Navegando por Palavras-chave "Escolaridade"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Alexitimia em mulheres de baixa escolaridade e diagnóstico de fibromialgia: um estudo de caso-controle(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-08-27) Fortes, Tatiana Roccato [UNIFESP]; Bordin, Isabel Altenfelder Santos [UNIFESP]; Semer, Norma Lottenberg [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1613056337284038; http://lattes.cnpq.br/8243102075060800; http://lattes.cnpq.br/0383704426857506; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A alexitimia é caracterizada pela dificuldade em falar das próprias emoções e em distinguir sentimentos de sensações físicas e por um tipo de pensamento operatório, concreto. A alexitimia é frequente nos pacientes com fibromialgia, doença de etiologia desconhecida, que se caracteriza por dor musculoesquelética difusa e crônica. A clientela de serviços públicos de saúde é predominantemente de baixa escolaridade e não se dispõe de instrumentos para avaliar a alexitimia, que sejam apropriados para essa população. Objetivos: (1) Verificar se a alexitimia está associada à dor crônica em mulheres de 38 a 65 anos com escolaridade de até oito anos de estudo; (2) Adaptar a versão brasileira da Escala de Alexitimia de Toronto de 26 itens (TAS-26) apropriada para universitários para que possa ser aplicada a indivíduos adultos de baixa escolaridade; (3) Verificar a consistência interna da TAS-26 adaptada, considerando tanto a pontuação total, como a pontuação obtida na subescala correspondente ao fator 1 [Difficulty identifying feelings and distinguishing between feelings and bodily sensations (DIF)]. MÉTODOS: Foi realizado um estudo caso-controle, comparando 90 mulheres com dor crônica, pacientes do Ambulatório de Fibromialgia da Disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com 90 mulheres sem dor crônica, provenientes do Ambulatório de Especialidades de um serviço municipal de saúde localizado nas proximidades da UNIFESP. Casos e controles foram pareados por idade e escolaridade. A presença de ansiedade/depressão foi identificada por pontuação superior a sete no Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), instrumento de rastreamento elaborado pela Organização Mundial de Saúde. A condição econômica familiar foi avaliada segundo o Critério de Classificação Econômica Brasil, desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. A análise de regressão logística multivariada foi utilizada para avaliar o efeito concomitante de fatores possivelmente associados à dor crônica. Para adaptar a TAS-26 a indivíduos adultos de baixa escolaridade, os 26 itens da escala foram traduzidos do inglês para o português, adotando uma linguagem mais coloquial, sem alterar o conteúdo original dos mesmos, para depois, ser realizada a retro-tradução por tradutor profissional. Resultados: Casos e controles diferiram quanto à presença de alexitimia (73,3% vs. 54,4%), presença de ansiedade/depressão (66,7% vs. 38,9%) e naturalidade (77,8% não nasceram na cidade de São Paulo vs. 45,6% dos controles), porém não diferiram quanto à condição econômica. A análise multivariada identificou a existência de uma interação entre alexitimia e escolaridade, além de dois outros fatores independentemente associados à dor crônica: apresentar ansiedade/depressão e não ter nascido em São Paulo. Entre as mulheres de baixa escolaridade (0-4 anos de estudo), a cada ponto de acréscimo na TAS-26, a chance de pertencer ao grupo casos aumentava 1,09 vezes. Entre as mulheres de maior escolaridade (5-8 anos de estudo), não se observou efeito da alexitimia sobre a dor crônica. A versão brasileira da TAS-26 adaptada apresentou consistência interna satisfatória para a pontuação total (alfa de Cronbach=0,65) e elevada para a pontuação obtida na subescala correspondente ao fator 1 (alfa de Cronbach=0,87). Conclusões: A alexitimia é mais frequente entre mulheres com dor crônica devido à fibromialgia do que entre mulheres sem dor crônica. Quando levados em conta os efeitos da ansiedade/depressão e migração sobre a dor crônica, a alexitimia permaneceu associada à dor crônica, porém somente entre as mulheres de baixa escolaridade. A versão brasileira da TAS-26 adaptada a indivíduos adultos de baixa escolaridade é adequada para essa população, quando aplicada através de entrevista individual.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aplicação do teste M1-Alpha em sujeitos normais com baixa escolaridade: estudo piloto(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011-09-01) Ortiz, Karin Zazo [UNIFESP]; Costa, Flávia Pereira Da [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To determine the performance of normal subjects with low educational level on the M1-Alpha test, and to obtain parameters for potential use in the clinical evaluation of aphasic patients with low educational level. METHODS: Participants were 30 normal subjects with low educational level (one to four years of schooling), 15 male and 15 female, with ages over 18 years and below 60 years. All subjects were submitted to the M1-Alpha test, which comprehends semi-directed interview and controlled tasks. One point was given for every correct answer. Data were statistically analyzed. RESULTS: It was verified a higher number of errors, as well as greater variability of responses, in the following tasks: copying, writing to dictation, reading comprehension, and reading aloud. CONCLUSION: Low educational level influences the performance of subjects on the tasks copying, writing to dictation, reading aloud, and reading comprehension. It was possible to obtain reference data for potential clinical application of the M1-Alpha test in patients with low educational level.
- ItemSomente MetadadadosAtividade Física, Problemas De Comportamento E Desempenho Escolar Em Adolescentes De Diferentes Escolaridades(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-09-05) Pizano, Roberval Emerson [UNIFESP]; Vitalle, Maria Sylvia De Souza [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The study about physical activity (PA) in adolescents has attracted interest from researchers, who consider it as an important indicator of quality of life, predicting how the adult population profile will be in the near future. In addition to the benefits it brings to physical health, studies have shown that physical activity promotes improvements in the emotional, social and cognitive domains of students. However, recent research has not presented with such consistency the association between physical activity, school achievement and behavior problems, or even the confirmation of significant results. The objective of this study was to verify the association between the physical activity level (PAL), behavioral problems and academic achievement of adolescents in the municipalities of São Paulo (SP), Botucatu (SP) and Cáceres (MT). In addition, we sought to verify the prediction of socio-demographic variables, physical education and sports participation and physical activity level on behavior problems and academic achievement in adolescents. The research was developed with 1088 adolescents aged 14 to 18 years of high school in state schools. Descriptive statistics and logistic regression analysis (Odds Ratio- OR) were performed to verify possible associations between predictor variables and academic achievement and total problems (TPR), internalizing (IPR) and externalizing (EPR) problems. For the descriptive results, 52% of adolescents presented a high PAL, 33% presented B2 socioeconomic stratum, 48% used the walk to school, 32% had the education level of the head of the family as full secondary level / incomplete higher education, 34% presented satisfactory perception of cardiorespiratory fitness, 59% did not practice sports outside school hours, 76% participated in physical education classes, 30% presented behavioral problems, and 70% had greater academic achievement than grades 4. Female gender was a good predictor of school performance. For behavioral problems, female presented greater chance to IPR (OR=1,4), participation in physical education (OR=0,6) and satisfactory (OR=0,6), good (OR=0,4) and very good (OR=0,3) perceptions of cardiorespiratory fitness were predictor factors for IPR. Physical activity level was not a predictor of behavioral problems and academic performance in our sample as a whole.
- ItemSomente MetadadadosAvaliacao da leitura em escolares com indicacao de dificuldade de leitura e escrita(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Ramos, Cristina Silveira [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosBaixo peso ao nascer em filhos de maes adolescentes: risco biologico ou social? (Analise dos dados da PNDS, Brasil- 1996)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Picanco, Marilucia Rocha de Almeida [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosBiometria ocular, erro refrativo e sua relacao com a estatura, idade, sexo e escolaridade em adultos brasileiros(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Pereira, Graziela Campanelli [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Biometria ocular, erro refrativo e sua relação com a estatura, idade, sexo e escolaridade em adultos brasileiros(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2007-06-01) Pereira, Graziela Campanelli [UNIFESP]; Allemann, Norma [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To assess ocular biometric parameters and refractive error in Brazilian adults and their relationship with height, age, gender and years of formal education. METHODS: Cross-sectional study that assessed 173 subjects by keratometry, echobiometry, refraction and measurement of body height. The statistical analysis was performed using Pearson's coefficient and a regression model was constructed. RESULTS: The correlations found were: each 10 cm - increase in height was related to a 0.32 mm longer axial length, 0.07 mm deeper anterior chamber, 0.26 mm deeper vitreous chamber and 0.50 D flatter keratometry. Each 10-year increase in age, related to a 0.15 mm smaller axial length, 0.25 mm thicker lens, 0.21 mm shallower vitreous chamber and 0.23 D more positive spherical equivalent. Each 10-year increase in education related to a 0.74 D more negative spherical equivalent. Gender did not influence the analyzed biometric parameters. Equations referring to biometric parameters and spherical equivalent were formulated. CONCLUSIONS: Positive correlations were found between: axial length and height; anterior chamber and vitreous cavity depth with height; lens thickness with age; keratometry with height; and spherical equivalent with age. Negative correlations were found between: anterior chamber and vitreous cavity depth with age; spherical equivalent and years of formal education.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cargos de gestão: um estudo sobre o impacto do background familiar na empregabilidade(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-09) Oliveira, Marcus Alves Abreu [UNIFESP]; Vaz, Daniela Verzola [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0660264084359409; http://lattes.cnpq.br/6374230559033998A empregabilidade tem como principais determinantes o capital humano, o capital social e o capital cultural, este último tendo como principais indicadores a escolaridade e a ocupação dos pais/responsáveis, que correspondem ao background familiar. Este estudo tem o objetivo de identificar se o background familiar possui influência na probabilidade de um indivíduo alcançar um cargo de gestão. Para tanto, será utilizado um modelo de regressão logística. A base de dados é de 2014, por ser o último em que o suplemento de Mobilidade Sócio-ocupacional da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) foi disponibilizado. Pretende-se também problematizar os impactos dessa possível influência - caso exista -, do background familiar nos cargos de gestão, na mobilidade sócio-ocupacional, que corresponde às mudanças de status (ocupacional, no caso deste estudo) de um indivíduo ou família.
- ItemSomente MetadadadosA contribuição do letramento escolar na aquisição e consolidação de conceitos metarepresentacionais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Bragatto, Eliane Lopes [UNIFESP]; Chiari, Brasilia Maria [UNIFESP]O objetivo deste estudo foi verificar o relacionamento entre a atividade cultural do letramento escolar e a aquisicao dos verbos mentais metalinguisticos e metacognitivos, investigando o desenvolvimento desta aquisicao em funcao dos niveis escolares e dominios especificos do conhecimento. A amostra foi constituida de 101 alunos, com idades entre 9 e 15 anos, dos sexos masculino e feminino, cursando a 3ª, 5ª. e 7ª series do ensino fundamental e 1ª serie do ensino medio, de uma escola considerada tipica da rede particular de ensino da zona sul da cidade de São Paulo (Brasil). Os participantes executaram o teste proposto no estudo realizado por M. Groppo e cols.(2001), constituido de 3 subtestes, cada um relativo a um dominio especifico do conhecimento: Psicologia Popular, Historia e Matematica. Em cada subteste havia 9 pequenas historias, 5 envolvendo o verbo metacognitivo achar e 4 envolvendo o verbo metalinguistico dizer. A tarefa era, apos a leitura de cada historia, substituir o verbo achar ou dizer por outro mais especifico, selecionando-o dentre quatro alternativas. A partir da analise dos resultados foi possivel concluir que no processo de aquisicao dos verbos mentais pelos escolares houve uma relacao com o nivel de escolaridade, verificando-se um desenvolvimento ao longo do ensino fundamental, proeminente na passagem da 5a para 71 serie e ainda incompleto ate a 11 serie do ensino medio. Os padroes deste desenvolvimento tambem variaram em funcao do dominio particular de conhecimento considerado, havendo um maior crescimento no desempenho do dominio Psicologia Popular em comparacao com Historia e Matematica
- ItemSomente MetadadadosDados normativos para o uso do teste de fluência verbal (categoria animal) em nosso meio(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1996) Brucki, Sonia Maria Dozzi [UNIFESP]; Bertolucci, Paulo Henrique Ferreira [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosDesempenho de uma população brasileira na sub-escala cognitiva da Escala de Avaliação da Doença de Alzheimer(ADAS-Cog)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Schultz, Rodrigo Rizek [UNIFESP]; Bertolucci, Paulo Henrique Ferreira [UNIFESP]A doenca de Alzheimer e a forma mais comum de demencia de inicio tardio. Embora o diagnostico seja fundamental, nao ha acordo no que se refere aos testes para avaliacao cognitiva. Como tentativa de unificacao dessa avaliacao temos a sub-escala cognitiva da Escala de Avaliacao da Doenca de Alzheimer DAS-Cog. Esse estudo teve como objetivo a realizacao de uma adaptacao nacional para o ADAS-Cog e uma padronizacao para a nossa populacao segundo a escolaridade. O estudo foi formado por um grupo-controle composto de 96 individuos voluntarios livres de doencas neurologicas ou psiquiatricas e um grupo de 44 pacientes demenciados com CDR 1. Todos foram submetidos a nossa adaptacao do ADAS-Cog. O ADAS-Cog e uma bateria constituida de pequenos testes individuais. Faz-se necessario aproximadamente quarenta minutos para sua administracao. O escore varia de 70 (mais baixo) a 0. Os itens avaliados relacionam-se a: memoria, linguagem, praxia e orientacao. Concluimos que a adaptacao do ADAS-Cog e adequada para a nossa populacao, inclusive diferenciando os dois grupos. A escolaridade apresenta grande influencia no desempenho do ADAS-Cog, tanto dentro do grupo controle e de pacientes com DA e CDR 1,0, como entre os grupos para item e escolaridade correspondentes. O teste de memoria tardia de evocacao de palavras, realizado como uma forma de avaliacao adicional, mostrou-se bastante util na discriminacao entre idosos normais e pacientes com DA, principalmente quando analisado em relacao a escolaridade. Para o teste de nomeacao de objetos e dedos, somente alguns objetos mostraram ser de utilidade quando comparados controles e DA: o chocalho, o pegador, a mascara, a carteira e a gaita
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desempenho funcional em mulheres idosas de uma Universidade Aberta a Terceira Idade em área urbana do Nordeste(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Lins, Ana Elizabeth dos Santos [UNIFESP]; Gimeno, Suely Godoy Agostinho [UNIFESP]O envelhecimento humano é uma realidade inegável e as projeções indicam que esse crescimento irá continuar em todo o mundo. O aumento do número de anos de vida traz inúmeros fatores de risco que podem prejudicar a autonomia e independência do idoso, sendo necessários suportes que ajudem a otimizar o desempenho funcional. Objetivo: Caracterizar a amostra por meio dos aspectos cognitivos, pela dificuldade em realizar as atividades de vida diária e pelo nível de atividade física desenvolvido no cotidiano. Método: Tratase de um estudo de delineamento transversal com amostra de 115 mulheres idosas. Para mensurar o desempenho funcional foram utilizados os seguintes instrumentos: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a escala funcional Brazilian Older American Resources and Services Multidimensional Functional Assessment Questionaire (OARS/BOMFAQ) e o questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Foi utilizada análise descritiva, quiquadrado e o teste exato de Fisher. Resultados: A amostra foi de idosas ativas, média de idade de 67,16 anos (± 5,5 anos), 60-87 anos, bom nível cognitivo (27,92 ± 2,29) no MEEM, boa escolaridade 74,7% com nove ou mais anos de estudos; 62,6% sem vida conjugal coabitando em domicílios multigeracionais; 64,4% com renda acima de quatro salários mínimos; 51,4% relataram apenas uma doença crônica; 20% apresentaram comprometimento moderado/grave associado a ter 75 anos ou mais, menor escolaridade, ser solteira, ter menor renda, relatar duas ou mais doenças crônicas, viver em domicílio multigeracional. Em relação ao nível de atividade física foram consideras ativas, porém insuficientemente ativas nos domínios trabalho 87% e no lazer 49,6%. Conclusão: As mulheres idosas do estudo, parecem ser uma amostra especial, são ativas, saudáveis, com melhores condições socioeconômicas, no que se refere à renda e escolaridade, e apresentam bom desempenho funcional nas atividades cotidianas, quando comparamos com as mulheres idosas residentes na mesma cidade. Assim, é necessário que a Universidade Aberta à Terceira Idade utilize novas estratégias de ações preventivas que possam atingir um maior número de pessoas idosas, com o objetivo de manter e/ou melhorar o desempenho funcional, visando melhor qualidade de vida no envelhecimento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Erros de escrita de base fonológica, ortográfica e morfológica no melhor e pior desempenho escolar: efeito do tipo de escola e da série do Ensino Fundamental I(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Rafael, Luana Pereira Conde [UNIFESP]; Avila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; Aquino, Danielle Dutenhefner de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3586319167585500; http://lattes.cnpq.br/4265004102490366; https://lattes.cnpq.br/6367959133654854Objetivo: Verificar o efeito do tipo de escola e do ano escolar sobre a ocorrência de erros de escrita de base fonológica, ortográfica e morfológica apresentados por estudantes dos primeiros ciclos do Ensino Fundamental de melhor e pior desempenho escolar. Método: Foram analisadas amostras de escrita - sob ditado, de palavras - de 278 escolares matriculados do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental da rede pública e particular do município da Grande São Paulo. As produções foram agrupadas segundo o melhor ou pior desempenho no TDE II - subteste escrita e analisadas quanto ao tipo e frequência de erro de escrita e segundo o ano escolar. Frequência do erro e efeito do ano escolar e tipo de escola foram analisados. O Teste X2 de Wald calculou os efeitos fixos e interações para as variáveis independentes e testes z com correção de Bonferroni para múltiplas comparações em análises post hoc foram conduzidos (p ≤ 0,05). Resultados: Na rede pública, a frequência de erros fonológicos diferenciou as escritas de cada grupo, em todos os anos escolares, (2°p=0,003 e 3°,4°,5° p<0,001), mas não na rede particular. Os erros diminuíram com o avanço nas séries. A frequência de erros ortográficos diferenciou os grupos. O de pior desempenho apresentou 2,24 vezes mais chance de apresentar esse tipo de erro. A escola particular mostrou 1,92 de chance de redução da ocorrência desses erros. A frequência diminuiu até o 4º ano que mostrou valor semelhante ao 5º ano. A escola pública apresentou maior média do log do número de erros quando comparada à particular (p=0,007). Nos 3°, 4° e 5° anos, o grupo de pior desempenho apresentou maior média de log do número dos erros de base morfológica que o grupo de melhor desempenho (3° ano: p= 0,001; 4° ano: p= <0,001; 5° ano: p= 0,006*). Somente no 2° ano o desempenho dos grupos de melhor e pior desempenho foi semelhante (p= 0,999). Conclusão: O tipo de escola, pública ou particular, e a série mostraram efeito sobre a frequência de erros fonológicos, ortográficos e morfológicos, na amostra de escrita analisada, com maiores frequências de erros no grupo de pior desempenho, na rede pública e nos anos escolares iniciais.
- ItemRestritoEstudo da memória semântica em jovens, adultos e idosos saudáveis: influência da idade e escolaridade na compreensão oral de palavras(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-16) Gomes, Giovanna Bonfante [UNIFESP]; Siqueira, Marcela Lima Silagi de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4075733951952655; http://lattes.cnpq.br/2331138391726986Objetivo: Verificar o desempenho de jovens, adultos e idosos cognitivamente saudáveis na tarefa de compreensão oral de palavras de diferentes categorias semânticas da Bateria Semântica de Cambridge, analisando-se os efeitos da idade, da escolaridade e das diferentes categorias semânticas nessa tarefa, além da influência das diferentes funções cognitivas nesta tarefa. Métodos: Estudo observacional de corte transversal. A amostra foi composta por 69 indivíduos sem alteração cognitiva, de ambos os sexos. Os sujeitos foram divididos em seis grupos considerando-se a idade (jovens: 20 a 39 anos; adultos: 40 a 59 anos e idosos: 60 anos ou mais) e escolaridade (baixa escolaridade: de 0 a 8 anos de ensino formal; e alta escolaridade: 9 ou mais anos de ensino formal). O instrumento utilizado foi o subteste de compreensão de categorias da Bateria Semântica de Cambridge (ADLAM et al., 2010), composto por 64 palavras, divididas em oito campos semânticos (animais domésticos, animais selvagens, aves, frutas, veículos, utensílios domésticos pequenos, utensílios domésticos grandes, ferramentas). Ao ouvir o nome da palavra, o sujeito foi instruído a apontar para a figura correspondente, em um conjunto de oito figuras. O desempenho foi avaliado quanto ao número de acertos em cada categoria, pontuação total e tempo de execução do teste. O desempenho dos grupos foi comparado por meio do teste ANOVA, com post-hoc t de student, considerando-se nível de diferença estatística de 5%. Resultados: Em relação ao efeito da idade, os jovens apresentaram melhor desempenho que os adultos e os idosos nas categorias frutas, utensílios domésticos pequenos e no total do teste. No tempo de execução do teste, todos os grupos se diferenciaram, sendo que conforme o aumento da idade, maior o tempo de latência para a resposta. Quanto à influência da escolaridade, os sujeitos com alta escolaridade apresentaram maior pontuação em todas as categorias semânticas, além de apresentarem menor tempo de latência para as respostas que os sujeitos de baixa escolaridade. Conclusão: A idade e a escolaridade afetam a compreensão de palavras, sendo que sujeitos mais jovens e mais escolarizados apresentam melhor desempenho nesta habilidade. A compreensão é influenciada por todas as habilidades cognitivas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo normativo do desempenho de leitura medido por meio da tabela MNREAD-P em escolares normo-leitores(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-24) Souza, Yan Jonathan D' Almeida [UNIFESP]; Ferraz, Nívea Nunes [UNIFESP]; Fernandes, Arthur Gustavo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9583719860939399; http://lattes.cnpq.br/0768359963029007; http://lattes.cnpq.br/3521077770188619Objetivos: A habilidade de leitura é um importante fator no acesso social e cultural com importante impacto nas atividades produtivas. Com o avanço da escolaridade e o ganho da familiaridade com as palavras, a leitura torna-se mais rápida e efetiva. Definir valores normativos de desempenho de leitura (acuidade de leitura, velocidade de leitura e tamanho crítico de letra) na tabela MNREAD-P em escolares saudáveis alfabetizados matriculados entre o terceiro ano do Ensino Fundamental e o terceiro ano do Ensino Médio. Métodos: Foram incluídos participantes alfabetizados com idade entre 8 e 18 anos, com acuidade visual apresentada melhor ou igual 20/32 em ambos os olhos para longe e para perto, ausência de desvios oculares manifestos e queixas visuais, assinatura pelos pais/responsáveis do termo de consentimento livre e esclarecido para participação em pesquisa, e que assinaram o termo de assentimento para participação em pesquisa. Foram excluídos os voluntários com presença ou suspeita de dislexia; atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e distúrbios da fala e/ou surdez. Os escolares foram recrutados em um colégio da rede particular de ensino fundamental e médio. A avaliação foi realizada na própria escola, durante o período de aulas, incluindo medida da acuidade visual (logMAR) e avaliação da motilidade extrínseca ocular (teste de cobertura) para longe e para perto, e avaliação do desempenho de leitura binocular e monocular na tabela MNREAD-P. Os seguintes parâmetros de desempenho de leitura foram determinados: acuidade de leitura (AL, em logMAR), tamanho crítico de letra (TCL, em logMAR) e pela máxima velocidade de leitura (MVL, em palavras/minuto). Durante a realização do teste binocular foi avaliada também a compreensão de leitura das sentenças lidas, sendo classificada para cada escolar em texto-base, superfície de texto ou modelo da situação, de acordo com o padrão mais frequente. Os parâmetros de desempenho de leitura foram analisados entre os diferentes níveis de escolaridade agrupados: Ensino Fundamental I (3o ao 5o ano), Ensino Fundamental II (6o ao 9o ano) e Ensino Médio (1o ao 3o ano) e o nível de significância foi considerado como p≤0,05. Resultados: Participaram deste estudo 92 escolares (65% meninas) com média de idade de 12,8±2,9 anos. Os limites inferiores de AL foram 0,1 logMAR para o Ensino Fundamental e 0,0 logMAR para o Ensino Médio, em condição monocular e binocular. O limite inferior do TCL foi 0,4 logMAR para todos os níveis de escolaridade em condição monocular e binocular. Os limites inferiores de MVL binocular foram para o Ensino Fundamental I e II e o Ensino Médio, respectivamente, 132 palavras/minuto, 178 palavras/minuto e 227 palavras/minuto; em condição monocular, quando não solicitada a leitura para compreensão do texto, a MVL dos escolares do Ensino Fundamental teve incremento de 10%. O avanço da escolaridade foi significantemente associado à melhora da AL binocular (p=0,014) e monocular (p=0,017), bem como da MVL (p<0,001), porém sem associação com o TCL. Conclusão: Os valores de normalidade de desempenho de leitura determinados neste estudo em escolares saudáveis da educação básica poderão servir de base determinação de déficits na função de leitura em crianças com diversas condições de saúde com impacto na visão e cognição.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fatores associados ao letramento em saúde de pessoas idosas com Diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-03) Carvalho, Fernanda Souza de [UNIFESP]; Okuno, Meiry Fernanda Pinto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6910164256304562Objetivo: avaliar o letramento em saúde de pessoas idosas com diabetes mellitus tipo 2, atendidas na atenção secundária, e associá-lo com as variáveis sociodemográficas e de saúde. Método: estudo transversal e analítico, realizado entre novembro de 2021 e março de 2023, no Ambulatório Médico de Especialidades, com 100 pessoas idosas. Foi aplicado questionário com informações sociodemográficas, de saúde e de letramento em saúde: Questionário estruturado pelas pesquisadoras e o 14-item Health Literacy Scale (HLS-14). Resultados: A amostra estudada apresentou baixo letramento em saúde e foi possível observar que para cada ano de escolaridade é observado um aumento de LS (Média = 0,7; p=0.001), quanto a ter ficado desanimado, mostrou valor inferior de LS quando comparado ao grupo de pessoas idosas que não ficou (Médiadif = -4.42; p=0.032), e o uso de tabaco apresentou valor inferior ao comparar com o não uso (Média = -5.85; p=0.027). Conclusão: O LS de pessoas idosas com DM2 foi baixo, com associação significativa naqueles que apresentaram sentimentos de desânimo, tristeza ou desesperança, uso de tabaco e baixa escolaridade. Desse modo, observa-se a necessidade de estratégias educacionais para aumento do LS nessas pessoas, uma vez que os baixos níveis de LS são extremamente prejudiciais para a pessoa idosa, família e sistema de saúde.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Habilidade de nomeação no envelhecimento saudável: influência da idade e escolaridade na nomeação de figuras de diferentes categorias semânticas em jovens, adultos e idosos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-17) Silva, Damiana Sthefani da [UNIFESP]; Siqueira, Marcela Lima Silagi de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4075733951952655; http://lattes.cnpq.br/4990091919254198Introdução: A nomeação constitui uma das habilidades mais importantes no processamento da linguagem e exige acesso e recuperação de informações fonológicas e semânticas, organizadas em diferentes sistemas de memória. Objetivo: Diante da escassez de testes no Brasil que avaliam a nomeação considerando-se as diferentes categorias semânticas e o impacto do envelhecimento e da escolaridade, este estudo tem como objetivo verificar o desempenho de jovens, adultos e idosos cognitivamente saudáveis na tarefa de nomeação de figuras de diferentes categorias semânticas da Bateria Semântica de Cambridge, analisando-se os efeitos da idade, da escolaridade e das diferentes categorias semânticas nessa tarefa, além da influência das funções cognitivas. Métodos: Foram avaliados 69 sujeitos distribuídos em seis grupos considerando-se a idade (jovens: 20 a 39 anos; adultos: 40 a 59 anos e idosos: 60 ou mais anos) e escolaridade (baixa escolaridade: de 0 a 4 anos de ensino formal) e alta escolaridade (9 ou mais anos de ensino formal). O instrumento utilizado foi o subteste de nomeação de categorias da Bateria Semântica de Cambridge, composto por 64 palavras, divididas em oito campos semânticos: animais domésticos, animais selvagens, aves, frutas, veículos, utensílios domésticos grandes, utensílios domésticos pequenos e ferramentas. O desempenho foi avaliado de forma quantitativa e qualitativa, por meio do número de acertos em cada categoria e pontuação total, e quanto aos tipos de erros, sendo: parafasia fonêmica, parafasia formal, parafasia verbal, parafasia semântica, paráfrase, anomia e erro visual. Resultados: Em relação ao efeito da idade, os jovens apresentaram melhor desempenho que os adultos na nomeação de aves e melhor desempenho que os adultos e idosos na categoria frutas. Não houve diferenças no tempo de execução da tarefa entre os grupos Quanto ao efeito da escolaridade, os sujeitos com alta escolaridade apresentaram melhor desempenho que os sujeitos de baixa escolaridade em todas as categorias semânticas e na pontuação total, além de executarem a tarefa em menor tempo, demonstrando menor latência para o acesso lexical. Quanto à análise qualitativa, os tipos de erros mais frequentes foram a parafasia semântica, a anomia e erro visual, havendo influência da escolaridade. Considerando a influência das diferentes habilidades cognitivas na nomeação, houve correlação positiva entre a pontuação de todas as habilidades (atenção, memória, linguagem, habilidades visuoespaciais) e a pontuação na tarefa de nomeação. Conclusão: A idade afeta parcialmente a habilidade de nomeação, havendo diferença de desempenho em categorias menos frequentes, com melhor desempenho dos jovens. A escolaridade afeta a nomeação em todas as categorias semânticas, com melhor desempenho dos sujeitos mais escolarizados. A nomeação é influenciada pelas funções cognitivas de atenção, memória, linguagem e habilidades visuoespaciais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Habilidades ortográficas e de narrativa escrita no ensino fundamental: características e correlações(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011-09-01) Bigarelli, Juliana Faleiros Paolucci [UNIFESP]; Ávila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To characterize, according to the school grade and the type of school (private or public), the performance on orthographic and narrative text production in the writing of Elementary School students with good academic performance, and to investigate the relationships between these variables. METHODS: Participants were 160 children with ages between 8 and 12 years, enrolled in 4th to 7th grades Elementary School. Their written production was assessed using words and pseudowords dictation, and autonomous writing of a narrative text. RESULTS: Public school students had a higher number of errors in the words and pseudowords dictation, improving with education level. The occurrence of complete and incomplete utterances was similar in both public and private schools. However, 4th graders presented more incomplete statements than the other students. A higher number of overall microstructure and macrostructure productions occurred among private school students. The essential macrostructures were most frequently found in the later school grades. The higher the total number of words in the autonomous written production, the higher the occurrence of linguistic variables and the better the narrative competence. There was a weak negative correlation between the number of wrong words and the total of events in text production. Positive and negative correlations (from weak to good) were observed between different orthographic, linguistic and narrative production variables in both private and public schools. CONCLUSION: Private school students present better orthographic and narrative performance than public school students. Schooling progression influences the performance in tasks of words' writing and text production, and the orthographic abilities influence the quality of textual production. Different writing abilities, such as orthographic performance and use of linguistic elements and narrative structures, are mutually influenced in writing production.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influence of schooling on language abilities of adults without linguistic disorders(Associação Paulista de Medicina - APM, 2009-01-01) Soares, Ellen Cristina Siqueira [UNIFESP]; Ortiz, Karin Zazo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)CONTEXT AND OBJECTIVE: In order to properly assess language, sociodemographic variables that can influence the linguistic performance of individuals with or without linguistic disorders need to be taken into account. The aim of this study was to evaluate the influence of schooling and age on the results from the Montreal Toulouse (Modified MT Beta-86) language assessment test among individuals without linguistic disorders. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study carried out between March 2006 and August 2007 in the Speech, Language and Hearing Pathology Department of Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, Brazil. METHODS: Eighty volunteers were selected. Schooling was stratified into three bands: A (1-4 years), B (5-8 years) and C (nine years and over). The age range was from 17 to 80 years. All the subjects underwent the Montreal Toulouse (Modified MT Beta-86) language assessment protocol. RESULTS: Statistically significant differences were found in relation to schooling levels, in the tasks of oral comprehension, reading, graphical comprehension, naming, lexical availability, dictation, graphical naming of actions and number reading. Statistically significant age-related differences in dictation and lexical availability tasks were observed. CONCLUSIONS: The Montreal Toulouse (Modified MT Beta-86) test seems to be sensitive to variations in schooling and age. These variables should be taken into account when this test is used for assessing patients with brain damage.
- ItemSomente MetadadadosInfluência da escolaridade na avaliação das praxias em uma população idosa normal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1997) Okamoto, Ivan Hideyo [UNIFESP]; Bertolucci, Paulo Henrique Ferreira [UNIFESP]Objetivos: o exame das praxis, com frequencia, nao e adequadamente realizado na avaliacao cognitiva. Podem haver variaveis relevantes para o desempenho, mesmo em individuos normais. Esta investigacao visa avaliar o efeito da idade e escolaridade em alguns testes de praxia. Metodos: foram estudados 81 individuos (62 mulheres e 19 homens), acima de 60 anos ( media de 70,49 anos) livres de doencas neurologicas ou psiquiatricas, divididos de acordo com o grau de escolaridade em analfabetos(16), 1-4anos (40), 5-8 anos (12), > 8 anos (13). Foram avaliados praxia ideomotora (uso de objetos), imitacao do uso de objetos (pente, copo), realizacao de gestos simbolicos (adeus, saudar) e imitacao de gestos sem significado (p.ex. pincamento alternado), praxia ideatoria (sequencia de uso de objetos, p.ex. vela-candelabro-fosforo), imitacao de sequencia de gestos sem significado, praxia construtiva (copia de desenhos ) e construcao com blocos. Resultados: para um nivel de significancia de p< 0,05 foi observado que idade e escolaridade influenciaram de maneira independente no desempenho das varias modalidades de praxia. A idade influenciou o teste de imitacao de gesto palma-lado- punho. A escolaridade influenciou o desempenho das praxis construtivas, e imitacao de gestos simbolicos e abstratos. Conclusoes: as duas variaveis foram relevantes para esta bateria, embora haja uma maior influencia da escolaridade. Foi possivel identificar itens para os quais o desempenho foi mais homogeneo