Navegando por Palavras-chave "Farmacoeconomia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Cost effectiveness of chemohormonal therapy in patients with metastatic hormone-sensitive and non-metastatic high-risk prostate cancer(Inst Israelita Ensino & Pesquisa Albert Einstein, 2017) Aguiar, Pedro Nazareth, Jr.; Noia Barreto, Carmelia Maria; Gutierres, Barbara de Souza; Tadokoro, Hakaru [UNIFESP]; Lopes, Gilberto de Lima, Jr.Objective: To assess the cost-effectiveness of chemohormonal therapy in patients with metastatic hormone-sensitive and non-metastatic high-risk prostate cancer. Methods: An analytical decision model was developed to determine the cost-effectiveness of chemohormonal therapy versus androgen deprivation therapy alone in patients with metastatic hormone-sensitive prostate cancer and patients with non-metastatic high-risk prostate cancer. The cost-effectiveness in metastatic patients with a high-volume disease was assessed separately. The model used data from randomized clinical trials and drug acquisition costs in Brazil. In addition, the costs of post-progression therapies have been included in this model. The benefits to health are expressed as the quality-adjusted life-years, and the incremental cost-effectiveness ratios were calculated. Results: Chemohormonal therapy may be associated with improved quality-adjusted life-years for all patient. The improvement was more than six times greater for patients with high-volume metastatic disease. In these patients, the incremental cost-effectiveness ratios were up to 74% lower than the incremental cost-effectiveness ratios of patients with non-metastatic disease. Conclusion: Chemohormonal therapy has been more cost-effective in patients with high-volume metastatic disease.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Utilização e custos de saúde associados a doença de Huntington de um centro terciário de distúrbios do movimento(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-12) Van der Laan, Andressa da Silva [UNIFESP]; Ferraz, Henrique Ballalai [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6405640945393510; http://lattes.cnpq.br/0375384260216144Introdução: A doença de Huntington (DH) é uma doença genética neurológica grave de grande impacto social nas famílias afetadas, principalmente pela impossibilidade, na maioria dos casos, de os pacientes exercerem atividades laborais. A análise dos custos e da utilização dos serviços de saúde emerge como uma ferramenta essencial para avaliar a acessibilidade e equidade dentro dos sistemas de saúde. Contudo, no Brasil, persiste uma lacuna significativa de dados publicados sobre a interação dos pacientes com DH com o sistema de saúde, configurando-se como uma barreira para a avaliação precisa da qualidade dos serviços prestados a esta população. Objetivo: Avaliar o uso dos serviços de saúde de nível terciário, bem como o consumo de medicamentos e os custos associados à DH, contribuindo para um melhor entendimento da carga econômica da doença. Métodos: Foi conduzida uma pesquisa quantitativa de corte transversal em um centro de saúde terciário na cidade de São Paulo, abrangendo pacientes com DH. A análise dos dados foi realizada por meio de modelos lineares simples e generalizados para determinar as correlações entre os custos totais e por paciente, além de variáveis associadas à idade dos pacientes. Resultados: A população estudada (n=34) apresentou uma média de idade de 48,2 anos, com uma predominância do sexo feminino. O uso de neurolépticos e antidepressivos foi significativo, representando os principais grupos terapêuticos. Os custos diretos dos pacientes foram consideravelmente maiores em comparação aos custos suportados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com uma parcela significativa de gastos direcionada a medicamentos privados e serviços de cuidadores. Os custos indiretos, incluindo a perda de produtividade e benefícios do governo, também representaram uma proporção significativa, destacando o impacto socioeconômico da DH. O custo anual médico direto por paciente com DH foi de R$ 1.736,45 e os custos não médicos diretos, incluindo adaptações residenciais e equipamentos de locomoção, somaram R$ 5.223,09 por paciente, apontando para a necessidade de serviços de suporte abrangentes para pacientes com DH. Conclusão: A DH impõe um ônus financeiro substancial tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde público, com custos significativos associados a tratamentos médicos, cuidados não médicos e perda de produtividade. Os resultados enfatizam a necessidade de políticas de saúde direcionadas que priorizem a equidade e a sustentabilidade financeira.