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- ItemRestritoAssociação de frutose e dieta hiperlipídica durante a fase de desenvolvimento pós-desmame em ratos wistar: efeitos na morfofisiologia cardíaca(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-23) Komoni, Geovana [UNIFESP]; Farah, Vera de Moura Azevedo; Fiorino, Patrícia; http://lattes.cnpq.br/7129896001718135; http://lattes.cnpq.br/0437040349763990; http://lattes.cnpq.br/1057810697589376Objetivo: Estudar o efeito da associação de frutose e dieta hiperlipídica, desde o desmame, na função e morfologia cardíaca de ratos adultos. Métodos: Ratos Wistar, machos, recém-desmamados (peso:50-60g), separados aleatoriamente em 4 grupos: Normolipídico Potável (NP), Normolipídico Frutose (NF), Hiperlípidico Potável (HP) e Hiperlípidico Frutose (HF), os quais foram avaliados por 12 semanas. Os animais HP e HF receberam, desde o desmame, ração hiperlipídica (30% lipídios e 3,81 kcal/g) enquanto os NP e NF, ração comercial (3,5% lipídios e 2,57 kcal/g). Os animais NF e HF também receberam solução de frutose 10% (100g/L e 0,4kcal/ml), na água. Para a avaliação do consumo individual de ração e água: quantificação na décima semana de protocolo, eutanásia: sob sobrecarga anestésica de Quetamina (0,5 mL) e Xilazina (0,5 mL), administrada 0,3 mL/kg por animal. Foram realizadas análises de parâmetros corporais, cardiovasculares, bioquímicos, metabólicos, análises histológicas dos tecidos cardíaco e adiposo e estimativa do número de adipócitos. Estatística: (software STATISTIC 6.0), resultados apresentados como média ± erro padrão da média (EPM) e analisados por ANOVA 2 fatores, seguida de pós-teste de Tukey considerando estatisticamente significante valor de p<0,05. Registro direto da pressão arterial (30 min). A variabilidade do sinal resultante foi analisada no domínio da frequência e do tempo por análise espectral. Resultados: O grupo NF não apresentou aumento do peso corporal, porém manifestou intolerância à glicose e hipertrigliceridemia e aumento da pressão arterial. O grupo HP também não demonstrou aumento do peso corporal final, mas desenvolveu intolerância à glicose, aumento dos triglicérides séricos, aumento da pressão arterial, da variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial e de sua modulação simpática, além de apresentar um aumento de deposição lipídica e de hipertrofia dos adipócitos. Por fim, o grupo HF provocou intolerância à glicose e hipertrigliceridemia, sem variar o peso corporal final, elevou a razão triglicérides colesterol HDL, aumentou a pressão arterial, a variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial e sua modulação simpática e favoreceu o aumento do acúmulo de gordura corporal e aumento da área e do diâmetro dos adipócitos. Não houve aumento da frequência cardíaca e hipertrofia dos cardiomiócitos em nenhum dos grupos estudados. Conclusão: A associação da frutose com a dieta hiperlipídica, administradas durante o período de desenvolvimento dos animais, não foi capaz de acentuar os danos cardiovasculares já causados por elas, isoladamente, e o fator dieta hiperlipídica, exclusivamente, foi mais decisivo em relação a estes danos.
- ItemSomente MetadadadosEfeito da suplementação de 10% de oligofrutose, com ou sem gordura vegetal hidrogenada, durante a gestação e lactação sobre o desenvolvimento e o estado inflamatório da prole com 21 dias de vida(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-07-31) Hachul, Ana Claudia Losinskas [UNIFESP]; Nascimento, Claudia Maria da Penha Oller do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9974551337615485; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Previamente, nós demonstramos que a ingestão de ácidos graxos trans durante a gestação e lactação causou um efeito pró-inflamatório nos filhotes. O efeito oposto foi descrito para ingestão de prebiótico na gestação. Objetivo: Avaliar os efeitos da ingestão de ácidos graxos trans com a suplementação de 10 % de oligofrutose durante a gestação e lactação, no desenvolvimento e estado inflamatório da prole com 21 dias de vida. Métodos: No primeiro dia da gestação as ratas foram divididas em quarto grupos: dieta controle (C); dieta controle suplementada com oligofrutose (CF); dieta enriquecida com ácido graxo trans (T) e dieta enriquecida com ácido graxo trans e suplementada com oligofrutose (TF). Durante a lactação os filhotes foram pesados e medidos semanalmente, aos 21 dias foram sacrificados por decapitação. O soro foi coletado para análise de glicose, insulina e adiponectina. O tecido adiposo retroperitoneal (RET), o músculo sóleo e extensor dos dedos longos (EDL), e o fígado foram coletados para o cálculo do peso relativo e quantificação de citocinas por ELISA. As carcaças foram armazenadas para a extração da gordura e proteína. Resultados: Os resultados foram apresentados com média ± erro padrão e a análise estatística foi realizada usando ANOVA de duas vias e considerado significante com p < 0.05. Os filhotes dos grupos CF e TF apresentaram menor peso corporal, menor comprimento, menor peso relativo do EDL e menor concentração de adiponectina em relação ao grupo C. Os filhotes do grupo CF apresentaram menor ganho de peso, com menor conteúdo de gordura na carcaça, seguido de menor peso relativo do RET e maior concentração de IL-10 e TNF-α no fígado, e os filhotes do grupo TF apresentaram maior concentração de IL-6 e TNF-α no RET quando comparados ao grupo C. Conclusão: A suplementação das mães com 10% de oligofrutose, durante a gestação e lactação, independente da ingestão de gordura vegetal hidrogenada, afeta o desenvolvimento dos filhotes e contribui para o desenvolvimento de um estado proinflamatório da prole com 21 dias de vida.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do consumo de dieta contendo 10 % de oligofrutose, com ou sem gordura vegetal hidrogenada, durante a gestação e lactação sobre o desenvolvimento e estado inflamatório da prole com 21 dias de vida(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Hachul, Ana Claudia Losinskas [UNIFESP]; Pisani, Luciana Pellegrini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3983527783636073; http://lattes.cnpq.br/9974551337615485; http://lattes.cnpq.br/1375831965683360Introdução: Previamente, nos demonstramos que a inGestão de acidos graxos trans durante a gestacao e lactacao causou um efeito pro-inflamatorio nos filhotes. O efeito oposto foi descrito para inGestão de prebiotico na gestacao. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da inGestão de acidos graxos trans com a suplementacao de 10 % de oligofrutose durante a gestacao e lactacao, no desenvolvimento e estado inflamatorio da prole com 21 dias de vida. METODOS: No primeiro dia da gestacao as ratas foram divididas em quarto grupos: dieta controle (C); dieta controle suplementada com oligofrutose (CF); dieta enriquecida com acido graxo trans (T) e dieta enriquecida com acido graxo trans e suplementada com oligofrutose (TF). Durante a lactacao os filhotes foram pesados e medidos semanalmente, aos 21 dias foram sacrificados por decapitacao. O soro foi coletado para analise de glicose, insulina e adiponectina. O tecido adiposo retroperitoneal (RET), o musculo soleo e extensor dos dedos longos (EDL), e o figado foram coletados para o calculo do peso relativo e quantificacao de citocinas por ELISA. As carcacas foram armazenadas para a extracao da gordura e proteina. RESULTADOS: Os resultados foram apresentados com media ± erro padrao e a analise estatistica foi realizada usando ANOVA de duas vias e considerado significante com p < 0.05. Os filhotes dos grupos CF e TF apresentaram menor peso corporal, menor comprimento, menor peso relativo do EDL e menor concentracao de adiponectina em relacao ao grupo C. Os filhotes do grupo CF apresentaram menor ganho de peso, com menor conteudo de gordura na carcaca, seguido de menor peso relativo do RET e maior concentracao de IL-10 e TNF-α no figado, e os filhotes do grupo TF apresentaram maior concentracao de IL-6 e TNF-α no RET quando comparados ao grupo C. CONCLUSAO: A suplementacao das maes com 10% de oligofrutose, durante a gestacao e lactacao, independente da inGestão de gordura vegetal hidrogenada, afeta o desenvolvimento dos filhotes e contribui para o desenvolvimento de um estado proinflamatorio da prole com 21 dias de vida
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do tratamento crônico com frutose sobre função renal ex-vivo: participação do sistema renina-angiotensina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012-08-29) Yokota, Rodrigo [UNIFESP]; Casarini, Dulce Elena [UNIFESP]A ingestão de uma dieta rica em frutose inicia vários eventos metabólicos, podendo resultar em hipertensão arterial, resistência a insulina e hiperlipidemia. A avaliação da função renal pela perfusão extracorpórea permite a observação da atividade renal, sem qualquer interferência endógena, simulando as condições do organismo vivo. Foi objetivo do presente estudo avaliar os efeitos da elevada ingestão de frutose na função renal. Para tanto, foram utilizados ratos machos, divididos em 2 grupos experimentais sendo eles: Controle (GC) e Frutose (GF), administrada na concentração de 10% na água de beber durante 8 semanas após o desmame. A análise dos grupos mostrou um aumento da massa adiposa visceral (retroperitoneal) do GF, sem diferença no peso corporal final dos grupos. A análise da glicemia basal mostrou um aumento e uma maior área sob a curva no teste de tolerância à glicose no GF. Os dados mais relevantes, no que se refere aos parâmetros cardiovasculares, foram observados no GF, onde foi identificado um aumento da pressão arterial média de aproximadamente 20%, sem alteração da frequência cardíaca. A avaliação da função renal foi realizada in vivo e ex vixo, sendo a ex vivo pelo sistema de perfusão de rim isolado durante 120 minutos. A análise dos resultados in vivo, demonstrou um aumento no consumo de água em aproximadamente em 50% e um aumento no volume excretado em aproximadamente 40% no GF. Os resultados da função renal ex vivo mostrou um aumento marcante na pressão de perfusão no GF, acompanhado pelo aumento na resistência vascular renal, do fluxo urinário , do clearence osmolar e uma redução no ritmo de filtração glomerular e fração do transporte tubular de potássio. A análise bioquímica do sistema renina angiotensina mostrou uma diminuição na atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA) no tecido renal e um aumento na atividade da ECA no soro do GF, sem diferença entre os grupos na expressão das isoformas da ECA. Em relação à quantificação das angiotensinas (ANG), o GF mostrou um aumento significante na ANG I e ANG II e redução na ANG (1-7).
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito terapêutico das isoflavonas no metabolismo e na função renal em animais submetidos à dieta hiperlipídica rica em frutose(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-07-31) Pessoa, Edson de Andrade [UNIFESP]; Borges, Fernanda Teixeira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4206613998602417; http://lattes.cnpq.br/1831498061607525; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A obesidade é considerada uma epidemia mundial e um fator de risco para inúmeras patologias como diabetes, hipertensão e doença renal. A dieta hiperlipídica, rica em carboidratos, como a frutose, mimetiza muitas das alterações associadas a obesidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da dieta hiperlipídica rica em frutose sobre o metabolismo e função renal em ratos e elucidar o possível efeito terapêutico das isoflavonas nestas condições. Ratos Wistar foram divididos em: animais controle (CTL), submetidos a dieta controle por 120 dias (17,70% lipídios, 61,74% carboidratos e 20,56% proteína), animais submetidos a dieta hiperlipídica (DH) rica em frutose (68,27% lipídios, 16,41% de frutose e 15,32% proteína) durante 120 dias e grupo de animais submetidos a DH por 120 e nos últimos 60 dias tratados com isoflavonas (300 mg/kg, por gavage). A DH induziu aumento de consumo de calorias, no peso e acúmulo de gordura visceral. Causou aumento na glicemia, hemoglobina glicada, uricemia e promoveu resistência à insulina. Houve elevação no colesterol total, triglicérides, diminuição no HDL-C. Na função renal observamos aumento na creatinina e ureia plasmáticas, fração de excreção de sódio, proteinúria e diminuição no clearance de creatinina, associados ao aumento na marcação para KIM-1 tubular. Houve aumento na pressão arterial sistêmica, enquanto na hemodinâmica renal observamos diminuição no fluxo sanguíneo renal e aumento na resistência vascular renal. A DH induziu uma inflamação renal subclínica com aumento no TNFα, IL1-β e IL-6 e infiltração de macrófagos. Estes efeitos foram mediados pelo estresse oxidativo (aumento na peroxidação lipídica) e nitrosilativo (aumento no NO) renal. As isoflavonas reverteu praticamente todas estas alterações sem interferir no consumo de calorias, principalmente via efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. As isoflavonas pode ser uma opção terapêutica no tratamento ou prevenção das alterações metabólicas e renais associadas a obesidade.
- ItemEmbargoEfeitos cardiometabólicos na prole de ratos submetidos ao consumo de frutose: relação com estresse oxidativo hepático(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-09) Silva, Kelly Cristina Felipe da [UNIFESP]; De Angelis, Katia [UNIFESP]; Dias, Danielle da Silva; http://lattes.cnpq.br/6644420445148028; http://lattes.cnpq.br/4299344810509965; https://lattes.cnpq.br/0330558659820725A alta ingestão de frutose está relacionada com disfunções metabólicas, cardiovasculares e hepáticas. Estudos prévios do nosso grupo demonstram que o consumo crônico de frutose contribui para um desbalanço autonômico associado ao estresse oxidativo (EO), sendo que estas alterações podem se estender à prole de genitores que consumiram frutose. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do consumo de frutose pelos genitores sobre a variabilidade da pressão arterial, estresse oxidativo hepático e perfil cardiometabólico da prole. Foram utilizados ratos Wistar submetidos ao consumo de frutose (10%) durante 60 dias antes do acasalamento até o final da lactação da prole. As proles foram alocadas em 2 grupos: Prole de pais com dieta padrão (grupo C) e prole de pais que consumiram frutose (grupo F), ambas as proles foram avaliadas aos 30 dias após o desmame (n=8 animais/grupo). Foram realizadas análises metabólicas, da pressão arterial (PA) e da variabilidade da pressão arterial (VPA), por meio de registro direto da PA e de EO hepático. Os resultados obtidos demostraram prejuízo na sensibilidade à insulina e maior peso de tecido adiposo branco na prole de genitores que consumiram frutose. Não houve alterações nos parâmetros hemodinâmicos entre as proles. Sobre a VPA, houve aumento da variância da pressão arterial sistólica (VAR-PAS) e na banda de baixa frequência da pressão arterial (LF-abs) na prole frutose. A prole frutose apresentou aumento da atividade da enzima NADPH-oxidase e da lipoperoxidação (TBARS) no tecido hepático. O aumento da NADPH-oxidase foi correlacionado com o aumento da VPA. Em conclusão nossos achados demonstram prejuízo metabólico, sobre a variabilidade da pressão arterial e desbalanço redox hepático na prole de animais submetidos ao consumo de frutose.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da sobrecarga de frutose no perfil metabólico e no estresse oxidativo/nitrosativo no rim de ratas senescentes(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-02-22) Seraphim, Deborah Chianelli Costalonga [UNIFESP]; Higa, Elisa Mieko Suemitsu [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8578252701813423; http://lattes.cnpq.br/7394050593605002; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The aging process is a complex phenomenon that leads the body to several changes, affecting its integrity and resulting in chronic pathologies, which compromises health and quality of life of elderly people. Animals supplemented with fructose have been used as an experimental model for induction of insulin resistance. The objective of this study was to evaluate the metabolic effects and the levels of oxidative/nitrosative stress in the kidney of senescent rats with a high fructose intake. The animals were alocated into 4 groups, respectively, young control (J), elderly control (I), young fructose (JF) and elderly fructose (IF). Groups J and I received water and JF and IF received fructose (100g/L), both ad libitum. After 12 weeks of supplementation with high fructose, the animals were sacrificed to collect their kidneys, blood and the thoracic aorta. Blood was centrifuged and serum obtained for lipid profile, renal function, thiobarbituric acid reactive species (TBARS) and nitric oxide (NO). Renal tissue was homogenized and prepared for analysis of TBARS, NO, NO synthase enzymes (eNOS and iNOS), nitrotyrosine, superoxide dismutase-1, catalase and NF kB p65. Vascular reactivity was evaluated in the thoracic aorta of the animals. Results are presented as mean±SE, analyzed by statistical test one-way ANOVA with Newman-Keuls post-test or Student T-Test, when appropriate; significant at p <0.05. The fructose overload caused metabolic dysfunction and insulin resistance, confirming the efficacy of the chosen model. In this study we observed a body weight gain in the studied groups (except in the elderly fructose group), and an increase in general caloric intake, diuresis and adipose tissue; insulin resistance, increased fasting glucose, triglycerides and cholesterol were observed in the fructose groups. We also found a loss of renal function, increased oxidative/nitrosative stress and inflammation, with reduction of antioxidants and a lower vasodepressor response in the studied groups, especially those which consumed fructose. In summary, our data show that aging or high fructose intake contributed to the increase of oxidative/nitrosative stress in animals, demonstrating that at the dose and the period of fructose treatment utilized in this study, fructose was not able to aggravate several aspects which were already altered by aging. We believe that the high fructose intake simulates most of the effects of aging, and this understanding would be useful to prevent or minimize many of the alterations observed in the elderly.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da sobrecarga de frutose pós-natal sobre os parâmetros funcionais dos rins(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-16) Monteiro, Letícia Maria; Gomes, Guiomar Nascimento [UNIFESP]; Lichtenecker, Débora Conte Kimura [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9515319718254095; http://lattes.cnpq.br/4388413223109833; http://lattes.cnpq.br/5455055222134355Nos últimos anos, estudos foram realizados visando compreender como as alterações nutricionais podem influenciar a função renal em longo prazo. Os primeiros trabalhos evidenciaram a importância da nutrição materna antes e durante a gravidez e lactação. A nutrição pós-natal precoce também tem se demonstrado ter papel importante, sendo que no processo de transição nutricional, a alimentação pouco saudável tem aumentado acentuadamente em virtude do emprego de alimentos industrializados adoçados e ricos em frutose. O aumento da oferta desses produtos durante a primeira infância pode causar alterações funcionais, predispondo o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, existem evidências de que muitas doenças podem se manifestar de maneira distinta em função do gênero. Objetivos: Avaliar os efeitos da dieta com sobrecarga de frutose introduzida após o desmame, sobre os aspectos funcionais dos rins da prole de ambos os sexos, em idade adulta. Métodos: Ratos Wistar de ambos os sexos, com 21 dias de idade foram obtidos do Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais (CEDEME); 50% dos animais foram designados a beber água (A) e 50%, a outra metade, a beber D-frutose 20% (F), formando os grupos: Macho/água (M-A), Macho/frutose (M-F), Fêmea/água (F-A) e Fêmea/frutose (F-F). Aos 4 meses coletou-se as amostras de urina (em gaiolas metabólicas por 24h) e avaliou-se: ingestão de ração (IR) e hídrica (IH), concentrações plasmáticas de ureia (Upl) e creatinina (Crpl), ritmo de filtração glomerular (RFG, clearance de Cr), volume urinário (V24h), proteinúria (Uprot), excreção de sódio (UNa+), potássio (UK+), acidez titulável (UAT), perfil lipídico (colesterol total e triglicerídeos – TG) e glicemia de jejum (Gli). CEUA/UNIFESP: 2757270117. Resultados apresentados como média ± erro padrão; p≤0,05 teste t. Resultados: A frutose causou nos dois gêneros: aumento da IH [IH (mL/24h): M-A: 26,6±2,4; M-F: 42,4±4,9*; F-A: 26,8±1,2; F-F: 37,3±3,4*]; da Gli [Gli (mg/dL): M-A: 71,7±2,2; M-F: 109,5±5,4*; F-A: 84,0±2,5; F-F: 115,8±4,2*] de triglicérides [TG (mg/dL): M-A: 68,0±10,7; M-F: 115,0±9,8*; F-A: 44,5±4,8; F-F: 95,3±16,0*]; queda na Upl [Upl(mg/dL): M-A: 45,5±2,2; M-F: 30,8±2,7*; F-A: 42,4±2,2; F-F: 28,3±1,3*], na UNa+ [UNa+(mEq/24h): M-A: 3,2±0,2; M-F: 2,2±0,3*; F-A: 4,6±0,3; F-F: 2,6±0,2*], UK+ [Uk+(mEq/24h): M-A: 8,4±0,6; M-F: 5,1±0,7*; F-A: 12,1±0,7; F-F: 6,7±0,6*] e aumento de AT apenas em F-F [UAT (μEq/min/kg): M-A: 0,28±0,13; M-F: 0,50±0,05; F-A: 0,22±0,03; F-F: 0,92±0,16*]. Apenas em M-F houve redução do RFG [RFG (mL/min/kg): M-A: 8,9±1,2; M-F: 6,0±0,7*; F-A: 7,5±0,7; F-F: 6,6±0,5] e aumento da pressão arterial [M/A: 123±2,0; M/F: 130±2,0*; F/A: 123±2,4; F/F: 127±2,3 mmHg]. Conclusões: A introdução da sobrecarga de frutose após o desmame causou alterações metabólicas semelhantes em ambos os sexos, porém as alterações renais nos machos foram mais acentuadas e podem ser associadas à elevação da pressão arterial observada neste grupo.
- ItemEmbargoEfeitos do tratamento com a galantamina na prole de genitores submetidos a sobrecarga de frutose: papel do reflexo colinérgico anti-inflamatório(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-27) Miranda, Victor Hugo Martins de [Unifesp]; De Angelis, Kátia [Unifesp]; http://lattes.cnpq.br/4299344810509965; http://lattes.cnpq.br/0549849491760079Objetivo: Investigamos os efeitos neuroimunes, cardiometabólicos e autonômicos do tratamento com a galantamina (GAL) na prole de genitores de ratos submetidos ao consumo crônico de frutose, bem como a participação do reflexo colinérgico anti-inflamatório, por meio da desnervação dos nervos esplênico e colinérgicos, nessa condição. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar (genitores) que foram submetidos à sobrecarga de frutose na água de beber (10%) ou ao consumo de água por 60 dias. Em seguida, os genitores foram alocados em caixas para propiciar o acasalamento. A sobrecarga de frutose para as fêmeas foi mantida até o final da lactação. Aos 21 dias de vida (final da lactação) a prole dos genitores (n=40), foi separada em 4 grupos (5 machos e 5 fêmeas por grupo): controle (C), frutose (F), frutose tratado com GAL (GAL) e frutose desnervado tratado com a GAL (D+GAL) (5mg/Kg/ v.o.). Tais grupos, receberam ração padrão e água ad libitum, e foram avaliados e comparados após 30 dias (4 semanas) do desmame quanto a parâmetros metabólicos, hemodinâmicos, neuroimunes (autonômicos e inflamatórios) e de estresse oxidativo. Resultados: O grupo F apresentou redução da constante de decaimento da glicose plasmática (KITT) e aumento da pressão arterial média (PAM) e da frequência cardíaca (FC) (vs. C). Já o grupo GAL teve redução do KITT e da PAM (vs. F e D+GAL) e FC (vs. F). O grupo D+GAL apresentou aumento do KITT, PAM e FC (vs. C). Na modulação autonômica, o grupo F teve redução da variância do intervalo de pulso (Var-IP) e da banda de alta frequência normalizado (HF-IP (nu)), e aumento da banda de baixa frequência normalizado (LF-IP (nu)) e do balanço simpato vagal (LF/HF) cardíacos (vs. C). Os grupos GAL e D+GAL apresentaram aumento do RMSSD, da banda de alta frequência normalizada (HF-IP (nu)) e diminuição do LF-IP (nu) e do LF/HF (vs. F). O grupo F teve aumento (vs. C) na variância e na banda de baixa frequência da pressão arterial sistólica (LF-PAS), enquanto o grupo GAL apresentou diminuição nesses índices. Já o grupo D+GAL manteve o aumento da variância da PAS e do LF-PAS (vs. C). Na sensibilidade do barorreflexo o grupo F apresentou diminuição das respostas bradicárdica e taquicárdica (vs. C). O grupo GAL apresentou aumento das respostas bradicárdica (vs. F) e taquicárdica (vs. F e D+ GAL) . No baço somente os grupos F e D+GAL apresentaram aumento de TNF- α (vs.xC). No entanto, no coração o grupo F teve aumento de TNF-α e da NADPH oxidase e redução da FRAP e da atividade da CAT (vs. C), o que não foi observado nos grupos GAL e D+GAL. Não houve diferença entre os grupos para dano oxidativo avaliado por lipoperoxidação e oxidação de proteínas no coração e no baço. Conclusão: A prole de ratos submetidos ao consumo exacerbado de frutose apresentou, antes da maturação sexual, disfunções cardiometabólicas acompanhadas de alterações neuroimunes e desbalanço de marcadores pró e antioxidantes. A tratamento com GAL atenuou essas alterações, demonstrando papel fundamental da disfunção autonômica. A desnervação esplênica, apesar de não alterar os benefícios cardíacos, impediu a modulação da inflamação no baço, da disautonomia vascular e da pressão arterial induzidas pela GAL, sugerindo participação do reflexo colinérgico inflamatório nesta condição.
- ItemSomente MetadadadosEpilepsia canina: avaliação do brotamento de fibras musgosas hipocampais e do uso de topiramato como droga antiepilética adjuntiva(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Adeodato, Alex Gradowski [UNIFESP]; Mello, Luiz Eugenio Araujo de Moraes [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo das vias clássicas e alternativas do sistema renina angiotensina em células mesangiais humanas imortalizadas sob influência da frutose(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-20) Yokota, Rodrigo [UNIFESP]; Casarini, Dulce Elena [UNIFESP]; Jara, Zaira Palomino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4276451029309831; http://lattes.cnpq.br/0534906942293338; http://lattes.cnpq.br/3508742664030198; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Fructose is a sugar that has been widely used by the food industry to sweeten and flavor foods, as well as soft drinks and juices. However, unlike glucose, fructose does not stimulate the secretion of insulin and leptin, but rather hormones linked to appetite stimulation, suggesting that these substances may favor weight gain and the development of obesity. Insulin can influence the energy balance through direct actions in the central nervous system and through its influence and interaction with other hormones, such as angiotensin II (Ang II), adrenaline, leptin, growth hormone. The alteration of the RAS activity has been highlighted, since different studies have shown that the increase of the fructose in the diet promotes the activation of the RAS in rats and mice and an increase in the formation of Ang II in mice that received a diet rich in fructose. It is known that proteolytic enzymes are responsible for the breakdown of peptide bonds between amino acids, catalyze many reactions in the metabolic pathways, being very important in the maintenance and regulation of these pathways. Recent studies have shown that changes in the angiotensin converting enzyme I and 2 (ACE and ACE 2), neutral endopeptidase (NEP), chymase, renin and cathepsin D of the Renin Angiotensin System (RAS). The aim of this study was to evaluate the modulation of the RAS under the effect of fructose on human immortalized mesangial cells (CMHI). In this study CMHI in culture were divided into 3 experimental groups: Control (CT, n = 10), 5mM Fructose (F5mM, n = 10) and 30mM Fructose (F30mM, n = 10). The cells that were stimulated with F5 mM and F30 mM showed a decrease in the ACE activity in the intracellular medium, and an increase the extracellular, demonstrating a secretion of the enzyme to the extracellular medium, what suggest that the formation of Ang II in the extracellular occurs by classical pathway. The increase in Ang I levels in the intracellular compartment may be a result of the activities of renin and cathepsin D. We also detected ACE 2 / NEP activities to the formation of Ang (1-7), counterbalancing the actions of Ang II in this cell in order to protect it from pathophysiological changes caused by exposure to fructose. Regarding Chymase, there were no changes in the intracellular compartment, however, it suggests that the Ang II formation pathway is active by the alternative pathway, due to a higher concentration of this enzyme comparing to ACE in this compartment. The modulation of RAS enzymes under the influence of fructose in CMHI has demonstrated that there is a balance between classical and alternative pathways for the formation of Ang II and Ang (1-7) in the intracellular and extracellular. Fructose modulated the localization of the enzymes of the peptide formation pathways, as well as Ang II and Ang (1-7), that was found in the nucleus and perinuclear suggesting that these enzymes play an important role in the formation of peptides that may have an intracrine action and could act in the nucleus promoting the transcription of new genes. Despite of this profile, it will be necessary to understand the secretion of enzymes and their fructose-induced cellular traffic.
- ItemEmbargoFrutose associada à fibra goma guar altera a tolerância à glicose em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-04-29) Motoyama, Caio Sussumu de Macedo [UNIFESP]; Oyama, Lila Missae [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: The increased intake of dietary fructose can be associated with alterations on energy homeostasis and lipid/carbohydrate metabolism, such as insulin resistance and dislipidemia. However, soluble fiber gum guar intake could improve benefic mechanism on glucose tolerance and lipids profile. Objective: The aim of the present study were to investigate the effects of the supplemental feeding partially hydrolyzed gum guar plus fructose solution on glucose tolerance (OGTT), triglyceride concentration in the liver, and triglyceride and total cholesterol serum concentration, insulin receptor (IR) quantification in the liver and gastrocnemic muscle, serum leptin, protein and fat content in the carcass. The study was performed on thirty day-old male Wistar rats randomly assigned into four groups: control(C) or treated with fructose(F-20%), fiber(FB- 5%), or fructose plus fiber (F-20% + FB-5% = FF) solution for 30 days. Body weight and caloric intake were carefully monitored in all experimental groups. Results: The total body weight gain was not different between groups; in regards of total caloric intake, in the F group was significantly higher and in the FB group was lower than other groups. There was a significant higher carcass protein content in the FB group compared with control group. The FF group exhibited significant decreased protein content in the carcass compared with F and FB group. The triglyceride concentration in the liver of FF group was significantly higher than F group, the triglyceride concentration in the serum was higher in the F group compared with other groups. The OGTT reveal impaired on glucose tolerance in the F, FB, FF compared with C. The IR concentration in the liver was lower in the F, FB, FF compared with C, no significant difference was observed between groups for IR concentration in the gastrocnemius muscle. No significant difference was observed between groups for carcass fat content, serum leptin and total cholesterol. Conclusion: Fructose induced important alterations on glucose tolerance and lipid metabolism, despite of fiber, partially, promoted reversion of these alterations. The association of fructose plus fiber seems to decrease insulin receptor concentration in the liver, with consequent impair on glucose tolerance.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência do estresse oxidativo associado ao envelhecimento na sinalização da insulina em modelo de ratas tratadas com frutose(Universidade Federal de São Paulo, 2014-10-23) Thomaz, Fernanda Malanconi [UNIFESP]; Junqueira, Virginia Berlanga Campos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Aging is a complex biological phenomenon often followed by socioeconomic changes that have a big impact on the nutritional status and needs of the elderly. Among the theories of aging, the free radical theory presents the aging process as a consequence of oxidative damage to cells and tissues, associated with a progressive increase in the chance of morbidity and mortality. This imbalance between ligh levels of oxidants and low levels of antioxidants is named as oxidative stress (OS). In addition to its association with a number of pathological processes, OS has been proposed as one of the causes of insulin resistance, since the substrates of the insulin receptor (IRS) may be inactivated with OS. IRS-1 and IRS-2 also have potential phosphorylation sites that are substrates for various kinases, including NFkB, JNK / SAPK and p-38 / MAPK, which are known for inactivation of the insulin signaling pathway. Therefore, we evaluate the influence of oxidative stress associated with aging in the expression and activation of JNK / MAPK and in the expression of elements of the insulin signaling pathway, such as IR-β, Akt and p-Akt in soleus, liver and adipose tissues from young (6 m.o.) and elderly (21-24 m.o.) Wistar female rats. The animals were placed in 4 groups: young control (JC), young fructose (JF), elderly control (IC), elderly fructose (IF). The animals which were submitted by insulin resistance treatment ingested fructose (100 mg / L) in the drinking water for 12 weeks, food and water intake of all groups was controlled. At the end of the treatment, GTT (glucose tolerance test) and ITT (Insulin Tolerance Test) were performed to confirm the efficacy of the animal model. To assess oxidative stress, the animals were anesthetized with ketamine and xylazine, and after perfusion with saline, the tissues were collected for the experiments. All the measurements to evaluate oxidative stress were performed by colorimetric methods. In the liver, the activities of superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT), were measured. The levels of oxidized (GSSG) and total (GSH) glutathione, as well as lipid peroxidation indicators were assessed in both liver and soleus skeletal muscle, as well as . In order to study the signaling pathways, another batch of animals was injected with regular insulin (0.1U / kg) and 15 minutes after injection they were anesthetized with pentobarbital and euthanized. In these animals, white adipose tissue (mesenteric, gonadal, and retroperitoneal) samples were collected and weighed for the study of adiposity of the animal model. Quantification of IR- β, JNK / SAPK and Akt expression and phosphorylation levels of Akt and JNK/ MAPK in the liver, soleus muscle and retroperitoneal adipose tissue were performed by Western blotting. No change was observed in the activity of SOD and CAT enzymes in liver, but a tendency to increase peroxidative potential in this tissue was observed after fructose treatment. The levels of total glutathione (GSHT) increased significantly in the IC group (compared to IF) and fructose treatment elicited an upward trend in treated groups and JF and IF, compared to their controls. Hepatic oxidized glutathione (GSSG) proved to be increased only in the IF group compared to its control IC. Moreover, in the soleus muscle of the animals, both age and treatment provided significant increase in the concentrations of GSSG and GSHT. Regarding cell signaling results, JNK phosphorylation (p-JNK) in the soleus tended to increase in the IC group compared to JC, accompanied by decreased levels of phosphorylated Akt (p-Akt) in the same groups. The expression of JNK in this tissue remained unchanged, but there was a trend of decrease in the expression of Akt. In the liver, p-Akt levels remained unchanged in the groups studied, as the level of p-JNK and expression of JNK. Although it has been demonstrated an increase in adiposity in fructose-treated animals, it has not been possible to identify any change in insulin signaling pathways, nor an increase of lipid peroxidation in the retroperitoneal adipose tissue in groups treated with fructose. Therefore it can be concluded that aging is a relevant factor in insulin signaling pathways in soleus muscle as changes were observed in this tissue. These effects can be possibly attributed to the decrease in the expression and phosphorylation of Akt that was observed in these subjects, resulting in lower performance of this signal transduction pathway. Our results suggest a potential antioxidant activity of estrogen in female rats treated with fructose, since there was a possible compensation in oxidative stress parameters following fructose treatment .
- ItemEmbargoInfluência do treinamento resistido e administração de probióticos em ratos com sobrecarga de frutose: modulação da glicemia(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-05) Saud, Alexandre [UNIFESP]; Casarini, Dulce Elena [UNIFESP]; Razvickas , Clara Versolato [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/882958907165541; http://lattes.cnpq.br/0534906942293338; http://lattes.cnpq.br/9614317087347127A obesidade vem crescendo nos últimos anos no Brasil, se tornando um problema de saúde pública e atingindo uma parcela cada vez mais significativa da população.As principais causas são o sedentarismo e consumo de alimentos industrializados, entre eles a frutose, que é um açúcar muito utilizado pelas indústrias para adoçar refrigerantes e sucos. O probiótico é tradicionalmente usado para melhorar o equilíbrio microbiano intestinal e como terapia alternativa para o tratamento de doenças infecciosas. O treinamento resistido é tradicionalmente aplicado para aumento de massa muscular e melhora no perfil lipídico de indivíduos. Este estudo visou entender se essas duas intervenções aplicadas ao mesmo tempo, exercem influência no aparecimento e na progressão de doenças metabólicas e cardiovasculares, ocasionadas pela obesidade. Utilizamos ratos Wistar, divididos em seis grupos: Controle, Controle+Frutose, Controle+Exercício, Frutose+Exercício, Frutose+Probiótico e Exercício+Frutose+Probiótico, todos com 8 ratos/grupo. Submetemos a um treinamento resistido, sob a seguinte prescrição: 6 a 12 escaladas/dia, 5 dias/semana, 8 semanas, sob intensidade de 40 a 60% do teste de carga máxima. Uma sessão diária dos grupos: Exercício+Frutose; Probiótico+Exercício+Frutose e Controle+exercício. Ratos no grupo Probiótico+frutose e Probiótico+ Exercício+Frutose foram administrados 0,5 × 108 UFC/ml de levedura Saccharomyces boulardii diariamente por gavagem diluída em 300µL de água autoclavada. Essas soluções foram administradas uma vez ao dia, sete vezes na semana, durante todo o período experimental (oito semanas consecutivas). Foram analisados em todos os grupos: dosagens bioquímicas urinárias e plasmáticas do metabolismo e função renal, pressão arterial, níveis de citocinas (ensaio por multiplex). Marcadores de risco cardiovascular tais como triglicérides estavam reduzidos nos grupos (CR EXE 59±7, EXE PROB FR 58,7±3,5 e PROB FR 78±1,4) em relação ao grupo controle frutose (CR FR 132±14) e o LDL estavam reduzidos nos grupos exercício e os que fizeram uso de probióticos (CR EXE 17±0,7, FR EXE 21±3,6, EXE PROB FR 18±2 e PROB FR 23±4) em relação ao grupo controle frutose (CR FR 39±4). A microalbuminúria foi reduzida nos animais que receberam probióticos e fizeram exercícios, e na combinação de ambos (EXE PROB FR 0,9±0,1, PRB FR 0.9±0.1) em relação ao grupo frutose exercício (FR EXE 9±1,6). Observamos um efeito protetor do exercício em conjunto com a administração de probióticos para riscos cardiovasculares e na manutenção de níveis normais dos marcadores metabólicos e perfil lipídico dos animais, melhorando a pressão sanguínea e protegendo a função renal para a prevenção da infecção recorrente por CMV após o transplante renal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Modulação das vias de sinalização intracelulares de células imortalizadas do túbulo proximal de rato submetidas a altas concentrações de frutose(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-11-30) Matsumoto, Larissa Emi [UNIFESP]; Casarini, Dulce Elena [UNIFESP]; Jara, Zaira Palomino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4276451029309831; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)For decades, technological advances and improvement in financial conditions associated with a sedentary lifestyle and an increase in the daily caloric intake of the world population, mainly western, resulted in changes in day to day diet balance. These changes include increased consumption of industrialized foods containing fructose, such as artificially sugar-sweetened beverages, desserts and candies. Several studies have demonstrated this monosaccharide may be responsible for cardiovascular and renal diseases, as well as obesity, diabetes, hypertension, dyslipidemia and, consequently, metabolic syndrome (MS). The hypertension induced by high fructose consumption is associated with non-balance of the Renin-Angiotensin System (RAS). It acts as a endocrine system through circulation and can also act locally in several tissues such as liver, heart and kidneys. In the kidney, the proximal tubule (PT) that is the major region of sodium and water re-absorption expresses all of the RAS components. In high fructose ingestion, inflammation has been observed in this region, but it is unclear how Angiotensin II (Ang II) contributes to fructose inflammatory process, as well as which signaling pathways are involved in this process. We hypothesized that high fructose stimulation can increase Ang II concentration in immortalized rat proximal tubule cells (IRPTC), which results in activation of proinflammatory second messengers as mitogenactivated protein kinases, including extracellular-signal-regulated kinases (ERK 1 and 2), as well as changes the transepithelial electrical resistance (TEER) consequently impacting sodium and water transport, and other transductional efectors that leads to fibrosis and oxidative stress.. To verify the ERK 1 and 2 phosphorilation pattern, the cells were treated with high fructose concentrations for further Western blotting analysis (WB). To analyze changes in TEER, IRPTCs were stimulated with high concentrations of fructose, high concentrations of sodium chloride alone (NaCl) and fructose added to NaCl. In addition, changes in protein expression of water channels, aquaporins 1 (AQP1), receptors (AT1R, AT2R, Gq-GNAQ protein coupled receptors), Na+/H+ exchanger (NHE 3), fructose transporters (GLUT 2 and GLUT 5) and Ang II peptide were qualitatively analyzed by immunofluorescence in the same cells and treatments. For an evaluation of the expression of representative genes involved in G protein-coupled membrane receptor (GPCR) signaling pathways, a specific commercial PCR array was used for this pathway. Our results indicate that the group treated with high fructose enhanced phosphorilated ERK 1 and 2 expression. The TEER results showed that voltage in fructose and fructose + NaCl treated cells were significantly modulated compared to the negative (without any treatment) and positive (NaCl) control. Immunofluorescence analysis provided fructose-dependent changes in GLUT2, GLUT5, NHE3 and Ang II protein expression and AQP1 and AT1R protein translocation. PCR array data revealed significant differences in expression of several genes, that may lead to increased oxidative stress, hypertrophy and celular fibrosis. In conclusion, the renal cell response to high fructose concentrations triggers the modulation of sodium and water reabsorption, RAS activation and increase in ERK 1 and 2 phosphorylation through complex intracellular signaling cascades, contributing to the development of several pathologies.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Papel dos adrenoreceptores Beta 3 na função cardiovascular, em marcadores metabólicos e de estresse oxidativo em modelo de síndrome metabólica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-03-28) Dias Junior, Eduardo [UNIFESP]; Farah, Vera De Moura Azevedo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0437040349763990; http://lattes.cnpq.br/9022886792444223; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: to analyze the role of the adrenoreceptor ß3 (ARβ3) in the Metabolic Syndrome (MS) induced by fructose consumption. Methods: CEUA/UNIFESP: 6908290716; CEUA/UPM: 151/01/2017 – male mice after weaning (21 days, 18-22g) were assigned into 4 groups (n=15/group): Wild type FVB strain control and ARβ3 Knockout Control - free access to food and water for 8 weeks; Wild type FVB Strain Fructose and ARβ3 Knockout Fructose - free access to food and fructose added to the drinking water (10%) for 8 weeks. At the end of the experiment was performed: intraperitoneal glucose tolerance test and direct register of blood pressure (30min). The variability of the resultant signal was analyzed in frequency and time domains using spectral analysis. Blood samples and white adipose tissue, heart and liver were collected after euthanasia to: 1. White adipose tissue histology (Hematoxylin&Eosin); 2. Cardiac and hepatic oxidative profile; 3. Cardiac gene expression (TNFα, NFκß, Interleucin-1ß, NOS3 and adrenoceptors ß1 and ß2); 4. Serum lipid profile (calorimetric methods). The results were statistically analyzed by two-way ANOVA followed by Bonferroni post-test or Fisher’s LSD test. Results: Fructose induced glucose intolerance and hypertriglyceridemia in both mice strains. There were no alterations in final body weight, but fructose increased fat deposition only in the wild type animals, as well as adipocyte area. The lack of the ARß3 itself caused an increase in adipocyte area. Fructose did not cause alterations in blood pressure and heart rate, but increased blood pressure variability in the wild type animals and in its own sympathetic modulation in both mice strains. Furthermore, the lack of the ARβ3 increased heart rate variability and in its own sympathetic modulation followed by a decrease on parasympathetic modulation. When associated, the lack of the ARβ3 and fructose lead to a decrease in heart rate variability and in its own sympathetic modulation, followed by an increased in the parasympathetic modulation. Fructose caused hepatic lipidoxidation in both strains. Besides, the lack of the ARß3 induced a state of hepatic and cardiac oxidative stress. Gene expression found a cardiac inflammation state and an increase in adrenoreceptor ß2 and nitric oxide 3 due to the lack of ARß3 itself or when associated with fructose consumption. Conclusion: MS induced by fructose is not dependent of the ARβ3. However, the ARβ3 is essencial for the cardiovascular homeostasis and redox/oxidative balance.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sobrecarga de frutose nos genitores: impactos cardiometabólicos e neuroimunes sobre a prole(Universidade Federal de São Paulo, 2021-09-30) Santos, Camila Paixão dos; De Angelis, Kátia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4299344810509965; http://lattes.cnpq.br/2910510509392251O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros cardiometabólicos, neuroimunes e de estresse oxidativo na prole de ratos Wistar submetidos ao consumo crônico de frutose, bem como o papel do reflexo anti-inflamatório colinérgico, por meio da esplenectomia, nas possíveis alterações da prole. Inicialmente, ratos Wistar foram submetidos à sobrecarga de frutose (10%) na água de beber (dos 30 aos 90 dias de vida, 4 machos e 12 fêmeas) por ou a dieta padrão por um período de 60 dias, sendo acasalados após esse período. A sobrecarga de frutose dos genitores foi mantida até o final da lactação. O dia de nascimento da prole foi considerado dia 0 do estudo, o qual foi divido em 3 protocolos. No protocolo 1 foi avaliada a prole ao nascer de ratos tratados com água (CN, n=24) ou frutose (FN, n=24). No protocolo 2 foi avaliada a prole de ratos tratados com água ou frutose (n=10/tempo/por grupo; n=5/sexo) com 21 (desmame, C21 e F21), 28 (C28 e F28) e 51 dias de vida (C51 e F51). No protocolo 3 foi realizada a esplenectomia no dia do desmame na prole de animais tratados com frutose (FE51, n=10, n=5/sexo), sendo as avaliações realizadas aos 51 dias de vida. No nascimento (protocolo 1), a prole de genitores frutose apresentou baixo peso ao nascer (FN: 6±0,04 vs. CN: 7±0,06 g), aumento do balanço simpatovagal cardíaco (FN: 0,7±0,08; vs. CN: 0,3±0,04), acompanhado de aumento de TNF-α e IL-6 e redução da razão IL-10/TNF-α (FN: 3,0±0,2 vs. CN: 4,6±0,8) em tecido esplênico e aumento de pró oxidantes, peróxido de hidrogênio plasmático e ânion superóxido cardíaco, e redução de antioxidantes no coração (catalase e capacidade antioxidante não enzimática, FRAP). No protocolo 2, foi observado aumento de peso corporal no desmame na prole frutose, sem alteração nos demais tempos. Em relação ao perfil metabólico, a prole de genitores frutose apresentou aumento de tecido adiposo branco e marrom com 51 dias de vida em relação a prole controle. Houve aumento de triglicerídeos em 21 e 51 dias de vida (123±12 vs. C51: 96±4,1 mg/dl) da prole frutose em relação à prole controle do mesmo tempo. Somado a isso, redução da sensibilidade à insulina foi observada na prole frutose em todos os tempos estudos. O consumo de frutose dos genitores, induziu prejuízo hemodinâmico em sua prole a partir dos 28 dias de vida até o final do protocolo, evidenciado pelo aumento de pressão arterial sistólica, diastólica e média (F51: 110±2,3 vs. C51: 103±1,4 mmHg). Somado a isso, prejuízo autonômico foi observado na prole frutose em relação à controle, evidenciado por desbalanço simpatovagal cardíaco (F51: 0,73±0,08 vs. C51: 0,38±0,05) e redução da sensibilidade barorreflexa tanto para as respostas bradicárdicas e quanto para as respostas taquicárdicas desde os 21 até os 51 dias de vida; além da variância e do componente de baixa frequência (simpático vascular) da pressão arterial estarem aumentados aos 28 e 51 dias de vida. Adicionalmente, um aumento da expressão proteica do receptor da subunidade α7 do receptor nicotínico de acetilcolina no tecido esplênico foi observada na prole frutose aos 21 dias de vida (F21: 132±8 vs. C21: 100±5 %C21). Com relação ao perfil inflamatório, foi observado desbalanço na razão IL-10/TNF-α prole frutose aos 21 e 51 dias de vida (F51: 0,5±0,02 vs. C51: 0,7±0,05) no plasma e aos 51 dias de vida (F51: 2,4±0,2 vs. C51: 3,6±0,4) em tecido cardíaco. Aos 51 dias de vida a prole frutose apresentou aumento significativo de TNF-α e IL-6 no tecido esplênico. Por fim, um desbalanço redox foi observado na prole dos genitores frutose, havendo redução da atividade da catalase e da capacidade antioxidante não enzimática e aumento de lipoperoxidação (F51:1374±142 vs. C51: 921±125 cps/mg proteína) sistemicamente aos 51 dias de vida, redução da atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase nos tecidos esplênico e cardíaco aos 51 dias de vida e aumento da oxidação de proteínas em tecido cardíaco em todos os tempos avaliados quando comparada aos seus respectivos controles (F21: 8,0±0,4; F28: 7,3±0,4; F51: 6,6±0, vs. C21: 4,7±0,4; C28: 6,0±0,3; C51: 5,5±0,2 nmol/mg proteína). No protocolo 3 observamos que a esplenectomia na prole de genitores frutose: melhorou o perfil metabólico, normalizando o peso dos tecidos adiposos branco e marrom, os triglicerídeos sanguíneos (FE51: 96±6 mg/dl) e a sensibilidade à insulina; reduziu a pressão arterial (FE51: 99±3,8 mmHg); atenuou o prejuízo autonômico, normalizando o balanço simpatovagal cardíaco (FE51: 0,51±0,08) e as respostas reflexas bradicárdicas e taquicárdicas do barorreflexo; atenuou o desbalanço inflamatório sistêmico, evidenciado por normalização da razão IL-10/ TNF-α (FE51: 0,64±0,07); normalizou o aumento da razão NFKBNuclear/NFKB citoplasmático no tecido cardíaco; normalizou a lipoperoxidação sistemicamente, assim como normalizou as alterações nos antioxidantes e no dano a proteínas no tecido cardíaco. Concluindo, os resultados do presente estudo demonstraram que o consumo excessivo de frutose dos genitores induziu disfunções autonômicas e nos perfis inflamatório e estresse oxidativo acompanhada de prejuízo metabólico e hemodinâmico na prole. Adicionalmente, as disfunções neuroimunes (autonômicas e inflamatórias) precederam as alterações hemodinâmicas na prole, as quais parecem se estender ao longo da vida. Todavia, a esplenectomia atenuou as disfunções neuroimunes e de estresse oxidativo com normalização das alterações metabólicas e hemodinâmicas, evidenciando a participação do reflexo anti-inflamatório colinérgico nas disfunções precoces da prole de genitores submetidos ao consumo crônico de frutose.