Navegando por Palavras-chave "Food and nutrition security"

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    Acesso aberto (Open Access)
    Características sociodemográficas e nutricionais de crianças brasileiras menores de 2 anos beneficiárias de programas de transferência condicionada de renda em 2006
    (ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2014-03-01) Vega, Juliana Bergamo; Taddei, Jose Augusto de Aguiar Carrazedo [UNIFESP]; Poblacion, Ana Paula; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    The conditional cash transfer programs (PTCR) seek to combat poverty and hunger and to ensure food security. Children under the age of two of beneficiary families are more vulnerable to environmental conditions. This study seeks to describe this population according to socio-economic, demographic and nutritional variables. Secondary data from the National Survey on Demography and Health of Women and Children (PNDS-2006) were used. Data were described using mean and standard deviations. Associations were described using the chi-square test with confidence intervals of 95%. Of the 1735 children, 29.4% were PCTR beneficiaries with average family income of R$430.20 and average benefits of R$75. Among those living in the Northeast or in the rural area of the country, one in every three received benefits. Among those experiencing severe food insecurity, 52.3% were PTCR beneficiaries. Children from socio-economic classes D and E and whose mothers had less than four years education were associated with PTCR. Among the nutritional disorders of child beneficiaries, overweight for age prevailed. Of those who ceased exclusive breastfeeding in less than two months, 31.2% were beneficiaries. The need for preventive nutritional education was identified in order to optimize the use of benefits.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Insegurança alimentar e fatores associados em famílias com crianças menores de cinco anos da zona urbana do município de Coari, Amazonas, Brasil: estudo de base populacional
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-04-16) Mata, Mayline Menezes da [UNIFESP]; Medeiros, Maria Angélica Tavares de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4891875284385301; http://lattes.cnpq.br/4365986069389039; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    A fome assola milhões de pessoas no mundo. O Brasil, um país de dimensões continentais, apesar de ter experimentado formidáveis avanços nas décadas de 1990 e 2000, que culminaram com a redução dos indicadores da fome e desnutrição, ainda não superou em plenitude os latentes quadros de insegurança alimentar e nutricional, que se somam ao desafio do enfrentamento do excesso de peso e das doenças crônicas não transmissíveis. Este estudo objetivou identificar e analisar a insegurança alimentar e seus fatores associados, em domicílios com crianças menores de cinco anos, pertencentes à Zona Urbana do município de Coari, Amazonas. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, que incluiu 557 famílias, mediante amostragem probabilística da Zona Urbana do município de Coari, Amazonas, Brasil. Para avaliação da (in)segurança alimentar aplicou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Utilizou-se a razão de prevalência (RP), calculada por regressão de Poisson, para avaliar a associação da insegurança alimentar moderada e grave com as variáveis independentes, tanto na análise bruta como na ajustada. Nesta, foram incluídas as variáveis que na análise bruta atingiram p <0,20; na análise ajustada foram consideradas estatisticamente significantes as que mantiveram o p <0,05. Encontrou-se elevada (76,47%) prevalência de insegurança alimentar, sendo que 42,90% corresponderam às formas moderada e grave que se associaram a: baixa renda familiar, participação em programas de transferência de renda do governo e < 7 anos de estudo do chefe do domicílio, respectivamente RP=1,90; IC (Intervalo de Confiança) 95%: 1,36-2,67; p<0,00; RP=1,93; IC95%: 1,31-2,83; p<0,01; RP=1,41; IC95%: 1,10-1,83; p<0,02. Tais achados sugerem a necessidade de formulação de políticas públicas para a melhoria das condições de vida dessa população, com a superação dos latentes quadros de desigualdades sociais no município de Coari, Amazonas, Brasil.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Insegurança alimentar em povos do campo, floresta e águas: reflexões em tempos de pandemia
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-23) Souza, Amanda Barros de [UNIFESP]; Frutuoso, Maria Fernanda Petroli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4750299902344077; http://lattes.cnpq.br/1921998311920791; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Discutir a segurança alimentar e nutricional e soberania alimentar no contexto dos povos do campo, floresta e águas (PCFA) implica em assumir que o pano de fundo que estampa essa discussão é a intervenção Estatal, no sentido de garantir o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) por meio de políticas públicas estruturantes que fortaleçam a comida como direito. A vulnerabilidade social desses povos é histórica e, em tempos como o da pandemia pelo coronavírus, essa intervenção estatal ganha destaque. Esta investigação teve como objetivo discutir a (in)segurança alimentar e nutricional bem como a soberania alimentar, no contexto da pandemia, em PCFA da região Norte do Brasil. De cunho qualitativo, foi dividida em duas etapas, a saber: reflexões sobre a experiência com projetos de segurança alimentar e nutricional realizados com PCFA em momento pré-pandemia; análise documental de reportagens jornalísticas publicadas em sites de acesso gratuito entre março de 2020 e fevereiro de 2021, momento da pandemia. Foram investigados os sites: o Joio e o Trigo, mídia jornalística especializada em alimentação; o portal Amazônia Real, anunciado como mídia independente e investigativa sobre Amazônia e o Portal Amazônia, veículo da Rede Amazônica especializado na Amazônia Legal e Internacional, usando para seleção das reportagens os descritores fome, insegurança alimentar, segurança alimentar e nutricional e soberania alimentar. Os resultados apontam para uma narrativa que coloca os PCFA como sujeitos de direitos, construindo uma rede comunitária de resistência que compartilha alimentos e estratégias para sustentabilidade na produção alimentar, com respeito e coexistência com a natureza. A pandemia demandou ainda mais essa potência coletiva, uma vez que as reportagens mostram a importância das redes de apoio comunitário para a da garantia da sustentabilidade alimentar diante dos sistemas alimentares pautados no modelo produtivo capitalista de exaustão de recursos naturais e do desinvestimento e descaso do governo federal em relação aos PCFA, incluindo a alimentação e o meio ambiente. Destaca-se o debate majoritário sobre insegurança alimentar e fome, em condições já existentes e agudizadas durante a pandemia, bem como sobre o impacto ambiental do agronegócio e grandes empresas. Os resultados desta investigação reforçam a discussão sobre alimentação de PCFA no contexto contemporâneo atravessado pela pandemia de covid-19 e por lógicas capitalistas de desmonte de políticas públicas de alimentação e nutrição com impacto direto no DHAA.