Navegando por Palavras-chave "Fluconazol"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do perfil de susceptibilidade a fluconazol e voriconazol frente a isolados de Candida spp. pelo método de disco-difusão(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005-01-01) Azevedo, Ana Carolina de Almeida [UNIFESP]; Colombo, Arnaldo Lopes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Em 2004, o NCCLS padronizou a técnica de disco-difusão para ensaios com fluconazol. Este teste permite a análise de grande número de amostras com custo reduzido, resultado rápido e de fácil interpretação, não exigindo equipamento especial, sendo assim de grande utilidade em estudos de vigilância de resistência a fluconazol e voriconazol. Objetivos: 1) Avaliar a distribuição de espécies de Candida identificadas em diferentes materiais biológicos obtidos de pacientes hospitalizados. 2) Descrever o perfil de susceptibilidade pelo método de disco-difusão para as diferentes amostras de Candida spp. frente a fluconazol e voriconazol. 3) Avaliar a prevalência de isolados de Candida spp. resistentes a fluconazol. Material e Métodos: Foram incluídas todas as amostras de Candida spp. isoladas de diversos materiais biológicos, provenientes de dois hospitais terciários da cidade de São Paulo, entre janeiro de 1998 a dezembro de 2003. Após triagem de Candida albicans, utilizando-se meio cromogênico CHROMagar- Candida, os isolados de Candida não-albicans foram identificados por análise do perfil bioquímico pelo método comercial ID-32C, complementados por análise de microcultivo. O perfil de susceptibilidade das amostras frente a fluconazol e voriconazol foi realizado pelo método de disco-difusão, de acordo com a normatização do documento do NCCLS M44-A (2004). A determinação dos diâmetros dos halos inibitórios foi realizada utilizando de um sistema automatizado de leitura de placas para análise das imagens - BIOMIC. Resultados: Avaliou-se 4.625 isolados clínicos de Candida spp., incluindo 2.393 cepas de C. albicans (51,7%), 658 de C. tropicalis (14,2%), 503 de C. glabrata (11%), 495 de C. parapsilosis (10,8%), 292 de C. rugosa (6,3%), 195 de C. guilliermondii (4,2%), 53 de C. krusei (1,1%) e 36 de Candida spp. Na análise dos resultados qualitativos de susceptibilidade a fluconazol as amostras de C. albicans, C. parapsilosis e C. tropicalis apresentaram diâmetro dos halos inibitórios maiores, resultado este que sugere alta susceptibilidade destas cepas a fluconazol. Para os isolados de C. glabrata, C. krusei e C. rugosa os halos obtidos apresentaram menores diâmetros, dado compatível com susceptibilidade reduzida destas espécies a fluconazol. Em relação a voriconazol, os isolados de C. albicans, C. parapsilosis, C. glabrata e C. tropicalis apresentaram diâmetros dos halos inibitórios maiores. Para as amostras de C. krusei e C. rugosa, os halos apresentaram menor diâmetro em relação as espécies mais susceptíveis. Na análise dos resultados quantitativos de susceptibilidade a fluconazol as taxas de SDD/R para os isolados avaliados foram de 2,0 e 5,8%, respectivamente, sendo visto maior porcentagem de SDD/R com C. glabrata, C. krusei e C. rugosa. Com exceção das amostras de C. rugosa, todas as amostras testadas com voriconazol apresentaram valores de CIM90 ≤ 0,5μg/mL. Conclusão: 1. Em nosso estudo, das 4.625 espécies de Candida testadas, C. albicans foi a espécie prevalente em todos os fluídos biológicos avaliados. 2. Entre as leveduras de Candida não-albicans, as espécies mais freqüentes foram C. tropicalis, C. glabrata e C. parapsilosis em ambos os períodos avaliados. 3. Susceptibilidade dose-dependente (SDD) e resistência a fluconazol foram pouco freqüentes, ocorrendo em apenas 2,0 e 5,8% das amostras, respectivamente. As espécies com maior porcentagem de isolados SDD/R para fluconazol foram C. glabrata, C. krusei e C. rugosa. 4. Voriconazol apresentou melhor atividade in vitro comparado a fluconazol, mesmo em cepas fluconazol-resistentes. 5. Não houve aumento de resistência a fluconazol e voriconazol nas amostras de Candida spp. testadas ao longo do período avaliado.
- ItemSomente MetadadadosEficacia do fluconazol subconjuntival na ceratite experimental por fusarium solani em modelo animal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1998) Freda, Roberto [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosEstudo do fenomeno de heterorresitencia ao fluconazol em amostas clinicas de Candida glabrata(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Rady, Patricia [UNIFESP]Introdução: C. glabrata responde por numero significativo de infeccoes fungicas superficiais e sistemicas, particularmente em paises do hemisferio norte. No nosso meio, ainda ha poucas informacoes disponiveis sobre sua epidemiologia. Trata-se de levedura haploide, que exibe grande potencial de desenvolvimento de resistencia a antifungicos azolicos em pacientes expostos por longos periodos ao fluconazol. Considerando a maior facilidade de isolados clinicos de C.glabrata em desenvolver resistencia ao fluconazol e legitimo supor que subpopulacoes clonais com diferentes niveis de sensibilidade a este azolico possam estar presentes em pacientes colonizados e/ou infectados por tais microorganismos. O objetivo deste trabalho e pesquisar a presenca do fenomeno de heterorresistencia ao fluconazol em amostras clinicas de C. glabrata. Material e Metodos: Foram avaliadas 90 amostras clinicas de C. glabrata, provenientes de pacientes hospitalizados e ambulatoriais de 3 hospitais universitarios em São Paulo. Estas amostras foram submetidas a testes de susceptibilidade ao fluconazol, itraconazol, anfotericina B e 5-fluorocitosina pelo metodo de microdiluicao em caldo (NCCLS). Dados clinicos e epidemiologicos dos pacientes avaliados foram sistematicamente caracterizados em ficha clinica padrao. A triagem de heterorresistencia foi realizada atraves do cultivo de inoculo conhecido de isolados clinicos em meio contendo droga (fluconazol, 128gglmL). A verificacao do crescimento de macro e microcolonias em placa contendo meio agar Sabourauddextrose e fluconazol foi o criterio para a identificacao de sub-populacoes com padroes de sensibilidade diferentes a esta droga. Cepas assim identificadas tiveram o valor de concentracao inibitoria minima ao fluconazol determinado por metodo de microdiluicao em caldo (NCCLS, 1997). Confirmada a presenca de 2 populacoes originadas do mesmo cultivo com diferentes padroes de sensibilidade ao fluconazol, estas cepas foram congeladas para posterior avaliacao. Foram realizados cultivos seriados em meio livre de droga para avaliar a estabilidade do fenotipo de resistencia a droga testada. As macro (resistentes) e micro (sensiveis) colonias foram analisadas genotipicamente atraves de PFGE. Resultados: Das 90 amostras clinicas foi possivel a caracterizacao clinico-epidemiologica de 85. Verificamos que a idade media dos pacientes estudadosa(au)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Quantificação de ergosterol como método de confirmação do padrão de susceptibilidade de amostras de Candida tropicalis a fluconazol(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Silva, Thelma Alves da [UNIFESP]; Colombo, Arnaldo Lopes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A literatura registra grande variação nos índices de resistência a fluconazol observadas em amostras de Candida tropicalis, com índices de 0 a 35%. Esta variação faz supor que o fenômeno in vitro conhecido como "trailing", que é caracterizado pela inibição parcial de inóculo na presença de drogas fungistáticas, esteja sendo interpretado como resistência. Devido a essa discrepância de resultados, Arthington-Skaggs e cols.,(1999), sugeriram a técnica de quantificação de ergosterol para determinar valores de CIMs em cepas que apresentam "trailing". Objetivos: 1.Descrever o perfil de susceptibilidade de cepas de C. tropicalis isoladas de episódios de fungemia frente a fluconazol, 2.Avaliar a prevalência de cepas de C. tropicalis com o fenótipo "low-high MICs" observados em leitura após 24 e 48 horas de incubação e 3.Utilizar a quantificação de ergosterol como ferramenta para descriminar cepas verdadeiramente resistentes a fluconazol entre aquelas com "trailing". Material e Métodos: Foram incluídas 224 cepas de C. tropicalis provenientes de episódios de candidemia que foram encaminhados ao Laboratório Especial de Micologia, durante o período de 2000 a 2005. Após triagem de C. albicans, utilizando-se meio cromogênico CHROMagar- Candida, os isolados de Candida não-albicans foram identificados por análise do perfil bioquímico pelo método comercial ID32C e análise de microcultivo. O perfil de susceptibilidade das amostras frente à fluconazol foi realizado pelo método de microdiluição em caldo, de acordo com a normatização do documento do CLSI M27-A2 (2002). Os valores de CIMs foram obtidos nas leituras após 24 e 48 horas de incubação, utilizando critérios visuais e espectrofotométricos. A metodologia padrão utilizada para quantificar ergosterol de células fúngicas foi realizada de acordo com a técnica desenvolvida por Arthington-Skaggs e cols., 1999. Resultados: O perfil de susceptibilidade das 224 cepas de C. tropicalis frente à fluconazol foi analisado pelo método de microdiluição em caldo, de acordo com o documento CLSI M27-A2 (2002). Com relação às leituras realizadas após 24 horas de incubação, os valores de CIM50 foram de 0,5µg/mL para a leitura espectrofotométrica e 1,0 µg/mL para a leitura visual. Já os valores de CIM90 foram de 4,0µg/mL para a leitura espectrofotométrica e 8,0 µg/mL para leitura visual. Com relação às leituras realizadas após 48 horas de incubação, os valores de CIM50 e CIM90 foram de 2,0µg/mL nas duas leituras e os valores de CIM90 foram de 8,0µg/mL também nos dois critérios de leitura. Houve uma concordância entre os resultados das leituras visual e espectrofotométrica de 96,87% e 98,21% após 24 e 48 horas de incubação, respectivamente. O fenômeno de trailing esteve presente em apenas 87 (38,83%) isolados após 24 horas de incubação, sendo que destas 9 (10,35%) foram classificados como trailing moderado/intenso. Já em relação às leituras realizadas após 48 horas de incubação, 118 (52,67%) isolados apresentaram crescimento de trailing e 32 (27,11%) foram classificados como trailing moderado/intenso. Todas as 20 (8,92%) cepas que apresentaram valores CIMs ≥16µg/mL em qualquer leitura após 24 horas de incubação foram submetidas à quantificação de ergosterol de suas membranas, em ensaios com exposição a diferentes concentrações de fluconazol. Destes 20 isolados, 17 (85%) foram considerados sensíveis (CIMs ≤4µg/ml) e apenas 3 (15%) isolados foram considerados resistentes (CIMs ≥64µg/ml) pela técnica de quantificação de ergosterol. Conclusões: 1. As leituras visuais e espectrofotométricas de ensaios com fluconazol apresentam grande semelhança de resultados; 2. O fenômeno de trailing moderado/intenso é muito freqüente com cepas de C tropicalis, dificultando a interpretação dos resultados; 3. A grande maioria (85%) das 20 amostras inicialmente identificadas como resistentes nos ensaios de microdiluição apresentaram redução de ergosterol em suas membranas quando expostas a droga, mostrando tratar-se de trailing; 4. Tais dados sugerem que a ocorrência de cepas de C. tropicalis verdadeiramente resistentes a fluconazol seja bem menos freqüente que o sugerido na literatura.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Use of oral voriconazole as adjunctive treatment of severe cornea fungal infection: case report(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2006-06-01) Freda, Roberto [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre Setor de Córnea e Doenças ExternasA case of Aspergillus flavus keratitis was successfully treated with oral voriconazole and penetrating keratoplasty after conventional antifungal medical therapy failure.