Navegando por Palavras-chave "Estilo de vida"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Adesão ao tratamento anti-hipertensivo: dificuldades relatadas por indivíduos hipertensos(Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-01-01) Figueiredo, Natalia Negreiros [UNIFESP]; Asakura, Leiko [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVES: To characterize hypertensive patients and to recognize the difficulties to comply with the proposed treatment by the health team. METHODS: The data were collected from medical records and through interviews with 54 hypertensive patients. RESULTS: Among the 54 hypertensive patients, 66.7% were adults female aged between 30 and 90 years. The mean blood pressures (mmHg), systolic and diastolic pressures, were 138 and 83, respectively, but only half of the patients had the blood pressure controlled. There was an association between the disease knowledge and the complying with guidelines for hypertension treatment. The main reported difficulty was following a low sodium diet. Comparing the guidelines prescribed to the patients with those actually followed there was agreement in 37 cases. CONCLUSION: The communication between members of the healthcare team and patients should be improved, and the people involved in the treatment of hypertension need to discuss the difficulties and find ways to resolve them.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Analisar os efeitos da razão leptina/adiponectina no processo inflamatório e no balanço energético de mulheres adultas com obesidade após terapia interdisciplinar semipresencial para o controle de peso, e sua relação com fatores nutricionais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-04-30) Shiba, Carolina Kim [UNIFESP]; Damaso, Ana Raimunda [UNIFESP]; Campos, Raquel Munhoz da Silveira [UNIFESP]; Masquio, Deborah Cristina Landi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7821581443406214; http://lattes.cnpq.br/1472275486966625; http://lattes.cnpq.br/8198400959291700; Universidade Federal de São PauloIntrodução: A obesidade é uma doença crônica, de causa multifatorial. Está relacionada com hábitos alimentares inadequados que comprometem a qualidade do consumo de nutrientes, o aumento de calorias, somados com os níveis reduzidos de atividade física. O acúmulo excessivo de gordura aumenta os riscos de doenças cardiovasculares, resistência à insulina e aumento de fatores pró inflamatórios. O tratamento da obesidade deve ser de forma individualizada, com o objetivo de propor uma alimentação de melhor qualidade nutricional, assim como o aumento dos níveis de atividade física, visando criar um estilo de vida saudável. Objetivos: Analisar os efeitos da leptina e adiponectina no processo inflamatório e no balanço energético de mulheres adultas com obesidade em terapia multiprofissional para o controle de peso, e sua relação com fatores nutricionais. Métodos: 100 mulheres com idade entre 20 a 45 anos, que apresentavam obesidade, foram recrutadas a partir de anúncios veiculados a mídias sociais para a intervenção semipresencial com foco nas mudanças no estilo de vida. A terapia multiprofissional que teve duração de 12 semanas, contava com o apoio médico, nutricional, orientações sobre atividade física e suporte eletrônico. No período inicial e final, foram avaliados: a massa corporal, estatura, perímetros de cintura, quadril e pescoço, foi feita a avaliação da composição corporal, avaliação nutricional, nível de atividade física e pressão arterial em repouso. Assim como as coletas sanguíneas e análises bioquímicas. Resultados: A terapia mostrou-se eficaz na redução da massa corporal (de 93.16 ± 16.96 para 88.36 ± 16.23; p=0.0000001), índice de massa corporal (de 34.01 ± 4 para 32.29 ± 3.96; p=0.0000001), e gordura corporal (de 38.25 ± 5.05 para 36.13 ± 5; p=0.0000001). Houve também uma melhora no perfil lipídico, incluindo colesterol total (de 196.16 ± 34.78 para 183.53 ± 43.15; p=0.001), colesterol não HDL (de 142 ± 30.05 para 1333.69 ± 35.41; p=0.01), colesterol VLDL (de 27.13 ± 12.4 para 22.06 ± 8.55; p=0.002), triglicerídeos (de 135.88 ± 61.21 para 110.75 ± 43.09; p=0.002) e metabolismo da glicose, incluindo glicose (de 97.13 ± 10.43 para 92.6 ± 6.6; p=0.004), e insulina (de 13.05 ± 5.54 para 11.29 ± 4.85; p=0.03). Quanto à ingestão de alimentos, houve redução no consumo de calorias (de 1991.45 ± 677.78 para 1468.88 ± 390.56; p=0.002), carboidratos (de 50.37 ± 6 para 47.04 ± 8.67; p=0.04), lipídios (de 31.83 ± 5.53 para 30.37 ± 7.04; p=0.3), carga glicêmica (de 80.53 ± 39.88 para 54.79 ± 23.69; p=0.02) e aumento no consumo de proteínas (de 18.3 ± 2.39 para 22.89 ± 4.9; p=0.002). Correlações positivas foram demonstradas entre a concentração de insulina e o perímetro de cintura (r 0.82; p=0.003); leptina com gordura corporal e perímetro abdominal (r 0.74; p=0.01); fração LDL-colesterol com consumo total de colesterol (r 0.69; p=0.027). Correlações negativas foram demonstradas entre leptina e consumo de gordura monossaturada (r -0.71; p=0.02); adiponectina com enzima hepática GGT (r -0.65; p=0.04). Conclusão: A terapia multiprofissional teve efeitos positivos no estado inflamatório, mediado pela leptina, adiponectina e qualidade da dieta, incluindo a diminuição da carga glicêmica, a gordura saturada e o aumento da ingestão de proteínas. Nossos resultados sugerem a eficácia e a relevância clínica da terapia clínica multiprofissional aplicada à obesidade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Associação entre o nível de atividade física e os mecanismos hedônicos das preferências alimentares em adultos(Universidade Federal de São Paulo, 2021-03-01) Marques, Bárbara Pereira da Rocha [UNIFESP]; Rosso, Veridiana Vera de [UNIFESP]; Ferreira, Joana Pereira de Carvalho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5964891579876844; http://lattes.cnpq.br/4938721558237749; http://lattes.cnpq.br/2153288353015970; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Atualmente, questões relacionadas aos hábitos alimentares, estilo de vida e suas respectivas interferências no fator psicológico dos indivíduos estão sendo cada vez mais colocadas em pauta e elucidadas, principalmente devido ao ambiente obesogênico atual. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo apontar o que há de mais recente na literatura, em artigos científicos, sobre as relações entre consumo alimentar, atividade física e os mecanismos hedônicos, além de possíveis variáveis associadas. Para isso, determinou-se a diferença entre os mecanismos homeostáticos, relacionados às necessidades fisiológicas, e os mecanismos hedônicos que estão mais relacionados às características sensoriais dos alimentos e à sua disponibilidade no ambiente, além da relação entre eles com o nível de atividade física. Foram encontrados estudos demonstrando respostas da atividade cerebral quando apresentados alimentos de baixa ou alta densidade energética, elucidando as vias nas quais ocorrem as respostas hedônicas ao alimento. Além disso, discutiu-se como o comportamento alimentar se relaciona com a imagem corporal e os benefícios de uma alimentação equilibrada em conjunto com a atividade física para o bem estar físico e psicológico.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comportamentos modificáveis do estilo de vida associados aos indicadores de saúde mental em adolescentes: um estudo transversal(Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-19) Victo, Eduardo Rossato [UNIFESP]; Solé, Dirceu [UNIFESP]; Ferrari, Gerson Luis de Moraes [UNIFESP]; Ferrari, Gerson Luis de Moraes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8630482126111425; http://lattes.cnpq.br/8630482126111425; http://lattes.cnpq.br/8188258243306974; http://lattes.cnpq.br/6304721974816118Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre os comportamentos modificáveis do estilo de vida com diferentes indicadores de saúde mental de adolescentes (10 a 19 anos). Além disso, avaliou-se a associação da atividade física e do comportamento sedentário com os principais comportamentos associados aos indicadores de saúde mental (consumo de tabaco e álcool). Métodos: Estudos transversais, com dados do obtidos pelo Global School-based Student Health Survey (GSHS) e da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019. Fatores de estilo de vida (obesidade, alimentação, atividade física, tempo de tela, tempo sentado, tabagismo, álcool, drogas e frequência escolar) e os indicadores de saúde mental (ansiedade, solidão, pensamento suicida, planejamento de suicídio, quantidade de amigos próximos e autoavaliação da saúde mental) foram obtidos por questionários autorreferidos e categorizados. Para testar a associação dos comportamentos modificáveis com os indicadores de saúde mental foram utilizadas análises de regressão logística com e sem ajustes. O mesmo foi utilizado para avaliar a associação entre a atividade física e o comportamento sedentário com o consumo de tabaco e álcool. Resultados: Dados da GSHS mostraram que a obesidade, o consumo de frutas e vegetais, a inatividade física, o consumo de tabaco e álcool e a frequência escolar foram associados aos indicadores de pior saúde mental. Os consumos de tabaco e de álcool associaram-se positivamente com a ansiedade, solidão, ideação suicida e o planejamento suicida comparado com aqueles que não consumiam tabaco e álcool, independentemente do sexo, idade e região. Dados da PeNSE mostraram que alimentação saudável infrequente, alimentação não saudável, não consumir álcool, ser inativo, fumar cigarros e ter frequência escolar inadequada foram associados ao baixo número de amigos próximos. Alimentação saudável pouco frequente, alimentação não saudável frequente, ser inativo, ter tempo excessivo de tela e sentado, consumir tabaco, álcool, drogas e frequência escolar inadequada foram associados a pior autoavaliação da saúde mental. Cumprir as recomendações de atividade física e o transporte ativo foram associados a menores chances do consumo de álcool e tabaco. Maior tempo sentado foi associado ao menor consumo de álcool e tabaco. Conclusão: Os comportamentos de estilo de vida estão associados aos indicadores de saúde mental entre os adolescentes. Ser ativo apresentou menores chances de consumir tabaco e álcool em relação aos inativos, principalmente para o consumo excessivo de álcool e embriaguez.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Consumo de polivitamínicos e minerais entre jovens e adultos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-13) Silva, Bianca Oliveira [UNIFESP]; Fonseca, Fernando Luiz Affonso [UNIFESP]; https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/34031/fernando-luiz-affonso-fonseca/Introdução: Os polivitamínicos são suplementos nutricionais formulados com uma combinação de vitaminas e minerais fundamentais para promover o funcionamento saudável do organismo. Embora uma alimentação equilibrada seja a abordagem preferencial para obter nutrientes, os polivitamínicos podem desempenhar um papel crucial na prevenção de deficiências nutricionais. Amplamente disponíveis sem necessidade de prescrição médica, são classificados como alimentos e estão disponíveis em farmácias e lojas de produtos naturais. Objetivo: Descrever como jovens e adultos têm o seu primeiro contato com os polivitamínicos e entender os principais motivos para o início do uso, o tempo de suplementação e o seu estilo de vida dos participantes, o que irá fornecer insights relacionados aos consumidores e suplementos nutricionais no geral. Materiais e Métodos: Os dados utilizados foram coletados pela plataforma Google Formulários. O link do formulário foi divulgado em plataformas como Instagram, grupos de WhatsApp e Facebook, todas via compartilhamento. Os participantes concordaram em participar da pesquisa ao assinar um termo de responsabilidade e autorização. A privacidade deles foi protegida, garantindo o anonimato de todos os envolvidos. Resultados: A pesquisa realizada revelou que a maioria do público é jovem, predominantemente do sexo feminino e reside em São Paulo. Sobre o consumo de polivitamínicos, 56% utilizaram esses suplementos nos últimos seis meses, destacando-se a melhora na imunidade e disposição física como principais benefícios. A indicação médica é o principal motivo para o uso de polivitamínicos. A prática regular de atividade física é comum e a alimentação dos participantes é majoritariamente composta por alimentos minimamente processados. Conclusão: É imperativo promover não apenas o consumo adequado de nutrientes através da dieta e suplementação, mas também a adoção de um estilo de vida saudável que inclua a prática de exercícios físicos como parte integrante da manutenção da saúde e do bem-estar geral.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fatores de estilo de vida associados à hipertensão arterial autorreferida: análises dos dados do Vigitel 2021(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-09) Silva, Jackeline Caetano da [UNIFESP]; Steluti, Josiane [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7274726142793366; http://lattes.cnpq.br/3754816567612427Introdução: Popularmente conhecida como pressão alta, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), é uma condição multifatorial, agravada por fenômenos ambientais, socioeconômicos, e associados a fatores sociodemográficos e comportamentais. No ano de 2015 a HAS foi relacionada à 50% das doenças cardiovasculares e 14% do total de óbitos no mundo. Diante disso, ações de monitoramento e vigilância em saúde são necessárias para entender o avanço da HAS e implementar medidas de controle e prevenção. Nesse contexto, no Brasil, alguns estudos populacionais como o Sistema de Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) têm coletado, anualmente, informações referidas da HAS para investigar a prevalência da doença desde 2006. Objetivo: Analisar os fatores de estilo de vida associados ao diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica autorreferida nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal a partir de dados do VIGITEL 2021. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que analisou informações de 26579 adultos e idosos da pesquisa VIGITEL do ano de 2021. Foram analisadas as prevalências e intervalos de confiança de 95% da hipertensão arterial autorreferida. Teste de qui-quadrado de Pearson foi realizada para avaliar associação entre as prevalências de HAS e variáveis sociodemográficas e de saúde e estilo vida. Além disso, modelos de regressão logística foram conduzidos para avaliar a associação entre os fatores de saúde e estilos de vida e o diagnóstico autorreferido de hipertensão arterial, levando em consideração a complexidade amostral do inquérito. Resultados: Observou-se maiores prevalências de HAS em idosos (56,9%), com 0 a 4 anos de escolaridade (54,7%) e que residiam com companheiro (34,5%), com diferença estatística na comparação com as outras categorias (p<0,001). Quando se compara a prevalência de HAS entre as 26 capitais brasileiras e o DF, nota-se diferença (p=0,002). A maior prevalência de HAS foi no Rio de Janeiro (33,0%) e a menor prevalência em São Luís (20,1%). Além disso, também houve diferença das prevalências de HAS na ocorrência dos fatores de risco modificáveis (p<0,001). As maiores prevalências ocorreram entre os indivíduos com excesso de peso (34,7%), praticante de atividade física insuficiente (33,5%), fumante e ex-fumante (35,9%) e não consumidores de bebidas alcoólicas (31,9%). Nas análises de associação entre hipertensão e os fatores de risco modificáveis no total Brasil e, separadamente, nas 26 capitais brasileiras e no DF, destaca-se que ter obesidade aumentou a chance de ser hipertenso no Brasil e em todas as capitais (p<0,05), exceto Fortaleza e Manaus. Outras associações variaram muito de acordo com as cidades. Conclusão: Existe relação entre variáveis demográficas e de estilo de vida no diagnóstico de hipertensão arterial referida na população brasileira. No entanto, diferenças nessas associações são observadas ao avaliarmos as 26 capitais brasileiras e o DF separadamente.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Intervenções na prevenção do diabetes mellitus tipo 2: é viável um programa populacional em nosso meio?(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2005-08-01) Ferreira, Sandra Roberta Gouvea [UNIFESP]; Almeida, Bianca de [UNIFESP]; Siqueira, Antonela F.a. [UNIFESP]; Khawali, Cristina [UNIFESP]; Departamento de Medicina Preventiva; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Fleury - Centro de Medicina DiagnósticaConsidering the increasing prevalence of diabetes mellitus (DM) in underdeveloped countries as well as the simplicity of identifying individuals at high risk for such disease, implementation of intervention measures for its prevention is of great interest. Several studies have confirmed the benefits of lifestyle changes in preventing or postponig the progression from impaired glucose tolerance to DM. The review of these studies showed a 50% to 60% reduction in the incidence of DM by means of lifestyle modifications. Such results are better than those reported in studies in which pharmacological interventions were used with the same purpose. Despite the efficacy of lifestyle changes for the prevention of DM, compliance may represent a limitation to be implemented in communities. In our country, studies are necessary to assess the barriers for the implementation of a population-based program for the prevention of DM and other lifestyle related diseases in high-risk Brazilian subjects.
- ItemSomente MetadadadosObesidade entre escolares da rede pública de ensino de vila Mariana - São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Ribeiro, Isabela da Costa [UNIFESP]; Taddei, José Augusto de Aguiar Carrazedo [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepção da qualidade de vida, aptidão física e nível de dor entre mulheres e homens idosos praticantes de voleibol adaptado(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-05) Garcia, Rafaela Maekawa [UNIFESP]; Guerra, Ricardo Luís Fernandes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3856113753837921; http://lattes.cnpq.br/0433146761757662; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O envelhecimento implica em mudanças e adaptações. Neste processo é possível que ocorram também alterações na percepção da qualidade vida e nível de dor. No entanto, a prática de exercícios ou de esportes tem sido recomendada, pois podem contribuir para manutenção e melhoria dessas condições. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar se haveriam diferenças na qualidade de vida, aptidão física, parâmetros antropométricos e níveis de dor entre mulheres e homens idosos praticantes de voleibol adaptado, assim como se haveriam diferenças dessas variáveis em decorrência do gênero. Foram avaliados 19 voluntários entre 60 e 80 anos de idade, distribuídos em 2 grupos, sendo: Grupo de Mulheres Idosas Praticante de Vôlei adaptado (GMPV n= 9) e o Grupo de Homens Idosos Praticante de Vôlei Adaptado (GHPV n= 10). Após a explicação sobre as condições éticas e consentimento dos voluntários, foi utilizada uma anamnese específica para o estudo seguido da aplicação do Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta, questionário de percepção de Qualidade de Vida (SF-36), Escala Visual de Dor e Questionário de Dor de Mc Gill. Também foi realizado em um segundo momento avaliações antropométricas, de composição corporal e capacidades físicas (equilíbrio, agilidade, flexibilidade e força). Os dados foram tratados de acordo com estatística descritiva e para verificação da normalidade foi utilizado o teste de Shapiro-Wilks´s. Para comparar diferenças entre os grupos foi utilizado o teste t Student para as amostras independentes e o nível de significância foi estipulado em 5%, p≤0,05 (software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) (Windows 8, versão 21)). Como resultados observou-se que, como esperado, a grande maioria da variáveis de composição corporal, aptidão física e dados antropométricos, apresentaram diferenças significativas entre homens e mulheres. Além disso, mesmo tendo níveis de atividade física equivalentes (muito ativos) os dados sobre a percepção da qualidade de vida mostraram-se diferentes (melhor percepção para homens) para alguns domínios (capacidade física, vitalidade e limitações por aspectos emocionais) e para a média geral, oque não ocorreu em relação ao nível de dor. Concluiu se que, houve diferenças entre homens e mulheres (maiores valores para homens) em relação grande maioria dos parâmetros antropométricos, composição corporal, aptidão física e percepção de qualidade de vida, a não ser para nível de dor. Em relação as diferenças na percepção da qualidade de vida, estas podem ter ocorrido devido ao maior nível sócio econômico obtido pelos homens em relação às mulheres.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Qualidade do sono e sua relação com qualidade de vida, estado emocional, características sociodemográficas e acadêmicas de estudantes de fisioterapia(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-16) Guimarães, Laiz Helena de Castro Toledo; Carvalho, Luciane Bizari Coin [UNIFESP]; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2617510083171521; http://lattes.cnpq.br/4508875707983155; http://lattes.cnpq.br/7951866581381389Objetivo: Avaliar a qualidade do sono e sua relação com a qualidade de vida, estado emocional, características sociodemográficas e acadêmicas de estudantes de fisioterapia. Método: Trata-se de um estudo transversal. Foram avaliados 191 estudantes do curso de fisioterapia noturno de uma instituição privada da cidade de Lavras (MG), destes, 7 foram excluídos, permanecendo 184 alunos na amostra final, sendo 37 (20,1%) do sexo masculino e 147 (79,9%) do sexo feminino, com média de idade de 22,7 anos. Foi aplicado o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP), Questionário de Qualidade de Vida (SF-36), Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21) e questionários para avaliar as características sociodemográficas e acadêmicas. Resultados: A maioria dos estudantes (70%) apresentaram qualidade do sono ruim. Estudantes que apresentaram pior qualidade do sono, apresentaram pior qualidade de vida (p<0,05) e mais sintomas de depressão (p=0,017), ansiedade (p=0,001) e estresse (p=0,030). Participantes com qualidade do sono ruim relataram que não participaram de atividades de lazer (p<0,001), relataram mais problemas físicos (p<0,001) e emocionais (p<0,001), consumo maior de medicamentos para dormir (p<0,001) e para tensão/ansiedade (p<0,001). Os estudantes que apresentaram pior qualidade do sono, necessitaram de maior tempo dedicado ao estudo (p=0,017), classificaram de forma insatisfatória sua capacidade de aprendizagem (p=0,002) e cursavam o 9⁰ período letivo (p=0,011). Conclusão: A má qualidade do sono é um problema comum entre os estudantes de fisioterapia desta instituição e está associada a ansiedade, depressão, estresse e baixa qualidade de vida. Estudantes com pior qualidade do sono consumiram mais medicamentos, apresentaram mais problemas físicos, não realizaram atividades de lazer, necessidade de maior tempo dedicado ao estudo, cursaram períodos mais adiantados do curso e classificaram de forma insatisfatória sua capacidade de aprendizagem.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Tratamento multidisciplinar reduz o tecido adiposo visceral, leptina, grelina e a prevalência de esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) em adolescentes obesos(Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, 2006-10-01) Dâmaso, Ana Raimunda [UNIFESP]; Tock, Lian [UNIFESP]; Tufik, Sergio [UNIFESP]; Prado, Wagner Luiz do [UNIFESP]; Stella, Sérgio Garcia [UNIFESP]; Fisberg, Mauro [UNIFESP]; Cintra, Isa de Pádua [UNIFESP]; Caranti, Danielle Arisa [UNIFESP]; Siqueira, Kãli O. [UNIFESP]; Nascimento, Claudia Maria da Penha Oller do [UNIFESP]; Oyama, Lila Missae [UNIFESP]; Lederman, Henrique Manoel [UNIFESP]; Cristofalo, Dejaldo [UNIFESP]; Antunes, Hanna Karen Moreira [UNIFESP]; Comparoni, Aniella [UNIFESP]; Santos, Luana Caroline dos [UNIFESP]; Mello, Marco Tulio de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The aim of this study was to assess the changes promoted by a multidisciplinary therapy in ghrelin and leptin concentrations, visceral adiposity and non-alcoholic fat liver disease-NAFLD, in obese adolescents. A total of 28 obese adolescents, 16 girls (BMI 34.58 ± 3,86 wt/ht²) and 12 boys (BMI 37.08 ± 3.17 wt/ht²), aged between 15 and 19 years old, was evaluated to leptin, ghrelin and insulin concentrations, visceral adiposity and NAFLD through ultrasonography. The results showed a significant decrease in ghrelin, leptin concentrations and visceral adiposity (p < 0.01). Moreover, a decrease in the NAFLD prevalence was observed. It is an important result, since this disease can progress to cirrhosis, not only in children but also in obese adolescents. This kind of treatment can be efficient to improve metabolic and hormonal profile, as well as, to control obesity and related co-morbidities in obese adolescents.