora FTY720(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010) Rosin, Flávia Cristina Perillo [UNIFESP]; Bueno, Valquiria [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O emprego de drogas imunossupressoras previne a rejeicao do transplante causando, contudo, imunossupressao generalizada e consequentemente aumentando a probabilidade de formacao de tumores nos pacientes que sao submetidos a esta terapeutica. O cancer de pulmao e a principal causa de mortes relacionadas ao cancer em todo mundo, sendo que a estimativa do numero de novos casos de cancer de pulmao no Brasil em 2010 e de 17.800 entre homens e 9.830 entre mulheres. Modelos experimentais em cancer apresentam alteracoes quanto a expressao genica e histologia semelhantes aquelas encontradas em tumores humanos e podem propiciar maior conhecimento sobre a acao de novos agentes terapeuticos. A Uretana e um ester etilico do acido carbamico que induz a formacao de tumores 60 dias apos administracao. O FTY720 e um novo composto sintetico com propriedades imunomoduladoras cujo mecanismo de acao difere dos imunossupressores classicos. A aplicacao de FTY720 resulta em diminuicao dos linfocitos do sangue e da linfa pelo bloqueio do egresso dessas celulas a partir dos orgaos linfoides secundarios, sem contudo afetar a expansao e inducao da resposta imune nestes orgaos. Em modelos experimentais de tumores a administracao de FTY720 previne o crescimento tumoral, inibe a metastase e a angiogenese. Nosso grupo demonstrou recentemente que o emprego do FTY720, na dose de 1mg/kg/dia, no modelo experimental de cancer de pulmao induzido por Uretana nao preveniu o aparecimento de adenomas, mas limitou parcialmente o desenvolvimento o tumor quando administrado 30 dias apos a aplicacao da ultima dose do carcinogeno. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar o efeito de uma maior dose (5mg/kg/dia) no modelo de tumor pulmonar induzido por Uretana. Camundongos BALB/c machos (12 semanas) foram submetidos a inducao de tumor pulmonar por 2 injecoes de Uretana de 1,5g/Kg cada com intervalo de 48 horas. A administracao de FTY720 foi realizada por gavagem na dose de 5mg/kg/dia durante cinco dias consecutivos, iniciandoBse 30 dias apos a ultima injecao do carcinogeno. Apos 120 dias de inducao tumoral avaliamos a populacao de celulas CD3+CD4+, CD3+CD8+, e celulas T reguladoras no baco, sangue e timo e celulas mieloides supressoras no baco e sangue por citometria de fluxo. Todos os animais que receberam Uretana desenvolveram lesoes pulmonares, e o tratamento com FTY720 nao limitou o desenvolvimento tumoral, ja que 100% dos animais que receberam o composto apresentaram lesoes pulmonares. Quanto a medida das lesoes, o tratamento com FTY720 nao limitou o crescimento tumoral, sendo que o grupo FTY720 30D (9,6mm 2) apresentou uma area total discretamente maior do que o grupo Uretana (5,6mm2). Houve diminuicao nao significativa da porcentagem de celulas T CD4+ e CD8+ e CD11b+ no sangue e aumento na porcentagem de timocitos TCD4+ e TCD8+ nos animais que receberam FTY720. Nos animais submetidos ao processo de inducao tumoral por Uretana houve elevacao na porcentagem de celulas mieloides supressoras no baco e celulas T reguladoras no baco e timo apos a inducao tumoral. A administracao de FTY720 nao reduziu esses valores de forma significativa. No sangue a porcentagem de celulas mieloides supressoras foi similar entre os grupos tratado com FTY720 e Controle. Em conclusao, os animais que receberam FTY720 desenvolveram um maior numero de hiperplasias e nodulos quando comparado ao grupo controle. Nao houve alteracao significativa das celulas T reguladoras e celulas mieloides supressoras nos grupos Uretana e FTY720 30D quando avaliado 120 dias apos a inducao tumoral, sugerindo que as alteracoes nesses subtipos celulares no modelo tumoral possa ser mais precoce
- ItemSomente MetadadadosAvaliacao dos efeitos do novo composto FTY720 na lesao de isquemia e reperfusao renal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Pedregosa, Juliana Figueredo [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização do perfil de segurança infeccioso dos anticorpos monoclonais imunossupressores(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2021) Silva, Nayara Aparecida De Oliveira [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloThe occurrence of infections is a widely known adverse event for immunosuppressive drugs, including monoclonal antibodies (mAB). However, immunosuppressive therapy is not the only risk factor for the development of infections. The autoimmune disease also increases susceptibility to site-specific infections, which may be enhanced by immunosuppression. Thus, the same immunosuppressive mAB may present differences in the infectious profile for each indication due to the influence of autoimmune disease on the risk of certain infections. Given this scenario, the aim of the study was to evaluate the infectious profile, by indication, of immunosuppressive mABs approved for the treatment of two or more autoimmune diseases. A crosssectional, retrospective case/non-case type study was conducted using data from spontaneous reports of suspected adverse drug events (ADEs) received by the Food and Drug Administration (FDA) through June 2020 via the FDA Adverse Event Reporting System (FAERS). Disproportionality analysis on the chance of reporting was performed from the calculation of Reporting Odds Ratios (ROR) with confidence interval at the 95% level (95% CI) and chi-square test with Yates' correction. Ten mABs were analyzed, being 4 anti-TNF alpha (adalimumab, certolizumab, golimumab, and infliximab), 4 anti-interleukin (ixekizumab, secukinumab, tocilizumab, and ustekinumab), and 2 anti-integrin (natalizumab and vedolizumab). Disproportionality analysis identified increased odds of reporting infectious events that appears to be associated with either the (i) indication alone, as these were infections that had disproportionality to an indication independent of the mAB used - as was the case with Clostridium difficile intestinal infections in patients with inflammatory bowel disease, abscesses in patients with Crohn's disease (CD), cytomegalovirus infection in patients with ulcerative colitis (UC), and osteomyelitis in patients with rheumatoid arthritis (RA); or to (ii) the binomial of indication and mAB use, i.e. infections with disproportionality in the chance of reporting for some indication and for one or more mABs, not all of them - such as increased chance of reporting pneumonia, infectious arthritis, and joint tuberculosis in RA patients on anti-TNF use and sepsis in CD patients on anti-integrins. The conclusion is that autoimmune diseases can modulate the infectious profile, increasing the risk of reporting certain infectious events. Thus, the same mAB may show differences in the profile of infectious ADEs according to the indication of use, and these differences should be taken into consideration when designing risk minimization plans to increase treatment safety.
- ItemEmbargoComparação da imunogenicidade após 2 doses de ChadOx-1, Coronavac ou BNT162b2 em lúpus eritematoso sistêmico: uma coorte prospectiva(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-18) Ribeiro, Priscila Dias Cardoso [UNIFESP]; Sato, Emília Inoue [UNIFESP]; Pileggi , Gecilmara Cristina Salviato; Reis Neto, Edgard Torres [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1271209570084943; http://lattes.cnpq.br/0609475627779236; http://lattes.cnpq.br/3499771191085824; http://lattes.cnpq.br/4531692409345030Introdução/Objetivo: A resposta imune às vacinas contra SARS-CoV-2 ainda não é totalmente esclarecida, sobretudo em pacientes com doenças reumáticas imunomediadas (DRIM). Não encontramos estudo em língua inglesa comparando a imunogenicidade das plataformas vacinais contra SARS-CoV-2 (RNAm, vírus inativado e vetor viral) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES). O objetivo deste estudo é avaliar e comparar em cenário da vida real a resposta sorológica após 2 doses de BNT162b2 (Pfizer/BioNTech), CoronaVac (Sinovac/Butantã) e ChadOx-1 (Fiocruz/AstraZeneca) em pacientes com LES. Métodos: Neste estudo analisamos subgrupo de pacientes de uma coorte observacional multicêntrica (SAFER – Safety and Efficacy on COVID-19 Vaccine in Rheumatic Disease). Estes pacientes foram acompanhados ao longo das 2 doses da vacinação para COVID-19, em esquema homólogo de vacinação, com avaliação periódica de exames clínicos e de imunogenicidade. Pacientes com LES (diagnosticados segundo critérios ACR/EULAR, 2019) maiores de 18 anos foram recrutados na Divisão de Reumatologia de um centro terciário de São Paulo (BR), de maio a agosto de 2021. A resposta sorológica à vacina foi avaliada por um imunoensaio quimioluminescente (Anti-RBD, Beckman Coulter) antes e após cada dose. Noventa e quatro pacientes foram avaliados, dos quais 38 (40,2%) foram vacinados com ChadOx-1, 25 (26,6%) com BNT162b2 e 31 (33%) com CoronaVac. Todos os pacientes que haviam recebido pulsoterapia com solumedrol (SMD) (N=4, p=0.04) e/ou de ciclofosfamida (CFA) (N=5, p=0.04) e o paciente que recebeu rituximabe (RTX) (N=1), estavam no grupo CoronaVac. Estes pacientes foram retirados da análise de imunogenicidade, a fim de termos grupos mais homogêneos, restando 88 pacientes para análise. Resultados: Os pacientes dos três grupos foram comparáveis quanto a sexo, etnia, idade e comorbidades. A distribuição das medicações em uso foi semelhante entre os grupos após a exclusão dos pacientes em pulsoterapia (SMD ou CFA) ou em uso de rituximabe (RTX). Com relação às taxas de soropositividade após a segunda dose, observamos que os pacientes que receberam CoronaVac tiveram menores taxas de resposta (68%), seguido pelo grupo ChadOx-1 (80,6%) e pelo BNT162b2 (88%), entretanto, a diferença não foi significativa (p=0.231). Os títulos de anti-RBD alcançados foram significativamente menores nos grupos CoronaVac e ChadOx-1 em comparação com o BNT162b2 [(114.1 ± 183.2) vs (436.1 ± 416), p=0.002 e (199.3 ± 311.7) vs (436.1 ± 416), p=0.025)], respectivamente. No modelo de regressão linear generalizada, foi confirmada maior resposta sorológica do BNT162b2 em comparação às demais vacinas (p=0,002). Provavelmente devido ao pequeno tamanho da amostra, não encontramos associação da dose de glicocorticoide ou do grau de imunossupressão (de acordo com os critérios da Sociedade Brasileira de Reumatologia) com a resposta sorológica (p=0,06 e p=0,11 respectivamente). Conclusão: Após duas doses, as três plataformas de vacinas para COVID-19 induziram produção significativa de anticorpos contra o SARS-CoV-2, como o esperado segundo a literatura. Neste estudo, pacientes com LES e que receberam BNT162b2 apresentaram maior resposta sorológica em comparação às duas outras vacinas, sugerindo maior imunogenicidade humoral desta plataforma vacinal nesta população.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparative study of ophthalmological and serological manifestations and the therapeutic response of patients with isolated scleritis and scleritis associated with systemic diseases(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2011-12-01) Sousa, Jacqueline Martins de [UNIFESP]; Trevisani, Virgínia Fernandes Moça [UNIFESP]; Modolo, Rodrigo Pilon [UNIFESP]; Gabriel, Luís Alexandre Rassi [UNIFESP]; Vieira, Luis Antonio [UNIFESP]; Freitas, Denise de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de Santo AmaroINTRODUCTION: Scleritis is a rare, progressive and serious disease, the signs of which are inflammation and edema of episcleral and scleral tissues and is greatly associated with systemic rheumatoid diseases. PURPOSE: To perform a prospective and comparative study between ophthalmologic manifestations, serologic findings and therapeutic response of patients with isolated scleritis and scleritis associated with systemic rheumatoid disease. METHODS: Thirty-two outpatients with non-infectious scleritis were studied, from March 2006 to March 2008. The treatment was corticoid eye drops associated with anti-inflammatory agents, followed by systemic corticoids and immunosuppressive drugs if necessary, was considered successful after six months without scleritis recurrence. RESULTS: Fourteen of 32 patients had scleritis associated with systemic rheumatoid disease, of which nine had rheumatoid arthritis, two systemic lupus erythematosus, one Crohn's disease, one Behçet's disease and one gout. There were no difference in relation to involvement and ocular complications, there was predominance of nodular anterior scleritis and scleral thinning was the most frequent complication. The scleritis associated with systemic rheumatoid disease group had 64.3% of autoantibodies, versus 27.8% among those with isolated scleritis and this difference was statistically significant. In the isolated scleritis group 16.7% used anti-inflammatory, 33.3% corticosteroids, 27.8% corticosteroids with one immunosuppressive drug, 5.5% two immunosuppressive drugs, 16.7% corticosteroids with two immunosuppressive drugs and 33.3% pulse of immunosuppressive drugs, there was remission in 88.9%. In the scleritis associated with systemic rheumatoid disease group 7.1% used anti-inflammatory, 7.1% corticosteroids, 50% corticosteroids with one immunosuppressive drug, 7.1% two immunosuppressive drugs and 22.2% pulse of immunosuppressive drugs, 100% had treatment success. CONCLUSION: Prevalence of unilateral nodular scleritis was noted in both groups and higher rates of all the parameters tested were noted in the scleritis associated with systemic rheumatoid disease group. There were no differences between the groups with respect to the use of immunosuppressive drugs and therapeutic response, which was fully satisfactory in the scleritis associated with systemic rheumatoid disease group and satisfactory in the isolated scleritis group.
- ItemSomente MetadadadosCorrelação da farmacocinética(FC) e farmacodinâmica (FD) do imunossupressor FTY720 em transplantados renais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Park, Sung In [UNIFESP]; Pestana, José Osmar Medina [UNIFESP]FTY720 e uma droga imunomoduladora de linfocitos que induz linfopenia no sangue periferico. A relacao entre a dose ou concentracao sanguinea do FTY720 e da linfopenia no sangue periferico ainda nao esta bem elucidada. O objetivo desse trabalho foi investigar modelos de correlacao farmacocinetica/farmacodinamica (FC/FD) em compartimento sanguineo Metodo: 23 pacientes transplantados renais foram randomizados para receber FTY720 (0,25, 0,50, 1,00 ou 2,50 mg QD) ou MMF (2g/dia) em combinacao com Neoral e esteroides. FTY720 foi administrado ate a 12a semana apos o transplante) Dados sobre a dose de FTY720, concentracao sanguinea e contagem absoluta de linfocitos no sangue periferico foram obtidos semanalmente em todos os 5 grupos,), antes e nas semanas 4 a 12 apos o transplante renal. As contagens perifericas de, linfocitos do grupo tomando MMF foram usadas para calcular o efeito quando a dose de FTY720 ou a concentracao foram iguais a zero. O efeito FD foi calculado como a da reducao comparada a contagem basal de linfocitos antes da administracao da primeira dose de FTY720 ou MMF. As concentracoes sanguineas de FTY720 foram medidas pelo metodo de cromatografia liquida de alta performance/espectrometria de massa (HPLCIMS) O modelo FCIFD foi utilizado para encontrar a melhor, correlacao entre a por cento de reducao na contagem de linfocitos no sangue periferico com o aumento da dose ou da concentracao sanguinea do FTY720. Resultados: A media de idade foi de 40 anos, 61 por cento brancos, 61 por cento homens e a media de IMC foi de 22,8±2,6 kgIm2. Durante a semana 4-12, as medias de concentracao de FTY720 foram, 0,36±0,05 (0,25 mg), 0,73±0,12 (0,5 mg), 3,26±0,51 (1 mg), e 7,15±1,41 ng/mL (2,5 mg). A farmacocinetica da droga foi dose-linear (R2=0,98)a(au)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Description and evaluation of experimental models for uterine transplantation in pigs(Inst Israelita Ensino & Pesquisa Albert Einstein, 2017) de Oliveira, Emerson; da Silva Tavares, Kelly Alessandra; Vieira Gomes, Mariano Tamura; Salzedas-Netto, Alcides Augusto [UNIFESP]; Ferreira Sartori, Marair Gracio [UNIFESP]; Castro, Rodrigo Aquino [UNIFESP]; Fernandes, Cesar Eduardo; Batista Castello Girao, Manoel Joao [UNIFESP]Objective: To evaluate the technique of uterine transplantation and the use of drugs used in the process of immunosuppression. Methods: We included 12 sows, and immunosuppression was performed with minimal doses of cyclosporine, and cross-match was done to exclude the possibility of blood incompatibility. Hysterectomy was performed in the donor under general anesthesia, with the removal of the aorta and inferior vena cava in monobloc, and anastomosis of these vessels was made in the recipient. Results: Six experiments were performed, and on the immediate postoperative period, five animals had good reperfusion. However, on the seventh postoperative day, histological analysis showed rejection in five animals. Conclusion: The experimental model of uterine transplantation is feasible, but monitoring doses of immunosuppressants is pivotal to prevent rejection episodes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo prospectivo, controlado, randomizado para avaliar a influência da intervenção farmacêutica na variabilidade intraindividual das concentrações sanguíneas de tacrolimo após o transplante renal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-06-30) Bessa, Adrieli Barros [UNIFESP]; Pestana, José Osmar Medina de Abreu [UNIFESP]; Silva Junior, Hélio Tedesco [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1621797721074970; http://lattes.cnpq.br/7250195328752808; http://lattes.cnpq.br/4270363826605022; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A variabilidade intraindividual das concentrações sanguíneas de tacrolimo está relacionada a características intrínsecas da droga e parâmetros farmacocinéticos, como também a aderência ao tratamento. Objetivos: (1) Avaliar a influência da atenção farmacêutica na variabilidade intraindividual do tacrolimo; (2) a percentagem de pacientes que atingiram níveis alvo do tacrolimo nas visitas de estudo; (3) o perfil da biodisponibilidade do tacrolimo; (4) avaliar a aderência e conhecimento do paciente sobre o tratamento imunossupressor e (5) avaliar os desfechos clínicos. Métodos: Foram randomizados 128 receptores de transplante renal, para receber orientações predefinidas e padronizadas fornecidas por um farmacêutico (grupo c/ AtenFar, n = 64) ou as instruções padrão da equipe de enfermagem (grupo controle, n = 64) a partir do dia 3 ao dia 90 após o transplante renal. O estudo foi desenhado para detectar, pelo menos, 50% de redução do coeficiente de variação (% CV) no grupo c/Atenfar, calculado a partir de seis concentrações sanguíneas de tacrolimo corrigidas pela dose administrada,. A adesão do paciente foi avaliada utilizando o questionário validado BAASIS. Resultados: Não houve diferença na média dos coeficientes de variação do tacrolimo entre o grupo com atenção farmacêutica e o grupo controle (31,4 ± 12,3% vs 32,5 ± 16,1% p = 0,673). A média das concentrações sanguíneas de TAC foram mantidas na faixa terapêutica estabelecida para ambos os grupos e no período observado houve um aumento progressivo da biodisponibilidade do tacrolimo. Não houve diferença na proporção de pacientes não aderentes no grupo com atenção farmacêutica e no grupo controle nas visitas de estudo dia 28 e dia 90, respectivamente (17 vs 26% p = 0,135, 27 vs. 25% p = 0,457). Da mesma forma, os pacientes que compreenderam bem o tratamento imunossupressor nos dias 10, 28 e 90 estavam igualmente distribuídos no grupo com atenção farmacêutica vs grupo controle (55 vs. 45%, p = 0,021, 55 vs. 51%, p = 0,524, 50 vs. 52%, p = 0,570), respectivamente . Não houve diferença quanto aos episódios de rejeição aguda tratados em ambos os grupos (18 vs. 11%, p = 0,213). A TFGe final no grupo com atenção farmacêutica e no grupo controle foram 52,5 ± 20,2 vs. 55,3 ± 21,1ml/min, p = 0,863. A incidência de infecção foi similar em ambos os grupos e a infecção viral apresentou-se em maior frequência (38 vs. 35%, p=0,564). Não houve diferença nas readmissões hospitalares, descontinuação do tratamento, perda do enxerto e óbito. Conclusão: A atenção farmacêutica nos primeiros 10 dias após o transplante resultou em melhora do conhecimento do paciente quanto ao tratamento imunossupressor. No entanto, a intervenção farmacêutica indiscriminada não mostrou diferença nos demais desfechos. Maior tempo de seguimento é necessário para verificar o benefício desta intervenção em longo prazo quando a má adesão ao tratamento é mais frequente devido a menor frequência de retorno ao centro médico.
- ItemSomente MetadadadosEvolução da doença óssea após o transplante renal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Cruz, Elisa de Albuquerque Sampaio da [UNIFESP]; Carvalho, Aluízio Barbosa de [UNIFESP]Um transplante renal bem sucedido pode corrigir a maioria das anormalidades metabolicas que causam a osteodistrofia renal. Porem, crescentes evidencias mostram que a doenca ossea pode constituir um importante problema clinico apos o transplante renal. Neste estudo, avaliou-se, prospectivamente, a evolucao da doenca ossea atraves da analise da histomorfometria ossea e de parametros laboratoriais de pacientes antes e apos seis meses de um transplante renal bem sucedido. Ao todo, 25 pacientes (18M/7F), com idade mediana de 37 anos (20-58), foram incluidos no estudo. Vinte e tres estavam em hemodialise e 2, em CAPD; a duracao mediana em dialise foi de 23 meses (9-88). Analise histomorfometrica das biopsias osseas foi obtida em 20 pacientes. No pre-Tx, doze apresentavam doenca adinamica, 3, lesao minima, 3, doenca mista e 2, osteite fibrosa. No pos-Tx, onze apresentavam doenca adinamica, 8, lesao minima e 1, osteomalacia. Apesar de termos encontrado uma frequencia de doenca ossea adinamica comparavel no pre e no pos-Tx, os pacientes acometidos nas 2 fases do estudo nao eram exatamente os mesmos. Dos 12 casos de doenca adinamica no pre-Tx, 5 melhoraram a formacao e mineralizacao ossea passando a lesao minima, e sete, permaneceram como doenca ossea adinamica. Os pacientes com lesoes relacionadas ao hiperparatireoidismo evoluiram com melhora ou resolucao completa dessas alteracoes. Entretanto, cinco evoluiram com doencas de baixo turnover osseo (4 com doenca adinamica e 1 com osteomalacia). Tres dos 4 pacientes que evoluiram como adinamicos apresentavam persistencia dos depositos de aluminio e/ou ferro em suas superficies osseas. 0 outro e aquele com osteomalacia apresentavam hipofosfatemia e PTHi elevado. Os parametros laboratoriais tambem tiveram uma tendencia a normalizacao. Os dois unicos pacientes hipercalcemicos no pos-Tx apresentavam doenca ossea de baixo turnover. Apos o Tx, o nivel do magnesio caiu e o do cloro, aumentou. Os pacientes com valores normais de fosfatase alcalina ossea no pre-Tx evoluiram com aumento significante deste parametro. Nao houve correlacao entre fosfatase alcalina ossea e PTHi no pos-Tx. O PTHi reduziu-se significantemente naqueles com valores iniciais aumentados, poreem, 4 persistiram com PTHi acima do normal. No pos-Tx, nao houve correlacao da fosfatase alcalina ossea ou do PTHi com qualquer dos parametros histomorfometricosa(au)
- ItemSomente MetadadadosAs intercorrências clínicas, obstétricas e os resultados perinatais em grávidas portadoras de transplante renal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Oliveira, Leandro Gustavo de [UNIFESP]; Sass, Nelson [UNIFESP]Objetivo: Avaliar as inter-relações recíprocas entre o transplante renal e a gravidez por meio da análise das intercorrências clínicas e obstétricas, bem como da investigação do desfecho perinatal. Métodos: Foi analisada uma série retrospectiva de 39 casos de gestação em 37 portadoras de transplante renal no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2003. As variáveis estudadas foram relativas ao transplante, às intercorrências clínicas e obstétricas e aos resultados perinatais. Um grupo controle composto por 66 grávidas sem patologias prévias, que realizaram pré-natal e deram à luz em 2002 e 2003, foi estabelecido para possíveis avaliações de significância estatística. Foram utilizados os testes de qui quadrado (x2) e exato de Fisher. Resultados: A idade média das pacientes no momento da concepção foi de 27 anos. O doador vivo foi o mais freqüente. A ocorrência de disfunção do enxerto foi de 47,4 por cento, tendo sido a pré-eclampsia a sua principal causa. Perda do transplante ocorreu em 10,2 por cento dos casos. Entre os imunossupressores, a ciclosporina foi o mais utilizado. Hipertensão arterial 6 crônica incidiu em 82 por cento dos casos, anemia em 77 por cento e infecção do trato urinário em 38,5 por cento. Quanto à via de parto, a cesariana foi realizada em 53,8 por cento, tendo como principal indicação a insuficiência placentária. Pré-eclampsia incidiu em 28,2 por cento. Quanto às variáveis perinatais, prematuridade incidiu em 46,1 por cento dos casos, apresentando relação significativa com níveis de t creatinina maiores ou iguais a 1,5 mg/dL no primeiro trimestre da gestação. Não houve relação com o uso de ciclosporina. Outra intercorrência observada foi restrição de crescimento fetal, verificada em 41,0 por cento das gestações, não apresentando relação com os níveis iniciais de creatinina ou uso de ciclosporina. Conclusões: O grupo de estudo foi constituído por pacientes jovens. Disfunção do enxerto foi freqüente, havendo também casos de perda do transplante. Hipertensão arterial crônica, anemia e infecção do trato urinário foram as intercorrências clínicas mais freqüentes. Quanto à via de parto, a cesariana teve incidência elevada. Pré--eclampsia ocorreu de forma significativamente maior. Prematuridade e restrição de crescimento fetal foram as principais complicações perinatais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mensuração da adesão aos medicamentos imunossupressores em pacientes do pós-transplante cardíaco(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-12-20) Poltronieri, Nadja Van Geen [UNIFESP]; Roza, Bartira de Aguiar [UNIFESP]; Moreira, Rita Simone Lopes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9682287639705372; http://lattes.cnpq.br/9255434835123749; http://lattes.cnpq.br/4188804767803899; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução e Objetivos:Evidencia-se que além de ser universal a dificuldade dos pacientes em aderir ao tratamento, outros fatores interferem, como o profissional de saúde, o tratamento, a patologia e o paciente. A não adesão é hoje reconhecida como um fator determinante para o aumento da morbidade e mortalidade, redução da qualidade de vida, aumento dos custos médicos e excesso da utilização dos serviços de saúde. Em Transplantados, este estudo teve como objetivos a de mensurar a adesão medicamentosa nos pacientes pós-transplante cardíaco medianteo uso da Escala Basel Para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores (BAASIS)®, identificar as comorbidades prevalentes e a sobrevida. Metodologia:O método estudado foi de coorte histórica de abordagem quantitativa, realizado no ambulatório de transplante cardíaco do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC). A população foi composta pelos pacientes submetidos a transplante no período de 2009 a 2016, totalizando 60 casos. A coleta de dados foi realizada, seja por meio de análise do instrumento BAASIS ou, pela escala analógica visual (VAS). Resultados:A mensuração da adesão utilizando as variáveis da pesquisa nos mostrou que com a aplicação do instrumento BAASIS, 53,3% dos pacientes aderiram à medicação, o grupo de não adesão foi de 25% que relatou atraso de até 2 horas do prescrito, porém, sem interrupção dos remédios. Embora os valores de adesão do VAS foram maiores ao do instrumento BAASIS (93,3% vs 83,3%), ambos valores não foram significativamente diferentes entre eles (p=0,950). As comorbidades estudadas foram hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), dislipidemias (DLP) e insuficiência renal crônica. Observou-se que HAS e DLP permaneceram com resultados similares; 38,3% e 30% no pré-transplante e 48,3% e 30% no período pós-transplante. A sobrevida dos pacientes obteve como média 7 anos (85,1meses) pós-transplante, independente do grupo com adesão e sem adesão.Considerações finais: Diante da complexidade do tratamento ao transplante cardíaco, com possíveis eventos adversos e comorbidades, podemos de fato considerar a extrema importância à adesão medicamentosa no pós-transplante e mensurá-las para que todo trabalho empenhado pelos profissionais envolvidos, familiares destes receptores e principalmente do próprio paciente, em questão, não seja em vão. Nisto consiste o trabalho de vários profissionais e estudos sobre adesão para que mostremos sua importância e relevância no resultado final que é a sobrevida destes pacientes com qualidade e sem complicações ou as controláveis com tratamento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mensuração da adesão aos medicamentos imunossupressores em pacientes pediátricos no pós-transplante renal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016) Silva, Ana Carolina Maximo [UNIFESP]; Roza, Bartira de Aguiar [UNIFESP]; Schirmer, Janine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3721636964139813; http://lattes.cnpq.br/9255434835123749; http://lattes.cnpq.br/4296232111426346; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A adesão ao regime terapêutico após o transplante é um fenômeno multidimensional determinado pela interação de cinco agentes, sendo estes: a equipe de saúde, o social e econômico, o tratamento, o paciente e a doença. Vários métodos, com o objetivo de detectar a não adesão em doentes transplantados têm sido sugeridos na literatura, mas não há um único método considerado eficiente. Objetivo: Mensurar a adesão aos medicamentos imunossupressores no pós-transplante renal, mediante o uso da Escala Basel Para Avaliação de Adesão a Medicamentos Imunossupressores (BAASIS). Método: Foi desenvolvido um estudo observacional e transversal de único centro. A amostra foi constituída por 156 pacientes pediátricos do pós-transplante renal, que tinham no mínimo quatro semanas completas em casa após alta hospitalar. Foram avaliados por meio do instrumento BAASIS: a ingestão de drogas prescritas; dias utilizados de dose correta; horário-dentro de 25% do horário prescrito; pausa da medicação; tempo de ingestão excedente de 24 horas; alterações de dose por conta própria, complexidade das doses prescritas, percepção do paciente frente ao tratamento, nível de creatinina e registro de internação por rejeição aguda celular comprovada por biópsia. Resultados: Observou-se 66,7% de adesão aos medicamentos imunossupressores e não adesão de 33,3%. Na presença de um cuidador, a adesão foi de 68,2% e, na ausência deste, a adesão diminuiu para 25%. Notou-se: predominância de meninos 60,9% (p=0,0081), diferença de médias de creatinina por sexo (p=0,044), tipo de tratamento – Hemodiálise (p=0,010) e Conservador (p=0,035), procedimento cirúrgico (p=0,004), tipo de transplante (p<0,001) e internação por rejeição aguda celular (p=0,005). Conclusões: A realização desse estudo possibilitou identificar algumas especificidades da população pediátrica do pós-transplante renal quanto à não adesão medicamentosa e mostrou que quanto maior a não adesão medicamentosa, pior é a percepção de adesão dos pais e/ou responsável e do paciente. Os achados conduziram-nos a entender que é necessário revisar a adesão medicamentosa, a existência de barreiras de adesão e a importância da presença de um cuidador. Sendo assim, é preciso monitorar a adesão e suas barreiras, visando à elaboração de estratégias posteriores com foco em ações educativas que promovam o autocuidado e o apoio à adesão, pois são essenciais para a adesão medicamentosa efetiva no pós-transplante renal pediátrico, alterando por consequência os resultados e melhorando a sobrevida dos pacientes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Múltiplos fibroadenomas bilaterais após transplante renal e imunossupressão com ciclosporina A(Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2007-07-01) Nazário, Afonso Celso Pinto [UNIFESP]; Vieira Júnior, Luiz Alberto Sobral [UNIFESP]; Machado, Janine Martins [UNIFESP]; Kemp, Claudio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Federal do Espírito Santo programa de Residência Médica de MastologiaFibroadenoma is the most frequent benign neoplasia in the female breast and it is considered a mixed tumor, constituted by variable amounts of connective and epithelial tissue. Cyclosporine A seems to be related with the development of mamary fibroadenomas in patients who underwent kidney transplantation in reproductive age. We reported the case in which the patient, in therapeutic use of cyclosporine A, after kidney transplantation, presented several bilateral lumps. The imaging and palpable findings suggested fibroadenoma, confirmed after biopsy.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ocular allergy latin american consensus(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2011-12-01) Santos, Myrna Serapião dos [UNIFESP]; Alves, Milton Ruiz; Freitas, Denise de [UNIFESP]; Sousa, Luciene Barbosa de; Wainsztein, Ricardo; Kandelman, Sérgio; Lozano, Mauricio; Beltrán, Francisco; Lozada, Oscar Baça; Santacruz, Concepción; Guzzo, Giovanni; Zaccarelli Filho, Carlos Alberto [UNIFESP]; Gomes, José Álvaro Pereira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de São Paulo (USP); Hospital de Olhos de Sorocaba Departamento de Oftalmologia; Universidad de Buenos Aires Instituto de La Visión; Clínica Skopus; Universidad del Rosario Fundación Oftalmologica Nacional Departamento de Oftalmologia Pediatrica y Estrabismo; Hospital Dr. Luis Sánchez Bulnes e Clínica Lomas Altas Servicio de Córnea y Cirugía Refractiva; Fundación Hospital Nuestra Señora Servicio de Córnea; Fundación Conde de Valenciana I.A.P. Instituto de Oftalmología Servicio de Córnea; Intrials Clinical Research Clinical Operations Manager; Intrials Clinical Research BDM & Clinical Research AssociatePURPOSE: To establish current definition, classification and staging, and to develop diagnosis and treatment recommendations for ocular allergy, by using Delphi approach. METHODS: Ten Latin American experts on ocular allergy participated in a 4-round Delphi panel approach. Four surveys were constructed and answered by panelists. A two-thirds majority was defined as consensus. Definition, classification, staging and diagnosis and treatment recommendations were the main outcomes. RESULTS: Ocular allergy was proposed as the general term to describe ocular allergic diseases. Consensus regarding classification was not reached. Signs and symptoms were considered extremely important for the diagnosis. It was consensus that a staging system should be proposed based on the disease severity. Environmental control, avoidance of allergens and the use of artificial tears were recommended as first line treatment. The secondary treatment should include topical anti-histamines, mast cell stabilizers and multi actions drugs. Topical non-steroidal anti-inflammatory and vasoconstrictors were not recommended. Topical corticosteroids were recommended as third line of treatment for the most severe keratoconjunctivitis. Consensus was not reached regarding the use of systemic corticosteroids or immunosuppressant. Surgical approach and unconventional treatments were not recommended as routine. CONCLUSION: The task of creating guidelines for ocular allergies showed to be very complex. Many controversial topics remain unsolved. A larger consensus including experts from different groups around the world may be needed to further improve the current recommendations for several aspects of ocular allergy.
- ItemSomente MetadadadosRejeição aguda e fator de risco para sobrevida a longo prazo e suia incidência e reduzida pela ciclosporina também em HLA idênticos: analise de 1544 transplantes renais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Galante, Nelson Zocoler [UNIFESP]; Pestana, José Osmar Medina [UNIFESP]A evolucao do transplante renal acompanhou a das drogas imunossupressoras, visto que, a adicao da ciclosporina ao esquema com azatioprina e prednisona, resultou em melhor sobrevida do enxerto. Episodios de rejeicao agudas (RA) sao o principal fator de risco para nefropatia cronica do enxerto e reduzida sobrevida do enxerto a longo prazo. Com a finalidade de determinar a incidencia das RA e o impacto das mesmas na evolucao do transplante, foram estudados 1544 receptores de transplantes renais no periodo de 15/06/76 a 31/08/98 na Escola Paulista de Medicina. De acordo com a histocompatibilidade, 11,6 por cento (180) dos pacientes receberam rins de doadores vivos identicos (DVI), 35,7 por cento (551) de doadores vivos haploidenticos(DVH), 5,4 por cento (83) de doadores vivos distintos (DVD) e 47,3 por cento (730) de doadores cadaveres (DCAD). O tempo medio de seguimento foi de 7 anos. A incidencia de rejeicao agudas foi de 26,7 por cento entre receptores de DVI, 54,6 por cento entre receptores de DVH, 66,3 por cento entre DVD e 66,6 por cento entre DCAD, com diferencas significantes entre DVI vs. DHV (p<0,001), DVI vs. DVD (P<0,001), DVI vs. DCAD (p<0,001), DVH vs. DVD (p=0,046) e DVD vs. DCAD (p<0,001). As sobrevidas do enxerto e do paciente ao final de cinco anos foram respectivamente: 81,2 e 93,3 por cento entre receptores de DVI, 64,3 e 84,6 por cento entre receptores de DVH, 61,4 e 74,1 por cento entre receptores de DVD e 51,5 e 76,2 por cento entre receptores de DCAD. As diferencas...(au)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Resposta a vacinacao, crescimento e intercorrencias infecciosas no primeiro ano de vida de criancas nascidas de mulheres submetidas a transplante renal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Dinelli, Maria Isabel Saraiva [UNIFESP]; Moraes-Pinto, Maria Isabel de [UNIFESP]; Santos, Amélia Miyashiro Nunes dos [UNIFESP]; Weckx, Lily Yin [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9925075057283150; http://lattes.cnpq.br/9354331693352284; http://lattes.cnpq.br/0967318191677557; http://lattes.cnpq.br/0844023180631327Introdução: O uso de drogas imunossupressoras durante a gestacao por mulheres submetidas a transplante renal pode interferir no desenvolvimento do sistema imune do feto. No entanto, pouco se conhece sobre a resposta a vacinacao nessas criancas. Metodos: Foram acompanhadas 27 criancas de mulheres transplantadas (Tx) em uso de azatioprina, prednisona e um inibidor de calcineurina e 31 criancas saudaveis nascidas a termo (Cnt). Avaliaram-se a resposta imune humoral e os eventos adversos da vacinacao para tetano, Haemophilus influenzae tipo b (Hib) e 7 sorotipos de pneumococo apos vacinacao primaria administrada aos 2, 4 e 6 meses. A evolucao da vacina BCG administrada ao nascimento ou apos a crianca atingir 2 kg foi tambem descrita. Anticorpos para tetano, Hib e 7 sorotipos de pneumococo foram dosados por ELISA. A imunofenotipagem de linfocitos foi feita por citometria de fluxo em sangue de cordao e entre 7 e 8 meses de idade. Resultados: Entre os neonatos de mulheres transplantadas renais, 82,4% apresentaram numero baixo de celulas B ao nascimento, e 29,4% tinham tambem alguma outra subpopulacao de linfocitos em numero reduzido. Apesar disso, todas as criancas desenvolveram apos a vacinacao primaria anticorpos protetores e mediana de concentracao semelhante ao grupo controle para tetano (Tx: 1,68 vs. Cnt: 1,61 UI/mL; p=0,641), Hib (Tx: 12,26 vs. Cnt: 13,31 μg/mL; p=0,932), e 7 sorotipos de pneumococo [sorotipo 4 (Tx: 4,18 vs. Cnt: 5,39 μg/mL; p=0,435), sorotipo 6B (Tx: 7,16 vs. Cnt: 10,55 μg/mL; p=0,301), sorotipo 9V (Tx: 4,66 vs. Cnt: 6,26 μg/mL; p=0,120), sorotipo 14 (Tx: 14,71 vs. Cnt: 14,87 μg/mL; p=0,317), sorotipo 18C (Tx: 5,40 vs. Cnt: 5,52 μg/mL; p=0,587), sorotipo 19F (Tx: 5,08 vs. Cnt: 5,02 μg/mL; p=0,487) e sorotipo 23F (Tx: 4,19 vs. Cnt: 5,71 μg/mL; 43 p=0,156)]. A mediana do tempo de cicatrizacao da vacina BCG foi semelhante entre os grupos (Tx: 1,8 vs. Cnt 1,7 meses; p=0,993). Nao houve diferenca entre os grupos em relacao aos eventos adversos locais e sistemicos para nenhuma das vacinas administradas. Conclusoes: Apesar do baixo numero de linfocitos B e de linfocitos T ao nascimento, criancas expostas a imunossupressores durante a gestacao tiveram evolucao adequada da vacina BCG e boa resposta humoral as vacinas tetano, Hib e a 7 sorotipos de pneumococo, sem aumento de eventos adversos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transplante renal em pacientes sensibilizados: análise de riscos e benefícios(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-06-30) Ribeiro, Marcela Portugal de Alencar [UNIFESP]; Pestana, Jose Osmar Medina de Abreu [UNIFESP]; Tedesco-Silva, Hélio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1621797721074970; http://lattes.cnpq.br/7250195328752808; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A sensibilização, definida como a presença de anticorpos anti-HLA, está associada a piores desfechos clínicos após o transplante renal, incluindo maior incidência de função tardia do enxerto, rejeição aguda e perda do enxerto. É medida através do painel de reatividade de anticorpos (PRA) e não há um ponto ideal para definição de risco. Em virtude do maior risco de rejeição aguda, regimes de elevada eficácia são geralmente utilizados em pacientes sensibilizados, incluindo a terapia de indução com globulina anti-timócito (ATG). Objetivos: Avaliar os desfechos de eficácia e segurança de 1 ano de receptores de transplante renal com doador falecido sensibilizados (PRA>0%) induzidos com ATG e compará-las aos de pacientes não sensibilizados. Materiais e métodos: Essa análise incluiu uma coorte retrospectiva de receptores de transplante renal adultos com doador falecido entre janeiro de 1998 a dezembro de 2009, que foram divididos em 5 grupos de acordo com PRA e terapia de indução. Os grupos 1, 2 e 3 são grupos controle (não sensibilizados) e os grupos 4,5 são grupos teste (sensibilizados), como segue: (grupo 1) N=89, PRA negativo, sem terapia de indução; (grupo 2) N=94, PRA negativo, indução com basiliximabe; (grupo 3) N=81, PRA negativo, induzidos com ATG; (grupo 4) N=64, PRA 1-49%, indução com ATG; (grupo 5) N=118, PRA >=50%, indução com ATG. Resultados: A população foi composta predominantemente por adultos jovens (46,4±11,2, p=0,059), brancos (53,4%, p=0,009), mulheres (52,9%, p<0,01), com doença renal crônica de etiologia indeterminada (39%, p=0,214), que realizam hemodiálise (95,3% p=0,045) por em tempo médio de 60±32-88 meses antes do transplante. Exceto por maior percentual de mulheres (60,9% no grupo 4 e 76,3 % no grupo 5 versus 47,2%, 29,8% e 45,7% nos grupos 1,2 e 3, respectivamente) e retransplantes (4,7% no grupo 4 e 9,3% no grupo 5 versus 0%, 1,1% e 2,5% nos grupos 1, 2 e 3, respectivamente) nos grupos de pacientes sensibilizados, não houve diferenças estatística e clinicamente significativas nas características demográficas dos receptores nos grupos estudados. A mediana de idade dos doadores foi 45 anos e os pacientes dos grupos teste (46 anos no grupo 4 e 43,5 anos no grupo 5) foram mais velhos que o grupo 1 (37 anos) e mais jovens que os doadores do grupo 3 (52 anos), grupo que apresentou o maior percentual de doadores de critério expandido (38,3% vs. 3,1% no grupo 4 e 9,3% no grupo 5). O tempo médio de isquemia fria (TIF) foi de 24,2±7,48 horas e os grupos testeapresentaram um TIF significativamente superior ao grupo 1 (18,9±7,3 horas vs. 26,9±7,6 horas no grupo 4, p<0,001 e 23,5±6,0 horas no grupo 5, p<0,001) e o grupo 5 apresentou um TIF médio menor que os grupos 2 (26,4±6,8 horas, p=0,022) e 3 (28,5±8,6 horas, p=0,007). Não houve diferenças na incidência de rejeição aguda entre os grupos de pacientes sensibilizados (4,7% no grupo 4 e 5,1% no grupo 5) e não sensibilizados (7,4% no grupo 2 e 2,5% nos grupo 3), exceto pelo grupo 1, que apresentou a maior incidência de rejeição aguda (20,2%, p=0,006 vs. grupo 4 e p=0,001 vs. grupo 5). Os pacientes sensibilizados induzidos com ATG apresentaram uma maior incidência de infecção por CMV (26,6% e 14,4% vs. 2,1%) e infecção urinária (15,6% e 10,2% vs. 4,3%) quando comparados aos pacientes do grupo 2, mas não aos demais grupos. Por outro lado, os pacientes sensibilizados do grupo 5 apresentaram menor incidência de pneumonia (1,7% vs. 11,2%, p=0,004) e outras infecções (4,2% vs. 14,6%, p=0,009) quando comparado ao grupo 1. Não houve diferença estatisticamente significante na sobrevida do enxerto e do paciente em 1 ano de seguimento. Na análise multivariada, o valor de PRA pré-transplante superior a 50% e o uso da terapia de indução com ATG não foram associados a perda do enxerto, perda do enxerto com óbito censorado ou óbito. Conclusão: Os pacientes sensibilizados induzidos com ATG desta coorte apresentaram uma incidência de rejeição aguda semelhante ou inferior à de pacientes não sensibilizados não induzidos. Além disso, estes pacientes apresentaram sobrevidas do enxerto e do paciente semelhantes em 1 ano e comparável perfil de segurança quanto ao desenvolvimento de infecções.
- ItemSomente MetadadadosTransporte transplacentário de anticorpos em crianças nascidas de mulheres submetidas a transplante renal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Viana, Patrícia Oliveira [UNIFESP]; Moraes-Pinto, Maria Isabel de [UNIFESP]Introdução: Os avancos tecnico-cientificos na area de transplantes de orgaos solidos possibilitaram que cada vez mais pacientes portadores de doencas cronicas e incapacitantes retomem uma rotina de vida proxima daquela da populacao geral. No caso de mulheres, muitas recuperam a fertilidade e engravidam. Entretanto, trata-se de uma gravidez de alto risco, em que o feto e gerado e se desenvolve exposto aos imunossupressores que a mae nao pode deixar de receber. No entanto, pouco se conhece a respeito do sistema imunologico de criancas nascidas de mulheres transplantadas renais. Objetivos: Avaliar a passagem transplacentaria de IgG total e de anticorpos para sarampo, varicela, tetano, Haemophilus influenzae tipo b e Streptococcus pneumoniae (sorotipos 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) em pares de maes submetidas a transplante renal e que fizeram uso de medicamentos imunossupressores e seus respectivos recem-nascidos. Metodos: Neste projeto, foram estudados 23 pares de mulheres submetidas a transplante renal e seus recem-nascidos (grupo transplante) e 32 pares de mulheres saudaveis e seus recem-nascidos a termo (grupo controle). Dados de vacinacao das maes foram obtidos atraves da analise da carteira de vacina ou por informacao oral. No momento do parto, foram coletados sangue do cordao umbilical e sangue periferico materno e separado o plasma. Anticorpos para sarampo, varicela, tetano, Haemophilus influenzae tipo b e Streptococcus pneumoniae (sorotipos 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) foram avaliados por ensaio imunoenzimatico (ELISA). Niveis sericos de IgG total foram dosados por nefelometria. O teste estatistico Mann Whitney foi usado para comparar as variaveis numericas nao relacionadas. Os testes estatisticos Qui-quadrado e Exato de Fisher foram usados para comparar variaveis categoricas. Analise de regressao linear univariada e multipla foram realizadas para determinar os fatores associados com os niveis de anticorpos para o tetano e os niveis de IgG total nos neonatos. Foram considerados estatisticamente significantes os valores de p<0,05. Resultados: Os niveis de anticorpos para sarampo, varicela, H. influenzae type b e para os 7 sorotipos de S. pneumoniae foram semelhantes entre o grupo transplante e o grupo controle tanto para as maes (mediana: sarampo, 0,69 UI/mL versus 0,83 UI/mL; varicela, 1,45 UI/mL versus 1,05 UI/mL; H.influenzae tipo b, 0,55 UI/mL versus 0,76 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 4, 2,66 UI/mL versus 2,90 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 6B, 4,62 UI/mL versus 5,09 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 9V, 5,06 UI/mL versus 3,99 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 14, 9,44 UI/mL versus 10,07 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 18C, 2,62 UI/mL versus 2,92 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 19F, 5,93 UI/mL versus 5,04 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 23F, 5,90 UI/mL versus 4,30 UI/mL) quanto para os seus neonatos (mediana: sarampo, 1,00 UI/mL versus 1,05 UI/mL; varicela, 1,92 UI/mL versus 1,56 UI/mL; H.influenzae tipo b, 0,39 UI/mL versus 0,59 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 4, 2,32 UI/mL versus 2,02 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 6B, 3,74 UI/mL versus 4,72 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 9V, 2,96 UI/mL versus 3,10 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 14, 7,70 UI/mL versus 7,73 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 18C, 1,89 UI/mL versus 2,22 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 19F, 4,12 UI/mL versus 3,59 UI/mL; S. pneumoniae sorotipo 23F, 3,49 UI/mL versus 3,14 UI/mL). As maes transplantadas renais apresentaram niveis medianos mais baixos de anticorpos para o tetano (0,67 UI/mL) quando comparadas as maes do grupo controle (1,53 UI/mL) (Teste de Mann-Whitney, p=0,017) . Os recem-nascidos de maes transplantadas renais apresentaram niveis medianos mais baixos de IgG total (10,65 g/L) e de anticorpos para o tetano (0,95 UI/mL) quando comparados aos recem-nascidos do grupo controle (IgG total, 11,85 g/L; tetano, 1,97 UI/mL) (Teste de Mann-Whitney, p=0,024 e p=0,008, respectivamente). No grupo transplante, quando comparadas as maes com vacinacao para o tetano em dia e as maes com vacinacao para o tetano atrasada, aquelas com vacinacao em dia apresentaram niveis de anticorpos para o tetano mais elevados que as maes com vacinacao atrasada (1,09 UI/mL versus 0,23 UI/mL, Teste de Mann-Whitney, p=0,045). Do mesmo modo, neonatos filhos das maes com vacinacao em dia apresentaram niveis de anticorpos para o tetano mais elevados que os neonatos filhos de maes com vacinacao atrasada (1,16 UI/mL versus 0,15 UI/mL, Teste de Mann-Whitney, p=0,024). Por outro lado, quando comparadas as maes com e sem vacinacao para o S. pneumoniae no grupo transplantado, nao houve diferenca nos niveis de anticorpos para os sete sorotipos do S. pneumoniae avaliados. O mesmo foi observado para seus neonatos. O transporte tranplacentario de IgG total e de anticorpos para sarampo, varicela, tetano, Haemophilus influenzae tipo b e os sete sorotipos de Streptococcus pneumoniae foi semelhante entre os grupos. Os niveis maternos de anticorpos foram associados positivamente aos niveis de anticorpos neonatais para todos os antigenos avaliados; os niveis maternos de IgG total foram associados tambem positivamente aos niveis neonatais de IgG total; a idade gestacional foi associada ao aumento dos niveis de anticorpos para H. influenzae tipo b. Alem disso, a pre-eclampsia materna foi associada negativamente aos niveis neonatais de IgG total e de anticorpos para o sorotipo 4 do S. pneumoniae; a hipertensao cronica materna foi associada negativamente aos niveis de anticorpos para o sorotipo 6B do S. pneumoniae.Conclusao: Neonatos do grupo transplante apresentaram niveis mais baixos de IgG total e de anticorpos para o tetano que neonatos do grupo controle. Niveis de anticorpos maternos foram associados positivamente com anticorpos no recem-nascido para todos os antigenos. Outros fatores como pre-eclampsia, hipertensao cronica materna e idade gestacional mostraram influenciar tanto os niveis neonatais de IgG total quanto de anticorpos para antigenos especificos
- ItemAcesso aberto (Open Access)Variabilidade na adesão aos imunossupressores e demais medicamentos nos receptores de transplante cardíaco em 11 países: estudo descritivo comparativo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Almeida, Samira Scalso de [UNIFESP]; Roza, Bartira de Aguiar [UNIFESP]; Schirmer, Janine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3721636964139813; De Gueest, Sabina; http://lattes.cnpq.br/9255434835123749; http://lattes.cnpq.br/3137592115830985; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A não adesão (NA) a terapia medicamentosa é um problema prevalente entre receptores de transplante cardíaco. O objetivo deste estudo é descrever e comparar a prevalência de NA aos imunossupressores e demais medicamentos em 11 países e 4 continentes, utilizando os dados reportados ao estudo BRIGHT. Métodos: Esta foi uma análise preliminar secundária do BRIGHT, estudo internacional, multicêntrico, transversal em 27 centros transplantadores em 11 países (Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Espanha, EUA, França, Itália, Reino Unido e Suíça). 902 receptores de transplante cardíaco adultos entre o primeiro e o quinto ano pós transplante, foram incluídos na análise. NA aos imunossupressores e demais medicamentos foram avaliados utilizando o BAASIS, um instrumento de auto-relato que avalia diferente dimensões da adesão, como: a NA a ingestão do medicamento, horário de ingestão apenas para os IS, “feriado da droga” (omissão de mais de 2 doses consecutivas), redução da dose inadvertidamente e persistência (interromper o uso inadvertidamente). A NA foi avaliada separadamente por dimensão, para os IS, também a taxa global (qualquer indicação de NA nas últimas 4 semanas) e também pelo relatório complementar realizado por clínicos. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: As taxas de NA foram: ingestão do medicamento: 16.1% (variando: 4.9% Itália – 26.2% EUA); NA ao horário: 27.3% (variando: 10% Alemanha – 42.9% Austrália); “feriado da droga” 1.6% (variando: 0% Alemanha, Espanha, França, Itália, Suíça– 6.3% Brasil); redução da dose: 1.4% (variando: 0% Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Reino Unido – 4.3% Suíça); não-persistência: 0.6% (variando: 0%-6.3% Brasil); não adesão global: 36.4% (variando: 17.5% Alemanha- 57.1% Austrália). Os demais medicamentos: NA a ingestão do medicamento 20% (variando: 7.5% Alemanha – 32.6% EUA); “feriado da droga” 4.6% (variando: 0% Alemanha – 12.5% Brasil); redução da dose 3.9% (variando: 0% Alemanha e Reino Unido – 12.5% Brasil); não-persistência 2.1% (variando: 0% Alemanha, Brasil, Itália, Suíça e Reino Unido – 5.9% Canadá). Conclusão: A variabilidade observada nas taxas de NA aos imunossupressores e demais medicamentos nos receptores de transplante cardíaco entre os países, sugerem que os fatores relacionados aos sistemas de saúde podem desempenhar um papel importante na explicação da NA dos pacientes (ex. cobertura no custeio dos medicamentos).