Navegando por Palavras-chave "Estresse ocupacional"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estratégias de enfrentamento dos profissionais de enfermagem nas situações estressoras durante a pandemia da COVID-19(Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-06) Araujo, Paula Maria Corrêa de Gouveia [UNIFESP]; Bohomol, Elena [UNIFESP]; Neves, Vanessa Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/7132941543481307; http://lattes.cnpq.br/0048156985550471; http://lattes.cnpq.br/3588048218422232Objetivo: Compreender a experiência dos profissionais de enfermagem que atuaram com os pacientes suspeitos ou confirmados para covid-19 na primeira onda da pandemia. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa interpretativa que utilizou a técnica da história oral temática. O estudo foi desenvolvido em um hospital geral localizado na Grande São Paulo. A população estudada foi composta por 16 profissionais, sendo seis enfermeiros e 10 técnicos de enfermagem que atuavam na Unidade de Terapia Intensiva durante a primeira onda da pandemia. Foram efetivadas entrevistas semiestruturadas com questões de caracterização sociodemográficas e duas perguntas norteadoras. Para a análise dos dados, foi utilizado o modelo de análise temática proposto por Minayo, incluindo as etapas de transcrição, textualização e codificação. Resultados: Três categorias temáticas foram construídas a partir da análise dos depoimentos: "Situações estressoras", com as subcategorias uso de EPIs, falta de conhecimento, medo de se contaminar, desequilíbrio emocional, rápida deterioração do paciente, medo de contaminar familiares e mudança de rotina; "Sentimentos" com as subcategorias insegurança, estresse, medo, tristeza, ansiedade, incerteza, sofrimento e esgotamento; e "Estratégias de enfrentamento" com as subcategorias uso de EPIs, aprendizado, cuidado com a saúde mental, realização de atividades prazerosas, autocuidado, resiliência, fé e divisão da equipe e atividades. Considerações finais: A análise de depoimentos de profissionais de enfermagem possibilitou compreender as situações a que foram expostos durante a primeira onda da pandemia da covid-19, como se sentiram e que estratégias de enfrentamento utilizaram. Após a análise e discussão das categorias temáticas, pode-se identificar que esta pesquisa apresenta contribuições para a assistência, ensino e processo gerencial de enfermagem, possibilitando que tanto os profissionais quanto os sistemas de saúde estejam preparados para enfrentar mais eficientemente as crises.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estresse no trabalho de pacientes com síndrome coronariana aguda: relação dos fatores de risco cardiovascular(Universidade Federal de São Paulo, 2022-09) Rodrigues, Mylena Firmino [UNIFESP]; Lopes, Juliana de Lima [UNIFESP]; Santos, Vinicius Batista [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4234078077590338; http://lattes.cnpq.br/1478157388713375; http://lattes.cnpq.br/8333403265272761Introdução. O estresse ocupacional caracteriza-se como um conjunto de perturbações que ocorrem no ambiente laboral e que decorrem de altas demandas, ritmos acelerados, falta de autonomia e relacionamentos ruins entre os membros da equipe de trabalho, que levam o indivíduo ao desequilíbrio físico e mental. A exposição contínua a níveis elevados de estresse ocasiona uma condição crônica, e sua associação com outros fatores de risco cardiovascular pode aumentar as chances do desenvolvimento de outras doenças. Objetivo. Avaliar o estresse no trabalho de pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) e sua relação com os fatores de risco (FR) cardiovascular. Método. Trata-se de um estudo transversal e correlacional. A amostra foi composta por pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com SCA, internados no setor de cardiologia de um hospital público e universitário da cidade de São Paulo. O estresse ocupacional foi mensurado pelo Maslach Burnout Inventory General Survey (MBI-GS) e os seguintes fatores de risco cardiovascular foram avaliados: hipertensão arterial sistêmica (presença de diagnóstico médico), diabetes mellitus (presença de diagnóstico médico), obesidade (aferição do peso, índice de massa corporal e circunferência abdominal), dislipidemia (valores de exames laboratoriais e diagnóstico médico prévio), sedentarismo (inatividade física de acordo com critérios da Organização Mundial de Saúde), uso de bebida alcoólica (relato de uso de bebida alcoólica), tabagismo (relato de uso de cigarro), dependência a nicotina (Fagerstrom Test for Nicotine Dependence), ansiedade (Hospital Anxiety and Depression Scale) e depressão (Hospital Anxiety and Depression Scale). O projeto foi submetido ao comitê de ética em pesquisa e os dados foram coletados somente após a sua aprovação. Foram realizados testes estatísticos descritivos. Resultados. Foram analisados 61 pacientes, o escore total médio de estresse no trabalho foi de 1,8 e os principais fatores de risco identificados foram: sedentarismo (n=47; 77%), antecedentes familiares (n=47; 77%) e hipertensão arterial sistêmica (n=37; 60,7%). O estresse ocupacional se relacionou positivamente com a dislipidemia e a ansiedade. Conclusões. Dois FR se relacionaram com o estresse no trabalho (dislipidemia e ansiedade). Estes achados ressaltam a importância do gerenciamento do estresse no ambiente laboral, como fatores essenciais para atenuar os riscos cardiovasculares entre os trabalhadores e, consequentemente, reduzir o número de casos de SCA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Incidência de sintomas depressivos em médicos residentes de primeiro ano e sua relação com características ocupacionais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-07-29) Pires, Daniela Betinassi Parro [UNIFESP]; Nogueira-Martins, Luiz Antonio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To study the depression symptoms f incidence of interns and its correlation with occupational characteristics, such as satisfaction/stress about their training program. Method: All interns from 2006 in a teaching hospital (N=166) were invited to participate in this prospective longitudinal study (T1= 1st week, and T2= 8th month of training). They answered the Beck Depression Inventory (BDI) and an occupational characteristics questionnaire. Results: 111 interns participated of the study (67% of the population), with median age of 25; 50.5% were female; 61.3% from clinical specialties. None of them scored for depression symptoms (BDI score.16) at T1, and 10 did at T2, with an increase (p<0.01) of the BDI median value from 2 to 5 (depressive symptoms f incidence of 9%). The BDI score at T2 was correlated with training satisfaction, difficulty with patients, and stressful relationships. The higher was the BDI score at T2, the lower was the satisfaction score with the training (p<0.01), specifically about satisfaction with the whole training, leisure time amount, health habits, and own performance; and the higher was the stress with colleagues f relationships. It was not found any correlations (p>0.05) among interns f BDI score and satisfaction with learning environment, stressful relationship with professors or nursing team, time spent with critically ill patients, giving bad news and number of hours on nightshifts. Conclusion: The interns were more affected by their relationship with colleagues than professors or by their difficulties in dealing with critically ill patients, what can be a proxy of the competitive feelings among them.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O uso dos florais de Bach em trabalhadores da saúde com estresse, ansiedade e depressão(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-25) Japiassu, Renato Barbosa [UNIFESP]; De Liberal, Márcia Mello Costa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7710283260920359; http://lattes.cnpq.br/6073731670132514Objetivo: Com o aumento da demanda por serviços de saúde para o tratamento de ansiedade, estresse e depressão, a pesquisa visa analisar o uso dos florais de Bach pelos profissionais da saúde, assim como, a importância da introdução das práticas integrativas e complementares em saúde no sistema público no Brasil. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura prospectiva, em nível exploratório e descritivo, justificada pelo fato desse tipo de estudo partir do princípio de uma questão norteadora, que servirá como guia para a pesquisa. Resultados: Os fatores de estrutura organizacional predispõem os profissionais de saúde ao estresse ocupacional. Além disso, o ritmo intenso, as altas demandas cognitivas e emocionais, o trabalho em turnos, os agravos físicos e psíquicos, as situações desgastantes, as relações conflituosas, o risco premente de erros e as perdas do cotidiano repercutem na saúde mental do trabalhador. Discussão: Muitas abordagens integrativas e complementares de saúde compartilham a crença na existência de níveis de energias sutis ou vitais e veem as doenças como resultantes de mudanças nesses níveis. Embora essa medicina energética envolva uma variedade de técnicas, acredita-se que todas elas influenciam o organismo em níveis mais fundamentais e profundos. Conclusão: A utilização dos florais de Bach como terapia complementar na prática profissional, em especial, os enfermeiros, significa um avanço frente às complexidades atuais enfrentadas pelos indivíduos. Por ser possível a sua aplicação em todas as especialidades da área da saúde, esse tratamento auxilia na recuperação de doenças e previne os desequilíbrios de ordem emocional e mental.