Navegando por Palavras-chave "Food production"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Disponibilidade Domiciliar de Alimentos Regionais no Brasil: Distribuição e Evolução 2002-2018(Universidade Federal de São Paulo, 2021-11-23) Lucas da Silva, Marcos Anderson [UNIFESP]; Louzada, Maria Laura da Costa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4542068707177097; http://lattes.cnpq.br/5707079652956028Introdução: O Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) recomenda que se prefiram sempre alimentos in natura ou minimamente processados, estimulando também a valorização cultural da diversidade de alimentos que representam aspectos de cada região do país. Estudos anteriores com inquéritos populacionais demonstraram que o consumo de alimentos in natura e minimamente vem diminuindo com o passar dos anos. Todavia, não há estudos específicos sobre o consumo de alimentos regionais com uma amostra representativa do território nacional. Objetivo: Descrever a disponibilidade domiciliar de alimentos regionais em 2017-2018 e sua evolução no período de 2002 a 2018 nas Grandes Regiões brasileiras e no Brasil como um todo. Material e Métodos: Foram utilizados os dados das Pesquisas de Orçamentos Familiares de 2002-2003, 2008-2009 e 2017-2018 sobre aquisições de alimentos para consumo domiciliar. Alimentos regionais (frutas, legumes e verduras, leguminosas e tubérculos, raízes e cereais, e farinhas) foram identificados com base no livro Alimentos Regionais Brasileiros (2015). A quantidade adquirida de cada alimento foi convertida em energia com base na Tabela Brasileira de Composição de Alimentar – USP. Foi calculada e participação relativa dos grupos de alimentos no total de energia disponível para o domicílio (% de energia). Foi utilizado modelos de regressão linear para avaliar as variações temporais das estimativas considerando o valor de P<0,05. Resultados: Alimentos regionais representaram, no Brasil como um todo, 3,69% do total de energia (frutas – 0,6%; legumes e verduras – 0,18%; leguminosas – 2,21%; tubérculos, raízes e cereais – 0,58%; farinhas – 0,12%) em 2002-2003, 3,12% (Frutas – 0,67%; legumes e verduras – 0,17%; leguminosas – 1,67%; tubérculos, raízes e cereais – 0,43%; farinhas – 0,16%) em 2008-2009, e 3,12% (frutas – 0,77%; legumes e verduras 0,18%; leguminosas – 1,49%; Tubérculos, raízes e cereais – 0,43%; farinhas – 0,23%) em 2017-2018. Por região, a participação calórica do total de alimentos regionais foi maior no Nordeste em todos os anos. Observou-se que a disponibilidade dos grupos de alimentos regionais caiu 15,98% entre os anos estudados (de 2002 para 2018). Apesar de tendência não ser uniforme, sua participação caiu principalmente pela queda do consumo de tubérculos, raízes e cereais, e leguminosas regionais, mas estagnou entre 2008 e 2018 pelo aumento no consumo de frutas e farinhas regionais. Conclusão: O baixo consumo de alimentos regionais neste estudo reforça a importância das ações que incentiva seu consumo.
- ItemSomente MetadadadosLambs are an important source of atypical enteropathogenic Escherichia coli in southern Brazil(Elsevier Science Bv, 2016) Martins, Fernando H.; Guth, Beatriz Ernestina Cabilio [UNIFESP]; Piazza, Roxane M. F.; Elias, Waldir P.; Leao, Sylvia Cardoso [UNIFESP]; Marzoa, Juan; Dahbi, Ghizlane; Mora, Azucena; Blanco, Miguel; Blanco, Jorge; Pelayo, Jacinta S.Food-producing animals can harbor Escherichia coli strains with potential to cause diseases in humans. In this study, the presence of enteropathogenic E. coli (EPEC) was investigated in fecal samples from 130 healthy sheep (92 lambs and 38 adults) raised for meat in southern Brazil. EPEC was detected in 19.2% of the sheep examined, but only lambs were found to be positive. A total of 25 isolates was characterized and designated atypical EPEC (aEPEC) as tested negative for bfpA gene and BFP production. The presence of virulence markers linked to human disease as ehxA, paa, and IpfAO(113) was observed in 60%, 24%, and 88% of the isolates, respectively. Of the 11 serotypes identified, eight were described among human pathogenic strains, while three (O1:H8, O11:H21 and O125:H19) were not previously detected in aEPEC. Associations between intimin subtypes and phylogroups were observed, including eae-theta 2/A, eae-beta 1/B1, eae-alpha 2/B2 and eae-gamma 1/D. Although PFGE typing of 16 aEPEC isolates resulted in 14 unique pulsetypes suggesting a genetic diversity, specific clones were found to be distributed in some flocks. In conclusion, potentially pathogenic aEPEC strains are present in sheep raised for meat, particularly in lambs, which can better contribute to dissemination of these bacteria than adult animals. (C) 2016 Published by Elsevier B.V.