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- ItemAcesso aberto (Open Access)A concepção especular em Jacques Lacan e Donald Winnicott: imagens distintas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-12-07) Costa, Manuela Oliveira Legramanti da [UNIFESP]; Casetto, Sidnei José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3498118188722873; http://lattes.cnpq.br/0050394058649447; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Após sua Tese de 1932, Jacques Lacan engata na investigação sobre a gênese do eu e sobre o narcisismo, iniciando a formulação de seu conceito sobre o estádio do espelho. Em 1936, o apresenta inicialmente na Sociedade Psicanalítica de Paris e, posteriormente, no XIV Congresso Internacional da Associação Psicanalítica Internacional (IPA) para, em 1949, apresentar uma nova versão em Zurique, também em um congresso da IPA. Tal comunicação de 1936 não foi entregue aos anais do Congresso e seu resgate só é possível em analogia à construção de um quebra-cabeça: a partir de algumas informações, podemos supostamente reconstruir sua apresentação. Esta concepção lacaniana é inovadora para a Psicanálise, fundamenta todo o sistema de pensamento de Lacan, e perpassa diversos textos do autor, sendo citada inúmeras vezes em sua obra Escritos. Entretanto, não somente Lacan se debruça sobre os primeiros estágios da vida do bebê, mas também Donald Woods Winnicott discorre sobre o desenvolvimento infantil e, sobretudo, ressalta a importância de cuidados suficientemente bons exercidos pela figura da mãe. Apesar de não formular um conceito, o psicanalista inglês aponta que a figura materna exerce um papel de espelho, o qual será fundamental para constituição subjetiva. Diferentemente do alvoroço causado por Lacan com sua apresentação, Winnicott tem uma história pouco documentada sobre sua formulação. Diante da importância atribuída, por ambos os autores, à constituição do eu e, assim, ao processo de especularização, salientando como crucial no desenvolvimento do bebê a figura de cuidado exercida por um outro, o presente trabalho consiste em realizar um percurso histórico-conceitual da concepção especular nestes autores, utilizando-se fundamentalmente de alguns textos antecedentes aos textos centrais dos respectivos autores – de 1949, de Lacan, O estádio do espelho como formador da função do eu tal como nos é revelada na experiência psicanalítica, e de 1967, de Winnicott, O papel de espelho da mãe e da família no desenvolvimento infantil; além de consultas às bases eletrônicas, dados documentais (cartas) e biografias dos respectivos autores. Percebeu-se relações possíveis, embora não paralelas, entre as dimensões do eu propostas por ambos: self e ego (Winnicott), moi e je (Lacan), assim como diferenças importantes quanto à concepção especular: o encontro, em Winnicott, com o verdadeiro self e, em Lacan, à constituição do eu ligada à alienação em uma imagem.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O eu a partir dos pensamentos de Edmund Husserl e Edith Stein(Univ Federal Ceara, Programa Pos-Graduacao & Filosofia, 2017) Tricarico, Clio Francesca [UNIFESP}On Introduction to Philosophy (Einfuhrung in die Philosophie), Edith Stein examines the question of knowledge, explaining the impossibility of knowing completely what individual is
- ItemAcesso aberto (Open Access)A meia-noite do eu: Hegel e a formação do imaginário político do sujeito no âmbito do Estado apenas exterior(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-06) Marran, Phellipe Bargieri Böy Massaro [UNIFESP]; Rosa Filho, Silvio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O objeto desta pesquisa consiste no estudo da concepção de “substância enquanto sujeito” à qual é fundamental para a compreensão do processo de formação do inconsciente político do indivíduo moderno, sob o prisma do idealismo alemão. Mais especificamente, tal estudo busca desenvolver-se a partir de uma articulação entre as obras Fenomenologia do Espírito, Enciclopédia das ciências filosóficas e Ciência da Lógica de Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Propõe-se uma apresentação das interpretações dos conceitos presentes nas obras de alguns estudiosos de Hegel, para elucidar os vínculos entre a reflexão da política e a da própria Sittlichkeit. Para tanto, será do interesse deste estudo expor a leitura que Hegel faz da tensão política da liberdade presente na obra de Immanuel Kant, levando em conta as implicações que tal tensão política acaba por apresentar em três momentos específicos: o primeiro deles é o momento da fundação do Estado; o segundo momento é o da manutenção do Estado; e o terceiro é o da revolução. Ao desenvolver o estudo propomo-nos a realizar investigação da articulação sistêmica entre antropologia e fenomenologia, na medida em que ela permite apreender as determinações recíprocas (negações determinadas) entre educação (Erziehung) e formação (Bildung); articulação e determinações talvez permitam delinear a figura do sujeito à luz das mediações internas à transição entre o que Hegel chamou de “sensação do direito” e “sentimento do direito”.