Navegando por Palavras-chave "Fratura vertebral"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da densidade óssea, composição corporal e fraturas por fragilidade óssea em pacientes com anemia falciforme: estudo observacional(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-01) Pedro, Pedro Paulo de Alcantara [UNIFESP]; Szejnfeld, Vera Lucia [UNIFESP]; Figueiredo, Maria Stella [UNIFESP]; Pinheiro, Marcelo de Medeiros [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0736747630522639; http://lattes.cnpq.br/0915558506003320; http://lattes.cnpq.br/6377396710590964; https://lattes.cnpq.br/0825318875655272Introdução: A doença falciforme (DF) é a hemoglobinopatia mais comum no mundo, e geralmente é associada a desfechos musculoesqueticos adversos e baixa massa óssea. Objetivo: Avaliar a densidade mineral óssea (DMO), parâmetros da composição corporal e taxa de fratura por fragilidade em homens com DF, e investigar a potencial associação com os parâmetros clínicos. Metodologia: Um total de 44 pacientes com DF (29,5 ± 12) e 88 controles saudáveis (27.7 ± 6) foram pareados por idade. Foram avaliadas fraturas vertebrais morfométricas de baixo impacto utilizando raios X de coluna convencional, enquanto DMO e parâmetros da composição corporal foram mensurados pela absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA). Resultados: Homens com DF tiveram significativamente maiores taxas de baixa massa óssea (31,7% vs 5.7%; p<0,001), baixa massa magra (36,6% vs 14,8%; p=0,010) e baixa massa gorda (51,2% vs 3,4%; p<0,001) quando comparado com os controles saudáveis. 15 fraturas vertebrais morfometricas foram observadas em 21% dos pacientes com DF. Nem parâmetros densitometricos e nem características clínicas foram significativamente associadas a fratura vertebral. Conclusão: Homens com DF apresentam altas taxas de fratura vertebral, baixa massa óssea, baixa massa magra e baixa massa gorda comparado a controles saudáveis pareados por idade. Nenhuma característica clínica ou variável densitometrica foi significativamente associada com fratura vertebral.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Incidência de fraturas vertebrais e status de vitamina D em mulheres brasileiras na pós-menopausa com baixa massa óssea(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-02-22) Arantes, Henrique Pierotti [UNIFESP]; Castro, Marise Lazaretti [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: Determinar a incidência de fraturas vertebrais em pacientes na pós-menopausa e os fatores de risco associados e conhecer a concentração sérica de vitamina D em mulheres de Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, e sua correlação com a latitude. Métodos: Braço brasileiro do estudo Arzoxifene Generations Trial, composto por mulheres na pós-menopausa (60 a 85 anos) com baixa massa óssea. Na primeira parte do estudo foi realizada análise de novas fraturas vertebrais no grupo placebo (n = 974), com seguimento de até cinco anos. As pacientes foram divididas em 2 estratos A e B. O estrato A era composto por pacientes com osteoporose densitométrica ou osteopenia e fratura vertebral presente no basal. Já o estrato B era composto somente por pacientes com osteopenia, sem fratura vertebral no basal O desfecho primário avaliado foi incidência de fraturas vertebrais, detectadas por Raios-X. Para fratura vertebral estimada foram utilizados taxa de incidência e modelo de regressão de Poisson. A segunda parte do estudo incluiu 1.933 pacientes com dosagem de 25 hidroxivitamina D (25OHD) no basal. Média e desvio padrão foram calculados para cada cidade e a técnica de Pearson para avaliar regressão linear entre 25OHD e latitude. Resultados: Taxa de incidência calculada de fraturas vertebrais foi de 7,7 (IC 95% de 5,4 a 10,9) por 1.000 pessoas-ano, com aumento em função da idade. Variáveis correlacionadas com novas fraturas foram idade (p=0,034), T-score da coluna lombar (p=0,001) e estrato A (grupo com osteoporose ou osteopenia com fratura vertebral prevalente), p=0,001 e fraturas prévias não vertebrais após a menopausa (p=0,019). Para cada diminuição de um desvio padrão no T-score,houve aumento de 46% no risco de fraturas (RR=1,46 (IC95% 1,22 a 1,62). A insuficiência da vitamina D (<50 nmol/L ou <20 ng/mL) foi comum (17%) e aumentou em função da latitude, atingindo 24,5% em Porto Alegre. Houve alta correlação entre a média da concentração de 25OHD em cada cidade e latitude (r=−0,88, p=0,02). Para cada grau de latitude em direção ao Sul, houve queda de 0,28 ng/mL na concentração sérica média de 25OHD. Conclusões: A taxa de incidência de fraturas vertebrais foi de 7,7 por 1.000 pessoas-ano, sendo que o T-score da coluna lombar foi o mais importante preditor. Alta prevalência de insuficiência de vitamina D em mulheres brasileiras na pós-menopausa com baixa massa óssea e esse percentual aumentou em função da latitude.